Panorama
 
 
 

PF PRENDE AUTORIDADES SUSPEITAS DE FACILITAR EXTRAÇÃO ILEGAL DE MADEIRA EM RO E MAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2008

5 de Junho de 2008 - Ana Luiza Zenker - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (5), em Rondônia, um procurador federal, que atuava no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), um assessor jurídico da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sedam), um advogado e empresários madeireiros, acusados de exploração ilegal de madeira.

As prisões fazem parte da Operação Savana, iniciada pela Superintendência da PF no estado depois de nove meses de investigações. Os 160 policiais do Acre, do Amazonas, de Mato Grosso e de Rondônia cumprem dez mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal.

As investigações identificaram quatro grupos criminosos, que agiam para conseguir dinheiro de forma ilícita, por meio da exploração de madeira. Um dos grupos atuava dentro da Sedam. Servidores da secretaria expediam licenças ambientais indevidas, pelo sistema informatizado. Além disso, um assessor jurídico diminuía o valor de multas aplicadas pela fiscalização, por meio da emissão de pareceres acertados previamente.

As ações possibilitavam o envio de madeira extraída de forma ilegal para outros estados, por meio da compra e venda de notas frias e guias florestais adulteradas.

Outro grupo atuava na Superintendência do Ibama em Porto Velho (RO). O procurador federal em exercício possibilitava a liberação de empresas lacradas, a diminuição dos valores de multas e a desconstituição de autos de infração lavrados pela fiscalização.

A Polícia Federal não divulgou os nomes das pessoas detidas. Segundo nota da PF, a operação foi batizada de Savana por conta da possibilidade de a região se transformar em uma savana, caso o desmatamento não seja contido.

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Polícia do Rio prende suspeitos de comercializar animais silvestres

8 de Junho de 2008 - Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Policiais civis de nove delegacias da Baixada Fluminense fizeram, na manhã de hoje (8), uma operação para reprimir o comércio de animais silvestres na Feira do Centro de Duque de Caxias. Segundo o titular da Delegacia do município, Fabio Pacifico Marques, dez pessoas foram detidas por suspeita de venderem esses animais.

Os policiais também apreenderam cerca de 140 pássaros, entre eles dois papagaios e cinco tucanos, além de nove tartarugas e um lagarto. O delegado explicou que eles serão encaminhados para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para identificação.

“A feira de Caxias é muito grande. Nós pegamos 10% ou menos do que tinha na feira”, disse Pacífico. Os presos prestarão depoimento e serão soltos depois de assinar um termo de compromisso com a polícia.

O delegado de Duque de Caxias, Fabio Pacífico, explicou que o trabalho de repressão vai continuar a ser feito na feira. Ele disse ainda que será feita uma investigação para identificar os responsáveis pela captura e pelo fornecimento desses animais para os vendedores da feira, já que, segundo Pacífico, grande parte dessas espécies não são capturadas na área de Caxias.

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Empresário pode pegar até 13 anos de prisão por crime ambiental e trabalho escravo

11 de Junho de 2008 - Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O empresário Antônio Belém de Oliveira, 55 anos, pode ser condenado a até 13 anos de prisão, além de multa, pelos crimes de desmatamento ilegal, exploração de trabalho escravo e violação das leis trabalhistas. Ele foi preso no início da noite de ontem (10) por agentes da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Roraima, em sua fazenda no município de Amajari, próximo ao Rio Acari, no norte do estado, na fronteira com a Venezuela.

Segundo o superintendente da Polícia Federal em Roraima, José Maria Fonseca, equipes da PF já vinham monitorando a área e ontem, ao sobrevoar a região, confirmaram a prática de desmatamento ilegal. Em terra, os agentes também encontraram trabalhadores em condição análoga à escravidão, entre eles, um adolescente de 15 anos.

“Eles manuseavam motosserras sem ter treinamento específico e armazenavam alimentos sem nenhuma condição de higiene e conservação”, descreveu. Ao todo, formam libertados sete trabalhadores. “Outros fugiram para dentro da mata com a chegada da polícia.”

Fonseca informou à Agência Brasil que o empresário já havia sido autuado, em março, por danos ao meio ambiente. Na ocasião, segundo o superintendente, Antônio Belém de Oliveira foi multado em R$ 1 milhão. “Mesmo após a multa, ele continuou desmatando e, o que é mais grave, utilizando trabalho escravo”, ressaltou Fonseca.

A Polícia Federal está à procura do gerente da fazenda de Oliveira, que fugiu no momento em que os agentes realizaram a ação.

O superintendente da PF afirmou que a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e Preservação do Patrimônio Histórico continuará a fiscalização para identificar eventuais crimes contra a natureza na região.

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Polícia prende comerciante com balões no Rio

15 de Junho de 2008 - Douglas Côrrea - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O comerciante Luis Antônio de Souza, 41 anos, foi preso com 14 balões em casa, no Bairro Guaxindiba, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Os objetos tinham de três a 15 metros de comprimento. No local, os policiais apreenderam também seis bandeiras com 50 metros quadrados, que são levadas pelos balões, além de dois botijões de gás, dois maçaricos, 11 bocas de balões e 25 buchas usadas para acender os objetos.

A operação foi feita por policiais do Batalhão Florestal da Polícia Militar, por meio de informação passada ao Disque-Denúncia, pelo número (21) 2253-11-77.

O Disque-Denúncia está oferecendo recompensa que varia de R$ 300 a R$ 1 mil para quem der informações que resultem em apreensões de balões e detenção de baloeiros. É assegurado o anonimato aos denunciantes. A pena para quem fabricar, transportar ou soltar balões pode chegar a três anos de prisão.

A concessionária de energia Light S/A informou que já foram registrados quase 70 casos de balões que atingiram a rede de energia elétrica, nos últimos três anos, deixando cerca de 380 mil consumidores sem energia.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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