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ZEE FARÁ PARTE DA AGENDA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2008

29/05/2008 - O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) deverá ser colocado no centro da agenda de planejamento estratégico e de desenvolvimento dos estados da Amazônia. O assunto é um dos principais itens de um documento elaborado na reunião de secretários de Planejamento e de Meio Ambiente dos nove estados amazônicos nesta quinta-feira (29), em Belém (PA), da qual participaram representantes do Ministério do Meio Ambiente. "Carta de Belém", assim intitulada, será lançada nesta sexta-feira (30) no I Fórum de Governadores da Amazônia, que ocorrerá na capital paraense.

De acordo com o coordenador do Consórcio ZEE Brasil do MMA, Roberto Vizentin, o documento recebeu contribuição de todos os participantes do encontro de forma consensual. Um termo de compromisso será assinado com os secretários, no qual serão estabelecidos prazos e regras para cada estado concluir seus projetos de zoneamentos.

O encontro teve como objetivo discutir meios para acelerar a conclusão dos ZEEs estaduais, sub-regionais e regional, cujos papéis foram ampliados com as recentes ações de controle do desmatamento e do Plano Amazônia Sustentável (PAS). Os zoneamentos estaduais e regional vão balizar a regularização de posses rurais na região.

O ZEE é um instrumento de gestão territorial, utilizado há cerca de 20 anos. Inicialmente planejado para a Amazônia Legal, tornou-se um programa do Plano Plurianual (PPA), buscando a conservação dos recursos naturais e a realização de ações que garantam esses recursos para as gerações futuras. A execução do ZEE contribui para melhorar a eficácia das políticas públicas nacionais de desenvolvimento e de meio ambiente, racionalizar o uso do território, reduzir ações predatórias e apontar atividades sustentáveis.

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Nova etapa de discussão sobre clima será realizada em junho

29/05/2008 - A secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Thelma Krug, participa de 4 a 13 de junho, em Bonn, na Alemanha, da 28ª reunião do Órgão Subsidiário de Assessoramento Científico e Tecnológico (SBSTA) e de Sessão do Órgão Subsidiário de Implementação (SBI) da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima. Os encontros fazem parte do processo de negociação de políticas para a proteção climática no período pós-2012, quando se encerra a primeira fase de compromissos do Protocolo de Quioto.

São esperadas cerca de 2 mil pessoas para as reuniões, entre representantes de governos, do setor privado, de organizações não-governamentais e de institutos de pesquisa. Serão discutidos temas como adaptação, financiamento e transferência de tecnologia. Também serão avaliadas as ferramentas disponíveis para que os países desenvolvidos reduzam suas emissões no futuro, bem como discutidas as reduções das emissões por desmatamento e a situação atual dos países em desenvolvimento.

De acordo com o acertado na 13ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-13), em dezembro passado, em Bali, os países signatários possuem até 2009 para fechar as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa que serão cumpridas pelos países a partir de 2012.

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Cinco empresas estão habilitadas para a última fase da licitação em Jamari

28/05/2008 - Cinco empresas estão habilitadas para a fase de análise técnica do processo de licitação para concessão na Flona do Jamari (RO), segundo foi anunciado nesta quarta-feira durante sessão pública de retificação para habilitação das empresas.

Após receber e analisar os novos documentos apresentados pelas seis licitantes que participam do processo, a Comissão Especial de Licitação habilitou as seguintes empresas: Amata, Porto Júnior Construções, Sakura e os consórcios liderados pelas empresas Alex Madeiras e ZN Indústria.

A empresa Civagro não apresentou a documentação completa,por isso foi inabilitada. O resultado será publicado amanhã no Diário Oficial da União.

Próximo passo - A partir de sexta-feira, dia 30, será aberto prazo de cinco dias úteis para recursos. Caso não haja nenhuma contestação, será marcado o dia para a abertura das propostas técnicas. Segundo o presidente da Comissão Especial de Licitação, Marcos Bliacheris, a a sessão para abertura das propostas técnicas deverá ocorrer na primeira quinzena de junho.

Para avaliação dessas propostas, além do preço, serão avaliados também critérios técnicos, divididos em quatro temas: maior benefício social, menor impacto ambiental, maior eficiência e maior agregação de valor local, conforme a Lei de Gestão de Florestas Públicas. Esses critérios servirão para eliminar, classificar, bonificar as propostas e apontar os vencedores.

Histórico - O processo em questão trata da licitação para manejo sustentável de três áreas dentro da Floresta Nacional do Jamari em Rondônia. Essas áreas foram definidas como próprias para a exploração sustentável de recursos florestais (madeira, óleos, resinas, etc.) pelo Plano Diretor da unidade aprovado em 2005, pelo Ibama.

E a licitação, por sua fez, foi possível graças à aprovação da Lei de Gestão de Florestas Públicas (11.284/06) que definiu, entre outras regras, que áreas florestais pertencentes à União, estados e municípios não poderiam mais ser privatizadas. Mas que a gestão deveria ser das seguintes formas: criação de unidades de conservação, destinação para uso comunitário ou por meio de concessões de uso sustentável por até 40 anos, ficando o concessionário responsável pela integridade da área.
Fonte: Serviço Florestal Brasileiro

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Secretários do MMA e da Amazônia discutem como acelerar ZEEs na região

27/05/2008 - Lucia Leão - O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Egon Krackeck, e técnicos da secretaria reúnem-se nesta quinta-feira (29), em Belém (PA), com os secretários de Planejamento e de Meio Ambiente dos nove estados amazônicos, responsáveis pela elaboração dos zoneamentos ecológicos-econômicos (ZEEs) naquelas unidades da federação. No encontro, o grupo vai discutir como acelerar a conclusão dos ZEEs estaduais, sub-regionais e regional, cujos papéis foram ampliados com as recentes ações de controle do desmatamento e do Plano Amazônia Sustentável (PAS). O evento é uma iniciativa conjunta dos ministérios do Meio Ambiente e de Assuntos Estratégicos.

Os ZEEs estaduais e regional balizarão, entre outras coisas, a regularização de posses rurais na Região, além de figurarem na Resolução 3.545 do Banco Central entre os critérios estabelecidos pelo Banco Central para concessão de financiamento agropecuário no Bioma Amazônia. O Zoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia também terá papel decisivo como estratégia de espacialização das estratégias e objetivos do PAS e das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Como apenas Rondônia e Acre já aprovaram seus zoneamentos, o coordenador do Consórcio ZEE Brasil, Roberto Vizentin, disse esperar que seja possível pactuar, durante a reunião, um prazo para a conclusão dos zoneamentos e definir regras para vigorarem neste período de transição.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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