Jovens
ativistas celebraram criação de Santuário
de Baleias do Chile
23 de Junho de 2008 Mais de 150
crianças chilenas celebraram em Santiago
a criação do santuário de baleias
do Chile pela presidente Michelle Bachelet.
Santiago, Chile — Evento também
foi um apelo pela libertação de ativistas
do Greenpeace presos após denunciarem contrabando
de carne de baleia.
Mais de 150 crianças chilenas
comemoraram nesta segunda-feira a criação
do Santuário de Baleias no Chile, segundo
anúncio feito pela presidente chilena Michelle
Bachelet, durante o encontro anual da Comissão
Internacional Baleeira (CIB), que acontece em Santiago.
Os jovens ativistas também
se juntaram a milhares de outras pessoas em uma
manifestação para pedir pela liberdade
de dois ambientalistas presos no Japão por
denunciarem o contrabando de carne de baleia.
Mais de 100 mil pessoas de todo
o mundo já participaram da cyberação
pela a liberdade imediata dos dois ambientalistas
presos. Clique aqui e participe você também!
"Esse é um grande
passo a conservação das baleias na
América Latina e um incentivo à criação
do Santuário do Atlântico Sul, proposto
pelo Brasil", comentou Leandra Gonçalves,
coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace
Brasil, que acompanha a reunião da CIB no
Chile.
"O membros do Comissão
deveriam tomar essa iniciativa como exemplo e modernizar
a organização para que ela trabalhe
para as baleias, e não para os baleeiros",
completou Leandra.
Por denunciar um forte esquema
de contrabando envolvendo funcionários do
alto escalão do governo Japonês, os
ativistas Junichi Sato and Toru Suzuki foram presos
em Tóquio, na última sexta-feira (20/6),
durante uma estrondosa operação policial.
Os ativistas foram acusados de roubar a caixa de
carne de balei que foi usada como prova da denúncia.
Na ocasião da prisão dos dois, o escritório
do Greenpeace no Japão foi revirado durante
dez horas, numa clara tentativa de intimidação
a organização que durante 4 meses
investigou o escândalo da carne de baleia.
+ Mais
Notícias Tribunal rejeita
apelo e ativistas japoneses ficarão mais
nove dias na prisão
23 de Junho de 2008 Aomori, Japão
— Embaixadas do Japão em todo o mundo receberam
milhares de cartas-protesto pedindo a liberação
dos ambientalistas.
O tribunal de Amori, no Japão,
rejeitou apelo para libertar os dois ativistas do
Greenpeace detidos na última sexta-feira
(20/6) por expor um esquema de contrabando de baleia,
envolvendo funcionários do governo japonês.
Junichi Sato e Toru Suzuki passarão mais
nove dias na prisão.
Mais de cem mil pessoas de todo
o mundo enviaram cartas de protesto ao primeiro
ministro do Japão, Yasuo Fukuda, e para o
Ministo do Exterior, Masahiko Koumura, por meio
das embaixadas de 28 países: O conteúdo
da carta é o seguinte:
Caros ministros,
Escrevo para protestar, de maneira
incisiva, contra a prisão de Junichi Sato
e Toru Suzuki, que denunciaram o contrabando de
carne de baleias no Japão.
Esses ativistas são inocentes.
Eles devolveram a caixa de carne de baleias roubada
da população japonesa que paga impostos.
Eles cooperaram abertamente com a Polícia
devolvendo a carne de baleia e apresentaram um dossiê
completo de como ela foi obtida.
Com as evidências apresentadas,
o promotor público de Tóquio deu início
a uma investigação sobre o contrabando
de carne de baleia que levanta sérias dúvidas
sobre a escala e a extensão da irregularidade
no programa de caça às baleias promovida
pelo Japão na Antártica.
Essa investigação
pode chegar às mais altas instâncias
do governo japonês. Os responsáveis
pelo escândalo têm que ser punidos.
Prender ativistas que denunciaram o escândalo
não é aceitável e sugere que
a corrupção que eles revelaram à
atenção mundial corre solta no governo
japonês.
É um princípio essencial
da democracia que aqueles que agem para expor irregularidade
de um governo não devem estar sujeitos à
intimidação ou ameaças.
Por favor, libertem os ativistas
e persigam os criminosos.
+ Mais
Internautas brasileiros exigem:
libertem nossos ativistas!
26 de Junho de 2008 Manifestantes
entregam no consulado japonês em São
Paulo petição com 2,5 mil cartas assinadas.
São Paulo (SP), Brasil — Manifestantes entregam
no consulado japonês em São Paulo petição
com 2,5 mil cartas assinadas. Documento será
enviado também à Embaixada do Japão
em Brasília.
Manifestantes do Greenpeace entregaram
nesta quinta-feira, no consulado japonês do
Brasil, em São Paulo uma petição
assinada por 2,5 mil internautas brasileiros pedindo
a liberação imediata de dois ativistas
do grupo ambientalistas presos no Japão.
As autoridades diplomáticas japonesas, no
entanto, não receberam o documento, que ficou
na portaria do consulado. A petição
será encaminhada à Embaixada do Japão,
em Brasília.
Os ativistas foram detidos na
semana passada acusados de roubo após denunciarem
o contrabando de carne de baleia por tripulantes
do navio-fábrica Nisshin Maru, que participa
da caça na Antártica.
A manifestação realizada
na Avenida Paulista faz parte de um esforço
global que já mobilizou mais de 140 mil pessoas
em todo o mundo.
Você também pode
ajudá-los: participe de nossa ciberação
em defesa da liberação dos ativistas.
Agora com a ajuda do Sr. Calças Molhadas
Junichi Sato, 31, e Toru Suzuki,
41, foram presos em Tóquio na sexta-feira
(20/6) acusados de roubar a caixa com 23,5 kg de
carne de baleia, avaliada em US$ 3.000. A caixa
foi interceptada para ser entregue às autoridades
locais como prova da existência de ilegalidades
no Programa Baleeiro Japonês no Oceano Antártico
(Jarpa). O produto seria entregue na casa de um
dos tripulantes do navio-fábrica Nisshin
Maru, que participa da caça a baleias na
Antártica.
Os ativistas fazem parte da equipe
do Greenpeace que, ao longo de quatro meses, investigou
denúncias sobre ilegalidades no programa
científico, que estaria sendo usado como
disfarce para a caça comercial. As investigações
resultaram em um dossiê detalhado, entregue
a Procuradoria Pública de Tóquio no
dia 15 de maio, juntamente com uma peça chave
da evidência: a caixa de carne de baleia interceptada
pelos ativistas.
No dia da prisão de Sato
e Suzuki, o escritório do Greenpeace no Japão
foi revistado por mais de 10 horas. Nesse período,
ninguém foi autorizado a usar o telefone
e as conversas entre os funcionários do escritório
foram proibidas. A operação policial
realizada às vésperas da reunião
anual da Comissão Internacional Baleeira
(CIB), que acontece no Chile, foi absolutamente
desproporcional à acusação.
"Os dois já haviam,
voluntariamente, prestado depoimento na polícia
e se colocado à disposição
para esclarecimentos. O objetivo das autoridades
japonesas com certeza era intimidar o Greenpeace
e abafar as investigações sobre o
contrabando de carne de baleia", disse Leandra
Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias
do Greenpeace Brasil que participa do encontro da
CIB no Chile.
O Programa Baleeiro Japonês
está registrado na Agência de Pesca
como atividade de natureza científica, embora
a comunidade internacional já tenha identificado
o programa como um disfarce para a caça comercial.
A CIB já condenou o programa repetidas vezes
e pediu a interrupção de suas atividades.
O Japão, no entanto, tem ignorado sistematicamente
os apelos da comunidade internacional.
“Na reunião da CIB de ontem
(quarta-feira, 25/6), representantes do Japão
fizeram uma apresentação sobre a caça
científica, mas nenhum resultado consistente
foi apresentado. O que reforça mais uma vez
as impressões da comunidade internacional”,
diz Leandra.
+ Mais
Hora de proteger as baleias, não
os baleeiros
19 de Junho de 2008 Jubartes se
alimentam próximas ao navio Esperanza, no
Oceano Antártico, onde o Greenpeace realizou
pesquisa não-letal sobre a população
de baleias da região.
Santiago, Chile — Reunião anual da CIB começa
segunda-feira em Santiago, no Chile para discutir
moratória à caça e criação
do Santuário do Atlântico Sul.
Quem precisa de proteção
são as baleias, não quem as caça.
Ou a Comissão Internacional Baleeira (CIB),
que se reúne em Santiago, no Chile, a partir
desta segunda-feira (23/6), se convence disso e
redefine como instituição nesses novos
termos, ou vai ficar para trás.
"Já existem ameaças
suficientes no mundo para a sobrevivência
das baleias, por isso não deveríamos
acrescentar mais algumas, como a caça",
afirma Karen Sack, chefe da delegação
do Greenpeace Internacional que acompanhará
a reunião da CIB.
Temos que agir o quanto antes
para reduzir as ameaças às baleias
como poluição, sons subaquáticos
e sonares, colisões com navios, mudanças
climáticas e redes de pesca, em vez de ficar
perdendo tempo discutindo cotas de baleias que podem
ser caçadas. Todos os anos mais de 300 mil
baleias e golfinhos morremnum gigantesco emaranhado
de redes pelos mares.
"A América Latina
é um bom exemplo de como podemos usar as
baleias a nosso favor, sem matá-las, com
pesquisas não-letais e turismo de observação",
afirma Leandra Gonçalves, da campanha de
Baleias do Greenpeace Brasil, que também
participará da reunião da CIB no Chile.
O Greenpeace também quer
que o governo japonês anuncie o fim de seu
programa de 'caça científica' no Santuário
de Baleias da Antártica, que mata mais de
mil baleias a cada temporada.
As três principais empresas
pesqueiras do Japão, que capitaneavam a indústria
baleeira do país antes do início da
moratória à caça comercial,
admitiram esta semana que não há mercado
no Japão para a carne de baleias.
"Elas afirmaram que, mesmo
com o fim da moratória, não teriam
interesse em caçar baleias comercialmente",
diz Wakoa Hanaoka, da campanha de Baleias do Greenpeace
Japão. "É óbvio que não
há espaço para a caça de baleias
no mundo de hoje. O Japão, como membro da
CIB, deveria usar seus equipamentos e sua infra-estrutura
para contribuir com as pesquisas não-letais.
Isso sim seria um empreendimento científico
verdadeiro: estudar, entender e proteger o meio
ambiente da Antártica."
+ Mais
Denunciaram um contrabando de
carne de baleias e foram presos
20 de Junho de 2008 Carne de baleia
proveniente do Santuário de Baleias da Antártica
e interceptada pelo Greenpeace durante investigação
sobre contrabando promovido por tripulantes do Nisshin
Maru, navio-fábrica da frota baleeira japonesa.
Tóquio (Japão) e São Paulo
— Ativistas do Greenpeace detidos no Japão
revelaram irregularidades que colocam em xeque todo
o programa baleeiro japonês.
Dois ativistas do Greenpeace foram
presos no Japão acusados de roubar um pacote
com carne de baleia do navio-fábrica Nisshin
Maru. Junichi Sato, 31, e Toru Suzuki, 41, participaram
das investigações realizadas pelo
Greenpeace que revelaram em maio um grande esquema
de contrabando de carne de baleia. O escândalo
traz indícios de participação
de altos funcionários do governo japonês
e está sendo investigado pela Promotoria
Pública de Tóquio.
Sato e Suzuki serão julgados
no domingo; inquérito sobre contrabando deve
ser encerrado.
Acesse a seção de
Oceanos e envie uma carta para autoridades japonesas
- o primeiro-ministro Yasuo Fukuda, o ministro das
Relação Exteriores Masahiko Koumura,
embaixador no Brasil Ken Shimanouchi e cônsul-geral
em São Paulo Masuo Nishibayashi.
A prisão dos ativistas
do Greenpeace no Japão acontece justamente
quando o príncipe Nahurito, herdeiro do trono
daquele país, visita o Brasil e cumpre uma
agenda em comemoração ao centenário
da imigração japonesa no Brasil. O
Greenpeace Brasil aproveita a presença do
príncipe no país para pedir que ele
influencie na libertação dos ativistas,
honrando assim as baleias que na época da
Segunda Guerra Mundial evitaram que milhares de
japoneses morressem de fome.
"A conservação
das baleias é um ícone da defesa da
biodiversidade e sua matança é o verdadeiro
delito dessa história. É um absurdo
que nossos ativistas sejam presos por denunciar
este crime", disse Leandra Gonçalves,
coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace
Brasil.
Confira esta e outras histórias
no blog de Oceanos.
INVESTIGAÇÃO
Depois de quatro meses de investigação,
o Greenpeace chegou a indícios de um esquema
envolvendo a tribulação do Nisshin
Maru, que retirava os cortes mais valiosos das baleias
mortas na Antártica para vendê-las
ilegalmente no mercado japonês. Uma das caixas
retiradas do barco, no meio da bagagem da tribulação,
foi interceptada pelos ativistas para comprovar
o esquema de fraude. A identificação
dizia que a caixa continha papelão, mas na
realidade trazia 23,5 quilos de carne de baleia,
com valor estimado de US$ 3 mil. Um informante disse
aos ativistas do Greenpeace que cada tripulante
envolvido no esquema descia do navio com uma média
de 20 caixas de baleia.
Depois da denúncia, a pedido
do Greenpeace, o ministério público
japonês se comprometeu a investigar o caso.
"Descobrimos que forças
poderosas do governo japonês estavam envolvidas
no escândalo. Então não é
de se surpreender que as investigações
fossem interrompidas. O que surpreende é
prender ativistas inocentes. Essas prisões
atendem a quais interesses? Isso nos parece uma
tática de intimidação dos órgãos
governamentais envolvidos no escândalo”, afirmou
Jun Hoshikawa, diretor executivo do Greenpeace Japão.
"O programa baleeiro japonês é
uma vergonha internacional pela sua falta de credibilidade
científica e agora sendo usado pra a corrupção
envolvendo o governo", completou.
A carne de baleia não faz
mais parte da cultura japonesa. De acordo com pesquisa
encomendada pelo Greenpeace, 71% da população
é contra a caça de baleias. Em outra
pesquisa, realizada pelo jornal japonês Asahi,
96% dos entrevistados disseram que poucas vezes
ou nunca comem carne de baleia.
+ Mais
Ativistas serão julgados,
inquérito sobre contrabando deve ser encerrado
21 de Junho de 2008 Carne de baleia
obtida pelo Greenpeace no Japão, durante
uma investigação que revelou o contrabando
do produto do navio-fábrica Nisshin Maru,
que participa do programa baleeiro no Santuário
da Antártica.
Tóquio (Japão) e São Paulo
— Ambientalistas que denunciaram esquema de contrabando
e corrupção no Japão vão
a julgamento sob acusação de roubar
uma caixa de carne de baleia
Os dois ambientalistas do Greenpeace
detidos na sexta-feira (20/6) por denunciar contrabando
de carne de baleia no Japão serão
levados à corte japonesa neste domingo (22/6).
A operação que resultou
na prisão de Junichi Sato e Toru Suzuki teve
tom de grande espetáculo. Aproximadamente
40 policiais cercaram o escritório do Greenpeace
no Japão, apreenderam computadores, telefones
e documentos e levaram os dois ambientalistas presos.
"Isso não é
uma investigação policial, é
intimidação", disse Jun Hoshikawa,
director executivo do Greenpeace Japão.
Clique aqui e participe da nossa
cyberação pela libertação
dos ativistas. Acesse a seção de Oceanos
e envie uma carta para autoridades japonesas - o
primeiro-ministro Yasuo Fukuda, o ministro das Relação
Exteriores Masahiko Koumura, embaixador no Brasil
Ken Shimanouchi e cônsul-geral em São
Paulo Masuo Nishibayashi.
Sato e Suzuki já haviam
prestado depoimentos há três semanas
e se colocaram à disposição
da polícia para quaisquer esclarecimentos.
Um telefonema seria suficiente para que os dois
se apresentassem espontaneamente.
"A prisão dos ativistas
é uma tentativa das autoridades japonesas
de coibir manifestações contra a caça
comercial das baleias no encontro da Comissão
Internacional Baleeira (CIB), no Chile, e na reunião
do G8 que será realizada em julho no Japão",
avalia Leandra Gonçalves, coordenadora da
campanha de Baleias do Greenpeace Brasil.
"Eles não cometeram
crime algum. Estão presos porque desafiaram
forças poderosas do governo e da indústria
baleeira", diz Leandra.
O ministério público
japonês disse na sexta-feira a representantes
do Greenpeace que o inquérito sobre o contrabando
de carne de baleia deve ser encerrado neste sábado
por falta de provas. No entanto, questões
fundamentais continuam sem respostas:
* Se a carne foi distribuída
legalmente para a tripulação que vendia
o produto no mercado negro, por que os depoimentos
dos envolvidos foram alterados tantas vezes?
* Por que a tripulação
falsificou a identificação das caixas,
alegando que elas continham papelão quando,
na realidade, estavam recheadas de cortes de carne
de baleia no valor de milhares de dólares?