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GOVERNO ANUNCIA NOVAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2008

05/06/2008 - Gisele Teixeira e Lucia Leão - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira (5), em Brasília, várias medidas na área ambiental, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Entre elas a criação de três unidades de conservação (UCs) na região Amazônica - as Reservas Extrativistas do Rio Xingu (PA) e de Ituxi (AM) e o Parque Nacional de Mapinguari (AM) - e o encaminhamento, ao Congresso Nacional, da proposta de Projeto de Lei que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima.

O presidente assinou, ainda, dois decretos. O primeiro altera o artigo 3º do decreto 4722, que estabelece critérios para exploração do mogno. A redação anterior proibia, por um período de cinco anos, - a partir da data de publicação deste decreto, o abate de árvores da espécie Swietenia macrophylla King (mogno), em áreas autorizadas para o desmatamento. A nova redação proíbe definitivamente o abate das árvores, - inclusive em áreas nas quais seja autorizada a supressão de vegetação.

O segundo decreto cria um Grupo Interministerial para apresentar propostas para criação e funcionamento do Fundo Amazônico. Esse grupo será formado pelos ministérios do Meio Ambiente, das Relações Exteriores, do Desenvolvimento e da Fazenda, além da Casa Civil.

Durante a solenidade, no Palácio do Planalto, Lula afirmou que não é egoísta e que quer partilhar com a humanidade os benefícios da preservação ambiental da Amazônia. "Queremos partilhar com a humanidade, queremos que todos respirem o ar verde produzido pelas nossas florestas". Lula disse acreditar que, em maneira de preservação ambiental, não existe no mundo um exemplo como o Brasil. "A Europa, por exemplo, só tem 0,3% da sua floresta nativa em pé. O Brasil ainda tem 69%", acrescentou. O presidente defendeu punição mais rígida para as pessoas que fazem queimadas na Amazônia.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, destacou a criação do grupo de trabalho interministerial que irá acertar os detalhes do Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia. Ele disse que, embora vá receber doações nacionais e internacionais, o fundo será soberano. "O Fundo será 100% autônomo e vai permitir aplicar centenas de milhares de dólares na região", disse, acrescentando que os doadores não terão assento na administração do fundo e, portanto, não poderão interferir em qualquer decisão. Em um prazo de um mês, Minc espera estar pronta a proposta de criação do Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia. Segundo o ministro, a idéia é captar recursos de forma autônoma que serão gerenciados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Minc também adiantou que nos próximos dias se reunirá com os produtores de óleo vegetal para reforçar a declaração de moratória por mais um ano contra aqueles que adquirem soja plantada em áreas de desmatamento. "Não se comprará soja oriunda do desmatamento da Amazônia", disse. Ele lembrou, ainda, que no dia 1º de julho será colocada em vigor a decisão do CMN (Conselho Monetário Nacional) que limita a concessão de créditos para os proprietários que utilizam de forma irregular a terra. Segundo ele, a medida não será flexibilizada apesar da pressão que o governo federal recebeu.

Mudança do Clima - O Projeto de Lei que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima, encaminhado nesta quinta-feira pelo presidente Lula ao Congresso Nacional, norteará o Plano Nacional sobre Mudança do Clima, bem como outros programas, projetos e ações relacionados, direta ou indiretamente, à mudança do clima, que sejam implementados nos três níveis da federação.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o PL será discutido e aperfeiçoado nas comissões do Congresso, onde já tramitam outros projetos nesta área, que precisarão ser integrados à proposta do governo. "O PL é muito importante porque cria mecanismos para que tenhamos periodicamente inventário de emissões, incentivos a tecnologias limpas e medidas de adaptação e de mitigação", acrescentou.

O texto é resultado do trabalho do Grupo Executivo, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e composto por outros seis ministérios, além do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e da Casa Civil. Esse grupo realizou dez reuniões para elaborar o documento que foi, posteriormente, enviado e aprovado pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), formado por 16 ministérios e pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, coordenados pela Casa Civil. Tanto o Grupo de Trabalho quanto o Comitê Interministerial foram criados por decreto presidencial em novembro de 2007.

De acordo com a proposta de PL, a Política Nacional sobre Mudança do Clima tem dois objetivos: um, reduzir as emissões reduzir as emissões de fontes de gases de efeito estufa decorrentes da atividade humana e fortalecer as remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa no território nacional, outro, definir e implementar medidas para promover a adaptação à mudança do clima das comunidades locais, dos municípios, estados, regiões e de setores econômicos e sociais, em particular aqueles especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos. Esses objetivos deverão estar em consonância com o desenvolvimento sustentável e buscar, sempre que possível, o crescimento econômico, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais.

A Política Nacional será implementada pelo Plano Nacional sobre Mudança do Clima, por meio de ações e medidas que objetivem a mitigação da mudança do clima e a adaptação aos seus efeitos. O Plano deverá ser estruturado com base em quatro eixos: mitigação, vulnerabilidade, impacto e adaptação; pesquisa e desenvolvimento; e capacitação e divulgação. Para elaboração do Plano serão realizadas consultas públicas para manifestação dos movimentos sociais, das instituições científicas e de todos os demais agentes interessados no tema, com a finalidade de promover a transparência do processo de elaboração e de implementação do Plano.

Tanto o Plano quanto a Política Nacional sobre Mudança do Clima vêm se somar aos esforços que o governo brasileiro vem desenvolvendo para mitigar as emissões dos gases de efeito estufa, como o Plano de Ação de Prevenção e Controle do Desmatamento, que envolve 13 ministérios e resultou na redução de 59% na taxa de desmatamento de 2004 a 2007. Esse trabalho evitou a emissão de cerca de meio bilhão de toneladas de CO2 na atmosfera no período e equivalente a 14% das reduções preconizadas para todos os países desenvolvidos no primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto que se estende de 2008 a 2012.

Novas UCs - As reservas extrativistas do Rio Xingu, no Pará, e de Ituxi, no Amazonas, e o Parque Nacional de Mapinguari, também no Amazonas, somam uma área total de 26.532 Km2 e fecham um "cinturão verde" que, além de proteger a biodiversidade dentro de seus limites, devem conter o avanço da fronteira agrícola dentro do bioma Amazônia. Com as novas unidades, a Amazônia passa a ter 610.819 Km2 de áreas protegidas, o que representa 14% do bioma.

Ao anunciar a criação das novas unidades de conservação, Minc observou que elas representam duas vezes e meio a área desmatada no bioma no ano passado. "Temos que correr atrás do prejuízo: diminuir o desmatamento e preservar mais do que aquilo que se desmata".

Entre os convidados na solenidade de assinatura do decreto, no Palácio Planalto, representantes das comunidades que vivem nas áreas das Resex. Falando em nome delas, o presidente da Associação de Moradores do Médio Xingu, Herculano Costa da Silva, falou do significado da medida, que, garantindo a proteção das áreas, garantem também o trabalho das famílias que vivem da extração dos produtos florestais e estavam ameaçados pelo avanço da desmatamento.

Rerserva Extrativista do Rio Xingu - Tem 3.038 km2 e está localizada em Altamira, no estado do Pará (PA), uma das regiões mais conflituosas do estado em função da ação de grileiros. Abrange áreas de floresta densa, floresta aberta e savana. Habitam na área, hoje, cerca de 50 famílias, com um total de 250 habitantes que vivem tradicionalmente do extrativismo. Os produtos florestais mais explorados na área são a castanha-do-pará, os óleos de copaíba e andiroba, o babaçu e outros produtos vegetais não-madeireiros, como frutos (patoá, bacaba, açaí, uxi), cipós (timbó), e plantas medicinais.

Reserva Extrativista Ituxi - Localizada no município de Lábrea, no Amazonas, a Resex tem uma área aproximada de 7.769 km2 cobertos de florestas de terra firme, várzea, roçados e capoeiras, que apesar de serem geograficamente próximas apresentam características muito peculiares e extrema riqueza biológica. A população da Resex é de aproximadamente 500 habitantes, organizados em 20 comunidades extrativistas. As famílias vivem da extração de frutos, óleos e outros produtos vegetais sazonais tais como a castanha, andiroba, borracha natural, copaíba, açaí, uxi e alguns cipós. A pesca tradicional nos lagos e igapós da região também é importante fonte de renda e subsistência da comunidade.

Parque Nacional do Mapinguari - Tem uma área de 15.724 km2 localizado nos municípios de Canutama e Lábrea, no Amazonas. Está destinado a preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, com destaque para importantes encraves de savana entre os vales dos rios Purus e Madeira. É uma área de grande heterogeneidade ambiental, apresenta diversos ecossistemas isolados e únicos que com grande potencial para a pesquisa científica e visitação pública, com programas de educação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico.
Os limites do Parque Nacional Mapinguari excluem as faixas de servidão do gasoduto Urucu-Porto Velho e seus futuros ramais. Também será permitida a navegação de embarcações pelos rios Açuã e Mucuim, que cortam o Parque.

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Ministro Carlos Minc empossa presidente do Ibama e secretária-executiva do MMA

03/06/2008 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, empossa nesta quarta-feira (4), às 10h, no auditório do Ibama-sede, em Brasília, a nova secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, e o novo presidente do Ibama, Roberto Messias.

Antes de assumir o cargo no MMA, Izabela Teixeira foi subsecretária adjunta de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro e é servidora de carreira do Ibama.

Roberto Messias tem larga experiência na área ambiental, com uma carreira sólida e focada na temática. No Ibama desde 2003, foi superintendente do instituto em Minas Gerais e diretor de Licenciamento. Já foi secretário-geral do WWF Brasil, diretor-regional da União Internacional para Conservação da Natureza para a América do Sul, entre outros cargos relevantes, tanto em instituições públicas quanto em organizações não-governamentais de renome nacional e internacional, além de professor de graduação e pós-graduação nas Universidades Federais de Minas Gerais, do Pará e do Ceará.

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MMA começa a ajudar na elaboração de planos estaduais de combate ao desmatamento

03/06/2008 - Gisele Teixeira - Mato Grosso, Pará e Acre serão os primeiros estados da Amazônia Legal a contarem com Planos Estaduais de Combate ao Desmatamento e Cadastramento Ambiental Rural. Os trabalhos iniciaram esta semana com a publicação dos editais (www.pnud.org.br) para contratação dos consultores que irão coordenar as atividades de elaboração e implementação desses planos. Serão cinco pessoas, uma em cada estado e duas em Brasília, com formação nas áreas de engenharia florestal, agronomia, geografia, biologia ou áreas afins, com pós-graduação em nível de mestrado ou especialização e preferencialmente com domínio de geotecnologias.

Esses profissionais serão encarregados de formular um plano de trabalho para cada estado, inclusive com a capacitação das pessoas do órgão ambiental local que irão executar o plano posteriormente. Os contratados - bem como os projetos nos três estados - serão pagos com recursos oriundos de Acordo de Cooperação entre o Brasil e a Noruega, um investimento de US$ 4,3 milhões. A expectativa é que os planos estejam prontos no início de 2009.

A idéia é transformar o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), que é federal, num plano nacional, no qual os estados passam a ter um papel ainda mais relevante. Principalmente em função dos números que vêm sendo divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desde o segundo semestre de 2007 e que apontam para um aumento na tendência de desmatamento. Desde o início do plano, em 2004, o governo conseguiu resultados importantes na redução das taxas de desmatamento, que caíram de 27 mil km2 em 2004, para 11,2 mil km2 em 2007 - uma queda da ordem de 59%.

Recentemente, o Inpe começou a registrar uma retomada da derrubada da floresta, o que demandará maior esforço nas ações de monitoramento e controle e, em conseqüência, mais eficiência e eficácia da fiscalização ambiental, com ações articuladas de política agrária, agrícola e de crédito oficial, e também com maior participação dos órgãos estaduais.

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CNRH define prioridades para pagamento pelo uso da água

04/06/2008 - Suelene Gusmão - Na proposta orçamentária da Agência Nacional de Água (ANA) para o exercício de 2009 terá que constar as prioridades definidas pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) para o pagamento pelo uso da água pelas usinas hidrelétricas. Os recursos arrecadados pela ANA deverão prioritariamente ser destinados à despoluição de bacias hidrográficas, ao estabelecimento de planos de recursos hídricos e ao apoio e organização de sistemas estaduais de gerenciamento de recursos hídricos. A decisão consta de resolução aprovada nesta quarta-feira (4) pelo CNRH.

Todo ano, conforme o que determina a Resolução nº 70 do CNRH, o Conselho tem até o dia 15 de junho para definir as prioridades para a aplicação dos recursos da cobrança deste tributo e a ANA deverá observar esta definição na elaboração e execução de seus programas e ações no Plano Plurianual. As prioridades são estabelecidas levando-se em consideração a demanda oriunda dos comitês de bacias e após ampla consulta aos interessados.

A Resolução nº 70, que estabelece os procedimentos prazos e formas para promover a articulação entre o CNRH e os Comitês de Bacia Hidrográfica na definição das prioridades para a aplicação dos recursos, estabelece que setenta e cinco centésimos por cento do valor da energia produzida constituem pagamento pelo uso dos recursos hídricos e serão aplicados na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).

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Projeto Orla avalia situação de vários municípios litorâneos

05/06/2008 - Grace Perpetuo - Para dar continuidade ao processo de avaliação do Projeto Orla - iniciado este ano para analisar as potencialidades e dificuldades do programa desde sua implantação, em 2001 -, a Gerência de Qualidade Costeira e do Ar (GQCA) do MMA empreende agora uma fase de estudos de caso em vários municípios brasileiros. Itapema, tradicional balneário de Santa Catarina, sediou a mais recente oficina de avaliação, no último dia 13 de maio.

"Foi um sucesso: a oficina de Itapema agregou representantes de diversos setores, revelando o caráter extremamente participativo do Orla", diz a coordenadora do projeto no MMA, Márcia Oliveira. De acordo com Márcia, há muitas ações do Projeto Orla em curso no município. "Durante o evento foi entregue a cessão de uso da Meia Praia, reduto de banhistas, para a construção da primeira etapa do Parque Linear - um projeto de urbanização desse trecho do litoral que, com o apoio do Orla e a participação da sociedade, fará dele um espaço democrático de lazer, livre de irregularidades como barracas na praia, por exemplo." A coordenadora acrescenta que, no momento, aguarda a resposta da prefeitura de Itapema sobre a possibilidade de incluir o Projeto Orla na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009 - o que seria um grande avanço para o gerenciamento costeiro no município.

A avaliação do projeto, para a qual foi contratada a consultoria do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), incluiu uma fase anterior, de questionários eletrônicos, e prevê a realização de uma oficina para discutir resultados e definir novas diretrizes para o fortalecimento do projeto. "A avaliação foi realizada com as coordenações estaduais de gerenciamento costeiro e, nos municípios, com os atores que participaram do processo de implementação do Orla, envolvendo também a rede de multiplicadores do projeto - 250 pessoas dos estados costeiros que foram capacitadas em 2005 - para entender em que a iniciativa foi catalizadora de boas ações e em que precisa ser fortalecida", reitera Márcia, explicando que a consultoria se encerra no fim do ano.

O Projeto Orla é uma ação conjunta do MMA - por meio da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental - com o Ministério do Planejamento, no âmbito da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Suas ações buscam o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com articulação entre as três esferas de governo e a sociedade.

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Operação Arco de Fogo entra em nova etapa e será intensificada

06/06/2008 - Lucia Leão - As ações federais de combate ao desmatamento na Amazônia serão intensificadas, já a partir dos próximos dias, para enfrentar o período de estiagem, quando as práticas desses crimes ambientais ficam favorecidas. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, se reuniu com o diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, para definir o cronograma da terceira etapa da Operação Arco de Fogo e anunciou que ela passará a contar, além de agentes da Polícia Federal e do Ibama, com o apoio de policiais rodoviários e do Exército, que será chamado especialmente para prestar apoio logístico no transporte, armazenamento e guarda, em suas instalações, dos bens ilegais madeira, grãos ou gado que venham a ser apreendidos.

Nesta nova fase da operação de repressão aos crimes ambientais na Amazônia serão fiscalizadas as vias de escoamento de produção - estradas, especialmente nos entroncamentos, e hidrovias - e as indústrias - madeireiras, frigoríficos e siderúrgicas. O ministro recomendou ao chefe da PF que dê prioridade a grandes operações e casos exemplares.

Minc anunciou também que negociará acordos de cooperação entre o MMA e os estados de Rondônia e do Mato Grosso, nos moldes do que já existe com o governo do Pará, que desde março apóia as operações federais e tem se encarregado do transporte e o leilão da madeira ilegal apreendida. A venda desses produtos ajudará a custear todas as intervenções policiais na Região. O ministro citou o exemplo do leilão da madeira de Tailândia, no estado do Pará, onde a venda de apenas 10% do produto apreendido arrecadou o equivalente ao custo total da operação.

O ministro não acredita em dificuldades para firmar esses acordos. "O presidente Lula ordenou que trabalhássemos em conjunto. E ordem do presidente ninguém discute", assegurou. Ele espera conseguir também a adesão dos empresários do setor frigorífico, como já fazem os beneficiadores de soja, para não abaterem gado proveniente de pastagens ilegais, hoje as principais responsáveis pelo desmatamento do bioma Amazônia.

Na primeira audiência com o ministro Carlos Minc, Luiz Fernando Corrêa fez um relato do trabalho que já foi realizado na Amazônia e apresentou os últimos números da Operação Arco de Fogo. Desde março os agentes federais e os fiscais do Ibama embargaram 359 áreas, que somam 63 mil ha de terra; apreenderam 79.300 m3 de madeira em tora e 26.700 m3 de madeira processada ilegalmente em serrarias; e aplicaram R$ 361 milhões em multas.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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