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SERVIÇO FLORESTAL DIVULGA CADASTRO NACIONAL DE FLORESTAS PÚBLICAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2008

19/06/2008 - O Brasil tem 211 milhões de hectares de florestas públicas, segundo a versão 2008 do CNFP (Cadastro Nacional de Florestas Públicas), divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Serviço Florestal Brasileiro. Desse total, 185 milhões de hectares são florestas protegidas em unidades de conservação federais e terras indígenas. Outros 25 milhões são de florestas localizadas em terras sem destinação, ou seja, em áreas que não tiveram nenhuma destinação pública ou privada estabelecida oficialmente.

A divulgação do cadastro 2008 será na 13ª reunião do CGFLOP (Comissão de Gestão de Florestas Públicas), que ocorrerá a partir da 9h desta sexta-feira no prédio do Cenaflor, localizado no Ibama sede, em Brasília. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participará do encontro.

O Cadastro Nacional de Florestas Públicas é uma iniciativa do Serviço Florestal Brasileiro. A primeira versão foi divulgada em 2007, quando foram catalogados 193 milhões de hectares. Seu objetivo é mostrar o tamanho e onde se localizam as florestas sob administração da União, dos estados e dos municípios. E, a partir daí, estudar a melhor destinação.

"O cadastro indica as áreas passíveis de uso sustentável, como as Áreas de Proteção Ambiental, por exemplo, ou as vetadas para o manejo, como as reservas biológicas", explica Tasso Azevedo, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro. "esse total de áreas catalogadas, apenas 20% são passíveis de serem destinados às concessões florestais" afirma Azevedo.

Na versão atual, iniciou-se o cadastramento de florestas públicas estaduais. Amazonas, Amapá, Acre e Pará enviaram as primeiras versões dos mapas com as florestas públicas por eles administradas. As outras Unidades da Federação ainda não publicaram o mapa de suas florestas públicas.

Ao todo, os quatro estados identificaram 12 milhões de hectares de florestas. A maior parte localiza-se no estado do Pará (7,8 milhões de hectares), entre áreas destinadas e não-destinadas, depois vem o Amapá (2,3 milhões de hectares).

Não-destinadas - m dado importante que a nova versão do Cadastro Nacional de Florestas Públicas indica é a diminuição das áreas florestais sem destinação, que são áreas onde não foi criado nenhum tipo de unidade de conservação, terra indígena ou mesmo assentamentos do Incra.

Em 2007, havia cerca de 29 milhões de hectares de florestas públicas sem destinação oficial. Um ano depois, esse número caiu para aproximadamente 25,3 milhões -graças à criação de novas unidades de conservação no Amazonas (3, 2 milhões de hectares) e no Acre (628 mil hectares).

"A queda desses números é um dado positivo, uma vez que - como mostram os estudos - áreas sem destinação são mais vulneráveis ao desmatamento. Quando é instituída alguma forma de administração pública na área, a conservação da floresta aumenta", afirma Azevedo.

O Amazonas é o estado que mais tem áreas sem destinação identificadas (13,6 milhões de hectares), seguido do Pará (5,9 milhões de ha) e Roraima (4,7 milhões). Segundo Tasso Azevedo, a estimativa é de se chegar a a 300 milhões de hectares de florestas públicas, quando o cadastro estiver completo.

A versão 2008 do Cadastro traz ainda informações sobre áreas florestais onde foram implantados projetos de assentamentos agroextrativistas pelo Incra - os chamados PAEs -, num total de 1,5 milhão de hectares.

A Lei de Gestão de Florestas Públicas, aprovada em 2006, criou o Cadastro Nacional de Florestas Públicas, a ser gerido pelo Serviço Florestal Brasileiro. O cadastro inclui todas as florestas naturais ou plantadas localizadas nos diversos biomas brasileiros, em bens sob o domínio da União, dos estados, dos municípios, do Distrito Federal ou das entidades da administração indireta. Quando estiver completo, a estimativa é que deverão haver 300 milhões de hectares de florestas públicas.
Fonte: SFB

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Ministro recebe parlamentares da bancada petista da Amazônia

19/06/2008 - Lucia Leão - O ministro Carlos Minc pediu ajuda aos deputados e senadores petistas dos estados da Amazônia para viabilizar a transição dos atuais modelos de reforma agrária e extrativismo na região, que ele considera não atender às necessidades de conservação dos recursos naturais nem tampouco à melhoria das condições de vida da população.

Em audiência solicitada pela senadora Fátima Cleide (PT-RO), Minc recebeu nesta quinta-feira (19) onze dos 18 deputados e senadores da bancada amazônica do partido, ouviu relatos e pleitos específicos de cada estado e se comprometeu a estabelecer um canal permanente de diálogo, que contribuirá efetivamente para a execução da política do MMA.

"O que temos na Amazônia, de modo geral, é um modelo de extrativismo onde as pessoas não conseguem sair da pobreza e um modelo de reforma agrária por meio de assentamentos falidos. Isso não é novidade para ninguém. O que nós precisamos é saber como sair disso e chegar ao modelo ideal, como fazer essa transição. E vocês sabem o que deu certo e o que deu errado em cada região. Nós precisamos dessa ajuda".

O apoio da bancada também será decisivo, segundo Minc, no processo de aprovação dos ZEEs nos estados onde ele ainda não existe e, num segundo momento, na compatibilização desses documentos no zoneamento regional.

"O ZEE da Amazônia não será simplesmente a soma dos zoneamentos estaduais. Terão que ser feitos ajustes e compatibilizações, e neste momento o papel da bancada será essencial".

Diante da cobrança dos parlamentares pela efetiva implementação das reservas extrativistas, que, segundo relato dos deputados, não têm plano de uso múltiplo nem apoio técnico e financeiro, o ministro mencionou iniciativas que já foram tomadas do ponto de vista institucional, como a garantia de preço mínimo para os produtos extrativistas, e disse que está trabalhando para conseguir mais recursos para aplicar na região.

Ele citou o projeto de regulamentação da Lei de Crimes Ambientais, que agiliza a cobrança de multas e reverte parte delas diretamente para a região, a criação do Fundo Amazônico, para captar recursos no exterior. Ele exortou os parlamentares a se apropriarem politicamente dessas iniciativas que são "muito boas" para a região.

"O Fundo Amazônico será criado por decreto do presidente no mês que vem e em setembro já estará recebendo US$ 100 milhões da Noruega para serem aplicados numa agenda positiva, de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento sustentável. Isso é muito bom para a região e é uma conquista também de vocês."

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Secretário do MMA faz palestra no Salão do Turismo, em São Paulo

19/06/2008 - Carlos Américo - O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Egon Krakheck, participará, nesta sexta-feira (20), às 17h30, do Painel Sustentabilidade, no 3º Salão do Turismo - Roteiros do Brasil, em São Paulo. O secretário abre o painel com a palestra Uma Agenda Ambiental Sustentável para o Turismo.

O secretário vai falar sobre a importância do turismo como estratégia para a promoção do desenvolvimento sustentável associado à conservação ambiental e inclusão social, os impactos ambientais decorrentes do turismo e os programas do MMA de apoio ao ecoturismo e ao turismo ambiental sustentável. O secretário também abordará a necessidade de implementação de políticas ambientais aliadas a políticas do turismo, para reduzir os impactos ambientais.

Também participa do Painel Sustentabilidade o secretário-executivo do Ministério da Cultura Interino, Juca Ferreira, com a palestra Agenda Cultural para o Turismo. Em seguida, os secretários participam de debate sobre Sustentabilidade.

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Educadores e Salas Verdes debatem revitalização do São Francisco

18/06/2008 - A revitalização Rio São Francisco é tema da I oficina de formação de coletivos Educadores e Salas Verdes que acontece de 17 a 19 de junho, das 8h às 18h, no Teatro Municipal Sete de Setembro e na Fundação Raimundo Marinho, em Penedo/AL. A Oficina, realizada pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, tem por objetivo promover a formação no campo teórico-conceitual e metodológico, no âmbito das estratégias de atuação e no contexto das políticas públicas.

A atividade é destinada, prioritariamente, aos representantes dos Coletivos Educadores constituídos nos pólos do PR-SF, envolvidos com a proposta de formação de educadores e educadoras ambientais, bem como às Salas Verdes das quatro regiões fisiográficas (Alto, Médio, Sub-Médio e Baixo São Francisco), às Redes de Educação Ambiental e às Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental (CIEAs) localizadas na Bacia.por meio do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PR-SF). O evento é realizado em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), por meio da Pró-Reitoria de Extensão; Prefeitura de Penedo; Fundação Raimundo Marinho; Companhia Siderúrgica Nacional (CSN); Caixa Econômica Federal; Superintendência de Qualidade Ambiental Desenvolvimento Sustentável e Educação Ambiental (SEMARH-SQS/SE); e Codevasf/SE,

Mais que formar, a oficina também visa à articulação das ações do Coletivo Educador e Sala Verde para a intervenção educacional, propiciando a aproximação com os demais projetos em andamento a exemplo do desenvolvimento de estudos e propostas relacionadas ao Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), aos Centros de Recuperação de Áreas Degradadas (Cr-ad), Turismo Ambiental Sustentável do Proecotur, entre outras ações pensadas também numa perspectiva transversal e integrada para o fortalecimento socioambiental, formação de educadoras e educadores, e estímulo à pesquisa na bacia do São Francisco.

O Coletivo Educador é um conjunto de instituições que atua em processos de mobilização social e formação de educadores e educadoras ambientais populares. A ação do Coletivo Educador propicia e aproveita espaços e foros de participação, estruturas educadoras e educomunicação socioambiental num programa articulado e permanente de Educação Ambiental. O programa promove sinergia de recursos e de diferentes competências pessoais e institucionais, construídas socialmente e localizadas em instituições como ONGs, sindicatos, movimentos sociais, redes, universidades, prefeituras, pastorais, regionais de ensino, organizações populares, órgãos de assistência técnica e extensão rural, empresas, entre outras, tais como os Coletivos constituídos na Bacia do São Francisco.

O Projeto Sala Verde consiste no estímulo à implantação de um tipo de Centro de Informação Ambiental, denominado Sala Verde, cujo objetivo é democratizar o acesso a informações, materiais e publicações ambientais à população em geral, oferecer atividades diversas de Educação Ambiental, como cursos, palestras, oficinas, vivências, campanhas, dentre outras, e também contribuir para o enraizamento e capilarização da Educação Ambiental em todo o país.
Fonte: SHRU

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Estudo econômico subsidia Plano Nacional sobre Mudanças do Clima

18/06/2008 - Gisele Teixeira - A elite dos cientistas brasileiros está reunida na preparação de um documento inédito, que irá mostrar os custos de adaptação e mitigação das mudanças climáticas para o País. A terceira reunião do grupo terminou nesta quarta-feira (18), em Brasília.

Os trabalhos que irão compor o estudo "Economia das Mudanças Climáticas no Brasil", a ser divulgado em outubro deste ano, servirão de base também para o Plano Nacional sobre Mudanças do Clima, em elaboração pelo governo federal.

"É um estudo muito ambicioso", diz Sérgio Margullis, consultor do Banco Mundial e um dos coordenadores da pesquisa. "Ao mesmo tempo, é uma matéria-prima riquíssima para o trabalho que estamos desenvolvendo em parceria com outros ministérios e o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas", acrescenta Suzana Kahn, secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Ela destaca, ainda, que o MMA pode contribuir retroalimentando os cientistas em áreas em que haja maior demanda.

O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Inpe, irá fornecer a base dos modelos climáticos. A estes dados serão incorporados outros trabalhos, em especial na área de adaptação, relacionados aos seguintes setores e temas: impactos das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos; produção agrícola; demanda e confiabilidade do setor de energia; sobre a elevação dos níveis do mar e desastres naturais e ainda sobre a saúde humana e sobre os fluxos migratórios.

Por fim, outros trabalhos de pesquisas irão calcular os impactos sobre o uso da terra, com ênfase na competição entre agricultura, produção de biocombustíveis e a preservação das florestas nativas remanescentes.

Eduardo Haddad, diretor de Pesquisas da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), será o responsável por fazer a modelagem econômica, a partir de todos os estudos setoriais recebidos. "O modelo desenvolvido permitirá a análise integrada dos setores em nível nacional e regional para diferentes cenários climáticos e econômicos", informa.

Segundo Haddad, o primeiro cenário é o de inação. Já o segundo incorpora as iniciativas de adaptação nos setores de energia e agricultura e estima seus impactos sobre a economia projetada para as regiões e seus aspectos distributivos decorrentes. Haddad acrescenta que o terceiro cenário, por fim, simulará os impactos de políticas globais de mitigação, especificamente taxação do carbono e/ou limites de emissão, e analisará os impactos sobre os setores econômicos e distributivos.

Jacques Marcovitch, também coordenador da pesquisa, acredita que, mais do que um estudo econômico, existe um compromisso moral por trás do trabalho. "A nossa civilização não tem o direito de continuar acumulando gases de efeito estufa na atmosfera, independentemente dos ganhos e perdas que estão sendo medidos. Nós temos o compromisso de reduzir emissões, daí a importância desse trabalho de mitigação", diz.

Na área de mitigação, aliás, estão sendo realizadas as seguintes análises: custos de oportunidade de mitigação de gases de efeito estufa na Amazônia; de mitigação de gases por meio da intensificação do uso de biocombustíveis; de mitigação de gases via eficiência energética e ainda via práticas agrícolas inovadoras e mudanças no uso do solo. José Féres, pesquisador do Ipea, responsável por estudos da área agrícola, diz que eles terão dois componentes. "Não apenas a avaliação dos impactos da mudança climática na rentabilidade agrícola, preço da terra e produtividade média, mas também do aumento da demanda por biocombustíveis e como isso vai afetar o padrão de uso da terra no Brasil", adianta.

A modelagem econômica, chamada Modelo de Equilíbrio Geral, permitirá estudar formas alternativas de redução de emissões, possibilitando análises de custo-efetividade que têm por objetivo identificar as opções que levam a melhores resultados por unidade monetária aplicada. Permitirá também estimar receitas decorrentes de políticas de mitigação, como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O horizonte de prospectiva é o ano de 2100, o que exige projeções complexas principalmente nas áreas de energia e migrações.

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Minc participa do lançamento da plataforma socioambiental do FBOMS

18/06/2008 - Daniela Mendes - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou no início da noite desta quarta-feira (18), em Brasília, do evento de lançamento da Plataforma Socioambiental 2008 do FBOMS - o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. A publicação, que marca os 18 anos de criação do fórum, reúne uma avaliação da conjuntura socioambiental brasileira e internacional, elaborada pelos 15 Grupos de Trabalho do FBOMS, assim como propostas para a sustentabilidade.

Minc parabenizou a iniciativa e se colocou à disposição das entidades ambientalistas para discutir ao longo de sua gestão propostas de políticas públicas e ações de governo voltadas para o meio ambiente.

Disse ainda que pretende dar mais agilidade e transparência aos processos de licenciamento ambiental, ampliando, no entanto, o rigor das medidas."Não há contradição entre ser eficiente, transparente e ter agilidade", afirmou.

Questionado sobre as ações do MMA em relação ao Cerrado e aos transgênicos, o ministro adiantou que está negociando com o governo federal a liberação de recursos para políticas sustentáveis na Mata Atlântica, no Cerrado e no Pantanal e, também, que solicitou reunião com representantes dos ministérios de Ciência e Tecnologia e Saúde, para articular ações que garantam maior eficiência na fiscalização dos transgênicos no País.

Ele também fez um breve balanço de suas ações à frente da pasta do meio ambiente como a assinatura, pelo presidente Lula, de decretos criando três unidades de conservação; a manutenção da medida do Conselho Monetário Nacional que limitará o crédito na região amazônica daqueles que estão com as propriedades irregulares; a renovação da moratória da soja na Amazônia por mais um ano; a conclusão do Zoneamento Ecológico Econômico da Amazônia até 2009, entre outras anunciadas nas últimas três semanas desde que foi empossado no cargo de ministro

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Projeto de Educação Ambiental na CPLP será apresentado nas Ilhas Canárias

18/06/2008 - Grace Perpetuo - O Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente vai apresentar nesta segunda-feira (23), na Espanha, o seu Projeto de Educação Ambiental na CPLP. A apresentação - a cargo da coordenadora do projeto no MMA, Cláudia Martins - será realizada no âmbito do evento Campus de Excelência, que ocorrerá em Las Palmas de Gran Canária.

No momento, o projeto do DEA está em fase de implementação nas oito nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor-Leste. Por meio dele, os pontos focais de educação ambiental de cada um dos oito países desempenham atividades de articulação com a coordenação do projeto no Brasil; selecionam as instituições que alojarão Salas Verdes (ou centros de educação ambiental) em seus respectivos países; e elegem títulos que constituirão material pedagógico para os usuários de cada centro, além de esboçarem estratégias para a elaboração de um Programa CPLP de Educação Ambiental e para a realização de uma campanha de enfrentamento às mudanças climáticas globais por parte da comunidade lingüística, entre outras ações.

Após o Campus de Excelência, a coordenadora Cláudia Martins seguirá, na primeira semana de julho, para Lisboa, em Portugal, onde realizará diversos encontros relacionados ao Projeto de Educação Ambiental na CPLP: uma reunião no Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento do Ministério dos Negócios Estrangeiros (IPAD) de Portugal, que dá suporte financeiro à iniciativa do DEA; outra no Centro de Estudos Tropicais para o Desenvolvimento do Instituto Superior de Agronomia, para nova apresentação do projeto; uma terceira na Secretaria-Executiva da CPLP; e uma última no Centro de Estudos Africanos, do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, para possível intercâmbio de publicações.

África e América Latina - Iniciativa pioneira que agrega projetos inovadores de todo o mundo em diversas áreas de conhecimento - como forma de enfrentamento aos grandes desafios globais contemporâneos -, o Campus de Excelência ocorre anualmente nas Ilhas Canárias. Este ano, o tema do evento é "Construindo pontes e abrindo portas", reforçando o interesse do trabalho conjunto entre América Latina e África.

Estarão presentes ao encontro deste ano instituições como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Fundação Bill & Melinda Gates e a Agência Canária de Desarrollo Sostenible y Lucha contra el Câmbio Climático, o que torna o encontro uma excelente oportunidade para o estabelecimento de parcerias.

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Secretária-executiva destaca caráter deliberativo do Conama

17/06/2008 - Aida Feitosa - A secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou nesta terça-feira (17), o caráter deliberativo do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), durante abertura da 90ª reunião ordinária do Conselho, no auditório do Ibama, em Brasília. "São poucos os conselhos deliberativos. Isso demonstra a importância da participação da sociedade nas políticas ambientais."

A secretária disse que manterá constante interlocução com os diversos setores que compõem o Conama para fazer "uma revitalização das questões de meio ambiente e desenvolvimento". Como gestora pública e funcionária de carreira do Ibama, Isabella lembrou que o fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) passa pelo trabalho do Conama.

Na pauta da reunião, que ocorre até quarta-feira (18), os conselheiros discutem proposta de resolução que trata sobre descarte de pilhas e baterias. Durante abertura, foi lançado o segundo volume da série "Financiamento e Fomento Ambiental". A iniciativa é da Rede Brasileira de Fundos Socioambientais juntamente com o Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA).

Segundo Izabella Teixeira, a obra é um esforço de sistematização que vai facilitar a gestão ambiental no País e contribui para "a discussão que está em curso sobre a reestruturação do FNMA e das linhas de fomento do Ministério do Meio Ambiente, e ainda a criação de novos fundos."

O diretor do FNMA, Elias de Araújo, disse que o livro indica onde encontrar recursos do Tesouro Nacional para serem alocados e utilizados em programas e ações das diversas políticas de meio ambiente, desenvolvimento sustentável e recursos hídricos.

A publicação, intitulada "Fontes de Recursos Financeiros para a Gestão Ambiental Pública: cenários e estratégicas de captação para o funcionamento de fundos socioambientais", recebeu contribuição da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), da Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma) e do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio)

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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