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PDA CONCLUI PROJETO E ENTREGA PRODUTOS PARA A MATA ATLÂNTICA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2008

24/04/2008 - Lucia Leão - As áreas remanescentes de Mata Atlântica na região dos Lagos do Rio de Janeiro ganham, na terça-feira (29), novas ferramentas de proteção. A partir de propostas desenvolvidas pelo Consórcio Municipal São João com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, por meio do PDA/Mata Atlântica, serão criadas as APAs municipais de Saquarema e Rio Bonito e apresentados os estudos para a instituição de uma unidade de conservação estadual (Parque Estadual da Costa do Sol) e uma federal (Monumento Natural do Morro de São João), além do Plano de Manejo da APA de São João, que está em análise para implementação pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

As propostas e estudos são resultados do projeto PDA 040, iniciado em abril com financiamento do banco alemão KFW e contrapartida do Consórcio São João, o parceiro local. Os investimentos foram da ordem de R$ 600 mil. Os produtos serão entregues na cidade de Saquarema durante reunião extraordinária do Consórcio, que também é responsável pela secretaria-executiva do Comitê de Bacia do São João. O Comitê é integrado pelas prefeituras de Saquarema, Armação dos Búzios, Araruama, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Iguaba Grande, Casimiro de Abreu, Rio Bonito, Rio das Ostras, Silva Jardim e São Pedro da Aldeia.

O Subprograma Projetos Demonstrativos - PDA foi criado em 1995 como resultado de um acordo entre o governo brasileiro, organismos de cooperação internacional representando os países do G7 e as redes de Ongs e Movimentos Sociais da Amazônia e Mata Atlântica. Em sua primeira fase, entre 1995 e 2003, o PDA apoiou especialmente projetos de desenvolvimento sustentável nos dois biomas. A partir de então foram incluídos também projetos voltados para conservação, sendo aprovados mais de uma centena em áreas de Mata Atlântica.

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Rondon do Pará consolida descentralização da gestão ambiental

24/04/2008 - Grace Perpetuo - Com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, Rondon do Pará acaba de se tornar o 12º entre os 143 municípios paraenses a pactuarem a descentralização da gestão ambiental com o governo do estado. Um convênio entre a Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo (Secma) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) foi assinado no dia 12 de abril, durante o seminário Reflorestamento e Alternativas para o Desenvolvimento Sustentável da Região da BR-222. Agora, o município está apto a licenciar e fiscalizar até 44 tipos de empreendimentos com impacto ambiental local.

Técnicos do Ministério do Meio Ambiente acompanharam o seminário, promovido por Rondon do Pará ao lado de outros municípios da BR-222 - como Dom Eliseu, Bom Jesus do Tocantins, Abel Figueiredo e Ulianópolis, por exemplo - também incluídos recentemente na lista dos 36 que mais desmatam na Amazônia. O seminário teve como objetivo principal aproximar os municípios para a construção de uma Agenda Município Verde, com alternativas viáveis para o desenvolvimento local que levem em conta a preservação do meio ambiente.

Hoje, Rondon do Pará está em fase de elaboração de seu Plano Municipal de Intervenção em Áreas Alteradas, no âmbito do processo da Agenda 21 Local.
Referência - O processo de consolidação do sistema municipal de meio ambiente de Rondon do Pará se iniciou no ano de 2004, quando o município firmou convênio com o Fundo Nacional do Meio Ambiente (Edital FNMA nº 05/03) a fim de executar o Projeto de Fortalecimento de Gestão Ambiental Municipal. Com essa iniciativa, somada à implementação da Agenda 21 Local - em convênio firmado a partir do Edital FNMA nº 02/03 -, o município pretende se tornar referência de um novo modelo de desenvolvimento, em bases sustentáveis.

A Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo, instalada em abril de 2006, tem realizado atividades de educação ambiental com a comunidade, qualificando a equipe técnica responsável pela gestão ambiental e cadastrando os empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental. O órgão coordenou a elaboração do Plano Diretor Participativo, integralmente orientado pelas diretrizes da Agenda 21 Local.

No início de 2008, os instrumentos jurídicos ambientais municipais foram reavaliados, com a reelaboração da Lei Ambiental Municipal e elaboração da Lei de Taxas Ambientais Municipais, ambas adequadas às dinâmicas e características locais e regionais - em dois passos importantes para viabilizar a execução dos futuros licenciamentos.

A participação popular na gestão ambiental de Rondon do Pará se dá por meio do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consema), do Fórum da Agenda 21 e do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente, espaços que estão sendo reestruturados e fortalecidos com o envolvimento das organizações da sociedade civil local.

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Delegação alemã visita unidades de conservação no Pará

30/04/2008 - Gisele Teixeira - A Floresta Nacional do Tapajós e a Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, localizadas no Pará, foram visitadas nesta quarta-feira pelo ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Sigmar Gabriel, acompanhado da secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito, representando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O ministro está no Brasil em visita oficial, esta semana, acompanhado por uma delegação de parlamentares e outras autoridades do governo e ongs. Durante a visita, o Ministério do Meio Ambiente apresentou os projetos desenvolvidos para apoio das comunidades e povos tradicionais, que vivem da exploração sustentável dos recursos da floresta.

A conservação da biodiversidade é uma das áreas de maior interesse da comunidade internacional e o principal tema da 9 Conferência das Partes (COP-9) da Convenção sobre Diversidade Biológica, que acontece em maio deste ano, em Bonn. Na reunião, serão discutidas as regras para a criação de um regime internacional de acesso aos recursos genéticos e repartição de benefícios, tema de especial interesse de países megadiversos como o Brasil.

Cecília destacou que a delegação visitou duas áreas para as quais é essencial que os recursos naturais sejam cuidados e valorizados. "No âmbito internacional, isso pode ser feito por meio do estabelecimento do regime de repartição de benefícios. Internamente, um caminho é o Projeto de Lei de Acesso a Recursos Genéticos, em fase de consulta pública", afirma.

A Flona do Tapajós é uma Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável é um bom exemplo da riqueza da biodiversidade brasileira. Em seus 545 mil hectares - 20 vezes o tamanho do maior parque alemão - abriga seis tipos de floresta, além de 40 espécies de mamíferos, uma grande variedade de répteis e anfíbios e 224 espécies de aves. Nela vivem 30 comunidades, o equivalente a cerca de sete mil pessoas, segundo Daniel Penteado, chefe da Flona. Durante a visita, na comunidade de Jamaraquá, os alemães conheceram diversos projetos desenvolvidos na região, como o Oficinas Caboclas do Tapajós, que produz móveis com o aproveitamento de restos de madeira.

Na Resex Tapajós-Arapiuns, que abriga 3,5 mil famílias, o equivalente a 21 mil pessoas, divididas em 70 comunidades, a delegação visitou a comunidade de Suruacá, administrada de forma conjunta pelo Governo Federal e populações tradicionais. A principal forma de subsistência da população é a extração de óleos de árvores como andiroba, copaíba e castanha do Pará. "O potencial fitoterápico da região é bastante significativo", informou a chefe da Resex, Rosária Sena. Além disso, é tradicional o artesanato de palha de tucumã e sementes. As autoridades plantaram quatro árvores na comunidade.

Na terça-feira, em reunião em Alter do Chão (distrito de Santarém), o diretor de Articulação da Amazônia do MMA, Ronaldo Veigan, apresentou informações sobre dois projetos desenvolvidos pelo governo brasileiro na Amazônia, o projeto Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e o Programa Piloto de Proteção as Florestas Tropicais (PPG7). O PPG7, iniciado em 1995, já implementou 473 projetos demonstrativos e capacitou mais de 18 mil famílias. O Arpa criou até agora 22 milhões de hectares de novas UCs e está apoiando a implementação de outros 8,3 milhões de hectares em UCs já existentes.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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