Panorama
 
 
 

CÂMARA APROVA MEDIDA PROVISÓRIA QUE AUMENTA ÁREA PARA USO RURAL NA AMAZÔNIA E MAIS...

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2008

13 de Maio de 2008 - 20h17 - Última modificação em 13 de Maio de 2008 - 20h17
Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - No mesmo dia em que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pediu demissão, a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória (MP) que aumenta de 500 hectares para até 1,5 mil hectares a área que pode ser cedida pela União, sem licitação, para o uso rural na Amazônia Legal. De acordo com o relator da MP, deputado Asdrubal Bentes (PMDB-PA), a medida beneficiará 92 % das posses existentes na região.

A MP, que segue agora para apreciação no Senado, condiciona a concessão das áreas rurais ao zoneamento ecológico-econômico da Amazônia Legal ou dos estados que a integram. Apenas no caso de posses acima de 1,5 mil hectares, será necessário o processo de licitação.

De acordo com o relator da proposta, com a aprovação da MP pelo Senado os ocupantes de posses acima de 500 hectares vão "exercer a cidadania, vão ter seus títulos de propriedade, vão poder fazer financiamentos bancários, estarão na legalidade e protegidos pela lei". Em outubro do ano passado, o deputado Asdrubal Bentes apresentou projeto para legalização dessas propriedades.

Em março, o governo editou a medida provisória exatamente nos termos do projeto do deputado. Houve revolta de alguns deputados pela edição de uma MP que era a cópia do projeto, mas o autor do projeto aceitou ser o relator do texto. Com a aprovação da MP, o projeto de Asdrubal será arquivado.

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Conferência do Meio Ambiente já aprovou mais de 600 propostas

10 de Maio de 2008 - 20h17 - Última modificação em 10 de Maio de 2008 - 20h27
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A plenária final da 3° Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) aprovou neste sábado (10) mais de 600 propostas que irão subsidiar a formulação de políticas públicas ambientais nos próximos anos. A previsão dos organizadores da conferência é de que a votação dos destaques seja concluída até meia noite. Na edição anterior da CNMA, as discussões da plenária final avançaram pela madrugada.

Parte das propostas aprovadas será encaminhada especificamente para a elaboração do Plano e da Política Nacional de Mudanças Climáticas, prometidos pelo governo para este ano. A plenária ainda vai discutir pontos polêmicos, apresentados para votação em separado.

“Tivemos 10% de destaques, o que é um número razoável. E tem muito a ver com o foco: as propostas de educação ambiental, por exemplo, foram aprovadas quase na totalidade, porque estavam bem amadurecidas. Já a necessidade de mais discussão sobre propostas que tratam de florestas e recursos hídricos refletem debates muito freqüentes no país”, disse o coordenador nacional da conferência e secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Hamilton Pereira.

As deliberações da conferência, que teve como tema as mudanças climáticas, propostas foram discutidas e votadas em cinco grandes eixos: mitigação, adaptação, pesquisa e desenvolvimento tecnológico e educação e cidadania ambiental. Os cerca de 2.000 delegados, representantes de governos, empresários e sociedade civil, também aprovaram uma carta de responsabilidade socioambiental, com compromissos pela implementação das resoluções das conferências.

Entre as propostas aprovadas, Pereira destacou as sugestões de políticas voltadas para a necessidade de investimentos em soluções de transportes para o país, como investimentos em sistemas ferroviários e utilização do potencial aquaviário. Além de problemas urbanos, os veículos são responsáveis por grandes emissões de dióxido de carbono, um dos gases considerados causadores do aquecimento global.

Nas deliberações sobre a biodiversidade, Pereira destacou as sugestões de criação de alternativas econômicas para valorização da floresta em pé. Na avaliação do secretário do MMA, as sugestões refletem a compreensão de que os problemas ambientais da Amazônia não serão resolvidos apenas com poder de polícia.

“A qualidade das propostas aprovadas e os fatos confirmaram que a escolha do tema mudanças climáticas foi um acerto. O Brasil está interessado, discutindo as mudanças do clima, e esse fator foi altamente mobilizador do processo”, avaliou.

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Dois consórcios vão participar do leilão da Usina Hidrelétrica de Jirau

12 de Maio de 2008 - 19h11 - Última modificação em 12 de Maio de 2008 - 19h11
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Dois consórcios vão participar do leilão da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, marcado para o dia 19 deste mês. O primeiro, chamado Consórcio Energia Sustentável do Brasil, é composto pelas empresas Suez Energy, com 50,1% de participação; Camargo Corrêa, com 9,9%, e pelas estatais Eletrosul (20%) e Chesf (20%).

O segundo é o Jirau Energia, formado pelas empresas Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura, com 17,6% de participação, Construtora Norberto Odebrecht, com 1%, Furnas Centrais Elétricas, com 39%, Andrade Gutierrez, com 12,4%, e Cemig, com 10% , além do Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia II, formado pelos bancos Banif e Santander (20%).

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 32 concessionárias de distribuição fizeram a inscrição para a compra de energia gerada pela usina de Jirau. A lista será divulgada após o aporte de garantias.

O leilão para definir os empreendedores da usina de Jirau será realizado no dia 19, às 14h, na sede da Aneel, em Brasília. A operacionalização será da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, sob delegação da agência. O aporte de garantias de participação e a retirada de senhas para o acesso ao sistema deverão ser feitos quarta-feira (14).

O leilão da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, também no Rio Madeira, foi realizado em dezembro do ano passado. Na ocasião, três grupos entraram na disputa: o Consórcio Madeira Energia, formado por Furnas e Odebrecht, que foi o vencedor do leilão; o Consórcio Investimentos de Santo Antônio, composto pela Camargo Corrêa, Chesf, CPFL Energia e Endesa e o Consórcio Energia Sustentável do Brasil, uma parceria da Suez com a Eletrosul.

A usina de Jirau terá 3,3 mil megawatts de capacidade instalada. O empreendimento deverá gerar energia a partir de janeiro de 2013, e o valor total do investimento foi estimado em R$ 8,7 bilhões.

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Brasil é denunciado por cultivo de transgênicos em reunião na Alemanha

15 de Maio de 2008 - 18h52 - Última modificação em 15 de Maio de 2008 - 18h52
Camila Vassalo
Da Agência Brasil
Brasília - O Brasil está sendo denunciado internacionalmente por ambientalistas pelo plantio irregular de transgênicos. Organizações do setor entregaram a representantes de entidades internacionais reunidos na Alemanha documento que aponta falta de ação do governo brasileiro em relação a plantios ilegais e ausência de estudos de impacto ambientais das espécies liberadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

Os ambientalistas estão participando da reunião de partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que segue até amanhã (16), em Bonn, na Alemanha. A denúncia baseia-se em dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pede a suspensão das decisões que liberaram o plantio comercial de milho transgênico no Brasil.

“Apresentamos a cinco organizações da sociedade civil essa denuncia aqui na Alemanha, na terça-feira (13). Ainda não sabemos o que vai acontecer daqui para frente. O que podemos dizer é que o Comitê de Cumprimento recebeu a denúncia e agora ela será avaliada”, disse a coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace, Gabriela Vuolo, em entrevista hoje (15) ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.

De acordo com Gabriela Vuolo, todos os documentos anexados são oficiais. Segundo ela, o Brasil foi denunciado por três motivos específicos: a ausência de estudos de impacto no meio ambiente e na saúde, a falta de ação do governo em relação aos plantios ilegais e a falta de participação popular nas decisões sobre o cultivo de transgênicos.

“O governo brasileiro foi notificado com uma cópia da denúncia, mas até o momento não se manifestou. Esperamos que o Brasil tome as medidas necessárias e que um comitê verifique o que for feito”, informou a coordenadora.

Segundo ela, os ambientalistas já haviam encaminhado uma série de perguntas para o Itamaraty questionando o cumprimento do Protocolo de Cartagena, mas nunca receberam resposta.

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Ipea estuda impactos das mudanças climáticas na economia para os próximos 100 anos

14 de Maio de 2008 - 14h03 - Última modificação em 14 de Maio de 2008 - 14h04
Da Agência Brasil
Brasília - Os impactos decorrentes das mudanças climáticas afetam não só o meio ambiente. Os setores industrial, econômico e empresarial também sofrem as conseqüências da poluição descontrolada. Para orientar as políticas públicas e decisões empresariais do setor privado brasileiro, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) promove hoje (14) o Fórum de Mudanças Climáticas, em Brasília.

O pesquisador do Ipea José Aroldo Mota explicou em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, que os impactos econômicos no país, decorrentes ao aquecimento global, variam de acordo com as regiões.

Ele apontou as previsões de mudança para os 100 anos, que constam no relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Segundo pesquisador do Ipea, o Brasil sofrerá com a perda de biodiversidade, enchentes – devido ao aumento da incidência de chuvas e ao avanço do mar –, limitação da área litorânea, principalmente no Nordeste. Porém, uma das perdas econômicas mais significativa será com a agricultura, devido às variações climáticas e à ocorrência de erosões, de acordo com o estudo.

"Até o final do século, sofreremos todas essas mudanças se nós não fizermos nada agora. O Brasil está bastante ativo, o governo federal está muito preocupado com essa problemática e tem somado todos os esforços no sentido de minimizar os impactos, sem deixar de lado a questão econômica que é muito importante”, disse Mota.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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