Panorama
 
 
 

CONSULTA PÚBLICA SOBRE LEI DA BIODIVERSIDADE TEM PRAZO AMPLIADO OUTRA VEZ

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Abril de 2008

18/04/2008 - A Casa Civil da Presidência da República anuncia que receberá até 13 de julho as propostas ao anteprojeto de lei de Recursos Genéticos.

Mais uma vez o governo federal prorrogou o prazo para receber sugestões e propostas, ao Anteprojeto de Lei (APL) de Recursos Genéticos, por meio de consulta pública por correspondência (correio eletrônico e cartas). Anunciado no final do ano passado, com prazo exíguo - 28 de fevereiro -, foi prorrogado para 13 de abril e agora para 13 de julho.

O APL deverá substituir a Medida Provisória 2.186-16, de 2001 e dispõe sobre a coleta de material biológico; o acesso aos recursos genéticos e seus derivados, para pesquisa científica ou tecnológica, bioprospecção ou elaboração ou desenvolvimento de produtos comerciais; a remessa e o transporte de material biológico; o acesso e a proteção aos conhecimentos tradicionais associados e aos direitos dos agricultores; além de abordar a repartição de benefícios resultantes do uso da biodiversidade. (Leia aqui o texto na íntegra).

Ocorre que a forma escolhida pelo governo brasileiro para colher opiniões na elaboração da política nacional de acesso à biodiversidade, repartição de benefícios, proteção de conhecimentos tradicionais e direitos de agricultores é pouco participativa e não obedece ao disposto em vários tratados internacionais ratificados com força de lei no Brasil. A Convenção da Diversidade Biológica (CDB), o Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Alimentação e Agricultura da FAO (que trata dos direitos de agricultor, objeto desta legislação) e a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho obrigam o governo federal a consultar previamente os povos indígenas e tradicionais e os agricultores familiares na tomada de decisões e formulação de políticas públicas que afetem seus modos de vida, recursos e territórios. (Saiba mais).

Em 25 de fevereiro passado, dias antes de encerrar o primeiro prazo, 121 organizações da sociedade civil, movimentos sociais, povos indígenas e tradicionais, entregaram à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, documento requerendo audiências públicas presenciais nos estados e municípios para responder à consulta pública sobre a lei. (Saiba mais).

Sem dar resposta às reivindicações, o governo ampliou o prazo para 13 de abril. E realizou oficina, em Luziânia (GO), nos dias 1º, 2 e 3 de abril, para qualificar cerca de 40 representantes de povos indígenas e comunidades tradicionais a responder à consulta pública pela internet e correio. Novamente, o texto do APL foi criticado e os representantes das comunidades solicitaram do Ministério do Meio Ambiente e da Casa Civil, a realização de consultas públicas presenciais nos estados para permitir o debate fundamentado e democrático. A resposta do governo foi ampliar outra vez o prazo das consultas públicas pela internet e pelo correio. Espera-se do grupo interministerial que discute a lei, coordenado pela Casa Civil, a realização das consultas presenciais demandadas por povos indígenas, quilombolas, agricultores e comunidades tradicionais.

Quilombo de Pedro Cubas, no Vale do Ribeira, abrigará plantio-piloto de programa de revitalização

17/04/2008 - Nesta sexta-feira, 18 de abril, acontecerá a cerimônia de plantio-piloto do “Programa de Revitalização Ambiental — Todos Juntos pelo Vale do Ribeira”, na comunidade do Quilombo de Pedro Cubas, na cidade de Eldorado, (SP), desenvolvido pela Aymoré Financiamentos, Iniciativa Verde, ISA e Unesp.

O quilombo de Pedro Cubas, no Vale do Ribeira em São Paulo, foi a comunidade escolhida para o plantio-piloto do programa de revitalização ambiental que está sendo desenvolvido por meio da parceria entre a Aymoré Financiamentos, a Iniciativa Verde, o ISA e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), o "Programa de Revitalização Ambiental - Todos Juntos pelo Vale do Ribeira" tem os seguintes objetivos:

•O plantio de árvores para restauro de floresta nativa com função ecológica local e global;
•A conservação das florestas existentes
•A implementação de sistemas agroflorestais com palmito juçara.

Além dos benefícios para a região o programa tem como objetivo conscientizar clientes e lojas de automóveis parceiras da Aymoré Financiamentos sobre a importância de investir em alternativas diferenciadas para reverter a degradação ambiental.

Toda vez que um cliente de São Paulo, Paraná, Bahia ou Pernambuco faz um financiamento de automóvel com a Aymoré, ele é convidado a fazer uma contribuição de R$ 5,00 para o Programa de Revitalização Ambiental. O lojista, também pode fazer a doação. Se uma das partes contribuír, a Aymoré Financiamentos contribui com mais R$ 5,00, totalizando R$15,00. Todas as doações são direcionadas para o programa.

O evento no Quilombo de Pedro Cubas, nesta sexta-feira, 18 de abril, marca o início oficial das atividades de campo do programa que prevê a recuperação ambiental de 12,5 hectares de Áreas de Proteção Permanente (APPs) no Rio Pedro Cubas com o plantio de 20.000 árvores.

Os quilombolas, moradores das comunidades de Nhunguara, André Lopes, Ivaporunduva e Cangume, irão produzir as mudas de espécies nativas da Mata Atlântica nos viveiros instalados em suas comunidades, por meio do Projeto de Conservação, Recuperação e Uso Sustentável do Palmiteiro Juçara nas Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira, desenvolvido pelo ISA em parceria com as comunidades quilombolas e com recursos do PDA (Projetos Demonstrativos) Mata Atlântica, do Ministério do Meio Ambiente. Os moradores da própria comunidade irão trabalhar na recuperação ambiental do Rio Pedro Cubas.

O “Programa de Revitalização Ambiental — Todos Juntos pelo Vale do Ribeira” inicia-se com um conjunto de ações coordenadas entre os diversos atores (ONGs, Universidade, Iniciativa Privada e comunidades) para:

•A recuperação ambiental das Áreas de Proteção Permanente (APPS), especificamente as matas ciliares dos rios situados nos territórios quilombolas;

•A manutenção da qualidade da água nos territórios quilombolas e do Vale do Ribeira;

•A redução dos impactos das mudanças climáticas através do seqüestro de carbono;

•A diminuição da pressão sobre os recursos florestais.

O programa fortalece ainda a Campanha Cílios do Ribeira, iniciativa coordenada pelo ISA e pelo Instituto Ambiental Vidágua para a recuperação das matas ciliares do Vale do Ribeira. E contribui desta forma para a implementação de iniciativas inovadoras de desenvolvimento sustentável com a recuperação e conservação Mata Atlântica, no Vale do Ribeira, que se constitui na maior área continua de remanescentes deste bioma no Brasil, situado entre os estados do Paraná e São Paulo. O plantio das mudas seguirá as determinações de escolha de espécies feita pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

A duração do programa é de dois anos, período necessário para o desenvolvimento das mudas. Em seguida, técnicos da Iniciativa Verde, do ISA, da Unesp e agentes locais das comunidades irão monitorá-lo.

O monitoramento é realizado durante todo o período de absorção de CO2 e utilizará a metodologia para projetos florestais AR-AM0001 (Revised simplified baseline and monitoring methodologies for selected small-scale afforestation and reforestation project activities under the clean development mechanism) aprovada pelo conselho executivo da UNFCCC (United Framework Convention on Climate Change).

A Iniciativa Verde é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) formada por um grupo de técnicos de diferentes áreas de conhecimento que busca soluções ambientais para tornar produtos e processos produtivos menos agressivos ao meio ambiente. Responsável pelo programa Carbon Free, a equipe da Iniciativa Verde está engajada em assuntos relativos às mudanças climáticas desde 1992. As atividades do grupo são focadas principalmente em uma análise (cálculo, restauro florestal e supervisão) ampla de sistemas produtivos, identificando as possibilidades para atenuar e remediar os impactos ambientais causados por estas atividades.

A Aymoré Financiamentos – Presente há mais de 40 anos no mercado. Desde 1963, a Aymoré Financiamentos é especializada em crédito e financiamento de bens, e conhecida por sua solidez no mercado. Seus diferenciais são agilidade na aprovação do crédito, automação de seus processos e taxas competitivas. Atualmente, possui mais de 35 mil lojas credenciadas em todo País.

O Instituto Socioambiental (ISA) é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), fundada em 22 de abril de 1994, por pessoas com formação e experiência marcante na luta por direitos sociais e ambientais. Tem como objetivo defender bens e direitos sociais, coletivos e difusos, relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos. O ISA produz estudos e pesquisas, implanta projetos e programas que promovam a sustentabilidade socioambiental, valorizando a diversidade cultural e biológica do país. Para saber mais sobre o ISA consulte www.socioambiental.org

A Unesp - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquiuta Filho" - Departamento de Botânica

As comunidades quilombolas - O Vale do Ribeira, com 59 comunidades quilombolas, é a região que concentra o maior número de remanescentes de quilombos do Estado de São Paulo, com uma tradição de até 300 anos de existência, como é caso da comunidade de Ivaporunduva. Permanecendo sempre em contato direto com a natureza e extraindo dela todos os meios para sua subsistência e reprodução cultural, acumularam, ao longo das várias gerações, conhecimentos tradicionais e profundos sobre os ecossistemas da região. Com isso, suas atividades foram sempre desenvolvidas de maneira a conciliar as necessidades da própria sobrevivência com a conservação dos recursos naturais dos quais dependem. Essa forma natural de desenvolvimento resultou na preservação de um espaço natural extremamente importante para o equilíbrio ambiental da região e do bioma Mata Atlântica.

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Protestos encerram o Acampamento Terra Livre nesta quinta-feira (17), em Brasília

17/04/2008 - As manifestações do Abril Indígena estão no fim, mas as questões levantadas pelos índios não terminam. Ontem (16), segundo dia do acampamento, os índios foram recebidos pelos presidentes da Câmara e do Senado e pelo ministro da Justiça, que prometeu apoio no caso da TI Raposa-Serra do Sol. No dia 18, após o encerramento oficial das atividades, um grupo de líderes será recebido pelo Presidente Lula e pretende reivindicar soluções para o Estatuto dos Povos Indígenas e o Conselho Nacional de Política Indigenista.

A suspensão pelo STF da desintrusão da Terra Indígena Raposa-Serra do Sol, em Roraima, foi um dos principais temas do acampamento. O ministro Tarso Genro, acompanhado pelo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, recebeu nessa quarta-feira (16) representantes das etnias Wapichana e Macuxi, de Roraima, que relataram a situação de conflito iminente no estado. Tarso Genro prometeu apoio, mas enfatizou que a decisão final é do Supremo Tribunmal Federal (STF), que em até 60 dias deverá julgar o mérito das ações sobre a demarcação da TI.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, recebe líderes indígenas da Raposa - Serra do Sol, de Roraima. Em pauta, a retirada dos não-índios da reserva e a situação de iminente conflito com arrozeiros

Para evitar mais violência, a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança Pública continuarão no local. Os policiais vão atuar em equipes volantes e bases fixas para a revista de pessoas, prevenção de conflito e promoção da paz, além de garantir a integridade física dos servidores públicos federais que realizam a fiscalização da área.

Por causa dos prejuízos causados pelos rizicultores, como a destruição de pontes e danos ambientais na região, resultado das atividades dos arrozeiros, além de atos de violência, explosão de bombas e ameaças, resistência ilegal e uso de táticas de guerrilha, serão instaurados inquéritos. O ministro garantiu que não haverá impunidade para os crimes cometidos pelos arrozeiros: "A Polícia Federal vai continuar trabalhando para indiciar e punir as pessoas que participaram destes conflitos".

A assessora jurídica do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Joênia Wapichana, conta que o governo reafirmou o posicionamento favorável aos índios, tratando a demarcação como uma questão já consolidada nos parâmetros legais. “O ministro disse que o caso da Raposa é uma prioridade e prometeu que a polícia continuará lá, para garantir nossa tranquilidade e proteger as comunidades indígenas, até que a situação seja resolvida no Supremo. Ele acredita, como nós, que não é questão de intervenção federal, mas do Estado de Direito. O governo defende os direitos constitucionais dos povos indígenas”.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, conversa com a advogada Joênia Wapichana, do Conselho Indígena de Roraima, acompanhada de líderanças indígenas da Raposa-Serra do Sol

Durante o encontro foi entregue uma carta, assinada por organizações indígenas de Roraima, que aponta questões como a relação dos povos com o desenvolvimento do estado e a necessidade de reintegração das terras aos índios.

Leia a carta na íntegra.

Dentro do Congresso

Na parte da manhã desta quarta-feira, o grupo entregou aos presidentes da Câmara e do Senado, no Congresso Nacional, a Carta Abril Indígena 2008, pela aprovação do Estatuto dos Povos Indígenas, cuja tramitação está parada na Câmara dos Deputados há 13 anos, entre outras reivindicações relacionadas a saúde, educação e demarcação, proteção e desenvolvimento sustentável da terra.

O documento pede também a desintrusão da Raposa-Serra do Sol e a criação do Conselho Nacional de Política Indigenista. O discurso do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, que recebeu a carta em mãos, foi de solidariedade, com a promessa de “dar atenção especial à questão do estatuto”.

Mais reuniões

Para a advogada do ISA, Ana Paula Caldeira Souto Maior, o movimento indígena passou, nos últimos 30 anos, da resistência para o protagonismo. Mas ainda há a necessidade de o governo avançar para que o índio participe efetivamente das decisões e da implementação de políticas públicas que afetam a vida dos povos: “Hoje o movimento propõe ações concretas na defesa dos seus direitos. Só que há do outro lado um vácuo, que impede a inclusão das populações indígenas como cidadãos plenos”. Ela esclarece que, no Congresso, existem projetos que visam a diminuir os direitos dos índios à terra e aos recursos naturais, sem que os povos indígenas sejam devidamente consultados e defende: “É preciso que o governo ouça os índios e dê um passo no sentido de tornar a sociedade mais democrática. São 20 anos da Constituição, de tentativa de criar um espaço de participação dos povos, mas o Estado continua resistente em efetivar completamente esses direitos”.

No final da tarde de terça-feira (15), Ana Paula acompanhou uma caravana com representantes do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiur) e Associação dos Povos Indígenas (Apirr) em reunião na Advocacia Geral da União (AGU), onde foram atendidos pelo ministro José Antônio Dias Toffoli e por Márcio Meira, presidente da Funai. Meira afirmou, que o trabalho de demarcação foi tecnicamente perfeito. Toffoli, por sua vez, disse que “o governo do Presidente Lula defende a demarcação contínua”. Ele explicou que a demarcação não impede a atuação das Forças Armadas e nem coloca em risco a soberania nacional e rebateu a sugestão de se tratar de ameaça à defesa nacional com o argumento de que a presença dos índios é, ao contrário, a garantia de proteção das fronteiras: “As fronteiras são habitadas pelos povos indígenas e é graças aos indígenas que estão lá que estas terras são brasileiras".

Outro tema abordado na reunião foi o não-cumprimento da carta-compromissória assinada em 2007 entre o governo e organizações indígenas de Roraima. Em setembro do ano passado, organizações - que até então tinham posições contrárias com relação à presença dos não-índios - e governo federal assinaram um acordo que formaliza, entre outras questões, um pacto de não-agressão durante a desocupação de não-índios da Raposa-Serra do Sol.

Porém, para os indígenas que participam do Acampamento Terra Livre, o compromisso previsto no documento não teria sido colocado em prática pelo governo. “ As entidades mantiveram a calma e não interferiram na tentativa de desintrusão. O governo, entretanto, não cumpriu sua parte, já que a retirada não ocorreu”, afirma Joênia Wapichana. As lideranças ainda disseram que houve aumento de violência e agressão aos povos indígenas, com obstrução das estradas, queima de pontes, bombas, ameaças e mais ações que colocaram em risco a vida e a segurança das comunidades.

O advogado-geral da União reiterou aos líderes que o governo federal empreenderá todos os esforços para que a Justiça mantenha a demarcação da Raposa-Serra do Sol em área contínua e autorize a retirada dos não-índios.

Protestos de encerramento

Nesta quinta-feira, 17 de abril, um ato na rampa do Congresso Nacional encerrará o Acampamento Terra Livre. Pela manhã, às 10h, os indígenas entregarão o documento final do encontro a representantes de diversos órgãos que irão ao Acampamento ouvir as demandas indígenas. Estarão presentes representantes dos ministérios da Saúde, Justiça, Educação e do Meio Ambiente, além de representantes da Funai, 6ª Câmara da Procuradoria Geral da República, Advocacia Geral da União (AGU) e Secretaria Especial de Direitos Humanos.

A partir das 14h30, os 700 indígenas, que estão em Brasília desde 15 de abril, sairão da Esplanada e irão para o Ministério da Saúde (MS). Na seqüência, irão para o Supremo Tribunal Federal (STF). No MS, os indígenas protestarão contra a situação caótica do atendimento à saúde indígena em todo o país. Eles lembrarão os indígenas, adultos e crianças, que morreram em função da assistência precária. Entre 2003 e 2007, 359 indígenas morreram por falta de assistência à saúde. Neste mesmo período, pelo menos 491 crianças indígenas morreram vítimas da omissão ou ineficiência do Estado nesta área.

No Supremo, os indígenas farão protesto contra a decisão do STF de suspender a retirada dos invasores da Tterra Indígena Raposa-Serra do Sol e contra a demora em julgar processos como o da terra indígena do povo Pataxó Hã-Hã-Hãe, do sul da Bahia, que há mais de 25 anos espera decisão sobre uma questão de nulidade de títulos sobre o território indígena. Também lembram o caso da terra Ñanderu Marangatu, do povo Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul. Desde 2005, o povo aguarda o julgamento do mérito de uma ação que questiona a homologação da terra.

Audiência com o presidente Lula

No dia 18 de abril, às 11h, uma comissão de indígenas terá uma audiência com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para cobrar uma postura efetiva do Executivo em relação à tramitação do Estatuto dos Povos Indígenas. Também reivindicarão o envio para o Congresso da proposta de projeto de lei que cria o Conselho Nacional de Política Indigenista.

O Acampamento Terra Livre é organizado pela Articulação dos Povo Indígenas do Brasil – Apib (Coiab, Apoinme, Arpinsul e Arpipan) e pelo Fórum em Defesa dos Direitos Indígenas – FDDI (Coaib, Apoinme, CIR, Foirn, CTI, Cimi, Inesc, Isa, Comin, Arpinsul, Arpipan, Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas, Anai, ABA e Opan).

De acordo com Paulino Montejo, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), apesar do final do Acampamento e da saída dos indígenas da Capital Federal, o Abril Indígena continuará no decorrer do mês, com audiências pelo país e ações regionais localizadas.
ISA, Katiuscia Sotomayor.

 
 

Fonte: ISA – Instituto Socioambiental
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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