14/05/2008 - Brasília
- O Ministério da Integração
Nacional autorizou a liberação de
R$ 48 milhões para a realização
das obras civis da primeira etapa de implantação
do projeto de integração do rio São
Francisco com as bacias hidrográficas do
Nordeste Setentrional.
Para a Construtora LJA Ltda foram
liberados R$ 28 milhões destinados às
obras do lote oito da primeira etapa do eixo norte.
A empresa Encalso Construções Ltda,
responsável pela as obras do lote 13 do eixo
leste recebeu R$ 20 milhões. Os recursos
liberados estão incluindo no orçamento
do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC).
Projeto de Integração
do Rio São Francisco com as bacias do Nordeste
Setentrional é o mais importante projeto
de infra-estrutura hídrica do Ministério
da Integração Nacional. A obra prevê
a construção de dois canais, os eixos
Norte e Leste, que levarão água para
os Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco e Ceará, beneficiando uma população
estimada de 12 milhões de habitantes, além
de gerar emprego e promover a inclusão social.
Para o Eixo Leste, que beneficiará
os Estados da Paraíba e Pernambuco, o Plano
de Aceleração do Crescimento (PAC)
prevê entre 2007 e 2010 R$ 1,91 bilhão.
O Eixo Norte atenderá os
Estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba
e Rio Grande do Norte e tem garantido pelo PAC (2007-2010)
R$ 2,89 bilhões. Serão 402 km de canal,
englobando também a construção
de canal (trecho V), estações de bombeamento,
reservatórios, túneis e aquedutos.
A captação será no reservatório
da Barragem de Tucutu. O Batalhão de Engenharia
do Exército já executou 17,11 % do
canal de aproximação de 2,1 km e 24,11%
da Barragem de Tucutu.
Para a realização
das obras do Projeto São Francisco serão
implantados 36 Programas Básicos Ambientais
(PBAs), que visam a eliminação, minimização
e controle dos impactos ambientais provocados pela
implantação e operação
do empreendimento. No PAC está previsto o
total de R$ 226 milhões para o atendimento
desses programas.
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Integração Nacional
apóia Projeto de Sustentabilidade do Pantanal
12/05/2008 - Brasília –
A Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste
(SCO), do Ministério da Integração
Nacional, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente,
Cidades, Planejamento, Ciências e Tecnologia
do Mato Grosso do Sul, promoverá na próxima
quarta-feira (14/05), em Campo Grande (MS), reunião
para apresentar e discutir a proposta de criação
do Observatório da Sustentabilidade do Pantanal.
O objetivo principal do Observatório
é organizar uma rede virtual de informações
sobre um dos mais ricos ecossistemas do Brasil,
o Pantanal, localizado nos Estados de Mato Grosso
e Mato Grosso do Sul, e com extensões no
Paraguai e Bolívia. Os primeiros debates
sobre o tema foram realizados durante o ano passado
em Cuiabá (MT).
Para a reunião de Campo
Grande, que acontecerá a partir das 14 horas,
no auditório do Instituto de Meio Ambiente
do Mato Grosso do Sul (Imasul), foram convidados
todos os organismos governamentais e não
governamentais sul-mato-grossenses que atuam no
Pantanal nas áreas de pesquisa, controle
ambiental e exploração socioeconômica,
entre outras autoridades.
Para representar a Secretaria
de Desenvolvimento do Centro-Oeste estará
presente no evento o diretor do Departamento de
Promoção de Investimentos (DPI), Frederico
Vitório Valente. Ele é responsável
pelo projeto desenvolvido em parceria com a Universidade
Estadual do Mato Grosso do Sul (Uems), por meio
da Fundação de Apoio a Pesquisa e
Ensino (Fapems).
Segundo Frederico Valente, o projeto
do Observatório da Sustentabilidade do Pantanal
está sendo executado em três etapas:
plano de trabalho; diagnóstico, que consiste
no levantamento de todos os organismos com atuação
no Pantanal; e por último, a proposta de
institucionalização do Observatório,
contemplando tanto os aspectos relacionados ao meio
ambiente como o sociocultural e o econômico.
“Fazer a articulação entre estes organismos
e propiciar a sistematização dos dados
referentes ao Pantanal constitui a essência
desse projeto”, resume o diretor da SCO.
Antes da conclusão do projeto
serão realizadas mais duas reuniões
no Mato Grosso do Sul: em Corumbá, na divisa
com a Bolívia, com participação
de entidades que atuam no Pantanal boliviano; e
em Ponta Porã, fronteira do Paraguai, com
presença de organizações governamentais
e não governamentais do país vizinho.