20/06/2008
- “Rejeitos radioativos, situação
atual e perspectivas”: este foi o tema abordado
pelo engenheiro João Manoel Lousada Moreira,
da Universidade Federal do ABC, na reunião
do Conselho Científico de Pesquisa Ambiental,
realizada na sede da Secretaria Estadual do Meio
Ambiente (SMA), em São Paulo, no último
dia 11/06.
A apresentação tratou
dos procedimentos de geração e disposição
final de resíduos, utilizando o exemplo das
Usinas Angra I e Angra II, cujos rejeitos, segundo
Moreira, “permanecem inicialmente nas próprias
instalações, local adequado nesse
estágio do processo, conforme os critérios
de controle adotados, que determinam a necessidade
de estocagem desse material por pelo menos 500 anos”.
Segundo o especialista, as normas
de controle de atividades relativas ao transporte
de materiais radioativos e nucleares são
de competência da Comissão Nacional
de Energia Nuclear – CNEN. “O objetivo dessas normas
é o estabelecimento de requisitos de segurança
e proteção radiológica a serem
atendidos desde a origem até o destino final,
com os quais seja garantido um nível adequado
de controle da eventual exposição
de pessoas, bens e meio ambiente contra os efeitos
nocivos da radiação ionizante, tanto
em condições normais de transporte
como em condições de acidentes”, concluiu.
Importância da biodiversidade
Luiz Mauro Barbosa, pesquisador
científico do Instituto de Botânica,
proferiu uma palestra sobre a importância
da biodiversidade nas ações de restauração
florestal e os aspectos históricos que a
envolvem, como os seminários sobre recuperação
de áreas degradadas realizados ao longo dos
últimos dezenove anos.
Para o pesquisador, os modelos
de recuperação de áreas degradadas
devem representar um conjunto de técnicas
experimentais embasadas em processos ecológicos,
as quais começaram a se consolidar por meio
de políticas públicas implementadas
pela Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo - FAPESP e a SMA,
“incluindo o conhecimento acumulado na área
da educação ambiental e o envolvimento
dos diversos atores sociais”, disse.
Texto: Wanda Carrilho Fotografia: Pedro Calado
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Jovens fazem plantio para neutralização
de CO2
19/06/2008 - O Núcleo de
Educação Ecoprofissional (NEE) do
Programa de Jovens – Meio Ambiente e Integração
Social (PJ-MAIS), desenvolvido pela Reserva da Biosfera
do Cinturão Verde da Cidade de São
Paulo (RBCV), vai realizar neste sábado (21/06)
o plantio de 30 mudas florestais nativas no Parque
Estadual da Várzea do Embu Guaçu,
no Município de Embu Guaçu, na região
Sul da Grande São Paulo.
A atividade, que vai utilizar
somente espécies típicas de várzea,
em área de Mata Atlântica, é
resultado das práticas desenvolvidas na Oficina
de Produção e Manejo Agrícola
e Florestal Sustentáveis (PROMAFS). Os jovens
participantes, que estão sendo treinados
no NEE de Embu Guaçu, são os pioneiros
da Rede do PJ-MAIS nas ações de plantio
voltadas a atender as demandas experimentais de
neutralização de carbono.
A proposta de neutralização
de emissões de carbono é uma readequação
das atividades de reflorestamento já realizadas
pelos jovens do PJ-MAIS, onde o objetivo principal
é a recuperação dos ecossistemas
e da diversidade biológica, os serviços
ambientais prestados à sociedade como qualidade
dos solos, ar e águas, a regulação
do clima, o controle de enchentes, a qualidade da
paisagem e o bem-estar humano e, conseqüentemente,
a coleta de carbono na biomassa aérea e subterrânea
efetuada pelas mudas plantadas.
A atividade de plantio acontecerá
no Parque Estadual da Várzea do Embu Guaçu,
Rodovia José Simões Louro Júnior,
111, Centro, em Embu Guaçu. Contatos podem
ser feitos pelo telefone (11) 4661.6137. Mais informações
no Núcleo de Educação Ecoprofissional,
sediado na Secretaria de Meio Ambiente e Turismo
da Prefeitura Municipal de Embu Guaçu, pelo
telefone (11) 4661.4158.
Texto: Assessoria de Imprensa Fotografia: José
Jorge