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IBAMA DO PIAUÍ SOLTA PRIMATAS E ALERTA SOBRE QUEIMADAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2008

Brasília (09/05/08) - O Ibama do Piauí realizou nesta quarta-feira (8) a soltura de primatas (macacos) que haviam sido apreendidos durante as fiscalizações para conter o tráfico e criação ilegal de animais silvestres no estado do Piauí.

A soltura dos bichos fez parte de um programa de educação ambiental que é realizado pelo órgão em áreas de proteção ambiental. Desta vez a Comvap, empresa que realiza a produção e refinamento de açúcar em Teresina foi a beneficiada pela ação. A empresa tem dez mil hectares de área de preservação ambiental.

Técnicos do Ibama também proferiram palestra sobre “Técnicas de queima de cana”, onde foram abordadas as formas de evitar que o fogo se alastre e provoque danos à fauna e flora locais. De acordo com o analista ambiental do Ibama, Francisco Celso Medeiros, nos meses de maio, junho e julho todo o trabalho se volta para as campanhas de prevenção, como visitas em escolas, sindicatos, associações com o objetivo de divulgar os prejuízos causados pelas queimadas.

“Nosso trabalha é mais voltado para a necessidade dos agricultores apresentarem um plano de queima, dizendo o local, a área e a data para que saibamos quem está queimando e onde. Nós acompanhamos os focos de queimadas, via satélite, a cada 15 dias, mas este planejamento nos dá uma precisão maior”, disse Medeiros.

Apenas uma empresa realiza este trabalho preventivo no Piauí e paga as devidas taxas cobradas pelas queimadas, mas estão sendo traçadas ações para evitar maiores prejuízos ambientais. O Ibama possui um plano de queima e aqueles que não estiverem dentro dos padrões estabelecidos sofrerá as penalidades previstas pela lei.

Em 2007, a colheita de cana-de-açúcar realizada alcançou 700 mil toneladas, este ano o grupo apresentará ao público números que giram em torno dos 850 a 900 mil toneladas do produto. Aliás este é o novo recorde de produção do grupo.
Cíntia Lucas
Ascom/Ibama/PI

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Ibama libera Licença de Operação da empresa Granel Química Ltda.

Brasília (09/05/2008) - O presidente do Ibama, Bazileu Margarido, expediu hoje (9) Licença de Operação para a Empresa Granel Química Ltda, autorizando a operação do Terminal Fluvial Multimodal da empresa com carga seca a granel, ensacada, unitizada, sobre pallets, carga geral, minérios e derivados e granéis líquidos, em Mato Grosso do Sul.A empresa deve entregar relatórios semestrais do Plano de Gerenciamento de Riscos e do Plano Emergencial das atividades desenvolvidas no âmbito Individual, relatórios anuais com a avaliação das ações desenvolvidas, além de ter que implementar uma Política de Gestão Ambiental.
A licença é valida por quatro anos.
Luciana Melo
Ascom/Sede

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Ibama libera autorização de suspensão de vegetação para a empresa MMX Corumbá Mineração e Metalúrgica

Brasília (09/05/2008) - O presidente do Ibama, Bazileu Margarido, liberou hoje (9) a autorização de suspensão de vegetação necessária à instalação de estradas de acesso interno e a área de avanço da frente da lavra “M”, da Mina 63, localizada na morraria Urucum, em Corumbá/MS. A autorização foi concedida à empresa MMX Corumbá Mineração e Metalúrgica, e totaliza uma área de 22,45 ha.

Antes de iniciar a supressão a empresa terá que fazer um levantamento intensivo da fauna. E no prazo de um mês após o termino das atividades de supressão apresentar relatórios com fotos que comprovem o trabalho realizado.

Consta também na autorização a proibição do uso de fogo para eliminar a vegetação. A validade da autorização se estenderá pelo período de dois anos, caso ela cumpra as condições exigidas pelo Ibama.
Luciana Melo
Ascom/Sede

Multa de R$ 30,6 milhões para fazenda em TI Raposa Serra do Sol

Brasília (09/05/08) - O Ibama multou hoje de manhã em R$ 30,6 milhões o arrozeiro Paulo César Justo Quartiero por danos ambientais na Fazenda Depósito, localizada na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, município de Pacaraima, extremo norte do estado de Roraima.

O diretor de Proteção Ambiental, Flavio Montiel, explicou em entrevista coletiva na III Conferência Nacional de Meio Ambiente que a multa foi aplicada após conclusão de laudo técnico minucioso, realizado ao longo de quatro meses. Para produzir o laudo, o Ibama cruzou imagens da região captadas por satélite nos últimos 20 anos e fotos aéreas tiradas durante vistorias recentes da área. Outras 12 propriedades localizadas também na TI Raposa Serra do Sol já começaram a ser vistoriadas e mais três laudos técnicos devem ficar prontos até o fim deste mês. “É provável depararmos com dano semelhante”, diz Montiel.

Fiscais do instituto embargaram 2,8 mil hectares da Fazenda Depósito e suspenderam as atividades de plantação de arroz, criação de gado e porco. Os agentes estabeleceram também a obrigação de o autuado reparar o dano à Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL), ambientes protegidos por Lei.

Quartiero, que está detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, recebeu quatro Autos de Infração. Dois deles foram aplicados por destruição de APP, impedir regeneração de área de Cerrado Amazônico e explorar RL sem autorização. O motivo da terceira multa foi o empresário exercer atividades agropecuárias em desacordo com a Licença de Operação obtida pelo órgão ambiental competente.

Laudo Técnico - As multas tiveram fundamento em laudo de constatação dos impactos ambientais realizado pela equipe técnica do Ibama. As irregularidades foram observadas por meio de imagens de satélite dos últimos 20 anos e por sobrevôos de helicóptero em conjunto com peritos da Polícia Federal. Foram detectados os seguintes impactos ambientais: destruição de APPs, desmatamento de matas de galeria e veredas (vegetação que é um misto de agreste e caatinga), poluição de cursos hídricos e do solo por agrotóxicos, aterramento de nascentes e cursos d’água e lagoas, assoreamento de canais, queimadas e falta de licenciamento ambiental.

Para a confecção do laudo, foram coletadas diversas informações sobre a fazenda a partir de dados cartográficos, fotografias aéreas, dados processuais e fiscalizações anteriores do Ibama. Foram utilizados dados do Incra, IBGE, Inpe, Agência Nacional de Águas, Censipam, Funai e Imazon. Fiscalizações anteriores do Ibama em Roraima traçaram um histórico dos danos ambientais ocorridos na Fazenda Depósito. Dessa forma, foi possível estabelecer um levantamento espacial das diversas áreas, a fim de se obter um diagnóstico da situação ambiental em que se encontra a fazenda.

Destruição de APP e RL - Os analistas do Ibama verificaram que a destruição da APP foi realizada para implantação das atividades agropecuárias e afetou diretamente o rio Surumu, importante corpo hídrico da região. Antigas lagoas naturais foram substituídas por culturas de arroz e pecuária, que eliminou toda a vegetação das lagoas. Quartiero já tinha sido multado em 2004 pela exploração ilegal de área de Cerrado no Bioma Amazônia, ambiente de grande importância científica e ecológica, mas a fiscalização do Ibama constatou que ele não tomou nenhuma medida para cessar o dano. Ele continuou a utilizar a área, impedindo que a vegetação nativa se regenerasse. O laudo técnico também atesta que ocorreu desmatamento da Área de Reserva Legal acima do percentual permitido por Lei. No bioma em questão é permitido no máximo 35%.

O uso indevido da Licença de Operação foi caracterizado pela utilização de 1,8 mil hectares de área não autorizada para atividades de cultivo de arroz e criação de animais de grande porte. O percentual explorado representa 280% acima do autorizado na Licença de Operação. Essa extensão para ser autorizada precisa de elaboração de Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente, exigido para áreas acima de 1 mil hectares.

Autuações anteriores - Durante a Operação Grãos, deflagrada em 2005, empreendimentos de produção de grãos instalados dentro da T.I. Raposa Serra do Sol foram vistoriados pelo Ibama. Na ocasião, nove fazendas foram autuadas por dano ambiental a 12,9 mil hectares de Cerrado Amazônico. Duas dessas fazendas eram de Quartiero, que recebeu multa de R$ 270 mil. No ano seguinte, na Operação Grãos II, fazendeiros da região foram notificados a apresentar documentação referente às atividades agropecuárias. Embora Quartiero tenha protocolado junto ao Ibama de Roraima parte do que foi solicitado, deixou de apresentar a documentação da ocupação legal das terras.
Kézia Macedo
Ascom Ibama

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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