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LEVANTAMENTO DO IBGE APONTA REDUÇÃO DO USO DE CFCs E AUMENTO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2008

4 de Junho de 2008 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Brasil superou as metas de redução de emissão de gases que destroem a camada de ozônio, previstas no Protocolo de Montreal, na década de 1980, de acordo com o levantamento dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2008 (IDS 2008), divulgado hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O consumo anual de substâncias destruidoras da camada de ozônio, principalmente os clorofuorcarbonos (CFCs), diminuiu 87% entre 1992 e 2006. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os CFCs somente são utilizados na manutenção de geladeiras antigas – fabricadas até 1999 – e em medidores de dose individual , as “bombinhas” para asmáticos.

De acordo com o IBGE, a qualidade do ar nas grandes cidades e regiões metropolitanas se manteve estável. A concentração de poluentes atmosféricos permaneceu estacionária ou apresentou tendência de queda nos últimos anos.

Apesar do aumento do controle sobre emissões de poluentes por veículos e melhoria na qualidade dos combustíveis, os automóveis ainda estão entre as principais fontes de poluição do ar nos grandes centros urbanos, somados às indústrias e incineradores.

Além das metas de redução de CFCs, o levantamento do IBGE aponta dados positivos no avanço da área de unidades de conservação no país. Em 2007, o número de unidades chegou a 299, com área total de mais de 700 mil quilômetros quadrados.

O percentual da área protegida em nível federal saltou de 6,5% em 2003 para 8,3% do território em 2007. As unidades de conservação estaduais abrangem 367 mil quilômetros quadrados e as municipais, 35 mil quilômetros quadrados, segundo o IBGE.

A maior parte das áreas protegidas está na Amazônia, com mais de 15% em unidades de conservação federais. Entre 2003 e 2007, o bioma foi o que mais registrou aumento de área protegida – mais de 145 mil quilômetros quadrados. Já o Cerrado e a Caatinga não tiveram aumento de área protegida por unidades de conservação federais no mesmo período.

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Acordo permite que comunidades carentes troquem geladeira velha por nova

16 de Junho de 2008 - Stênio Ribeiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Convênio entre o Banco Popular do Brasil (BPB) e o Grupo Neoenergia pretende substituir 19.600 geladeiras velhas por outras novas, em comunidades carentes de Salvador, Recife e Natal. Segundo o presidente do BPB, Robson Rocha, o acordo permitirá uma economia média de R$ 21 por mês no consumo de energia para cada usuário O convênio foi assinado hoje (16), em Brasília.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo elogiou o “trabalho sério, de reciclagem de sucata, previsto no programa, além da economia expressiva no consumo de energia”, calculado em 9,38 GWh (gigawatts/hora) por ano. “Todo mundo ganha com o programa, desde o beneficiário direto aos trabalhadores das fábricas de refrigeradores. E, fundamentalmente, ganha o país”, disse.

A experiência piloto, batizada como Projeto Nova Geladeira, vai beneficiar as comunidades carentes da Liberdade, em Salvador, e de Brasília Teimosa, em Recife, além de 15 localidades na área metropolitana de Natal. O cliente do BPB que comprovar consumo máximo de 80 megawatts por mês de energia, em abastecimento monofásico, pode trocar sua geladeira velha por uma nova, de 252 litros, que custa R$ 610 no mercado, e pagar apenas R$ 244, financiados em 24 parcelas fixas, de R$ 13,24 cada.

Serão cobrados juros de 2% ao mês, sem taxa de abertura de crédito, que será custeada pelas distribuidoras de energia. As distribuidoras também vão bancar a diferença entre o valor de mercado da nova geladeira e o valor financiado. A geladeira velha será enviada para reciclagem.

A geladeira nova, vendida no âmbito do programa, é fabricada com gás isobutano, o único considerado 100% ecológico pelas normas nacionais e internacionais, conforme destacou o presidente do BB. Ele disse que, além da economia média de R$ 21 por mês, suficiente para “cobrir com folga” o valor da prestação, o cliente pode economizar mais ainda com a troca gratuita de lâmpadas incandescentes de sua casa por fluorescentes compactas, mais econômicas e de maior durabilidade.

O presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto, ressaltou que o programa vai tornar o consumo de energia elétrica mais eficiente, seguro e econômico, além de estimular a preservação do meio ambiente. “Nos pautamos pelo atendimento às demandas da sociedade”, disse.

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Presidente Lula assina decreto que cria três unidades de conservação

5 de Junho de 2008 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Depois de mais de um ano parada na Casa Civil, a criação da Reserva Extrativista (Resex) do Médio Xingu, no Pará, saiu do papel. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje (5) o decreto de criação da Resex e de outras duas unidades de conservação: a Reserva Extrativista de Ituxi e o Parque Nacional Manpiguari, ambos no Amazonas.

“A gente reclamou muito até conseguir a criação da reserva. Nossa população sofreu ameaças”, disse o líder comunitário Herculano Costa, lembrando que chegou a ser ameaçado de morte por setores contrários à criação da reserva na região do Médio Xingu.

Com a criação das novas reservas extrativistas, que somam cerca de 1 milhão de hectares, o governo pretende fechar o chamado “paredão verde” para conter o avanço do desmatamento na região. Os decretos foram assinados em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que a expansão das unidades de conservação na Amazônia responde aos críticos internacionais que contestam a soberania brasileira sobre a floresta. “Estamos mostrando que a Amazônia pertence aos brasileiros, às comunidades que vivem na região. Pertence ao povo brasileiro e às políticas de conservação”, defendeu.

Apesar de “ver com bons olhos” o avanço de unidades de conservação, o coordenador de áreas protegidas da organização não-governamental (ONG) WWF Brasil, Cláudio Maretti, criticou a demora do governo para analisar os processos e consolidar novas áreas de preservação.

“Há unidades que deveriam estar nesta lista e não foram criadas hoje, como, por exemplo, a Resex Renascer [no Pará], áreas na Mata Atlântica e mais uma lista enorme de áreas. A responsabilidade de fazer as coisas com cuidado é correta, mas a demora exagerada pode gerar prejuízos para conservação, emissões [de gases de efeito estufa] que geram mudanças climáticas e prejuízos às comunidades”, apontou.

Lula também assinou decreto que prorroga por tempo indeterminado a restrição para o corte ilegal de mogno na Amazônia e outro que cria um grupo de trabalho para acertar os detalhes de funcionamento do Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia, que deverá ser lançado daqui a 30 dias.

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Comitê vai ajudar Minc a escolher novo presidente para o Instituto Chico Mendes

9 de Junho de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, instituiu um comitê para auxiliá-lo na escolha de um presidente para o Instituto Chico Mendes. O colegiado, formado por cinco integrantes, entre eles a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o ex-presidente substituto do próprio instituto João Paulo Capobianco.

O grupo formará uma lista com cinco nomes, até o dia 30 de junho, para que o ministro Carlos Minc escolha, entre eles, o do primeiro presidente do instituto. Desde agosto – quando a instituição foi criada –, o secretário executivo do ministério acumulava as duas funções desde agosto.

O ato está no Diário Oficial da União de hoje (9) e, segundo o texto, o comitê “poderá buscar candidatos na comunidade acadêmica, governos, comunidade empresarial ou entidades privadas sem fins lucrativos e ainda receber indicações”.

Além disso, os candidatos deverão ser brasileiros natos ou naturalizados, ter pelo menos dez anos de experiência em gestão ambiental e apresentar um plano estratégico a ser desenvolvido no instituto.

Até a escolha do novo presidente, quem fica no cargo de maneira substituta é a diretora de Planejamento Estratégico do Instituto Chico Mendes, Silvana Canuto, que foi nomeada para a função hoje no Diário Oficial da União.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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