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BRASIL TEM CERCA DE 10 MIL PARCELAS DE FLORESTAS MONITORADAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2008

(26/06/2008) Os participantes do segundo dia do “I Seminário Nacional sobre Dinâmica de Florestas” puderam conhecer experiências de todos os biomas brasileiros em monitoramento de florestas por meio de parcelas permanentes. Hoje o país conta com cerca de dez mil parcelas, de diferentes tamanhos e formas.A primeira palestra foi da pesquisadora Yeda Maria Malheiros de Oliveira, da Embrapa Florestas, que trouxe um panorama da situação atual do Sistema Nacional de Parcelas Permanentes – SisPP.

De acordo com a pesquisadora, “o objetivo principal é realizar o monitoramento permanente das florestas naturais e plantadas, localizadas nos diferentes biomas brasileiros”. Esse acompanhamento disponibilizará informações sobre o crescimento e a evolução da floresta, assim como sua reação a perturbações, tais como os efeitos de manejo e de mudanças climáticas. E, no caso de plantações florestais, comportamento diante de tratamentos silviculturais.

O SisPP visa ainda a criação de um Banco de Dados, composto de informações cadastrais das parcelas permanentes. Há projetos também para padronização de procedimentos de instalação e remedições de parcelas permanentes, respeitando-se as realidades dos diferentes biomas brasileiros. Tudo isso irá gerar resultados em diferentes níveis, a serem disponibilizados para diversos públicos que trabalham com o tema.

Para que todos esses projetos sejam possíveis, é necessária a criação, implementação, manutenção e incorporação de redes de monitoramento florestal, viabilizadas por meio de parcerias entre instituições públicas e privadas ligadas ao setor florestal.Essas redes já começaram a ser implantadas em todos os biomas do País e, durante o seminário, representantes de cada rede apresentaram trabalhos realizados e metodologias utilizadas.

Paulo Luiz Contente de Barros, da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), apresentou a Redeflor, cuja proposta é gerar e divulgar informações sobre a dinâmica de crescimento e produção da Floresta Amazônica brasileira.

Essa é a proposta também da RedeMAP, que trabalha com os biomas Mata Atlântica e Pampa e foi apresentada por Carlos Roberto Sanquetta, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Estes dois biomas abrangem uma área de 1.350.000 km2 e estão presentes em 17 estados. O projeto da rede que Sanquetta integra gerou um livro, que conta as experiências de monitoramento da Mata Atlântica com parcelas permanentes, além da elaboração de um DVD, que explica como instalar e medir uma parcela.

A Rede de Manejo Florestal da Caatinga – RMFC teve como representante Maria Auxiliadora Gariglio, do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, que trouxe as novidades e objetivos desenvolvidos nesse bioma. Entre elas, está a vontade de consolidar e ampliar a base técnico-científica de experimentação do manejo florestal da caatinga, ampliar a base de pesquisa, comparar aspectos técnicos e econômicos de diferentes práticas e divulgar os resultados obtidos.

Os biomas Cerrado e Pantanal foram apresentados por Alba Valéria Resende, da Universidade de Brasília, que pretende criar, junto com sua rede, uma fonte de dados para o Sistema de Informações Florestais Brasileiro.

Monitoramento na prática

Na parte da tarde, uma nova rodada de apresentações de cada bioma trouxe experiências do dia-a-dia das Redes. Pela Redeflor, João Olegário Pereira de Carvalho, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, trouxe um panorama das parcelas instaladas na Amazônia, que chegam a quase 800. “Mas temos sítios potenciais nas florestas nacionais e reservas extrativistas, onde devemos passar a atuar também”, afirma Olegário. O palestrante comentou também sobre o livro que a Redeflor deve lançar ainda este ano, com estudos de casos em todo o bioma.

Ainda pela Redeflor, Marcus Vinício Neves d’Oliveira, da Embrapa Acre, apresentou um estudo de caso realizado em uma área de manejo empresarial. Segundo Oliveira, “o estudo da dinâmica da floresta da empresa S.T. Manejo de Florestas possibilitou afirmar que utilizar ferramentas de planejamento e estudos de impactos de risco não apenas favorecem o meio ambiente, como também contribuem para o aumento de rendimentos e diminuição dos custos das atividades de exploração florestal”. O objetivo do trabalho é avaliaro sistema de manejo florestal implantado na parceria Embrapa Acre e S.T. Manejo de Florestas Ltda. considerando o planejamento e execução das operações de exploração florestal e a dinâmica da floresta manejada.

Em seguida, o professor Afonso Figueiredo Filho, da Universidade Estadual do Centro Oestre (Unicentro), apresentou o trabalho de monitoramento da dinâmica da Floresta Nacional de Irati (Flona de Irati) pela RedeMAP. Figueiredo ressaltou a importância da continuidade e constância das medições, principalmente nas Flonas e alertou que isso nem sempre tem acontecido.

Enrique Riegelhaupt, consultor da Associação Plantas do Nordeste, explicou o trabalho realizado na Caatinga pela RMFC. Um ponto importante ressaltado pelo palestrante é que o acompanhamento neste bioma é feito em florestas manejadas, pois é nestes locais que se torna necessário identificar as reações e dinâmica da floresta para promover a sustentabilidade.

Pela Rede de Parcelas Permanentes Cerrados e Pantanal, a pesquisadora Giselda Durigan apresentou um estudo de caso realizado em área de Cerrado em Assis/SP, onde foram estudadas as mudanças quando a floresta não sofre mais os diversos impactos das ações produtivas. Para isso, além de análises de fotografias aéreas e imagens de satélite em cronoseqüência, foram feitos monitoramentos de parcelas permanentes, em diferentes fisionomias e com diferentes objetivos. A análise das fotos permitiu identificar espécies vegetais e animais que tendem a desaparecer da região caso as ações produtivas não sejam reduzidas.

Já a instalação e monitoramento das parcelas permanentes estudou a evolução das fisionomias do cerrado, regeneração do sub-bosque do eucalipto, dinâmica da mata ciliar e regeneração do cerrado com exclusão do gado. No final do dia aconteceu uma reunião do Comitê Assessor do SisPP, que tratou da continuidade dos trabalhos em rede, criação da rede de parcelas permanentes em florestas plantadas em âmbito nacional, e o apoio das Redes para produção de informações de caráter estratégico para apoio as políticas públicas.

O evento é promovido pela Embrapa Florestas (Colombo/PR) e pelo Sistema Florestal Brasileiro, com apoio do CNPq, FAO, Programa Nacional de Florestas e Fundação de Amparo à Pesquisa Agropecuária Edmundo Gastal (Fapeg) e colaboração das Redes de Parcelas Permanentes da Mata Atlântica e Pampa - RedeMap, Rede de Parcelas Permanente Cerrados e Pantanal, Rede de Manejo Florestal da Caatinga e GT Monitoramento de Florestas/Redeflor.
Katia Pichelli

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Cinco desafios para as florestas brasileiras até 2011

(24/06/2008) Nessa segunda-feira (23/06) aconteceu a abertura do “I Seminário Nacional sobre Dinâmica de Florestas”, em Curitiba/PR. O Seminário é organizado pela Embrapa Florestas (Colombo/PR) e Serviço Florestal Brasileiro.

Uma das palestras de abertura foi feita pelo diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Resende de Azevedo, quando apresentou cinco grandes desafios para a gestão florestal para o período 2008-2011.

Tasso primeiro fez um resgate dos avanços da gestão florestal de 2003 até hoje, quando os objetivos eram reverter tanto a trajetória de desmatamento quanto o déficit de plantios florestais com fins produtivos e aumentar a escala de manejo das florestas naturais, chegando a um patamar de 30%.

Dentre estes pontos, dois avançaram. Um deles é a redução do desmatamento, principalmente na Amazônia e na Mata Atlântica que, segundo Tasso, “embora tenham acontecido alguns repiques de aumento de desmatamento, temos hoje a garantia de esforços contínuos para controle da situação”. Outro ponto que avançou foi o aumento do plantio de florestas, que saíram do patamar de 320 mil hectares para 700 mil hectares. “Plantamos hoje o que vamos colher no futuro”, afirmou.

No caso do manejo de florestas naturais, houve um salto de 300 mil hectares manejados para 3,5 milhões mas, segundo Tasso, “foi um aumento significativo, mas insuficiente se comparado à demanda existente”.

Desafios até 2011

O Brasil ainda tem muitos desafios na área florestal. Um deles é a continuidade nos esforços para queda perene e consistente do desmatamento em todos os biomas, com o reforço do monitoramento no Cerrado e Caatinga. “Além disso”, afirma Tasso, “é necessário incorporar mecanismos de monitoramento da degradação florestal. Hoje realizamos só o de desmatamento”.

O segundo desafio refere-se às florestas plantadas, com o objetivo de chegar em 2011 com um milhão de hectares plantados por ano. “Precisamos dar um salto”, afirma o diretor. Este cálculo tem a ver tanto com a demanda conhecida de produtos florestais tradicionais mas também considerando uma realidade futura para novos tipos de produtos florestais, com valor agregado. Nesta questão entra ainda a inserção dos pequenos produtores na cadeia florestal. “Em 2003, os pequenos produtores representavam 8% dos que plantavam florestas; em 2007 chegamos a 25%. A meta é chegar a 30% em 2011, com o destaque de que se alcance um milhão hectares por ano em todo o país, considerando todos os que plantam florestas”, explica Tasso.

Ainda no tópico florestas plantadas, outro objetivo é chegar a pelo menos 10% de plantio de espécies nativas. “Hoje temos 'traço' de plantio de nativas nas estatísticas”, observa. Inserir o pequeno produtor na cadeia é um desafio tecnológico para adaptação do sistema de plantio, produção e colheita. Para Tasso, “até hoje a tecnologia estava focada em colher em áreas grandes e concentradas. Precisamos agora inserir os pequenos no processo e adaptar as tecnologias a esta realidade.”

O terceiro desafio é a ampliação de áreas nativas manejadas de 3,5 milhões de hectares para 15 milhões de hectares e a aposta é na concessão de florestas, em especial para manejo florestal comunitário. “Para isso precisamos conhecer melhor como é a dinâmica das florestas, como crescem, como se comportam em determinados cenários. Isso é fundamental para um bom manejo.”

Os dois últimos desafios citados pelo diretor são, para ele, os mais importantes: as mudanças climáticas e a demanda por novos produtos florestais.

Mudanças climáticas

Para Tasso, as mudanças climáticas são uma realidade e, se o país quiser estar preparado tanto para preservar suas florestas quanto fazer um uso sustentável, é fundamental conhecer muito bem a dinâmica das florestas. “Isso vai possibilitar traçar cenários de como as mudanças climáticas vão impactar nas florestas”, observa. “As decisões que vamos tomas hoje precisam ser baseadas nesses cenários futuros”, completa Tasso.

Não há, portanto, como projetar o que vai acontecer sem conhecer como as florestas crescem, o que impacta na sua dinâmica e o que acontece em diferentes situações. Tasso é enfático: “isso é estratégico para o Brasil”. Além disso, as florestas também impactam no clima e conhecer a dinâmica de carbono nas florestas também se torna estratégico.

O quinto e último desafio são os novos produtos das florestas, com destaque para geração de energia a partir da biomassa florestal. “Os biocombustíveis de segunda geração estão nas florestas e não na agricultura”, explica Tasso. “Isso vai representar uma demanda e uma oportunidade incrível para as florestas brasileiras. Por isso é importante investir no setor e no conhecimento profundo do funcionamento das florestas”, completa.

Como, então, dialogar com tanto desafios? Para Tasso, as respostas estão na pesquisa e conhecimento de todo este potencial que o país tem. “Vivemos um momento curioso, onde ainda não conseguimos vislumbrar o futuro, mas isso é cada vez mais necessário para planejar o que vamos fazer hoje, no dia-a-dia”, finaliza.

Em relação ao Seminário, Tasso demonstrou a importância do evento para não somente gerar o conhecimento sobre a dinâmica de florestas mas também como ferramenta para impactar nas políticas públicas.
Katia Pichelli

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Monitoramento de florestas é importante para a sustentabilidade

(24/06/2008) O Prof. Dr. Jerry Vanclay, da Southern Cross University, da Austrália, um dos palestrantes do “I Seminário Nacional sobre Dinâmica de Florestas”, que acontece em Curitiba/PR falou da importância do monitoramento de florestas para a sustentabilidade.

Vanclay trouxe sua experiência de mais de 30 anos participando de inventários florestais e modelagens de florestas tropicais. Em sua palestra, deixou clara a importância do acompanhamento da dinâmica das florestas como ferramenta de planejamento para o desenvolvimento sustentável. “Para isso, a sistemática de acompanhamento de parcelas permanentes é uma ferramenta imprescindível”, afirmou. Vanclay ilustrou sua fala com exemplos de acompanhamento de florestas na Austrália como ferramenta para auxílio às políticas públicas.

Um ponto destacado pelo palestrante foi a necessidade de melhorar a comunicação entre os que trabalham com dinâmica e modelagem de florestas com os diversos interlocutores da sociedade para que entendam a importância do tema para o país.

Ele ressaltou ainda que são cada vez mais necessárias pesquisas e que as mesmas não devem se ater somente às árvores em si, mas a todo o contexto onde se inserem. “É necessário não só focar a indústria que quer madeira, por exemplo, mas todos os espaços e interações que estão envolvidos e devem ser observados”, ressaltou.

O Seminário é uma promoção da Embrapa Florestas (Colombo/PR) e Serviço Florestal Brasileiro e segue a semana inteira. Na sexta-feira (27/06) acontece uma visita de campo na Embrapa Florestas.
Katia Pichelli
Embrapa Florestas

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Espanha conhece experiência brasileira em biocombustíveis

(19/06/2008) A experiência brasileira na área de biocombustíveis é um dos destaques do seminário “Desenvolvimento da produção de biocombustíveis, açúcar e suas relações com o meio ambiente na Iberoamérica”. O evento ocorre de 23 a 27 de junho, na Casa do Brasil, em Madrid, na Espanha. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é uma das instituições brasileiras participantes.

A idéia é promover o debate técnico e de pesquisa em torno da realidade da produção de etanol e biodiesel nos países da América Latina e suas implicações no desenvolvimento sustentável da região. O pesquisador Fábio César da Silva, da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas – SP), é um dos coordenadores técnicos do seminário e fará apresentação sobre o cultivo da cana-de-açúcar e os aspectos que a tornam uma das melhores matérias-primas para a indústria de álcool e de açúcar, bem como os processos industriais pelos quais ela passa até chegar a esses produtos finais, além de suas relações ambientais.

A apresentação, dentre outros assuntos, vai destacar os avanços tecnológicos dos sistemas de produção de cana-de-açúcar, partindo do plantio de variedades adaptadas aos ambientes de produção, modelos e variedades que apresentam maior produtividade. Também vai mostrar os impactos técnicos, econômicos, sociais e ambientais da produção de biomassa energética no campo e suas implicações na eficiência energética da fabricação e qualidade de álcool e açúcar. O tema interessa aos pesquisadores e instituições espanholas. “Na Europa, não há especialistas em operações unitárias de açúcar–de-cana”, destaca.

Do lado brasileiro haverá ainda a participação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). O seminário é organizado pela Embrapa, em conjunto com a Escola Técnica Superior de Engenheiros Agrônomos da Universidade Politécnica de Madrid e a Casa do Brasil e conta também com a colaboração da Editorial Agrícola Española, Fundación Carolina e Câmara de Comercio Brasil-España.

Experiência brasileira

A União Européia tem a meta de substituir, no setor de transportes, 5,75% da gasolina até 2010 e 10% do diesel até 2020 por etanol e biodiesel, respectivamente. Lá, a possibilidade de cobrir a demanda a partir da produção própria de matéria-prima é limitada. Por isso, países como a Espanha estão interessados na experiência de países iberoamericanos, para consolidar programas, metas e projetos nacionais destinados a melhorar, diversificar e consolidar suas matrizes energéticas, ao mesmo tempo em que avançam na solução dos problemas ambientais.

Entre esses países, o Brasil é o que tem mais experiência, principalmente no que diz respeito ao etanol. Atualmente, o país tem uma produção de aproximadamente 20 bilhões de litros e substitui mais de 50% de seu consumo de gasolina. Já as pesquisas com relação ao biodiesel são mais recentes, mas já garantem a substituição de 3% de todo o diesel comercializado no país.
Vitor Moreno

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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