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MUNICÍPIOS FLUMINENSES TERÃO INCENTIVO NA BUSCA DE SOLUÇÕES PARA TRATAMENTO DE LIXO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2008

16 de Junho de 2008 - Aline Beckstein - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Secretaria Estadual de Ambiente do Rio anunciou hoje (16) a criação de um fundo para que municípios com menos recursos financeiros recebam incentivos para atender projetos como os de aterros sanitários. O projeto de criação do fundo está sendo elaborado pelo governo estadual com base no Programa de Compra de Esgoto Tratado, do governo federal, em que a prefeitura define o tipo de tratamento que será dado ao lixo e investe na execução do projeto.

“A idéia é que o município encontre a solução para tratar o seu lixo. A Secretaria do Ambiente não vai entrar no mérito do tipo de solução, se será aterro sanitário ou se será incineração ou se o aterro será público ou privado”, disse a secretária Marilene Ramos.

Ela informou que a secretaria firmará contrato com o município para o depósito, em um banco oficial, dos recursos da obra. Quando o sistema começar a operar, a prefeitura poderá resgatar, durante os cinco próximos anos, os recursos investidos, que serão definidos caso a caso, explicou a secretária.

“O município só poderá resgatar os recursos após cinco anos e em parcelas. Se a prefeitura não estiver tratando adequadamente seu lixo, perde o direito ao resgate. Dessa forma, pelo menos durante cinco anos, haverá garantia de que os resíduos sólidos terão destinação adequada”, disse Marilene.

O fundo faz parte do projeto Lixão zero, que pretende acabar com os lixões do estado. Outra medida prevista no projeto é o financiamento à construção de aterros sanitários consorciados, já em fase de execução.

Segundo Marilene Ramos, existem quatro projetos de aterros sanitários com consórcios já formados ou com projetos prontos nos municípios de Teresópolis, que deverá ter o primeiro aterro implantado, Valença, Paracambi e Quissamã. Cada município líder se associa a quatro ou cinco cidades do entorno para ter um aterro sanitário comum.

Os recursos para financiar a construção dos quatro aterros somam R$ 60 milhões, sendo R$ 40 milhões da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), do Ministério da Saúde, e R$ 20 milhões do Fundo Estadual de Conservação Ambiental.

Segundo a Secretaria do Ambiente, atualmente, existem apenas cinco aterros no estado e cerca de 80 lixões. No aterro sanitário, o resíduo é tratado, mas, nos lixões, permanece a céu aberto, atraindo ratos e provocando a contaminação do lençol freático (de água). De acordo com dados da Funasa, no Brasil cerca 15% do lixo recolhido é tratado em aterros.

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Supremo arquiva ação por crime ambiental contra deputado Clodovil Hernandez

12 de Junho de 2008 - Marco Antônio Soalheiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Os ministros do Supremo Tribunal decidiram hoje (12) por unanimidade arquivar uma ação penal contra o deputado federal Clodovil Hernandez (PR-SP), acusado pelo Ministério Público do estado de São Paulo de cometer "crime ambiental", ao construir uma casa em Ubatuba.

A Corte seguiu entendimento do Ministério Publico Federal, que entendeu que o dano causado ao meio ambiente foi pequeno e não justificava a imposição de uma sentença penal condenatória.

Conforme o inquérito, Clodovil teria provocado na sua construção a supressão de vegetação em estágio inicial do Parque Estadual da Serra do Mar. A Lei nº 9.605, de 1998, prevê pena de reclusão de um a cinco anos para quem causar dano direto ou indireto a unidade de conservação.

Na mesma sessão plenária, os ministros também decidiram arquivar processo contra o deputado federal José Paulo Tóffano (PV-SP), por crime eleitoral, na campanha de 2006. O Ministério Público recomendou o fim do processo, por entender que não foi possível comprovar troca de bem material ou vantagem financeira por voto.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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