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IBAMA APREENDE MADEIRA ILEGAL EM VÁRIAS PARTES DA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2008

Caminhão com Madeira Ilegal Tomba na Rebio de Sooretama

Vitória (04/06/32008) - Um caminhão carregado de madeira serrada com origem no Pará tombou na Reserva Biológica de Sooretama na manhã de hoje (04). O Chefe da Rebio pediu a documentação da madeira para checar as informações da carga e ao entrar em contato o núcleo de flora foram constatada irregularidades na guia apresentada pelo motorista do caminhão: os produtos e as espécies constantes no caminhão não correspondiam a autorização para transporte.

Desta forma a empresa será multada e a carga do caminhão apreendida. Este não é o primeiro crime detectado com o sistema DOF no estado. No início da implantação foram apuradas remessas de madeira com guias ilegais do Maranhão, que denunciadas a Brasília, geraram a apreensão de dezenas de metros cúbicos de madeira e a responsabilização das empresas emissoras das guias naquele Estado.

No final de 2007, algumas empresas do Espírito Santo informaram nesta Superintendência que foram cadastradas como destinatárias de cargas de madeira provenientes do Pará e que esta informação não era verídica. Foi verificado que esta fraude estava sendo registrada em todo o Brasil, e se enquadrava em crime de estelionato.

Este problema ocorre por deficiência no sistema de controle adotado pelo Pará, denominado Sisflora, pois o envio de cargas de produtos não está vinculado a um aceite pelo destinatário, o que já não ocorre no Documento de Origem florestal (DOF), o que é adotado pelo Ibama.

Considerando que esta falha no Sisflora ainda não foi corrigida, este problema ainda pode ocorrer. Por tanto, alertamos aos empresários que caso percebam em seu estoque a ocorrência de cargas, através de guias cadastradas em seu nome e que não são de seu conhecimento, que entrem em contato urgente com o Ibama ou Idaf, comunicando o fato.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES

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Ibama autua e embarga madeireiras em Afonso Cláudio

Vitória (04/06/2008) - Fiscalização do Ibama está realizando operação para verificar serrarias que atuam no Espírito Santo. O primeiro município a ser fiscalizado foi o de Afonso Cláudio, das dez madeireiras que foram vistoriadas, sete apresentaram problemas e foram autuadas e embargadas.

As empresas foram multadas por falta de licenciamento ambiental, em nenhuma delas foi encontrado madeira nativa sem comprovação de origem e todas faziam parte do Cadastro Técnico Federal.

Os fiscais realizaram também um trabalho junto a promotoria da cidade para que estas empresas consigam assinar o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) através do Ministério Público Local . Por se tratar de empresas de pequeno porte, o valor das multas chegou a R$ 6 mil.

A operação teve o apoio da Polícia Ambiental e Idaf e vai continuar nos próximos meses buscando vistoriar outros Municípios do Estado. A falta de licenciamento ambiental é crime e tem como sansões o embargo da empresa, assim como, multa que varia de acordo como porte da mesma.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES

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Guardiões da Amazônia e Arco de Fogo apreendem mais de 5 mil m³ de madeira em Altamira

Belém (03/06/08) - Em menos de duas semanas, as operações Guardiões da Amazônia e Arco de Fogo realizadas em Altamira, centro-oeste do Pará, já apreenderam mais de 5 mil m³ de madeiras ilegais no município. As multas ultrapassam os R$ 2,3 milhões e, de acordo com o coordenador da operação Guardiões da Amazônia, Paulo Maués, os valores devem aumentar nos próximos dias.
Maués informa ainda que sete serrarias e quatro empresas de extração de areia foram embargadas. “Cinco serrarias foram autuadas por venderem e terem em depósito madeira sem licença ambiental e, as outras duas, como já haviam sido vistoriadas anteriormente, foram imediatamente embargadas”, acrescenta o coordenador.

Os proprietários das empresas autuadas e embargadas pelo Ibama foram presos pela Polícia Federal por praticarem crime ambiental.

A operação Guardiões da Amazônia, em parceria com a operação Arco de Fogo da Polícia Federal, está atuando no município de Altamira desde o dia 23 de maio, data em que já havia sido concluída a operação no município de Paragominas, sudeste paraense.

Resultado da Operação em Paragominas

Em Paragominas, as operações estavam atuando desde o dia 7 de abril com a parceria do Ibama, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, Batalhão de Polícia Ambiental e Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Até o último dia 21, foram lavrados 101 Autos de Infração, totalizando mais de R$ 27 milhões em multas.

Segundo o coordenador da Operação Guardiões da Amazônia, Paulo Maués, o Ibama fiscalizou e autuou mais de quatro mil hectares de polígonos de desmatamento e apreendeu mais de nove mil metros cúbicos de madeira serrada e em tora. Apreendeu também 25 motosserras, cinco caminhões, um trator e uma pá carregadeira.
Ao todo, 29 Termos de Apreensão e Depósito e 24 Termos de Embargo foram lavrados. Além disso, 579 fornos de carvão foram destruídos; 32 serrarias/madeireiras foram fiscalizadas, das quais 12 embargadas.
Vale ressaltar também a apreensão inédita de 4.1000 toneladas de grãos, que ainda estão sendo colhidos, e que correspondem a 49 mil sacas de soja, 44 mil sacas de milho e 6 mil sacas de arroz.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA

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Operação Entorno fiscaliza desmatamento ilegal em cidades que mais desmatam no sul do Pará

Brasília (03/06/08) - A Operação Entorno do Ibama multou em R$ 82,8 milhões dezesseis fazendas localizadas no sul do Pará por desmatamento ilegal de 23 mil hectares de floresta. As fazendas autuadas ficam em Cumaru do Norte, Santana do Araguaia e São Félix do Xingu, que integram a lista dos 36 municípios que mais desmatam na Amazônia Legal. Segundo o coordenador da operação, Paulo Sérgio Almeida, “a maioria das autuações são por desmatar a corte raso ou danificar Reserva Legal”. A ação ocorre numa região do entorno de unidades de conservação, entre elas a Floresta Nacional do Carajás e Terra Indígena Caiapó.

Durante a operação, os fiscais do Ibama apreenderam uma carreta, dois caminhões e 187 mancos (peças de madeira para sustentação usadas na construção civil) das espécies florestais louro e rouxinho. Parte do produto, muito valorizado pela sua durabilidade, estava sendo transportado sem autorização. A outra quantidade foi encontrada numa fazenda sem Nota Fiscal. Os agentes observaram também que grande número de propriedades embargadas em ações anteriores do Instituto realizam alguma atividade na áreas interditadas. O Ibama vai enviar ao Ministério Público a lista das fazendas que descumprem embargos para que sejam responsabilizadas na Justiça.

Uma equipe de 21 fiscais e policiais já vistoriou 40 propriedades. O alvo são as áreas acima de 400 hectares indicadas como desmatadas pelas imagens dos satélites CBERS e Landsat fornecidos pelos sistemas Monitoramento Ambiental da Amazônia por Satélite (Prodes) e Detecção em Tempo Real (Deter) do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) nos últimos quatro anos. Os agentes se orientam por meio das coordenadas centrais dos desmatamentos e das estradas que dão acesso a eles. Um helicóptero realiza o deslocamento dos agentes às áreas de difícil acesso por terra como reservas indígenas.

A Operação Entorno é comandada pela Gerência do Ibama em Marabá com o apoio dos Escritórios Regionais de Xinguará e Conceição do Araguaia. O Ibama contou com a parceria do Batalhão de Polícia Militar de Marabá.
Kézia Macedo
Ascom Fiscalização Ibama

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Ibama/RS participa de operação de fiscalização na fronteira

Porto Alegre (02/06/2008) - Servidores do Ibama/RS se integram hoje à Operação Fronteira Sul, desenvolvida pelo Comando Militar do Sul. Até a próxima sexta-feira (06), vinte fiscais da Superintendência do Ibama no Rio Grande do Sul vão fiscalizar a faixa de 150 quilômetros de fronteira com a Argentina e o Uruguai, desde a cidade de Tiradentes do Sul até o extremo sul no Chuí.
Segundo o responsável pela Divisão de Fiscalização do Ibama/RS, Fernando Falcão, o objetivo é, por meio de barreiras móveis e fixas, realizar uma fiscalização ostensiva com relação aos aspectos ambientais da fiscalização em estradas e em patrulhas no rios Uruguai, Jaguarão, Quaraí e Lagoa Mirim, de irregularidades com relação à caça e pesca clandestinas, tráfico de animais e transporte de madeira, sem procedência. Ele ressalta também a importância da operação para a integração de diversos órgãos que trocam informações sobre procedimentos. O comando da Operação Fronteira está com o Exército. Participam também integrantes da Marinha, Aeronáutica, Brigada Militar, Receita Federal e Polícia Federal.
Maria Helena Annes
Ascom/Ibama/RS

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Carreta é apreendida com madeira ilegal no Amapá

Macapá (AP), 02/06/08 - Agentes de fiscalização da Superintendência do Ibama no Amapá apreenderam, na última sexta-feira, uma carreta do tipo “romeu e julieta” que transportava 32 m³ de madeira serrada da espécie andiroba. O veículo foi retido no Posto de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ) localizado no trevo do Matapi, no município de Santana/AP.

De acordo com a Nota Fiscal apresentada, a madeira teria origem no município de Breves, localizado na Ilha do Marajó (PA). Como não foi apresentado o Documento de Origem Florestal (DOF) ou Guia Florestal (GF3) emitida no Estado do Pará que acobertassem o transporte, a madeira foi apreendida, juntamente com a carreta. A responsabilidade pela carga está sendo investigada.
Patrícia Sullivan
Ascom Ibama/ AP

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Fiscais do Ibama impedem transporte de castanheira na divisa Pará-Tocantins

Belém (05/06/2008) - Fiscais do Ibama apreenderam um caminhão que transportava castanheira escondida por sucatas, na divisa Pará-Tocantins, no último dia 21. O ferro-velho estava por cima da madeira, cuja extração é proibida pelas leis ambientais.

Uma equipe formada por fiscais do Ibama de Conceição do Araguaia, sudeste paraense, com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente iniciou a fiscalização nos ramais de ligação com o Assentamento Padre Josimo Tavares , onde há, geralmente, tráfego de caminhões.

Após essa fiscalização, a equipe se deslocou para a divisa Pará-Tocantins, onde foi encontrado o caminhão carregado com sucata. De acordo com o Chefe do Escritório do Ibama em Conceição do Araguaia, Herdélio Maltez, na verificação preliminar da carga, foi constatado o cheiro de madeira. “Mas, só depois de uma análise mais acurada foi identificada a presença da castanheira na carga”, afirma Maltez.

O veículo foi apreendido e deslocado para a sede do Esreg de Conceição e o motorista foi convocado a comparecer ao Ibama, onde foram lavrados os termos de apreensão da carga e do veículo. Pela infração, o proprietário terá que pagar R$6 mil.

Para a cubagem foi necessária a descarga da sucata, a qual servia de camuflagem para o crime ambiental de transporte de madeira sem licença legal dos órgãos competentes.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA
Foto: Fiscalização Ibama/Tucuruí

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Fiscalização do Ibama autua oito pessoas por desmatamento

Vitória (09/06/08) - Fiscais do Ibama autuaram oito pessoas na Barra do Jucu, município de Vila Velha, no Espírito Santo, por desmatamento de vegetação de restinga, classificada como área de preservação permanente (APP). A polícia ambiental deu apoio a esta ação.

Três caminhões e 34 Stereos de madeira também foram apreendidos no local. A multa foi de R$ 3,4 mil e os responsáveis foram encaminhados para a delegacia e serão indiciados por crime ambiental.

A área foi embargada pela justiça. Segundo os fiscais responsáveis pela ação, dois dos caminhões já estavam cheios e o terceiro estava pela metade. Parte da madeira cortada não chegou a ser transportada pelos infratores.

A denúncia surgiu da visitação de fiscais do Ibama na região para verificação de criadores de pássaros canoros no bairro. Ação aconteceu na tarde da última quinta (5).

Para os cidadãos interessados em denunciar crimes ambientais o Ibama disponibiliza o sistema da Linha Verde que funciona de segunda a sexta das 8h às 18h, nos números 0800-61-8080 e no (27) 3089-1152.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES

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Operação Guardiões das Montanhas

Belo Horizonte (09/06/2008) - A Superintendência do Ibama MG, com o apoio da Coordenadoria de Fiscalização de Brasília (CGFIS), desencadeou no dia 27 de maio a Operação Guardiões das Montanhas com o objetivo de fiscalizar o trânsito de produtos florestais, oriundos da Amazônia Legal neste estado.

Com o apoio do Escritório regional de Uberlândia e das polícias Rodoviária Federal e Militar Ambiental, foi estabelecida no trevão de Monte Alegre, uma das bases de controle dos veículos transportando esses produtos. A base, instalada no Posto da Polícia Rodoviária Federal, BR-153, com barreiras nas rodovias BR 365 e BR 452, teve como objetivo coibir o trânsito ilegal de produtos e subprodutos florestais oriundos da Amazônia Legal que circulam no Estado de Minas Gerais, com destino à este Estado e à região Sudeste e Sul.
Segundo o Coordenador da base, Aloísio Romar, até o momento foram vistoriados 5.459 caminhões. entre eles 349 que transportavam produtos florestais, sendo autuados e apreendidos 12 veículos com cargas ou documentação irregulares. Aproximadamente 400 m3 de produtos, resultando em 26 Autos de Infração, que totalizam mais de R$ 250.000,00. Segundo Romar, a operação não tem data prevista para terminar, sendo prevista sua ampliação para a fiscalização das empresas que utilizam produtos florestais, visando a vistoria física dos estoques existentes.

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Operação Roncador utiliza imagens do satélite japonês Alos para barrar o avanço das motosserras no MT

Vila Rica (10/06/08) - Exploração seletiva de madeira da Amazônia, corte raso em área de Cerrado, poluição do solo e de curso hídrico, construção em APP e crime contra a fauna silvestre. Esses foram as primeiras fiscalizações da Operação Roncador realizada pelo Ibama na região Nordeste do Mato Grosso e Sudeste do Pará. Assessorados por um conjunto de sistemas detectores de desmatamentos, os fiscais notificaram donos de duas áreas desmatadas para que apresentem a autorização para as derrubadas. No primeiro caso, um trator foi flagrado em São Félix do Xingu/PA em exploração seletiva no meio da floresta. O veículo foi lacrado e uma motosserra foi apreendida. Em outro local, um funcionário de uma fazenda em São Félix do Araguaia/MT limpava uma área de 40 hectares de Cerrado onde havia passado o “correntão” ou corte raso. Dois tratores foram lacrados.

A prioridade da ação é atuar nos novos desmatamentos acusados pelo Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter) deste ano e pelo Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélite ( Prodes) dos últimos quatros anos. Além dos dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na guerra contra o desmatamento ilegal da Amazônia, os agentes do Ibama contam com ajuda de uma outra ferramenta. Eles utilizam as primeiras imagens do satélite Advanced Land Observing Satellite (Alos) - satélite de observação avançada da terra equipado com radar que não sofre interferência das nuvens. O convênio foi firmado no ano passado entre o governo japonês, Agência de Exploração Aeroespacial Japonesa (Jaxa) e o Ibama.

As imagens do satélite japonês são enviadas diretamente para o Ibama. Os técnicos do Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) fazem o georeferenciamento da imagem para serem utilizadas pelos fiscais em campo. Segundo um dos coordenadores da operação, José Roberto Moreira, essa integração de dados dão o suporte necessário para que a fiscalização desarme as novas artimanhas utilizadas pelos derrubadores legais de árvores. “Para driblar a fiscalização, os fazendeiros realizam um grande número de pequenos desmatamentos dentro das propriedades, pois avaliam que não serão descobertos pelos satélites”, revela Moreira. Para o coordenador Pedro Bignelli, “ao vistoriar áreas desmatadas com a ajuda das imagens e do helicóptero, os agentes conseguem perceber em tempo real se houve uma expansão do desmatamento e realizar de pronto a notificação”.

Uma equipe que desde o início do mês monitora a região foi reforçada com mais quatro, num total de 36 servidores, entre agentes do Ibama e policiais do estado de Mato Grosso estão. Eles atuam num raio de 700 quilômetros a partir da base da operação na cidade de Vila Rica/MT, abrangendo 13 municípios. Sete desses integram a lista dos 36 que mais desmatam na Amazônia Legal. A Operação Roncador faz referência à Serra do Roncador, uma área de relevo íngreme e acidentado situada ao meio da floresta amazônica que se estende desde o município de Barra do Garças até a Serra do Cachimbo no estado do Pará. É uma alusão à importância da ação do Instituto numa região cercada por unidades de conservação como o Parque Nacional do Xingu e as Terras Indígenas Urubu Branco e Enawenw-nawe.

Crime contra a fauna - Durante uma incursão realizada hoje à Vila Lago Grande, conhecido ponto turístico de pesca amadora, localizado no município de Santa Terezinha/MT, os fiscais encontraram com um pescador carne de jacaré e tartaruga, além de nove tracajás ainda vivos que foram soltos pela fiscalização do Ibama. O pescador foi multado em R$ 1,5 mil reais e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Vila Rica. Após a lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência, o autuado foi liberado, porém o Ibama fará a comunicação do crime ambiental com base no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais. Ainda foram apreendidas duas redes de pesca. Os 15 pescadores amadores que se encontravam no local apresentaram a licença de pesca. Segundo as regras ambientais, nesse tipo de pesca só é permitido o uso de vara de mão, molinete e linha dágua.

De olho na poluição/degradação ambiental - Uma vistoria em frigorífico da cidade de Vila Rica resultou na aplicação de R$ 20 mil em multa por funcionar em desacordo com a licença ambiental obtida. O esgoto industrial transbordou e poluiu o solo e um córrego. Os propritários da empresa foram notificados para, num prazo de 60 dias, reparar o dano ambiental sob pena de, no caso do não cumprimento do prazo, receber multa diária que pode chegar a R$ 1,5 mil. Em Canabrava do Norte, posseiros foram multados por desmatar a mata ciliar e por reformar uma represa sem licença ambiental no rio Comandante Fontoura.

Em Luciara/MT, um morador foi autuado em R$ 10 mil por construir uma casa a menos de 50 metros da margem direita do rio Tapirapé. Ele foi notificado para demolir a obra e recuperar a área considerada pela legislação como de preservação permanente num prazo de 20 dias.

A Operação Roncador é conduzida pela Gerência do Ibama em Barra do Garças/MT e pela Divisão de Gestão de Proteção Ambiental (DGPA) da Superintendência do Ibama em Goiás. Ela integra o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM) do Governo Federal e a campanha Guardiões da Amazônia do Ibama.

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Dezesseis fazendas são autuadas por descumprimento de embargo no Pará

Belém (09/06/08) - Dezesseis fazendas estão sendo novamente autuadas pelo descumprimento de embargos aplicados pelo Ibama em 2006 e 2007, na Terra do Meio, no município de Altamira, oeste do Pará.

Agora, em 2008, o Ibama em parceria com a Polícia Federal (PF), Instituto Chico Mendes (ICMBio), Polícia Militar (PM) e Oficiais de Justiça estão na área para cumprirem os mandados de desocupação dessas fazendas que foram embargadas e autuadas por desmatarem áreas pertencentes a três unidades de conservação: Parque Nacional da Serra do Pardo, Estação Ecológica da Terra do Meio e Resex Médio Xingu.

Segundo Walber Oliveira, fiscal do Ibama responsável pela ação na área, os proprietários das fazendas já estão respondendo criminalmente pelo desmatamento. “Estamos calculando a área total desmatada para aplicarmos a multa de acordo com a infração”, afirma.

”Esperança” é o nome da operação coordenada pela Polícia Federal e apoiada pelo Ibama, que resultou nestas ações na Terra do Meio. “As operações Guardiões da Amazônia e Arco de Fogo cederam helicópteros para que efetuássemos os cumprimentos dos Mandados. Além disso, nossa logística inclui o uso de um caminhão tanque de combustível de aeronave, barco de apoio, duas voadeiras e um avião”, afirma o coordenador da Guardiões da Amazônia, Paulo Maués.


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Operação Termópilas e Arco de Fogo fecham a quarta madeireira em Paranaíta

Cuiabá (10/06/2008) - Em apenas um dia foram fechadas três madeireiras ilegais em Paranaíta. O trabalho somente foi possível após investigações realizadas durante as Operações Arco de Fogo e Termópilas.

As irregularidades vão desde ausência de licença ambiental para a atividade madeireira, ausência de origem legal da madeira até receptação de castanheira, espécie proibida de corte.

Uma madeireira no setor industrial urbano que foi fechada possuía mais de 500 (quinhentos) metros cúbicos de madeira de castanheira abatidos em seu pátio e esplanadas no interior do município. A ação de repressão teve que ser de grande porte porque atacou simultaneamente o pátio da indústria e a extração ilegal de madeira.

A indústria madeireira de Paranaíta volta a ser flagrada com muitas irregularidades ambientais em seu parque industrial, como já visto em 2007, quando após o Ibama fechar três madeireiras ilegais, os infratores organizaram um protesto que culminou com cerco aos fiscais da instituição ambiental. Passado mais de um ano, as situações de ilegalidade voltam a ser praticadas, por isso a necessidade da intervenção dos órgãos federais no local.
Ibama/MT

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Ibama fiscaliza madeira ilegal da Amazônia em Minas Gerais

Belo Horizonte (11/06/08) - O Superintendente do Ibama em Minas Gerais, Alison José Coutinho, divulgou hoje (11) um balanço da Operação Guardiões da Montanha.

Encerrada a primeira etapa da operação, que visa fiscalizar o transporte e o comércio ilegais de madeira oriundas da Região Amazônica, foram vistoriados 6.300 veículos. O que gerou multas no valor de meio milhão de reais, aproximadamente.

Foram aprendidos ainda 17 caminhões, oito reboques e cerca de 600 m3 de madeira. A primeira etapa da operação aconteceu de 26 de maio até 06 de junho, com base nas regiões Norte de Minas e no Triângulo Mineiro.

Participaram agentes do Ibama, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar, num total de 107 pessoas. Como apoio atuaram ainda a Polícia Federal e a Receita Estadual.

Em seguida, fiscais do Ibama deram início à segunda etapa da Guardiões da Montanha, dessa vez em Belo Horizonte. Estão sendo vistoriados os pátios de diversas madeireiras e serrarias.

Segundo Coutinho, Minas Gerais consome cerca de 11% da madeira que tem origem na Amazônia e a operação irá disciplinar o comércio. Ele acrescenta, não existe prazo para encerrarmos as vistorias.
Valdo Veloso
Ibama/MG

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Operação “Tellus” conclui ações de proteção à floresta amazônica em Tucuruí, no Pará

Belém (12/06/08) - Fiscais do Ibama concluíram a operação Tellus no município de Tucuruí, sudeste paraense. Foram mais de R$12 milhões em multas referentes a ações de combate ao desmatamento na região.Dentre as infrações ambientais que resultaram nesse total de multas houve transporte ilegal de madeira em tora e serrada, funcionamento ilegal de fornos de carvão e cerâmicas, destruição de floresta nativa sem autorização do órgão ambiental competente, depósito de madeira sem origem legal comprovada, impedimento de regeneração natural de vegetação nativa e venda de madeira sem licença ambiental.

Durante a fiscalização, foram apreendidos 314 m³ de madeira em tora, cera de 42 m³ de madeira serrada, quatro caminhões, dois tratores, uma motosserra, 56 mdc de carvão vegetal e 590 estéreos de resíduo de serraria. Além disso, 174 fornos de carvão foram destruídos por estarem funcionando ilegalmente.

Fiscais do Ibama também impediram o desmatamento de cerca de 297 m³ de área nativa, que resultou ao infrator multa de R$446,6 mil, em Breu Branco, município próximo à Tucuruí. De acordo com um dos coordenadores da operação, Alessandro Queiroz, esse flagrante foi feito quando o helicóptero da equipe estava sobrevoando a região para identificar polígonos de desmatamento.

A Operação Tellus, concluída no último dia 05, foi coordenada pelo Ibama e apoiada pela Polícia Militar do Pará. Em menos de um mês de atuação, embargou cerca de 1.393 hectares de área nativa e sobrevoou mais de 20 polígonos de desmatamento na região. Também houve o embargo de dez indústrias (três olarias, três serrarias e quatro carvoarias).
Luciana Almeida
Ascom/Ibama/PA

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Operação Empate Extrativista fiscaliza exploração irregular no limite oeste da Resex Rio Cajari

Macapá (11/06/2008) - No período de 29 de maio a 02 de junho, uma equipe composta por agentes de fiscalização e analistas ambientais da Superintendência do Ibama no Amapá, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e agentes da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (DELEMAPH) da Polícia Federal do Amapá realizou uma operação conjunta da Reserva Extrativista (RESEX) do Rio Cajari, unidade de conservação de uso sustentável vinculada ao ICMBio, que resultou na aplicação de quase R$ 300 mil em multas, embargo de áreas indevidamente exploradas, apreensão de 208 m³ de madeira serrada e em toras e lavratura de dez autos de infração. A ação contou ainda com a participação de agentes de fiscalização do Escritório Regional do Ibama em Gurupi (TO).Denominada de “Empate Extrativista”, a ação teve como objetivo combater a extração seletiva irregular de madeira no limite oeste e área de entorno da unidade de conservação; apurar a manutenção em cativeiro de animais da fauna silvestre e construção de barragem em igarapé sem autorização do órgão competente, além do funcionamento irregular de serraria, entre outros ilícitos ambientais, diagnosticados em levantamento realizado na área RESEX Cajari no final de 2007.

Durante a operação, a equipe constatou a existência de um ramal secundário de acesso a área da RESEX Cajari, às proximidades do ramal Fé em Deus, e o corte seletivo de árvores em uma área de mais de 63 hectares no interior da reserva, sem plano de exploração. Segundo informações apuradas, o responsável pelos danos seria proprietário de uma serraria portátil do tipo “Induspam” que, para fugir da fiscalização, havia transferido o equipamento para o ramal “Cowboys Paixão”, situado no entorno da RESEX Cajari. Nesse local, a equipe encontrou a serraria em pleno funcionamento de forma totalmente irregular, incluindo a produção de carvão a partir dos resíduos, sendo que o proprietário não apresentou nenhum documento hábil para execução das atividades e não possuía autorização do órgão ambiental competente para explorar madeira com fins comerciais.

Os fiscais do Ibama embargaram as atividades e a área indevidamente explorada e autuaram o infrator em R$ 230.665,75 de multas pelo funcionamento de serraria e carvoaria sem licença, exploração de 89,6 hectares de floresta sem autorização do órgão ambiental competente e por ter em depósito madeira sem o Documento de Origem Florestal (DOF). Foram apreendidos 104 m³ de madeira em tora e pouco mais de 64 m³ de madeira serrada de espécies diversas, 90 m³ de resíduos e 6 m³ de hastes de maçaranduba. A equipe apreendeu ainda 15 m³ de madeira serrada encontrada às margens dos ramais “Fé em Deus” e “Cowboys Paixão”, sem identificação do suposto proprietário.

Em um empreendimento localizado no ramal Fé em Deus, o grupo encontrou 11 espécimes silvestres mantidos em cativeiro sem autorização do órgão competente. Os animais foram apreendidos e mantidos sob guarda de fiel depositário e, posteriormente, serão transferidos para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), para reabilitação, soltura e correta destinação. Próximo ao local, os fiscais depararam com uma barragem construída no igarapé Bacia Branca bloqueando o fluxo natural das águas e a passagem de peixes. Como o proprietário não estava no local, foi emitida notificação e, após a apresentação do responsável, lavrados autos de infração com aplicação de multa no valor de R$ 11.802,60, e apreendidos cerca de 17 m³ de madeira serrada e 5 m³ de tarugos de maçaranduba sem a cobertura do DOF, encontrados em depósito na área externa.

A equipe acompanhou ainda a vistoria de engenheiros florestais do Ibama em projeto de manejo florestal localizado em área próxima da RESEX Cajari, no município de Laranjal do Jarí, onde foi constatada a exploração em área considerada de preservação permanente, resultando na aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00, com embargo da área explorada. Também foi efetuada vistoria em uma empresa madeireira naquele município, com atuação de R$ 1,782,25 reais e a apreensão de cerca de 7 m³ de madeira serrada sem cobertura do DOF.
Patrícia Sullivan

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Guardião Termopilas do Ibama e Arco de Fogo da PF se juntam na guerra contra o desmatamento no MT

Sinop/MT (16/06/08) - Juntas, a Guardião Termopilas e a Arco de Fogo já vistoriaram 91 áreas detectadas pelos sistemas de vigilância de desmatamento e 35 serrarias em oito municípios na região de Sinop, norte do Mato Grosso. Dessas, o Ibama embargou 56 áreas de fazendas e 11 serrarias, sendo 7 delas desembargadas pela Justiça. Outras três empresas ainda estão sendo auditadas.

As duas ações se complementam. A Operação Guardiões Termopilas, executada pelo Ibama desde a segunda quinzena de abril, ganhou reforço da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança. O Ibama e a Força Nacional dão apoio à PF na Operação Arco de Fogo, cujo foco são as serrarias, mercado consumidor da madeira extraída ilegalmente da floresta. O alvo da Guardiões Termopilas, do Ibama, são as áreas desmatadas e onde há exploração ilegal de madeira.

Os agentes do Ibama lavraram, durante as duas operações, 62 notificações e 143 multas num valor total de R$ 31,4 milhões, sendo que 70% desse montante foi emitido na Guardiões Termopilas. Os principais motivos das autuações são desmatar e explorar madeira em área de Reserva Legal e Área de Preservação Permanente. Nas serrarias, os fiscais apreenderam 3 mil metros cúbicos de madeira em tora e 4,5 mil de madeira serrada. As principais irregularidades foram depósito e venda de madeira sem apresentar documentação legal.

Ao todo, cinco pessoas foram presas. Em barreiras fixas e móveis nas estradas estaduais e rodovias federais, fiscais e policiais vistoriaram 26 veículos e retiveram 24 caminhões por transporte ilegal de madeira. Segundo o chefe da fiscalização de Sinop, Evandro Selva, “os veículos foram deslocados para pátio adquirido pelas operações, conforme previsto em Lei”. As apreensões incluem também 9 motossesrras, 435 metros de carvão e carne de caça.

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Operação Olho Vivo II: Resultados Finais

Imperatriz (16/06/2008) - Em dois meses, a operação Olho Vivo II, executada pela Gerência Executiva do Ibama em Imperatriz/MA, na região centro-oeste, aplicou 81 Autos de Infração a Siderúrgicas, empresas terceirizadas por Siderúrgicas, carvoarias, associações comunitárias, associações de pequenos produtores rurais assentados e pessoas físicas, no total de R$ 3.047.222,80. Os fiscais embargaram uma área de 3.253 hectares e destruíram 343 fornos. Entre os bens apreendidos encontram-se um cavalo mecânico com carreta, dois caminhões, um veículo, 12 m³ de madeira serrada, 201m³ de lenha, 13,65 m³ de estacas, 11,714 m³ de madeira em toros e 1.242 mdc de carvão.O desmatamento ilegal acarretou multas no valor de R$ 1.715 mil, dentre as quais R$ 725 mil por explorar áreas de Reserva legal e R$ 112,4 mil por destruir áreas de preservação permanente. O restante das multas foi referente a irregularidades constatadas em atividades de produção de carvão, transporte e depósito de produtos florestais e exploração de vegetação arbórea nativa sem autorização do órgão competente.

A operação ocorreu nos municípios de Barra o Corda, Tuntum, Grajaú, Imperatriz, Buritirana, Açailândia, Cidelândia, Itinga do Maranhão, Amarante, BomJesus e teve como objetivo verificar desmatamento detectados por meio do sistema DETER, refinados pela Área de Geoprocessamento, sob responsabilidade do Analista Ambiental Rafael Moraes, da Gerex Imperatriz. Também foi fiscalizado o cumprimento de embargos por desrespeito à legislação ambiental vigente, segundo determinações contidas no Decreto Federal 6. 321/07 e Instrução Normativa MMA 01/08. A ação integra o Plano de Prevenção e Controle do desmatamento na Amazônia (PPCDAM) e foi planejada pelos responsáveis pelas áreas Técnica, Paulo Marinho e de Fiscalização, Rosa Arruda, que também é Gerente Executiva Interina.

A Operação, que numa ação inovadora, foi coordenada por um colegiado composto pelos servidores Paulo Marinho, Mozart Lauxen, Paulo Almeida Giovanni Pacelli, e Orlando Assunção, contou com a participação de 25 servidores do Ibama dos estados do Maranhão, Paraíba, Piaui, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Esta foi a primeira das Operações planejadas para o ano de 2008.
Suzane Guedes
Ascom/Ibama/Imperatriz

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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