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COPAM APROVA USO DE RESÍDUOS SIDERÚRGICOS NA SILVICULTURA

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Maio de 2008

Com objetivo de promover alternativa sustentável para o reaproveitamento de resíduos da siderurgia, o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), por meio da Câmara Normativa e Recursal (CNR), aprovou a Deliberação Normativa (DN) nº 115, que regulamenta a aplicação do resíduo siderúrgico "pó de balão" na agricultura. A técnica irá promover a melhoria do desenvolvimento agronômico de florestas homogêneas de eucalyptus sp. A DN foi publicada no jornal Minas Gerais do dia 23 de abril.

O pó de balão consiste no material particulado fino carreado do alto-forno siderúrgico e que é retido em sistemas de limpeza de gases. Pesquisas desenvolvidas por técnicos vinculados à Universidade Federal de Viçosa, em parceria com o Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais (Sindifer/MG), demonstraram que, devido às suas características químicas, esse material pode se constituir em fonte de matéria orgânica para o plantio de florestas homogêneas em solos de Cerrado que reconhecidamente apresentam baixa fertilidade natural.

Após analisar os resultados das pesquisas, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) emitiu parecer técnico considerando que os principais constituintes do pó de balão estão dentro dos níveis encontrados, normalmente, nos solos do Cerrado brasileiro. O parecer aponta a viabilidade da aplicação do resíduo industrial em áreas de plantio de eucalipto. O documento subsidiou a elaboração, por profissionais da Feam, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e do setor produtivo, da Minuta da DN aprovada na Câmara de Atividades Industriais (CID) em novembro de 2007 e ratificada em abril na CNR.

"A discussão e elaboração de normas para viabilizar novas alternativas para a disposição adeq uada de resíduos industriais com foco na sustentabilidade está alinhada com os atuais eixos de atuação da Feam", declara a diretora de Qualidade e Gestão Ambiental da Feam, Zuleika Torquetti.

Aplicação será supervisionada pelo Sisema - De acordo com o texto da DN, a aplicação agrícola do "pó de balão" não será objeto de licenciamento ambiental específico, sendo que os aspectos técnicos serão avaliados no contexto do licenciamento e fiscalização ambiental da silvicultura. A Deliberação também estabelece que a taxa máxima, por operação, de aplicação agrícola do resíduo deverá ser d e 50 toneladas por hectare, e que o período para reaplicação nas áreas selecionadas deverá corresponder ao ciclo de exportação de nutrientes, ou seja, a cada 7 anos.

O início da aplicação do resíduo nas áreas selecionadas será autorizado a partir da emissão de parecer técnico favorável do IEF, sendo sua continuidade condicionada à execução pelo empreendedor responsável pela unidade industrial do Programa de Monitoramento da Aplicação, dos Solos, Águas Superficiais e Subterrâneas "A DN proporciona à indústria siderúrgica uma oportunidade de ganho no desempenho ambiental, já que o resíduo deixará de ser armazenado nos seus pátios, promovendo a reutilização de materiais, um dos princípios da produção mais limpa", finaliza Zuleika Torquetti.
07/05/2008
Ascom/ Sisema

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Convênio prevê recuperação de lagoa no Centro-Oeste mineiro

Um convênio firmado entre o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), e a Fundação Educacional Vale do São Francisco (Fevasf) pretende recuperar e proteger a biodiversidade da Lagoa Marginal de Inhuma, no Centro-Oeste mineiro. Serão desenvolvidas, até dezembro de 2008, ações que subsidiem a preservação do berçário natural da ictiofauna no rio São Francisco, a recomposição de matas ciliares e a produção de um banco de essências vegetais nativas.

A parceria entre as instituições foi firmada em consonância com a Lei 14.181, de janeiro de 2002, que dispõe sobre a proteção da fauna e flora aquática no Estado de Minas Gerais. A Lei prevê, ainda, ações na sub-bacia hidrográfica dos afluentes do Alto São Francisco, como a recuperação de áreas degradadas, a reconstrução de Áreas de Preservação Permanente, a formação de corredores ecológicos e a criação de áreas de conectividade, o incentivo à averbação de Reserva Legal e a proteção de nascentes. O enriquecimento florestal, o fomento a atividades de manejo sustentável, processos de Educação Ambiental e inventários de flora e ictiofauna da bacia são também contemplados pela Lei.

Localizada a aproximadamente 1.500 metros do rio São Francisco, em região de Mata Atlântica, a lagoa marginal de Inhuma constitui-se em um importante sistema para o desenvolvimento de ovos e larvas de várias espécies de peixes. Porém, atividades humanas, principalmente aquelas relacionadas ao cultivo de cana-de-açúcar, têm sido responsáveis pela eliminação desses sistemas na região. Para reverter este quadro, as ações previstas no convênio assinado entre IEF e Fevasf pretendem sensibilizar e educar os moradores do entorno para a permanência da lagoa, de forma a diminuir o assoreamento e restaurar a fauna e ictiofauna local.

Recursos – O investimento total será de R$ 235 mil, sendo R$ 45 mil de participação da Fevasf, como contrapartida, e R$ 190 mil do IEF. Os recursos serão liberados conforme o Plano de Trabalho, mas as prioridades serão reabilitar, preservar e recuperar matas ciliares e áreas naturais de reprodução e de monitoramento, aliadas a um trabalho educativo que seja capaz de refletir na sustentabilidade das ações ambientais na lagoa marginal de Inhuma. As ações serão desenvolvidas também com a parceria da Polícia Ambiental e da Prefeitura de Iguatama. Atividades como diagnóstico, inventário da ictiofauna da lagoa, levantamento florístico, coleta de sementes, produção de mudas, recuperação de 15 hectares de reserva legal, manutenção do plantio, criação de corredores ecológicos, educação ambiental, monitoramento e avaliações serão executadas até dezembro deste ano.

O marco zero do projeto foi realizado no ultimo mês de abril, durante reunião realizada em Iguatama com a participação de técnicos da Diretoria de Biodiversidade do IEF e da Fevasf. Na ocasião foi realizada uma visita à Lagoa de Inhuma e elaborado um diagnóstico sobre a situação do rio São Francisco na região. Para o mês de maio já está programado um curso de GPS e georeferenciamento, além de ações para reabilitação, cercamento, orientação e apoio à averbação de reserva legal e coletas de sementes, que serão realizadas em diferentes épocas visando encontrar uma maior diversidade.
Data 08/05/2008
Fonte: Ascom Sisema

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Sisema e Programa Ambientação são referência no país

As ações do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) ultrapassaram as divisas de Minas Gerais e têm chamado a atenção dos Governos de outras Unidades da Federação. Mais um exemplo disso foi a vinda, nesta quita-feira (8), do Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás, José de Paula Moraes Filho, e da Gerente de Qualidade do órgão, Janaína Oliveira Barbosa, à sede do Sisema, em Belo Horizonte.

A visita à capital mineira serviu para ambos conhecerem os programas do Sistema, em especial o ‘Ambientação’, voltado para ações de educação ambiental em órgãos do Governo. A idéia é utilizar o programa, já implantado em 36 instituições de Minas, como referência na secretaria goiana.

Segundo Moraes Filho, em 2007, ele esteve em Belo Horizonte para participar da reunião da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), realizada na Ecolatina. Na ocasião, o Sistema Estadual de Meio Ambiente apresentou suas ações para a sensibilização, mudança de comportamento e atitudes ambientalmente corretas em prédios do governo. “O Ambientação nos chamou a atenção e, desde então, estávamos programando essa visita”, explica.

No decorrer do dia, o secretário de Goiás conheceu detalhes a respeito do programa e visitou o Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR). “A Comissão Gestora do Ambientação se sente honrada com a vinda do secretário. Ele quer, agora, assinar uma parceria para usar nossa metodologia em Goiás, como Mato Grosso já fez. Isso é gratificante e mostra que, além de dar certo em Minas, o Ambientação também se destaca em outros Estados”, afirma a Coordenadora da Comissão Gestora do Programa Ambientação, Mirian Dias.

Moraes Filho ressalta a importância do órgão ambiental dar o exemplo, assumindo ações ambientalmente corretas. “A prática do ‘faça o que eu faço e não só o que eu falo’ é fundamental. O órgão de meio ambiente tem mesmo que ter essas iniciativas a fim de minimizar os gastos e o consumo de recursos naturais. Parabenizo o Estado e o secretário José Carlos Carvalho por esse trabalho”, diz.

Ele afirma, ainda, que já tentou implantar um programa semelhante em seu Estado. “Não tivemos êxito. Vemos, hoje, que o envolvimento dos servidores é fundamental”, completa.

A parceria entre o programa de Minas com o Estado de Goiás acontecerá, segundo o Moraes Filho, em boa hora. “Estamos passando por um processo de integração dos órgãos de meio ambiente. Conseguir inserir esse programa de educação ambiental neste momento será muito importante para Goiás”, completa.
Data: 08/05/2008
Fonte: Ascom / Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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