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CASA DO ARTESÃO INAUGURADA EM PIRACAIA SEGUIU PRECEITOS DA ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2008

16/06/2008 - A apresentação da Banda Sinfônica e da Orquestra de Viola Caipira “Canto das Montanhas de Piracaia” marcou a inauguração da Casa do Artesão e Atendimento ao Turista, em Piracaia, no último dia 13/06. Localizada na entrada da cidade, a Casa do Artesão, que tem 190 metros quadrados no edifício principal e 60 metros quadrados no anexo, foi construída pela SEC Engenharia e utiliza em sua estrutura o eucalipto tratado e na cobertura o bambu, além de telhas fabricadas a partir da reciclagem de aparas de tubos de creme dental, e a alvenaria de vedação ser de blocos de solocimento. Conta, também, com uma estação de tratamento de efluentes. A obra é resultado da compensação ambiental da duplicação da rodovia Fernão Dias.

De acordo com a prefeita Terezinha das Graças Silveira Peçanha, a Casa do Artesão tinha fortes motivos para ter sua construção voltada às questões ambientais. “Se o dinheiro para a construção é de compensação ambiental, por que fazer de concreto e alvenaria? Por isso, abraçamos essa idéia de arquitetura sustentável”, declarou. O projeto elaborado por Nilma Mieko Yamato e Ana Regina Borges, arquitetas da CETESB, teve sua execução concretizada com a parceria entre a Prefeitura e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA.

A proposta da Casa do Artesão é de oferecer um local adequado para a exposição de artesanato e produtos da região, como também recepcionar o turista que procura os atrativos naturais e culturais da cidade, que tem vocação para o ecoturismo. A obra faz parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável, que está em fase de implementação pela Coordenadoria de Planejamento Ambiental – CPLA, da SMA, gerenciada por Casemiro Tércio Carvalho, para os municípios da área de influência da duplicação da Fernão Dias. Contará com a exposição permanente de trabalhos como quadros com placas de bronze, panos de prato e toalhas de banho bordadas, colchas de retalhos, caixinhas de madeira e bonecos de pano dos mais variados tipos e modelos, produzidos pelos artistas da cidade.

Segundo João Luiz Potenza, arquiteto da CPLA, uma série de cuidados foram tomados no sentido de garantir a sustentabilidade no uso dos recursos, como também nos materiais e técnicas empregadas. “O anexo recebeu uma cobertura diferenciada do edifício principal, denominada teto verde, tendo como função principal o conforto térmico, e possui também um pequeno café, com um forno à lenha, que resgata as tradições locais de um café ao pé do fogo”, afirmou. “Com o desenho em mãos, tivemos que definir junto com a equipe da Prefeitura e a construtora, o local mais adequado e as técnicas disponíveis no mercado, além de acompanhar o andamento da obra, para termos certeza de que tudo estava sendo feito adequadamente”, acrescentou Renata Paiva de Andrade, também arquiteta da CPLA.

Para Potenza e Renata, não se trata, a arquitetura sustentável, de tecnologia sofisticada, mas de soluções técnicas acessíveis que representam economia de energia, água e geração de resíduos, além do efeito multiplicador, de grande importância, sugerindo novos comportamentos e sinalizando outros caminhos possíveis na construção civil, com vantagens econômicas e ambientais.
Texto: Valéria Duarte Fotografia: Valéria Duarte

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Baixada Santista discute minuta de decreto de Zoneamento Ecológico-Econômico - ZEE

16/06/2008 - A Baixada Santista será o segundo setor litorâneo a dispor de Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE, cuja finalidade é dotar a região de um instrumento de planejamento para assegurar a qualidade do meio ambiente, dos recursos hídricos e do solo, além de promover a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.

Da mesma forma que o Litoral Norte, que já conta com o ZEE desde dezembro de 2004, a Baixada Santista está cumprindo as etapas previstas na regulamentação da Lei nº 10.019/98, que instituiu o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro. Com essa finalidade, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA e o Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA realizaram no último dia 10/06, no Centro de Convenções da Costa da Mata Atlântica, em São Vicente, uma audiência pública para discutir a minuta de decreto do ZEE da Baixada Santista.

A minuta em discussão traz um amplo diagnóstico da região com as características, diretrizes, metas e usos permitidos para cada uma das cinco zonas e subzonas terrestres e matinhas, além de um mapa dos nove municípios da região.

O principal objetivo da audiência é esclarecer e auscultar a opinião da comunidade acerca dos impactos, desenvolvimento e sustentabilidade econômicos, sociais e ambientais decorrentes do ZEE na Baixada Santista. A geógrafa Lina Maria Ache, da Coordenadoria de Planejamento Ambiental – CPLA, da SMA, informa que as sugestões apresentadas por representantes da sociedade civil poderão ser incorporadas no decreto, resultando num documento que, complementando os planos diretores, possibilita o planejamento em âmbito regional, prevendo um crescimento sustentável para toda a região.

Cerca de 300 pessoas participaram da audiência pública, dos quais mais de cem fizeram intervenções trazendo sugestões de alteração da minuta do decreto ou solicitando esclarecimentos. A proposta foi elaborada pelo Grupo Setorial da Baixada Santista, composto por 27 membros titulares e 27 suplentes, sendo 9 representantes de secretarias de Estado, 9 de prefeituras da região e 9 de entidades da sociedade civil, eleitos de acordo com o que estabelece o Decreto Estadual nº 47.303/02.

O Grupo Setorial, já em sua terceira gestão, trabalha desde 2003 em reuniões públicas para proceder à regulamentação do ZEE. O assunto, no entanto, já é discutido desde a década de 11000, quando a Secretaria Estadual do Meio Ambiente iniciou os estudos para a realização do diagnóstico ambiental, por conta do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, em 1988.

Depois de consolidada, a minuta de decreto ainda será apreciada pelo CONSEMA e pelo Grupo Estadual de Coordenação do Gerenciamento Costeiro e passará por avaliação jurídica antes de ser encaminhado ao Governo do Estado para sanção.

Quem ainda tiver interesse em encaminhar sugestões, poderá mandar um e-mail para planejamento@ambiente.sp.gov.br, até o dia 11 de julho próximo. O material para consulta encontra-se disponível na página do CONSEMA, na seção \"audiências públicas\".
Texto: Newton Miura
Fotografia: José Jorge

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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