O escritório
regional do Instituto Ambiental do Paraná
(IAP) em União da Vitória (região
Centro-Sul) aprendeu, desde fevereiro, 33 caminhões
envolvidos em crimes ambientais, principalmente
transporte ilegal de madeira e carvão.
A região Centro Sul do
Paraná tem os maiores remanescentes de florestas
nativas do Estado, sendo altamente visada por madeireiros
e contrabandistas da matéria-prima. Crimes
ambientais -
De acordo com o secretário
de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Sema), Rasca Rodrigues, a lei de Crimes Ambientais
dá duas opções para os bens
apreendidos em situações irregulares:
ou ficam sob a responsabilidade do Estado ou o infrator
fica como fiel depositário. Segundo o secretário,
nesta região, os veículos que ficavam
com os infratores estavam voltando para o mercado
ilegal, a chefe do escritório regional decidiu
apreendê-los até que a multa seja julgada,
explicou o secretário de Estado do Meio Ambiente
e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.
O presidente do Instituto Ambiental
do Paraná (IAP), explicou que além
de impedir que os veículos sejam reutilizados
criminosamente, a nova medida tem outra conseqüência
positiva. “Assim também procuramos valorizar
as pessoas que trabalham de maneira correta e enfrentam
a concorrência desleal daqueles que não
se preocupam com suas obrigações ambientais”,
informou. Carvão vegetal e toras nativas
- A chefe do escritório regional, Beatriz
Woel, relatou que as carretas apreendidas transportavam
principalmente carvão ilegal e toras de madeiras
nativas, como a canela, cortadas sem autorização.
De acordo com ela, um dos caminhões
apreendidos estava carregado com 11 mil quilos de
carvão vegetal nativo sem documento de origem
florestal. O infrator foi multado em R$ 11 mil.
O material foi doado a entidades filantrópicas
cadastradas no IAP.Os veículos apreendidos
estão no viveiro do IAP em Paulo Frontin
e na Floresta Nacional em Irati e ficarão
retidos até que a decisão administrativa
seja julgada. “Se a autuação for considerada
subsistente, a posse do bem passa para o Estado
que, o colocará em leilão”, diz Beatriz.
+ Mais
Paraná está sendo
representado por 62 delegados na Conferência
Nacional do Meio Ambiente
O secretário de Estado
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema),
Rasca Rodrigues é um dos delegados da III
Conferência Nacional do Meio Ambiente, que
prossegue até sábado (10) em Brasília,
pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
O objetivo do encontro é
reunir propostas para a política nacional
de mudanças climáticas. Como integrante
do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama),
Rasca é um dos delegados para defender as
mais de 600 propostas apresentadas pelos paranaenses
que participaram das conferências regionais
e estaduais do Meio Ambiente.
Mudanças climáticas
- Para o secretário, a aceitação
das sugestões paranaenses deverá ser
muito boa. Segundo ele, o ponto alto das nossas
conferências foi o forte vínculo com
o tema que combate às mudanças climáticas.
“Surgiram muitas propostas interessantes e de fácil
execução.
Certamente nossas idéias
e sugestões serão bem vindas e, se
aprovadas, incorporadas à política
nacional”, comentou. Recursos Hídricos -
A diretora de Meio Ambiente e Ação
Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, é outra
delegada, devido à sua participação
no Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
Segundo ela, o setor de saneamento é um pilar
de qualquer ação ambiental.
“Por isso a nossa participação
na Conferência representa o acerto da política
ambiental do Paraná, que integra recursos
hídricos, saneamento e meio ambiente, tendo
como foco principal à água”, disse
Arlete.Além deles, mais de 60 delegados eleitos
durante as Conferências Regionais e estadual,
também terão direitos a votos.
Eles representam os setores governamentais
(12), empresariais (18) e sociedade civil organizada
(30) do Paraná. Sugestão - As propostas
paranaenses foram elaboradas nos 13 eventos regionais
realizados no Paraná e aprovadas na Conferência
Estadual do Meio Ambiente. “Cada Estado discutiu
o texto nacional e fez suas sugestões.
O Paraná fez dezenas de
emendas, que estarão em discussão
e, além disso, também encaminhou mais
de 200 novas propostas”, informou o secretário
Rasca.
Entre estas novas propostas estão
a criação de sistemas de alerta precoce
conjugando a previsão de eventos climáticos
extremos com mapas de vulnerabilidade; a substituição,
no planejamento urbano, das atuais calçadas
por calçadas ecológicas com no mínimo
30% da área permeável; subsídios
para compra de equipamentos voltados ao uso da energia
limpa; estabelecer a contratação,
por parte dos municípios, de técnicos
de meio ambiente proporcionalmente ao número
de propriedades.
+ Mais
Morro Samambaia atrai mais de
400 pessoas e se consolida como local da Missa do
Trabalhador
Mais de 400 pessoas participaram
na última quinta-feira (1.o) das duas celebrações
da Missa do Dia do Trabalhador no Morro Samambaia,
em Quatro Barras, Grande Curitiba.
O Samambaia fica ao lado do Morro
Anhangava, onde a celebração era promovida
há mais de 60 anos. Para o secretário
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca
Rodrigues, o segundo ano consecutivo de resultados
positivos na realização da missa no
Samambaia consolida o novo local do evento.
Depois de quase três anos
de discussões conjuntas, no ano passado a
missa foi transferida. Isso torna o Samambaia o
novo local oficial da Missa do Dia do Trabalhador
da Região Metropolitana de Curitiba.
O local da missa teve de ser mudado
porque o cume do Anhangava é uma Área
de Preservação Permanente, com proteção
assegurada por lei. Na primeira missa, às
10 horas, teve a participação de 214
pessoas – outras 194 foram à celebração
das 15 horas.
Segundo Schlenker, o cadastramento
dos participantes, feito durante os finais de semana
nas paróquias de Quatro Barras e Campina
Grande do Sul, agilizou o acesso à missa.
O Morro do Samambaia tem aproximadamente
1,2 mil metros de altura e o percurso ao platô
onde foi realizada a missa dura cerca de uma hora.
Para garantir a segurança dos participantes
e a proteção do meio ambiente, 84
pessoas trabalharam na organização
do evento, que teve o apoio de diversas entidades
– prefeitura de Quatro Barras, Paróquia São
Sebastião, Batalhão de Polícia
Ambiental Força Verde da Polícia Militar,
Corpo de Bombeiros, Delegacia do Meio Ambiente da
Polícia Civil, Federação Paranaense
de Montanhismo e Sanepar.
+ Mais
Cartilha orienta crianças
do meio rural sobre causas do aquecimento global
A coordenadoria de educação
ambiental da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos quer agregar a contribuição
de jovens e crianças do meio rural para reduzir
a emissão de gases que causam o efeito estufa
na atmosfera.
Para isso, lançou uma cartilha
com informações sobre as principais
causas e efeitos das mudanças climáticas,
que será distribuída em feiras e eventos
direcionados a agricultores e em escolas da rede
pública localizadas em comunidades rurais.
De acordo com o secretário
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca
Rodrigues, a idéia de produzir um material
dirigido a crianças do meio rural é
mostrar que preservar é importante para o
planeta e que reverter os danos causados à
natureza faz bem e não traz prejuízos
à propriedade.
Com uma linguagem simples, a cartilha
mostra também as conseqüências
do derretimento das geleiras nos ecossistemas e
na biodiversidade, elevação do nível
do mar e a escassez de água. O ranking dos
maiores emissores de gás carbônico
do mundo faz parte das tabelas e gráficos
inseridos no material: Estados Unidos – responsável
por 15% do gás carbônico emitido na
atmosfera, China 11%, Indonésia 7% e Brasil
5%.
O programa Mata Ciliar do
Governo do Paraná aparece como uma das contribuições
para reduzir o aquecimento global, ao neutralizar
300 mil toneladas de carbono com o plantio de 60
milhões de árvores. O folheto também
ensina a criança a reduzir sua produção
de carbono em casa, economizando energia elétrica,
reciclando o lixo, construindo aquecedor solar,
utilizando mais o transporte público.