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RELATÓRIO APONTA RECOMENDAÇÕES PARA O COMBATE AO DESMATAMENTO PRODUZEM COURO VEGETAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2008

Amazônia - 27/05/2008 - Documento foi assinado por representantes do Museu Emílio Goeldi, do Inpe e de outras instituições
Relatório assinado por representantes do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT), do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) aponta recomendações para o combate ao desmatamento. O documento é resultado do Seminário "Desmatamento da Amazônia: um diálogo necessário. É possível?", realizado nos dias 6 e 7 de maio, em Belém (PA).

Segundo o documento, o desmatamento é uma questão socioeconômica. Para enfrentá-lo, Estado e sociedade precisam pactuar ações e políticas públicas que levem em consideração os agentes, os fatores espaciais, as atividades de monitoramento e controle, as cadeias produtivas e as alternativas econômicas relacionadas à questão.

Entre as principais conclusões obtidas, a partir das discussões entre os diferentes setores sociais, está a de que as ações de comando e controle, os sistemas de monitoramento e a criação de áreas protegidas não são suficientes para conter a devastação da floresta. "As ações de Governo devem ver a região de modo holístico, como sistema social e econômico, para evitar vazamentos (efeitos não-esperados de políticas públicas)", informam os relatores.

Para combater o problema, as soluções envolvem uma mudança na matriz do desenvolvimento, que requer o diálogo entre os diversos setores da sociedade, a pactuação entre o Estado e a população, o investimento em novas tecnologias e cadeias produtivas, entre outros pontos.

Recomendações

De acordo com o relatório, "a alternativa (de combate ao desmatamento) é interromper um processo que multiplica desigualdade e destruição do nosso patrimônio natural e buscar – com ousadia e inteligência – construir um novo modelo econômico que vise ao manejo adequado do potencial social e econômico da floresta e das áreas já abertas".

Para isso, o relatório recomenda a implementação de novo modelo econômico para a Amazônia, baseado no desenvolvimento da economia florestal; no ordenamento do território, de modo a estabelecer um mosaico de usos da terra; no apoio à pequena agricultura, facilitando o acesso dos produtores ao mercado e a serviços básicos; no investimento em tecnologias e em novas cadeias produtivas por parte do Estado.

A superação do falso dilema "desenvolvimento x preservação", a partir da concepção "produzir para preservar"; o fortalecimento das instituições, a fim de subverter as lógicas do clientelismo; a flexibilização de regras para facilitar a legalização de propriedades rurais e atividades produtivas; a avaliação dos mecanismos mais apropriados para a cobrança de serviços ambientais e o desenvolvimento de ações voltadas para recuperação e manejo das zonas desmatadas, são outras recomendações do relatório síntese do Seminário "Desmatamento da Amazônia: um diálogo necessário. É possível?".

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Finep aprova R$ 10 milhões para Rede-Clima

Mudanças Climáticas - 23/05/2008 - O Brasil passará a contar com a primeira rede nacional integrada para pesquisas sobre mudanças climáticas, a Rede-Clima. Implantada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), com financiamento de R$ 10 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), o objetivo da Rede é gerar e disseminar conhecimento e tecnologia para que o País responda às demandas e desafios provocados pelas mudanças climáticas globais. A Rede também produzirá dados para apoiar a diplomacia nacional nas negociações sobre o regime internacional de mudanças do clima, assunto cada vez mais estratégico no cenário mundial.

"Em dois anos teremos um primeiro esboço de como e onde as mudanças climáticas podem atrapalhar o desenvolvimento sustentável no Brasil", afirma Carlos Nobre, pesquisador do Inpe. A implementação da Rede-Clima faz parte do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, que deve estar concluído até novembro próximo, segundo a secretária nacional de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Thelma Krug. O Plano foi anunciado pelo presidente Lula nas Nações Unidas em setembro de 2007.

Os recursos permitirão o estabelecimento da estrutura básica da Rede. O projeto envolve diversas instituições do País voltadas para estudos na área de mudanças climáticas, adaptação e mitigação (medidas tomadas para se reduzirem os efeitos adversos impostos ao meio ambiente), e ligadas a diversos setores, como biodiversidade, agricultura, energias renováveis, zonas costeiras, recursos hídricos, saúde humana, mega-cidades, desastres naturais e políticas públicas.

A sede da Rede-Clima será instalada no novo Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe, em São José dos Campos (SP).
Departamento de Comunicação da Finep

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Inpe e SOS Mata Atlântica atualizam dados do Atlas

Desmatamento - 29/05/2008 - 08:22
No Dia Nacional da Mata Atlântica, comemorado no dia 27 de maio, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) e a Fundação SOS Mata Atlântica divulgaram a conclusão dos levantamentos do "Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica". A exemplo do monitoramento da Amazônia, também feito pelo Inpe, todos os dados e imagens de satélite da Mata Atlântica estarão disponíveis na internet, através do portal www.sosma.org.br

As imagens de satélite mostram que o bioma está reduzido a 7,26% de sua área original. Os dados apresentados para o período de 2000-2005 confirmam a redução de 69% na taxa de desmatamento comparada com o período anterior, porém a avaliação recente indica aumento no ritmo de desmatamento nos dois últimos anos. "A conclusão é que o desmatamento continua, mas, principalmente, em áreas menores, até porque resta pouco da Mata Atlântica. E estes pequenos desmatamentos não são captados pelos satélites", alerta Flávio Ponzoni, pesquisador do Inpe.

Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia foram os estados que mais desmataram no período de 2000-2005, em números absolutos. Uma análise específica foi realizada para 51 municípios críticos, atualizando informações para os anos 2005-2007. Mafra, Itaiópolis e Santa Cecília, em Santa Catarina, foram os municípios que mais perderam cobertura nativa neste período.

O mapeamento por satélite revela 98% do bioma Mata Atlântica, ou 16 dos 17 Estados onde ocorre (PE, AL, SE, BA, ES, GO, MS, MG, RJ, SP, PR, SC, RS, CE, PR, RN e PI), incluindo dados levantados pela ONG Sociedade Nordestina de Ecologia nos estados do CE, PE e RN. Apenas o Piauí não teve a área da Mata Atlântica avaliada.
Assessoria de Imprensa do Inpe

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CNPq lança projeto de inclusão social com cooperativas de recicláveis

Recicláveis - 28/05/2008 - "Temos que aprender a nos reeducar para viver com os recursos disponíveis". Assim se manifestou o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), Marco Antonio Zago, que lançou nesta terça (27) o Projeto CNPq Recicla, destinado à inclusão social de cooperativas catadoras de material reciclável. Ele afirmou que o problema do descarte de lixo é estratégico para os governos do mundo todo e lembrou a cidade de Nápoles, na Itália, que já não tem onde depositar seu descarte.

Consciente dos benefícios sociais do projeto, Zago conclamou a colaboração de todos os funcionários do CNPq. Segundo dados do IBGE de 2002, só no Brasil, 230 mil toneladas de lixo domiciliar e comercial são coletadas diariamente, e pouco mais de 40% chegam a aterros sanitários.

O projeto do CNPq atende ao Decreto 5.940, que instituiu a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta. O descarte é encaminhado a cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Além da destinação material ambientalmente apropriada, a intenção é a de inserir socialmente os catadores desses materiais que têm se organizado em cooperativas.

O presidente da Cooperativa Superação, Francisco de Assis Almeida Linhares, localizada no Recanto das Emas, cidade satélite do Distrito Federal, disse que a função do setor de limpeza no CNPq é fazer o elo entre o servidor público e os catadores.

Para implantar e gerenciar as atividades, o CNPq instituiu a Comissão para Coleta Seletiva Solidária, presidida por Juscelino Mariano de Abreu, que declarou: "primeiro, vamos dar um destino adequado ambientalmente ao papel utilizado no CNPq, já que representa cerca de 90% do descarte. Depois, daremos um tratamento a outros resíduos, como vidros, clipes e plásticos.".
Assessoria de Comunicação do CNPq

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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