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SEM MARINA SILVA, CREDIBILIDADE AMBIENTAL DO GOVERNO FICA ABALADA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2008

14/05/2008 A ministra Marina Silva, à frente do Ministério do Meio Ambiente por cinco anos, enviou sua carta de demissão ontem, 13/5, ao Palácio do Planalto. As razões alegadas por ela foram as dificuldades e resistências encontradas para levar adiante a agenda ambiental federal. O movimento ambientalista lamenta sua saída. Seu substituto será o secretário estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc.

Tensões acumuladas, dificuldades e resistências em relação às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram alguns dos motivos que levaram a ministra a deixar o cargo ao fim de cinco anos. A indicação da acreana Marina Silva para o Ministério do Meio Ambiente, no final de 2002, foi o primeiro anúncio que o Presidente Lula fez na formação do ministério de seu primeiro mandato. A notícia divulgada em Washington, durante viagem de Lula aos Estados Unidos, foi muito bem recebida pelo movimento ambientalista brasileiro, encarada como sinal de novos tempos para o ambientalismo. Afinal, era longa sua trajetória de atuação em defesa da conservação, preservação e da sociodiversidade do país.

Ex-seringueira, companheira de luta de Chico Mendes, assassinado em 1988, Marina Silva, foi e continua a ser uma incansável batalhadora pelo desenvolvimento de modelos de sustentabilidade para o Brasil. Eleita no final de 1994, aos 34 anos, foi a senadora mais jovem da história da República. Foi reeleita em 2002 para mais um mandato. Agora, Marina Silva reassumirá sua cadeira no Senado. Leia abaixo a carta de Marina ao Presidente Lula.

Com sua equipe, elaborou o plano nacional de áreas protegidas que reconhece as Terras Indígenas e as Terras de Quilombo como áreas importantes para a conservação. Recentemente, ela intercedeu em favor da manutenção da demarcação em área contínua da Terra Indígena Raposa-Serra do Sol, palco de recentes embates entre índios e arrozeiros que não querem deixar as terras que ocuparam ilegalmente.

Também em sua gestão foi criado o plano de combate e prevenção ao desmatamento na Amazônia e o monitoramento do desmatamento tornou-se mais ágil, com a entrada em cena do sistema Deter que veio somar esforços com o Prodes. Logo em seguida ao assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, por pistoleiros a mando de fazendeiros da região de Anapu, na Terra do Meio (PA), Marina Silva e sua equipe criaram um mosaico de áreas protegidas nesta região amazônica, na tentativa de combater a grilagem e o desmatamento desordenado. Na época, o MMA criou pouco mais de 5 milhões de áreas protegidas, e interditou 8 milhões de hectares para estudos. Durante sua gestão, o governo Lula criou quase 24 milhões de hectares em áreas protegidas.

Surpresa

Ontem muitos se perguntavam porque Marina Silva deixou o governo. A notícia pegou de surpresa até auxiliares da ministra. A carta foi entregue ao Planalto e notícia divulgada, tornando a saída um fato consumado antes mesmo de o Presidente Lula se pronunciar. De acordo com a imprensa, Lula reagiu irritado ao modo como o pedido de demissão foi feito. Entretanto, ele conhece muito bem os fatos e razões que compõem o caldo que entornou na última quinta-feira (8/5) com o lançamento do Plano Amazônia Sustentável (PAS), apresentado na ocasião como uma iniciativa associada ao “PAC da Amazônia”.

Para o lançamento, o Ministério do Meio Ambiente preparou um pacote de medidas positivas para fomentar o manejo e a recuperação de áreas degradadas e desmatadas na Amazônia, mas elas sequer foram apresentadas na solenidade. Lula anunciou o ministro de Ações de Longo Prazo, Roberto Mangabeira Unger, como coordenador do Comitê Gestor do PAS. Especula-se que a escolha representou o atendimento de uma demanda do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi.

Também a esperada decretação da Resex Médio Xingu, que estava pronta para ser assinada por Lula, saiu da pauta horas antes do lançamento do PAS. Durante sua gestão, porém, Marina Silva teve de amargar outras derrotas entre as muitas batalhas travadas. Uma delas foi a aprovação do PL da Biossegurança, aprovado pelo Senado em 2005, liberando o plantio dos transgênicos.

Mas sua postura firme e combativa consistia num foco de resistência à leniência com que setores do governo lidam com questões como desmatamento e licenciamento ambiental, mantendo suas preocupações com a questão ambiental apenas no discurso. As manifestações de satisfação com a saída da ministra por parte de alguns representantes do setor rural descompromissados com a sustentabilidade do País, demonstram que as políticas do MMA estavam acertando o alvo.

A justificativa dada por Marina Silva em sua carta de demissão torna o desafio de seu sucessor ainda maior. Ela construiu uma forte legitimidade como interlocutora em instâncias decisórias antes inalcançáveis para a pasta do Meio Ambiente. Apesar das derrotas sofridas, colocou a discussão sobre a questão ambiental em outro patamar no âmbito governamental.

O governo perde com a saída de Marina Silva. Por outro lado, ganha o Senado Federal, onde ela poderá assumir uma nova missão: inserir de modo irreversível a questão da sustentabilidade nas decisões da Casa e pressionar o governo, agora do lado de fora e com a sociedade civil, para manter a pauta positiva que conseguiu implantar em sua gestão à frente do MMA. Por tudo isso, muitos lhe são gratos e dizem que devem a ela a sua vida, como o sr. Herculano Porto, morador da Resex Riozinho do Anfrísio, na Terra do Meio, no Pará.(veja seu breve depoimento abaixo).

Um abraço para a ministra

O sr. Herculano Porto, ex-presidente da Resex do Riozinho do Anfrísio, chegou em Altamira hoje, 14/5, pela manhã, para falar com Marcelo Salazar, assessor do Programa Xingu do ISA. Com os olhos marejados ele comentou a saída da ministra. Como bom contador de histórias que é, lembrou de conversas que teve com ela durante o processo de criação da Resex Riozinho do Anfrísio em Brasília, depois falou da morte de irmã Dorothy e da cerimônia de entrega do prêmio Chico Mendes.

"Na minha opinião ela não saía nunca. Ela conhecia nossa realidade do trabalho de seringa. Fiquei muito sentido com a notícia. Na minha opinião ela tinha um grande carinho com todas as pessoa, não só comigo, com toda a população ribeirinha". Eu mesmo, Herculano, devo minha vida a ela pela segurança que ela nos deu, colocando o exercito lá durante 10 meses e agora os grileiros foram embora e nós podemos trabalhar tranquilos, como nós vivia antes. Tenho um grande carinho por ela, mando um abraço e desejo o melhor para ela. E espero a visita dela na reserva mesmo ela não sendo mais ministra”.

A carta de demissão

“Caro presidente Lula,

Venho, por meio desta, comunicar minha decisão em caráter pessoal e irrevogável, de deixar a honrosa função de Ministra de Estado do Meio Ambiente, a mim confiada por V. Excia desde janeiro de 2003. Esta difícil decisão, Sr. Presidente, decorre das dificuldades que tenho enfrentado há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal.

Quero agradecer a oportunidade de ter feito parte de sua equipe. Nesse período de quase cinco anos e meio esforcei-me para concretizar sua recomendação inicial de fazer da política ambiental uma política de governo, quebrando o tradicional isolamento da área.

Agradeço também o apoio decisivo, por meio de atitudes corajosas e emblemáticas, a exemplo de quando, em 2003, V. Excia chamou a si a responsabilidade sobre as ações de combate ao desmatamento na Amazônia, ao criar grupo de trabalho composto por 13 ministérios e coordenado pela Casa Civil. Esse espaço de transversalidade de governo, vital para a existência de uma verdadeira política ambiental, deu início à série de ações que apontou o rumo da mudança que o País exigia de nós, ou seja, fazer da conservação ambiental o eixo de uma agenda de desenvolvimento cuja implementação é hoje o maior desafio global.

Fizemos muito: a criação de quase 24 milhões de hectares de novas áreas de conservação federais, a definição de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade em todos os nossos biomas, a aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos, do novo Programa Nacional de Florestas, do Plano Nacional de Combate à desertificação e temos em curso o Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

Reestruturamos o Ministério do Meio Ambiente, com a criação da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Serviço Florestal Brasileiro; com melhoria salarial e realização de concursos públicos que deram estabilidade e qualidade à equipe. Com a completa reestruturação das equipes de licenciamento e o aperfeiçoamento técnico e gerencial do processo. Abrimos debate amplo sobre as políticas socioambientais, por meio da revitalização e criação de espaços de controle social e das conferências nacionais de Meio Ambiente, efetivando a participação social na elaboração e implementação dos programas que executamos.

Em negociações junto ao Congresso Nacional ou em decretos, estabelecemos ou encaminhamos marcos regulatórios importantes, a exemplo da Lei de Gestão de Florestas Públicas, da criação da área sob limitação administrativa provisória, da regulamentação do art. 23 da Constituição, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, da Política Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais. Contribuímos decisivamente para a aprovação da Lei da Mata Atlântica.

Em dezembro último, com a edição do Decreto que cria instrumentos poderosos para o combate ao desmatamento ilegal e com a Resolução do Conselho Monetário Nacional, que vincula o crédito agropecuário à comprovação da regularidade ambiental e fundiária, alcançamos um patamar histórico na luta para garantir à Amazônia exploração equilibrada e sustentável. É esse nosso maior desafio. O que se fizer da Amazônia será, ouso dizer, o padrão de convivência futura da humanidade com os recursos naturais, a diversidade cultural e o desejo de crescimento. Sua importância extrapola os cuidados merecidos pela região em si, e revela potencial de gerar alternativas de resposta inovadora ao desafio de integrar as dimensões social, econômica e ambiental do desenvolvimento.

Hoje, as medidas adotadas tornam claro e irreversível o caminho de fazer da política socioambiental e da economia uma única agenda, capaz de posicionar o Brasil de maneira consistente para operar as mudanças profundas que, cada vez mais, apontam o desenvolvimento sustentável como a opção inexorável de todas as nações.

Durante essa trajetória, V. Excia é testemunha das crescentes resistências encontradas por nossa equipe junto a setores importantes do governo e da sociedade. Ao mesmo tempo, de outros setores tivemos parceria e solidariedade. Em muitos momentos, só conseguimos avançar devido ao seu acolhimento direto e pessoal. No entanto, as difíceis tarefas que o governo ainda tem frente sinalizam que é necessária a reconstrução da sustentação política para a agenda ambiental.

Tenho o sentimento de estar fechando o ciclo cujos resultados foram significativos, apesar das dificuldades. Entendo que a melhor maneira de continuar contribuindo com a sociedade brasileira e o governo é buscando, no Congresso Nacional, o apoio político fundamental para a consolidação de tudo o que conseguimos construir e para a continuidade da implementação da política ambiental.

Nosso trabalho à frente do MMA incorporou conquistas de gestões anteriores e procurou dar continuidade àquelas políticas que apontavam para a opção de desenvolvimento sustentável. Certamente, os próximos dirigentes farão o mesmo com a contribuição deixada por esta gestão. Deixo seu governo com a consciência tranqüila e certa de, nesses anos de profícuo relacionamento, temos algo de relevante para o Brasil.

Que Deus continue abençoando e guardando nossos caminhos.

Marina Silva”.

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LBA defende qualidade do monitoramento sobre a Amazônia realizado pelo Inpe

13/05/2008 Em carta aberta, o comitê científico do Programa de Grande-Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), cuja história está intimamente relacionada com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), se refere ao debate provocado pelo aumento do desmatamento na Amazônia. O alerta dado pelo Inpe em janeiro deste ano fez, de acordo com a carta, com que interessados na continuação do desmatamento, passassem a questionar a qualidade dos levantamentos feitos pelo instituto. O Comitê Científico defende o trabalho sério e competente do instituto. Leia o texto na íntegra.

O Comitê Científico do LBA reitera no documento divulgado ao público, a seriedade e a competência do Inpe no monitoramento que realiza e afirma que "a Amazônia é grande e importante demais para ficar sujeita a visões simplistas e utilitaristas". Leia abaixo.

Carta aberta do Comitê Científico do LBA

O Programa de Grande-Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) é uma iniciativa interdisciplinar que busca entender o funcionamento dos ecossistemas amazônicos e estudar o sistema amazônico como uma entidade regional, assim como as causas e efeitos das mudanças em curso na região. A pesquisa no LBA é orientada pelo reconhecimento de que a Amazônia está sob rápida e intensa transformação, relacionada ao processo de desenvolvimento e ocupação. Assim, busca-se entender como as mudanças no uso e cobertura da terra e no clima poderão afetar os processos biológicos, químicos e físicos, e também o desenvolvimento sustentável na região, além de sua interação com o clima regional e global.

O histórico do LBA está intrinsecamente ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), desde o início de seu planejamento em 1993. A partir da aprovação do Plano Científico do LBA em 1996 até 2002, o INPE abrigou o escritório central do programa – hoje instalado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) –, contribuindo para a formação de uma comunidade científica interdisciplinar bastante produtiva. Vários pesquisadores daquela instituição estão na origem do LBA e continuam atuando até hoje neste Programa que têm gerado resultados reconhecidos nacional e internacionalmente sobre e para a Ciência Amazônica.

Nos últimos 4 meses, a Amazônia novamente tornou-se foco de intenso debate, como conseqüência de um alerta feito pelo INPE, a partir de dados do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER), referente a um aumento significativo nos índices de desmatamento entre outubro de 2007 e fevereiro de 2008, em relação ao mesmo período do ano anterior. O assunto chamou a atenção dentro e fora do Brasil e também da mídia. Esse debate tem sido importante para esclarecer a opinião pública sobre a complexidade do processo de desmatamento e ocupação da Amazônia, assim como de seu monitoramento.

No entanto, em vez de contribuir com um debate profundo sobre as causas que levaram ao aumento repentino do desmatamento na região, alguns interlocutores do Brasil Central e da Amazônia, interessados na continuação do processo de desmatamento, passaram a questionar a qualidade dos levantamentos feitos pelo INPE. Nesse contexto, o Comitê Científico do LBA faz as seguintes considerações.

Hoje sabemos com mais propriedade as características e objetivos dos dois sistemas de monitoramento do desmatamento desenvolvidos pelo INPE. O DETER, que utiliza imagens de satélite com moderada resolução espacial e alta resolução temporal, tem a função de monitorar o processo de desmatamento e degradação da floresta e não foi desenvolvido com a função de estimar a área total desmatada na Amazônia. Produz análises quinzenais que orientam ações expeditas do poder público em tempo quase real. Já o PRODES utiliza imagens de satélite com alta resolução espacial e baixa resolução temporal. Sua função é contabilizar anualmente a área total desmatada (corte raso) na região. Ambos os sistemas são espacialmente explícitos e com interface para usuários na Internet. Suas características estão descritas no sítio do INPE (www.obt.inpe.br).

A questão do desmatamento da Amazônia e de seu monitoramento não é simples e não tem receita única. Os processos de mudança de uso e cobertura da terra naquela região são dinâmicos, móveis e conseqüentes de fatores biofísicos e humanos. O uso de sensores remotos para a execução desse monitoramento é fundamental, propiciando uma visão sinóptica sobre o processo. Nesse sentido, o INPE tem prestado um serviço inestimável ao país, através do desenvolvimento e implementação de sistemas de monitoramento do desmatamento de reconhecida excelência e pioneirismo, inclusive pela comunidade científica internacional. As prestigiosas revistas científicas internacionais como Science, em 2007, e Nature, em 2008, destacaram em editoriais a importância e qualidade dos sistemas de monitoramento de desmatamento desenvolvidos pelo INPE.

Apesar dos resultados científicos importantes produzidos recentemente sobre o entendimento da dinâmica de uso e cobertura da terra na Amazônia, tendências recentes como o crescimento da pecuária de corte, o avanço da cultura da soja, os programas de agroenergia e os diferentes modelos de exploração madeireira podem resultar em continuidade de altos índices de desmatamento na utilização dos recursos naturais pelos agentes humanos, gerando impactos ambientais e conseqüências sociais.

Estão em curso importantes mudanças nos sistemas de produção na Amazônia. É importante estudarmos até que ponto a dinâmica da conversão dos sistemas atuais de produção na Amazônia para sistemas produtivos mais intensivos – incluindo atividades agrossilvopastoris, exploração florestal sustentável e valorização dos serviços ambientais dos ecossistemas – afeta o funcionamento físico, biológico e hidrológico da região, objetos da segunda fase do Programa LBA que ora se inicia.

A Amazônia é grande e importante demais para ficar sujeita a visões simplistas e utilitaristas. Apenas uma visão enriquecida por conhecimentos científicos e tecnológicos pode colocá-la no caminho de um desenvolvimento sustentável aliado à conservação de suas florestas, cujos serviços ambientais tornam-se cada dia mais valorizados e essenciais para a qualidade de vida da população brasileira.

O Comitê Científico do LBA reconhece a seriedade e competência do INPE no monitoramento do desmatamento na Amazônia e incentiva sua continuidade e desenvolvimento, com resultados de alto valor para a comunidade científica e para sociedade.
Comitê Científico do LBA

 
 

Fonte: ISA – Instituto Socioambiental
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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