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OPERAÇÃO CONJUNTA DE SECRETARIAS ESTADUAIS FISCALIZA LOTEAMENTOS E MAIS...

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Maio de 2008

Operação conjunta de secretarias estaduais fiscaliza loteamentos no Vetor Norte da RMBH

Parte da estrutura da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) realizou entre os dias 12 a 15 de maio, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), uma série de fiscalizações em loteamentos do Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A operação foi a segunda ação conjunta das secretarias na região e teve como objetivo coibir a implantação de loteamentos sem infra-estrutura e sem licenciamento, evitando a ocupação informal e desordenada.

Foram vistoriados 23 empreendimentos nos municípios de São José da Lapa, Vespasiano, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Matozinhos e Confins, sendo 21 loteamentos e dois atendimentos a denúncias recebidas pelos órgãos ambientais.

Um condomínio residencial localizado no Bairro Presidente foi embargado, 10 loteamentos serão autuados pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) e 11 pela Sedru. Apenas nove empreendimentos não tinham pendências nos órgãos fiscalizadores e, de acordo com informações da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), a irregularidade ambiental mais observada foi intervenção em Área de Preservação Permanente (APP).

Cerca de 20 fiscais, entre técnicos do Sisema, da Sedru e da Polícia Militar de Minas Gerais participaram da ação. Por meio de um convênio firmado entre a Sedru e o Sisema outras operações conjuntas com foco em loteamentos serão realizadas ainda em 2008.
16/05/2008

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Caravana Ambiental debate regularização ambiental no campo

Os produtores rurais do Baixo Jequitinhonha se reuniram nesta sexta-feira (16), no município de Almenara, com profissionais do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) para debater sobre as atividades rurais passíveis de regularização ambiental e as ações necessárias para se alcançar a sustentabilidade no campo. O encontro integra a programação da Caravana Ambiental do Jequitinhonha, que encerra hoje suas atividades na região.

O diretor técnico da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) do Jequitinhonha, Frank Alison de Carvalho, explicou que toda prática humana gera algum tipo de interferência no meio ambiente. O que fazemos em nossa propriedade nos afeta e afeta nossos vizinhos. Os resultados de nossas ações podem não aparecer de imediato, alerta.

Segundo Frank, o desmatamento é uma das ações que mais gera impactos negativos na área rural do Baixo Jequitinhonha. O desmatamento provoca a exposição do solo, a diminuição da infiltração de água e o aumento do escorrimento superficial, além de erosão e assoreamento de rios, lagos e represas. Outras conseqüências são a perda da biodiversidade e o aquecimento global, pontua. Frank alerta que os municípios da região apresentam baixos índices de cobertura vegetal, como Santo Antônio do Jacinto que tem apenas 6,2% da área do município com a vegetação nativa.

Frank Carvalho informou que os proprietários rurais têm a obrigação legal de proteger e recuperar os recursos naturais e as áreas degradadas de suas propriedades. A Reserva Legal é obrigatória para toda a propriedade ou posse rural e deve corresponder a, no mínimo, 20% do total da área, destacou. A Reserva deve ser avaliada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e registrada em cartório de registro de imóveis. A Reserva Legal tem a função de proteger a biodiversidade nos seus ecossistemas. Essa proteção deve ser feita de forma integral, garantindo a qualidade do ar, do solo e da água, esclarece.

O licenciamento ambiental foi apresentado como um instrumento estratégico da Política Nacional e Estadual de Meio Ambiente para garantir que o desenvolvimento aconteça com responsabilidade socioambiental. Frank Carvalho destacou a regularização de atividades relacionadas à bovinocultura, a mais expressiva na região.

A presidente do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) de Bandeira, Aurita da Silva Oliveira Rocha, ressaltou a importância da Caravana Ambiental para esclarecer os proprietários rurais sobre a regularização ambiental das atividades no campo. Na maioria das vezes os proprietários rurais desconhecem essas obrigações legais, como a regularização do uso da água de um poço artesiano, e o acesso aos órgãos ambientais para efetivar a regularização também é difícil. Esses encontros são importantes porque trazem informações e serviços, explica Aurita.

A próxima Caravana Ambiental acontecerá em julho no Médio Jequitinhonha e atenderá os municípios Jequitinhonha, Felisburgo, Rio do Prado, Joaíma, Monte Formoso, Ponto dos Volantes, Itaobim, Medina, Comercinho e Padre Paraíso. A atividade é realizada pelo Sisema, por meio da Supram Jequitinhonha, e tem o objetivo de percorrer, até o final do ano, os 56 municípios do Vale.
Data: 16/05/08
Fonte: Ascom / Sisema

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Câmara discute auto-sustentabilidade em carvão

Ampliar a área de floresta plantada de 1,2 milhão de hectares para dois milhões para atingir a auto-sustentabilidade em carvão vegetal em 2015. Essa foi a proposta debatida pelos secretários de Estado de Agricultura, Fazenda, Desenvolvimento Econômico, Planejamento, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, juntamente com representantes do setor produtivo e de universidades mineiras, nesta segunda-feira (12) no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais BDMG. O encontro ocorreu na 1ª reunião da Câmara Técnica Estadual de Desenvolvimento Florestal de Minas Gerais.

De acordo com o presidente da Câmara, o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana, a política de desenvolvimento florestal mineira tem o objetivo de transformar Minas em um estado auto-sustentável em matéria-prima que promova o desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente. "As premissas públicas para o desenvolvimento florestal são o crescimento econômico, a mitigação da pobreza e a produção sustentável", declarou.

Na avaliação do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, a política de desenvolvimento florestal deve, necessariamente, contemplar também incentivos ao desenvolvimento de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). "O mercado de crédito de carbono já é uma realidade e os produtores do Estado têm uma excelente oportunidade para gerar divisas", avaliou.

O secretário também destacou as ações já em curso na secretaria de Meio Ambiente para agilizar a regularização ambiental na agricultura e desonerar os produtores rurais. José Carlos Carvalho citou como exemplo a revisão do Decreto 44.309, que estabelece as penalidades por descumprimento da legislação ambiental, e da Deliberação Normativa do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) nº 74, que irá alterar os parâmetros para a produção agropecuária. "Áreas antropizadas com reserva legal já averbada ou em processo de averbação serão dispensadas do licenciamento", explicou.

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), que faz uma avaliação específica sobre a aptidão do território mineiro ao plantio de eucalipto, e o Inventário Florestal do Estado, que faz uma análise detalhada da cobertura vegetal do Estado, foram instrumentos também citados pelo secretário como exemplos de avanços na administração e de ferramentas desenvolvidas pelo Estado para a gestão integrada dos recursos florestais. "Essas ferramentas permitem que o Estado e o setor produtivo avaliem as potencialidades regionais e desenvolvam estratégias de investimento e preservação", disse.

1º do ranking

De acordo com dados da Seapa, Minas ocupa o 1º lugar no Brasil na produção de florestas plantadas, sendo responsável por 23,2% da produção nacional. Em 2007 foram plantados 160 mil hectares de eucalipto, mas de acordo com dados da Seapa, seriam necessários 250 mil para se atingir a auto-sustentabilidade. Segundo explica Gilman Viana, é de vital importância o incentivo ao setor, pois um hectare de floresta plantada equivale a cerca de 10 ha de floresta nativa. "O plantio com técnica gera melhor aproveitamento da floresta plantada e diminui a pressão sobre a mata nativa", explicou

O carvão vegetal responde por 21,9% das fontes energéticas renováveis no Brasil, informa a Câmara Técnica de Desenvolvimento Florestal com base em levantamento do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Associação Mineira de Silvicultura (MAS). Em Minas Gerais, o carvão vegetal e lenha participam com 33%, seguido de petróleo/gás natural, energia hidráulica, carvão mineral e derivados e outras fontes. Da área total com cobertura vegetal do Estado, de 58,8 milhões de hectares, cerca de 1,2 milhão, ou 1,9% é de florestas plantadas. Para a vegetação nativa são 19,8 milhões de hectares, ou 33,65% da área total. Além disso, cerca de 80% da matéria-prima destinada a produção de carvão vegetal em Minas Gerais provém das plantações florestais.
13/05/2008
Fonte: Ascom / Sisema

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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