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ACORDO AGILIZA LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO PIAUÍ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2008

14/05/2008 - As ações de licenciamento e educação ambiental nos Projetos de Assentamento vão ser aceleradas no Piauí. Isso será possível graças a um Acordo de Cooperação Técnica entre a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no estado (Incra/PI) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar), que foi publicado nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da União.

O acordo permite que o Incra reforce a estrutura e a equipe técnica da Semar para a realização de vistorias nos assentamentos já instalados, para adequação das condições ambientais; análises dos anteprojetos de criação de novos assentamentos e de programas de educação ambiental nos assentamentos. A autarquia vai ceder pessoal, veículos e custear gastos de viagens dos técnicos.

“Com o acordo, teremos como reduzir o passivo ambiental nos assentamentos e abrir caminho para realização de um trabalho de educação ambiental junto às famílias assentadas”, ressaltou o superintendente do Incra/PI, Evandro Cardoso. O secretário Estadual de Meio Ambiente, Dalton Macambira, afirmou que “o Acordo é da mais alta relevância e mostra que os assentamentos são criados não somente objetivando inclusão social e desenvolvimento econômico, mas também a preservação ambiental”.

Desde 2003, foram expedidas 77 licenças ambientais no Piauí, beneficiando 4.271 famílias. Destas, 55 foram Licenças Prévias (LPs) e 22, de Instalação e Operação (LIOs). Atualmente estão protocolados, à espera de expedição, 127 pedidos de licença. As Licenças Prévias têm prazo de três anos e são obrigatórias para criação de assentamentos. As Licenças de Instalação e Operação têm prazo de até oito anos e são expedidas quando da implantação de alguma atividade que provoque impacto ambiental no assentamento.

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Acordo para regularizar licenciamento ambiental no TO

13/05/2008 - A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Tocantins assinou nesta terça-feira (13) termo de compromisso extrajudicial de ajuste de conduta para regularizar o licenciamento ambiental dos Projetos de Assentamento (PA) no estado. O acordo vai assegurar e agilizar a conclusão do licenciamento de 326 projetos da reforma agrária, beneficiando aproximadamente 22.600 famílias.

O termo firmado com o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), órgão ambiental estadual, e o Ministério Público Federal determina compromissos e prazos para a regularização do licenciamento dos assentamentos e a adoção de medidas que conciliem a preservação e a recuperação dos recursos naturais com o desenvolvimento socioeconômico das famílias assentadas.

Atualmente, tramitam no órgão ambiental processos de licenciamento de 120 assentamentos criados a partir de 2003. Esses e outros processos encaminhados pelo Incra deverão ter prioridade na análise e na concessão da licença ambiental.

O termo de ajuste de conduta determina medidas para agilizar a regularização e a conclusão desses pedidos e para apresentação de estudos que assegurem o licenciamento dos projetos anteriores a este período. No prazo máximo de três anos, esses estudos e as ações necessárias à regularização da situação ambiental dos assentamentos devem ser apresentados, assim como requeridos o licenciamento de todos os projetos no estado.

Legislação ambiental

O termo estabelece compromissos a serem cumpridos pelo Incra e pelo Naturatins, com o acompanhamento do Ministério Público Federal. Também atende a recomendações do Tribunal de Contas da União que determinam ao Incra o cumprimento das exigências previstas na legislação ambiental.

O superintendente regional do Incra no Tocantins, José Roberto Ribeiro Forzani, afirma que o termo de conduta garante à instituição e ao órgão ambiental condições para resolver o passivo de licenciamento dos assentamentos no estado. Ele lembra que a conclusão do licenciamento é necessária para assegurar a execução das políticas de reforma agrária na área de infra-estrutura, crédito e produção, a fim de promover o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores rurais assentados.

Participação social

Outra iniciativa prevista é a participação das famílias assentadas no licenciamento, com a definição de representantes das comunidades para manter interlocução com os órgãos e acompanhar todo o processo. Será criada também comissão regional com membros das instituições, sob a coordenação do Ministério Público Federal, para discutir e verificar as ações necessárias ao cumprimento do termo de conduta.

Este ano, a Superintendência Regional investirá mais de R$ 528 mil em ações de educação ambiental e recuperação de áreas degradadas no estado. Técnicos do Incra e do Naturatins visitarão projetos no município de Pium, a partir do dia 26 de maio, para avaliar a situação dos assentamentos e definir quais ações nas áreas de educação e recuperação serão desenvolvidas prioritariamente para conciliar a preservação dos recursos naturais com o desenvolvimento sustentável das famílias.

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Projeto Mandala incentiva horticultura em Ilha Solteira (SP)

16/05/2008 - A vontade de produzir hortaliças e legumes de qualidade o ano todo levou um grupo de mulheres do projeto de assentamento (PA) Santa Maria da Lagoa, em Ilha Solteira (SP), a investir em um sistema alternativo de agricultura, conhecido como Projeto Mandala. Com investimento e assistência técnica do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de São Paulo (Incra/SP), estão sendo implantadas cinco mandalas no assentamento, que serão trabalhadas de forma coletiva por dez famílias.

A mandala é um sistema de irrigação circular que facilita, de forma sustentável, a produção de diversas culturas de forma integrada, sem o uso de agrotóxicos. A mandala foi considerada uma boa altenativa para o PA Santa Maria da Lagoa pois tem baixo custo de instalação e necessita de pequena área para implantação. O manejo explora de maneira eficiente os recursos hídricos e naturais, e o sistema proporciona também a preservação do meio ambiente.

A engenheira agrônoma Carolina Fernandes, técnica do assentamento, afirma que o projeto é viável porque economiza água e recursos. “É muito bom para o pequeno produtor, já que é uma solução eficaz, simples e de baixo custo.” Carolina explica que o tanque construído no centro da mandala armazena a água utilizada na irrigação dos canteiros, formados ao redor desta fonte. A água dos canteiros também pode ser utilizada na criação de peixes, proporcionando outra fonte de renda aos produtores.

Expectativa

A assentada Vanda Aparecida Rosa Guimarães não vê a hora do projeto começar. “Vai dar trabalho, mas vale a pena. Nada como tirarmos da terra nosso alimento e com bastante qualidade”, diz.

O Incra destinou cerca de R$ 10 mil para o projeto, ou seja, R$ 2 mil para a implantação de cada mandala. Os recursos prevêem desde a demarcação da área até a compra de sementes e materiais. O início da plantação está previsto para junho.

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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