Panorama
 
 
 

OPERAÇÃO DOIS RIOS MULTA FÁBRICA DE CIMENTO NO RJ POR DESTRUIÇÃO DE CAVERNA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2008

Nova Fribrugo/RJ (17/06/08) - O Escritório Regional do Ibama em Nova Friburgo, centro-norte do estado do Rio de Janeiro, divulgou os resultados da operação Dois Rios deflagrada com o objetivo de fiscalizar crimes ambientais em 15 municípios da região serrana fluminense. Os agentes do Ibama emitiram 33 notificações e 6 autos de infração no total de R$ 400 mil. Uma fábrica de cimento foi multada em R$ 350 mil por destruição e embargo da caverna calcária Pedra Santa, em Cantagalo/RJ, considerada partrimônio espeleológico da União.

As outras autuações foram lavradas por falta de licenciamento ambiental para atividades impactantes ao meio ambiente, comércio e recepção ilegal de madeira e de carvão vegetal e manter em cativeiro de fauna silveste. Foram apreendidos 8,5 metros cúbicos de madeira em tora (angico) encontrados em serrarias clandestinas, 280 st de lenha nativa para uso em fornos de indústria sem origem e 4 metros de carvão sem origem. Diversos animais silvestres recolhidos foram encaminhados aos Centros de Triagem e Zoológicos.

Com a utilização de um helicóptero do Ibama e por terra, três equipes de fiscalização percorreram uma área total de 9 mil quilômetros quadrados. Inicialmente, realizaram um sobrevôo a fim de identificar, qualificar e georeferenciar os pontos críticos. Na sequência, foram executadas verificações por terra e a aplicações das medidas fiscalizatórias.

O chefe do Escritório do Ibama em Nova Friburgo, Mauro Fernandes, avalia como positivos os resultados da operação. Diz que “a equipe está envolvida no trabalho de coibir casos de desrespeito à legislação ambiental no uso e exploração dos recursos naturais da região serrana”. Ele observa que, paralelamente à fiscalização, “a educação ambiental tem sido um ferramental imprescindível para se alcançar resultados mais eficazes”.

O nome da Operação Dois Rios chama atenção para a importância de se preservar a BaciaHidrográfica do maior tributário do Rio Paraíba do Sul no estado. O rio Dois Rios drena quase a totalidade a Região Serrana RJ, e congrega o Rio Negro e o Rio Grande, este último contemplando o Rio Bengalas que “corta” a cidade de Nova Friburgo.

Queimadas - Outra preocupação para o Escritório do Ibama em Nova Friburgo são as queimadas que tendem a se intensificar a partir do início do inverno e que se estendem até fins de setembro, quando chegam os períodos mais secos do ano. Fernandes informa que o Escritório Regional já está equipado com o sistema informatizado que permite acompanhar ao vivo os focos de queimadas identificados na região, por satélite, situação que facilitará em muito o combate mais efetivo à essa prática criminosa que muitos prejuízos têm causado ao bioma Mata Atlântica.

O Escritório do Ibama pretende, em parceria com os órgão estaduais e municipais, intensificar a presença da Instituição nas áreas mais críticas e que circundam Unidades de conservação federais, inclusive Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) a fim de inibir incêndios criminosos e monitorar queimadas, multar proprietários e embargar essas áreas.

Entrega expontânea - Durante a operação, foram lavrados três Termos de Entrega Expontânea de animais silvestes que se encontravam sob guarda ilegal, sem documentação de origem. De acordo com o Artigo 11, Parágrafo 3º do Decreto Federal 3.179/99 que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605-98), a autoridade competente deve deixar de aplicar as sanções previstas quando o agente espontaneamente entregar os animais ao órgão ambiental competente. No entanto, a entrega espontânea só se caracteriza em casos de não se desencadear operação de fiscalização.

Como o o transporte desses animais também évirregular e sujeito a multas, aqueles que possuem animal silvestre sem documentação de origem e que desejem fazer a entrega espontânea, devem manter os animais na residência e se dirigir ao Ibama ou aosdemais órgãos competentes para formalizar essa doação.

“Após a campanha de esclarecimento junto à sociedade, se preciso vamos obter junto à vara federal da região autorização judicial pra adentrar nas residências verificando atividades de tráfico de animais. Nossa intenção é agir com rigor sobre aqueles que insistem em desrespeitar a lei e capturar, manter em cativeiro ou comercializar animais silvestres sem o devido licenciamento”, avisa Fernandes

Aqueles que desejam ter em sua residência animais silvestres como animais de estimação, devem adquirir animaisde criadores devidamente autorizados para essa atividade e exigir sempre a documentação de sua origem.

Serviço: Denúncias sobre tráfico de animais silvestres - 0800-618080 ou (22) 2522-8069
Ascom Fiscalização Ibama
Fonte: Esreg Nova Friburgo/RJ

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Estação Aduaneira pode entrar em operação no sul do país

Brasília (18/06/08) - A Estação Aduaneira EADI Sul - Jaguarão está autorizada a operar. O Presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, expediu a Licença de Operação autorizando a EAD Sul Terminal de Cargas a iniciar os serviços de armazenagem alfandegada em regime de importação e exportação, admissão temporária, exportação temporária, Depósito Alfandegado Certificado-DAC, Manifesto Internacional de Carga/Documento de Trânsito Aduaneiro-MIC/DTA, movimentação de cargas químicas e perigosas, refrigeradas e algodão, provenientes de países do Mercosul.

A Estação Aduaneira está localizada na cidade de Jaguarão, na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, estabelecida em uma área de 60.000 m². Esta licença terá validade de quatro anos desde que cumpridas as condições discriminadas no processo.
Janete Porto
Ascom/Ibama

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Operação Impacto Profundo no Espírito Santo realiza ações em alto mar

Vitória (23/06/2008) - A Operação do Ibama Impacto Profundo realizou com o apoio do Iema (Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e da Polícia Ambiental, mais uma etapa da fiscalização no período de defeso do Robalo e contra a pesca predatória da Lagosta, só que desta vez com ações no mar.

Em dois dias de operação realizada em alto mar, no município de Guarapari, com o barco cedido pelo Iema. Foram resgatados 130 quilos de lagostas abaixo do tamanho permitido para o comércio em uma rede caçoeira de 4900 metros.

A pesca utilizando este tipo de rede é considerada predatória pois este petrecho recolhe do mar lagostas muito pequenas assim como qualquer outro tipo e vida marinha que acaba sendo descartada pelos pescadores.

As lagostas, encontradas na embarcação ainda estavam com vida e foram devolvidas ao mar, a rede foi apreendida pelos fiscais e a embarcação multada. A Operação Impacto Profundo vai continuar nos próximos meses em toda costa do Espírito Santo.

Para o Coordenador da Operação Impacto Profundo, José Ronaldo Pinheiro Costa, o apoio do Iema foi fundamental para o sucesso de mais esta etapa da fiscalização pois as lagostas puderam ser devolvidas a natureza.
Luciana Carvalho

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Ibama realiza ações em empresas que utilizam gás Halon no Espírito Santo

Vitória (24/06/2008) - Uma empresa localizada no município de Vila Velha foi autuada em R$ 9 mil pela fiscalização do Ibama. O motivo foi por utilizar o gás Halon 1301, um produto que destrói a Camada de Ozônio, sem estar registrada no Cadastro Técnico Federal.

No Espírito Santo atualmente existem 307 empresas registradas como usuárias de substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal. Existem também 137 empresas do ramo de reparação de equipamentos de refrigeração, que também usam substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal. Ações de fiscalização em relação ao estoque desta substância também serão realizadas.

Essas empresas prestam contas anualmente ao Ibama de todos os produtos que adquirem, comercializam ou utilizam. O recolhimento destas substâncias são de responsabilidade das empresas que as utilizam, pois estas não podem ser emitidas para atmosfera.

Os produtos que destroem a Camada de Ozônio, entre eles os Clorofuorcabonos - CFCs e os Halons, são controlados pela através da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio (1985). Em 1987, através do Protocolo de Montreal, 46 países, entre eles o Brasil, acordaram a redução na produção e consumo de CFCs e o congelamento da produção e consumo de halons até 1992.

Foram desenvolvidas substâncias alternativas não destruidoras da Camada de Ozônio, ou pelo menos com um potencial de destruição muito menor do que as antigas. Começou-se a fazer uso de água, dióxido de carbono, hidrocarbonos, além de HCFCs.

De acordo com o que foi estabelecido no Protocolo de Montreal, o Brasil teria até o ano 2010 para eliminar a produção e consumo das SDO, por meio da conversão industrial e tecnologias livres. Entretanto, o Brasil resolveu diminuir o prazo para acabar com o CFC. Uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu como data limite, o ano de 2007, para banir as importações dos CFCs - produto este que não é mais produzido no Brasil desde 1999.

Em 11 de março de 1993, o Ibama baixou a Portaria nº 27 estabelecendo a obrigatoriedade do cadastramento junto ao Instituto de todas as empresas produtoras, importadoras, exportadoras, comercializadoras e/ou usuárias de Substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDOs).

Apesar das emissões de CFCs terem declinado, as concentrações estratosféricas estão crescendo (apesar de estarem declinando na parte inferior da atmosfera) porque os CFCs de longa-vida emitidos anos atrás continuam a aumentar na estratosfera. Os cientistas preveêm que a destruição da Camada de Ozônio alcançará o seu pior ponto durante os próximos anos, e então, gradualmente começará a sua recuperação, retornando ao normal perto do ano 2050, se completarmos a implementação do Protocolo de Montreal.
Luciana Carvalho

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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