Panorama
 
 
 

CONSEMA APROVA PLANO DE ENCERRAMENTO DO ATERRO SÃO JOÃO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2008

18/06/2008 - Os membros do Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA aprovaram neste dia 18/06, durante a 248ª Reunião Ordinária do Plenário do órgão, realizada em São Paulo, a viabilidade ambiental do encerramento e fechamento do aterro sanitário Sítio São João, empreendimento sob a responsabilidade da empresa Ecourbis Ambiental SA, situado à Av. Sapopemba, zona leste, km 32, região metropolitana, capital. Agora, a Ecourbis tem um prazo de nove meses para proceder ao encerramento definitivo das atividades do aterro, período em que depositará 2 mil toneladas diárias de lixo doméstico, conforme previsto no plano de encerramento.

De acordo com Luis Sérgio Akira Kaimoto, projetista responsável pelo empreendimento, o comportamento de um aterro sanitário varia com o tempo em função da biodegradação da matéria orgânica presente no lixo domiciliar. Segundo ele, que fez a exposição diante dos membros do CONSEMA, a norma brasileira NBR – 8419, de aterros sanitários, coloca a necessidade de se definir claramente como e quando um aterro sanitário pode se considerado como encerrado.

“Para tal, várias providências devem ser tomadas como: cobertura final com o solo, drenagem de água de chuva e de outros instrumentos de ordem técnica”, lembrou. Ao final da apresentação, o especialista ressaltou que o plano, em sua totalidade, foi analisado pela CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, pelo DAIA -Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental, e pelo IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas, que concluíram pela viabilidade do empreendimento.

Mosaico das APAs do Litoral Paulista

A apresentação do projeto de criação do Mosaico das Ilhas/Áreas Protegidas do Litoral Paulista, produto de um grupo de trabalho constituído por técnicos da SMA, da Fundação Florestal, do Instituto Florestal e de outros órgãos de pesquisa científica, na reunião do CONSEMA, ficou a cargo de Marília Britto Rodrigues Moraes, doutora em planejamento ambiental.

“Esse trabalho é o resultado da nossa experiência em gerenciamento iniciado na SMA em 1988, no bojo do qual foram criadas e regulamentadas as APAS de Ilha Comprida, de Cananéia/Iguape/Peruíbe (federal) no litoral sul, em parceria com o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. Assim como as propostas de macro zoneamento do Litoral Norte e Sul, cujo resultado é o Zoneamento Ecológico Econômico do Litoral Norte, gerando o conhecimento da problemática do litoral paulista na área marítima”, explicou.

Marília Moraes antecipou que as APAS mencionadas são conhecidas e muito bem aceitas pelos pescadores artesanais: “Um dos alvos prioritários da proposta desse decreto em consulta e discussão”, disse.
Texto: Wanda Carrilho
Foto: José Jorge
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Campinas discute desenvolvimento integrado da Região Metropolitana

18/06/2008 - Para implementar o desenvolvimento integrado e sustentável da Região Metropolitana de Campinas, especialistas em meio ambiente do país e do exterior, empresários, organizações ambientalistas e representantes da área acadêmica, estiveram reunidos nestes dias 17 e 18 de junho, no Royal Plaza Hotel, de Campinas. A organização do evento foi do Instituto de Lógica, Filosofia e Teoria da Ciência (ILTC), entidade de caráter técnico-científico, que presta serviços à Petrobras-Replan, visando promover o desenvolvimento sociambiental da RMC, discutindo desde equilíbrio ambiental, biodiversidade, conservação de recursos naturais, controle e redução das emissões de gases do efeito estufa, eficiência energética e energia renovável até a implantação do futuro pólo de inovação tecnológico na região.

Este Fórum, proposto originalmente pela Associação Amigos e Moradores de Paulínia (AMA), faz parte das estratégias da REPLAN, para encerrar, com êxito, os processos de licenciamento das obras de modernização da refinaria de petróleo e como resposta às diversas demandas apresentadas pela comunidade local.

O presidente da CETESB, Fernando Rei, foi o coordenador de uma das mesas temáticas, a de Ar Limpo e Desenvolvimento Sustentável, quando foi apresentada a experiência do Centro Mario Molina, que desenvolve estudos estratégicos sobre energia e meio ambiente na Cidade do México. A conferência coube ao diretor executivo do Centro, Carlos Héctor Mena, tendo como dialogadores Marco Antônio Raupp, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); André Ferreira, diretor do Instituto de Energia Meio Ambiente, e Faustino Vertamatti, gerente de empreendimentos da REPLAN.

De acordo com o estudo feito na capital mexicana, mais de 400 cientistas de 120 instituições de pesquisa do México e do exterior, rastreiam o comportamento dos poluentes que afetam os moradores daquela metrópole, onde vivem quase 20 milhões de habitantes e onde estão associadas mais de 4 mil morte por ano. Chefiados por Mario Molina, cientista mexicano radicado nos Estados Unidos e ganhador do Prêmio Nobel de Química de 1995, por seus estudos da camada de ozônio, os especialistas trabalham com um orçamento de 25 milhões de dólares e aviões, um deles um DC-8 da Nasa. Eles investigam, por exemplo, até que ponto os aerossóis (partículas microscópicas de diversas composições em suspensão na atmosfera) interferem na qualidade do ar não apenas na capital mexicana, mas em escala maior, inclusive internacional.

Como o problema mexicano é semelhante ao que acontece em grandes centros urbanos, como a Região Metropolitana de São Paulo e, para evitar que este tipo de problema venha a se repetir na região de Campinas, os organizadores do Fórum fizeram questão trazer ao conhecimento da comunidade científica brasileira e lideranças locais, como vem sendo implantado o Projeto Milagro (Megacity Initiative: Local and Global Research Observations), como o estudo desenvolvido pelo Centro Mario Molina é chamado. A metodologia utilizada combina modelagem computacional e monitoramento do ar, além de uma alta resolução espacial.

Até 2020, com as medidas de controle ambiental previstas no projeto, como por exemplo a alteração na composição dos combustíveis e maior eficiência dos motores dos veículos, ou seja, a adoção de no máximo 30 ppm (partes por milhão) de enxofre na gasolina e de 15 ppm no diesel, espera-se uma redução de 48% nas emissões de hidrocarbonetos, 60% de óxidos de nitrogêni, 30% de monóxido de carbono e 44% de material particulado. Hoje, o grande problema em termos de poluição na Cidade do México, é a alta concentração de ozônio na atmosfera, com o registro de 60% dos dias do ano com ultrapassagens dos níveis deste poluente.
Texto: Renato Alonso
Foto: Pedro Calado

 
 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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