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ALERTA RADIOATIVO EM SALVADOR: CARGA DE URÂNIO É BARRADA EM PORTO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2008

16 de Maio de 2008 Salvador (BA), Brasil — Armazenada em precários contêineres, carga de 175 toneladas de concentrado de urânio tem como destino o Canadá, onde será enriquecido.

Uma carga de 175 toneladas de urânio proveniente de Caetité, no interior da Bahia, foi barrada esta semana no porto de Salvador até que o navio de bandeira canadense Kent Trader, responsável pelo seu transporte para o Canadá, onde será enriquecido para uso nas usinas nucleares brasileiras, seja autorizado a entrar no porto.

O material está armazenado em contêineres precários fora da área portuária, aguardando autorização para ser embarcado.

Segundo a imprensa da capital baiana, o navio só deverá aportar na cidade neste sábado, mas a data não foi ainda confirmada. O diretor de Operações da Companhia de Docas da Bahia, citado pelo jornal A Tarde, afirmou que só autoriza a entrada da carga no porto se for para embarcar direto. "A carga só será liberada quando o navio receber autorização para atracar", afirmou o diretor.

A notícia fez com que o Greenpeace enviasse uma carta para os presidentes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), da empresa Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com cópia para diversos ministérios e secretarias de Meio Ambiente de Salvador e Estado da Bahia, exigindo transparência nas atividades nucleares bem como o cumprimento das normas de segurança vigentes.

A carta foi assinada também pelas entidades Articulação Popular São Francisco Vivo, Associação Movimento Paulo Jackson - Ética, Justiça, Cidadania, Comissão Pastoral da Terra (CPT-BA), Grupo Ambientalista da Bahia (Gamba) e Sindicato Unificado dos Trabalhadores nos Serviços Portuários do Estado da Bahia.

"Situações como a desse transporte de material nuclear na Bahia geram insegurança na população, que não tem conhecimento de como se comportar no caso de um acidente", disse Rebeca Lerer, da campanha anti-nuclear do Greenpeace.

O urânio é produzido na Unidade de Concentrado de Urânio (URA) pertencente à unidade da INB em Caetité - única unidade de extração e beneficiamento de urânio em operação no país.

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Contaminação genética: quem tem que pagar essa conta ambiental?

12 de Maio de 2008 Apesar das muitas dúvidas - e algumas certezas - contra o milho transgênico, a maioria dos ministros do Conselho Nacional de Biossegurança autorizou o plantio e comercialização no país de variedades geneticamente modificadas da Monsanto e Bayer.
Bonn, Alemanha — Para o Greenpeace, não há dúvidas: as empresas de biotecnologia têm que assumir sua responsabilidade pelos danos causados.

Começa nesta segunda-feira, em Bonn, na Alemanha, a 4a. reunião das partes do Protocolo de Cartagena de Biossegurança, dentro da Conferência da ONU sobre Diversidade Biológica (CDB), com a participação de governos de todo o mundo. Entre os principais temas em discussão estão a responsabilidade sobre prejuízos causados por contaminação genética e medidas que possam ser estabelecidas para combater os danos causados pelos transgênicos.

O Greenpeace estará presente ao encontro e luta para que os responsáveis por contaminações genéticas paguem pelos problemas causados ao meio ambiente, agricultores e saúde humana. Na oportunidade será distribuído o relatório Registro de Contaminação Transgênica 2007, lançado em fevereiro pelo Greenpeace e pela ONG britânica GeneWatch UK sobre os casos de contaminações ocorridos em 2007 em 23 países pelo mundo. O relatório destaca ainda que autoridades governamentais têm dificuldades de acessar as informações sobre os cultivos transgênicos, tanto comerciais quanto experimentais.

"As empresas de biotecnologia contaminam indiscriminadamente os suprimentos mundiais de sementes e alimentos, além do meio ambiente, e precisam ser responsabilizadas por isso", afirma Jan van Aken, da campanha de Agricultura do Greenpeace Internacional. "No entanto, essas empresas se recusam a assumir sua responsabilidade, bem como a providenciar às autoridades governamentais as informações necessárias para se detectar os genes que fogem do controle."

No Brasil, alguns casos de contaminação já acontecem na região sul do país, em plantações de soja. E com a aprovação do milho transgênico, o número de casos tendem a aumentar. "Como nem a CTNBio, responsável pelas aprovações de transgênicos no Brasil, nem o governo fizeram regras que protejam os agricultores e consumidores, estamos diante de uma situação bem preocupante no país", afirma Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace Brasil, que participa da reunião da CDB em Bonn.

Além da responsabilidade e medidas contra prejuízos, representantes dos governos presentes ao encontro na Alemanha negociarão outros assuntos políticos controversos, como o compartilhamento de informações para se detectar o transporte ilegal internacional de transgênicos.

Para facilitar a detectação e a limpeza, e prevenir que organismos geneticamente modificados contaminem os suprimentos de alimentos, o Greenpeace exige que a informação e os materiais de referência para todas as plantas transgênicas existentes no mercado global estejam disponíveis para todas as autoridades regulatórias mundiais.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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