Panorama
 
 
 

UMA FAZENDA É MULTADA EM R$ 8 MILHÕES NO MUNICIPÍO DE DOM ELIZEU NO PARÁ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2008

Belém (05/05/08) - Na última quarta-feira (30), o proprietário de uma fazenda foi multado pelo Ibama em mais de R$ 8 milhões por descumprimento de embargo, no município de Dom Elizeu, sudeste paraense.

O fazendeiro já havia sido multado em 2007, por ter desmatado uma área de aproximadamente 2.730 hectares de sua propriedade, sem a autorização do órgão competente.

Na época, a área foi embargada e deveria permanecer inativa até que fosse regularizada. Além disso, foi encontrado no local a disposição inadequada de 120 embalagens de agrotóxico. Pelas infrações, a multa lavrada foi de R$ 120 mil.

Esta ação faz parte da operação Arco de Fogo, coordenada pela Polícia Federal (PF) em parceria com o Ibama, Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (Sema) e Força Nacional, que teve início no município de Paragominas no dia 7 de abril deste ano e continuará por tempo indeterminado.

Visualize a área através do link: http://siscom.ibama.gov.br/embargos/356331.html.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA

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Operação Lagosta Legal realiza fiscalização em restaurantes do Espírito Santo

Vitória (09/05/2008) - A Operação Lagosta Legal realiza mais uma ação de fiscalização durante o defeso da lagosta e apreende e multa nove estabelecimentos em quatro municípios do Espírito Santo. O alvo desta vez foi restaurantes e cooperativas de pesca, resultando em mais de R$ 30.mil em autuações e apreensão de 140 quilos de pescado, entre polvos, camarões e lagostas.

A Lagosta ainda é a campeã das apreensões, foram 120 quilos do crustáceo. A operação ainda vai continuar já que o período de defeso da lagosta foi prorrogado até 15 de junho. A pesca predatória é crime ambiental grave.
Qualquer estabelecimento comercial tem que declarar seu estoque de lagosta antes do início do defeso do crustáceo. Além dessa regra o animal não pode estar descaracterizado, ou seja, deve estar inteiro e acima do tamanho mínimo permitido.

O período de defeso acontece todos os anos durante o período de reprodução de alguns crustáceos e peixes. No caso da Lagosta, este período foi prorrogado pela situação delicada do animal. A quantidade de lagosta pescada está caindo a cada ano. As fiscalizações vão continuar nos próximos dias.
Linha verde também é atendida:

Apesar do nome Lagosta Legal, a fiscalização do Ibama investigou denúncias recebidas pela Linha Verde. Além dos restaurantes multados, um indivíduo foi preso por porte ilegal de arma e pesca predatória de lagosta, em Guarapari. No Município de Conceição da Barra uma mulher foi autuada em R$ 7,5 mil por manutenção de animais silvestres em cativeiro, 15 pássaros foram apreendidos e encaminhados para o Cereias. Linha Verde do Ibama: (27) 3089-1152 ou 0800 61 8080.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES

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Caminhão com carvão na BR 153: multas por DOF irregular e carga em excesso

São Paulo (08/05/08) - Fiscais do Ibama apreenderam hoje na BR 153, em São José do Rio Preto, interior de SP, um caminhão com 125 metros de carvão. A carga seguia de Guaíra (PR) para São Gonçalo do Pará (MG), mas o Documento de Origem Florestal apresentado pelo motorista acobertava apenas 91,5 metros de carvão. Ao fazer a volumetria do caminhão, com trena aferida pelo Inmetro, os fiscais constataram a diferença.

O motorista foi autuado em R$ 12,5 mil e deverá responder por crime contra o meio ambiente. Além dessa autuação o condutor recebeu também uma multa da Polícia Rodoviária Federal, pois a altura e a largura da carga eram superiores à permitida para o caminhão. O valor da infração de trânsito foi de R$ 127,00 e adicionou 5 pontos à carteira de habilitação do motorista.
Airton De Grande
Ascom/SP

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Ibama/RS fiscaliza soja transgênica no entorno da Flona de Passo Fundo

Porto Alegre (07/05/08) - Começou ontem (06) uma operação de fiscalização de soja transgênica no entorno da Floresta Nacional de Passo Fundo, localizada no município de Mato Castelhano, Planalto Médio gaúcho. Nos próximos dois dias, uma equipe de 12 fiscais e analistas ambientais do Ibama, com apoio de soldados da brigada militar, deverão percorrer 49 lavouras localizadas na faixa de exclusão de 500 metros para o plantio de soja transgênica na Unidade de Conservação.

Amostras da planta serão coletadas e enviadas para um laboratório para comprovar se a soja é ou não um Organismo Geneticamente Modificado (OGM). Segundo o analista ambiental Carlos Henrique Jung Dias, que está no comando da operação, como boa parte da soja já foi colhida eles pegam a chamada resteva, composta por folhas e grãos que estão nas lavouras. A legislação estabelece os limites para o plantio de OGMs nas áreas de exclusão que circundam as unidades de conservação.

Segundo o responsável pela Divisão de Fiscalização do Ibama/RS, Fernando Falcão, a atividade é uma fiscalização de rotina e depois do resultado das análises, caso seja constatada a presença de soja transgênica o proprietário será autuado. O valor da multa é proporcional a área plantada, e caso o proprietário seja reincidente o preço pode até triplicar.

A Flona
Localizada no município de Mato Castelhano, distante 25 quilômetros de Passo Fundo, situado no Planalto Médio, a 280 km de POA, possui uma área de 1.358 hectares, sendo 365 hectares de floresta nativa, 391 hectares de reflorestamento de araucária, 278 hectares com Pinus sp, 7,4 hectares de eucalipto e o restante ocupado por estradas, aceiros, capoeiras e açudes.
Maria Helena Firmbach Annes
Ascom Ibama/RS

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Ibama retoma projeto de Educação Ambiental

Brasília (06/05/2008) - O Grupo de Trabalho de Educação Ambiental (GT-EA) apresentou seus resultados e sugestões no dia 05/05 ao conselho gestor. Instituído por meio da Portaria Ibama n° 147/2008, publicada em 22/02, dia do aniversário do instituto, teve como finalidade propor as medidas necessárias à institucionalização e execução das diretrizes de educação ambiental (EA) no âmbito das ações do Ibama.João Paulo Sotero, coordenador do grupo, explica que o trabalho se pautou em três etapas, muitas vezes concomitantes: discussão da educação ambiental tendo em vista o novo desenho institucional do Ibama, realização de mapeamento das ações já desenvolvidas pelo instituto e de ações potenciais, e diálogo com especialistas e com os Núcleos de Educação Ambiental nos estados (NEA’s).

O mapeamento das ações foi o ponto principal do trabalho. Nas ações em andamento, a EA está presente na formação dos servidores e funcionários, na gestão pesqueira, no Programa Agentes Ambientais Voluntários, na Formação de Fiscais Educadores, e em ações junto às comunidades atingidas pela exploração de gás e petróleo. “Devemos não só fortalecer as ações que já vêm sendo desenvolvidas, mas trabalhar todo um potencial que o Ibama tem como indutor de educador ambiental”, informa Sotero.

Nas ações potenciais, o estudo mostra vários temas a serem trabalhados. Por exemplo, conservação de fauna e flora - combate ao tráfico de animais silvestres e aquisição de madeira legal; exploração florestal sustentável; poluição e resíduos; bem como soltura educadora de animais; realização de oficinas de educação ambiental como pena alternativa; orientação de empreendedores a elaborar e executar programas de EA de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Ibama.

O estudo sugere a criação de uma Coordenação Geral de Educação Ambiental vinculada à Presidência do Ibama e, em cada diretoria, servidores como pontos focais. Além disso, funcionará em forma de colegiado. “É importante perceber que há estratégias diferentes para os diferentes problemas que surgirão”, informa o coordenador do GT-EA. Para ele, o funcionamento em forma de colegiado com pontos focais “respeita o espaço de necessidade da diretoria”, que pode agir da forma como melhor se adaptar. “Além disso, quando o servidor conhece o dia-a-dia e o trabalho da diretoria, sabe onde e como trabalhar os temas”, acredita João Paulo.

“A educação ambiental deve se pautar pela criticidade, transformação e transversalidade”, explica Sotero. Segundo ele, são esses os três aspectos em que a EA trabalha, independentemente da linha de ação. Ele informa ainda que o grande avanço do GT-EA foi, justamente, a construção de um resultado a partir do consenso entre os participantes. Para o coordenador, o Ibama foi a grande instituição federal que, efetivamente, contribuiu para a construção de educação ambiental como política pública. “Se temos hoje uma lei que trata do tema como política, o Ibama deu uma grande contribuição”, diz João Paulo.

Sotero informa ainda que, historicamente, o Ibama trabalha com EA de forma consolidada desde 11000. “Em 1992 foram criados os Núcleos de Educação Ambiental e, em 1993, o instituto participou do grupo de trabalho que originou a lei da educação ambiental enquanto política pública”, finaliza.
Luis Lopes
Ascom/Ibama

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Ibama Santarém multa serraria e Plano de Manejo em mais de R$ 7 milhões

Santarém (07/05/2008) - O Ibama multou na semana passada uma empresa madeireira e um Plano de Manejo Florestal em Prainha, no oeste do Pará, na área onde se estuda criar a Reserva Extrativista Renascer. Somadas, as multas aplicadas através de quatro Autos de Infração superam os R$ 7 milhões. O grande volume de madeira recebida ou vendida irregularmente ensejou também o embargo das atividades da empresa, bem como a manutenção do bloqueio no sistema DOF.As autuações são resultados da Operação Resex Renascer realizada em fevereiro. A empresa e os Planos de Manejo foram notificados e tiveram que apresentar toda a documentação de origem e transporte de madeira. Foram detectadas irregularidades na análise dos documentos apresentados, entre as quais as, Guias Florestais (GF) acobertarem volumes de madeira muito superiores ao permitido na legislação de trânsito e à capacidade de carga dos veículos, e o transporte de mais de 8 mil metros cúbicos de madeira por veículo impróprio (um chevette, segundo declarado em algumas GF pela empresa e pelo PMFS).

Identificadas as irregularidades, a empresa foi autuada por receber mais de 37 mil metros cúbicos de madeira sem autorização válida, e o PMFS recebeu multa por vender a mesma quantidade de madeira sem licença, uma vez que foram desconsideradas as Guias Florestais (GF) apresentadas. As atividades da empresa e do PMFS, que já estava suspenso, foram embargadas. As GF com volume informado acima do permitido pela legislação de trânsito, da capacidade dos veículos transportadores, ou com veículos inadequados, sugerem que os documentos foram emitidos apenas para esquentar madeira ilegal, e não para acobertar o transporte dos produtos florestais.

Os PMFS na área proposta para a criação da Unidade de Conservação estão suspensos pela Justiça Federal. Na noite após a decisão judicial (28/11/2007), foram emitidas 59 Guias Florestais entre as 20h e as 22h, o que garantiu a transferencia de créditos antes do bloqueio da empresa no sistema de controle, como se tivessem transportado neste horário 2265 m3 de madeira em tora utilizando-se de apenas 7 caminhões.
Na área onde estão instaladas a empresa autuada e o PMFS, há anos a população luta pela criação da Reserva Extrativista Renascer. Já foram feitos os estudos sócio-ambientais necessários, e a consulta pública para a criação da Unidade de Conservação foi realizada no dia 13 de dezembro de 2007. Hoje o processo de criação da Resex aguarda noInstituto Chico Mendes o saneamento de pendências.
Christian Dietrich
Ascom/Ibama/Santarém

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Ibama faz operação para apreender anilhas adulteradas

Vitória (05/05/2008) - A fiscalização do Ibama no Espírito Santo está realizando uma operação para apreender criadores amadores de passarinhos que estão violando as anilhas de identificação dos animais. A vistoria está sendo realizada através de pendências no cadastro do Sistema de Cadastro de Criadores Amadores de Passiformes do Ibama - Sipass.

Anilha é uma identificação feita pelo Ibama para indicar quais são os pássaros legalizados no sistema que é colocada na pata do animal quando ele ainda é filhote. De acordo com os fiscais responsáveis pela operação, criadores estão pegando anilhas para os filhotes, mas estão sendo utilizadas nos pássaros já adultos para fraudar a legalização da manutenção do animal em cativeiro.

Além de crime ambiental grave, o responsável pelos passarinhos cuja anilha foi adulterada ou rompida responde por crime de falsidade ideológica na Polícia Federal. No primeiro dia de operação uma apreensão ocorreu em Linhares e 11 pássaros foram apreendidos, dez canários e um coleiro, o preço destes animais pode chegar a R$ 100 mil.

Para a anilha entrar na pata do pássaro ela precisa ser rompida ou forçada, ocasionando danos a integridade física do animal. As aves foram encaminhadas para o Cereias onde foi constatado que um dos pássaros apresentava lacerações em uma de suas patas. A operação vai continuar nos próximos dias e pretende atender as denúncias realizadas pela Linha Verde para verificar a criação de diversos criadores de passiformes no Espírito Santo.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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