Panorama
 
 
 

MADEIRAS DOADAS PELO IBAMA SÃO UTILIZADAS EM OBRAS PÚBLICAS EM SANTA IZABEL DO PARÁ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

Belém (03/07/08) - Na próxima terça-feira (08), a partir das 8h da manhã, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) de Santa Izabel do Pará promoverá uma cerimônia de prestação de contas das madeiras doadas pelo Ibama. A Semma também dará início a um Seminário sobre questões ambientais no município.

De acordo com o Coordenador da Divisão de Doação do Ibama, Arthur Vallinoto, o Ibama doou cerca de 500 metros cúbicos de madeira serrada e em tora, desde outubro de 2007 até março deste ano, que foram utilizadas em várias obras públicas. “As madeiras foram usadas para construir pontes, cadeiras e casas populares no município de Santa Izabel. Tudo isso poderá ser conferido durante a cerimônia de amanhã”, afirma Arthur.
Luciana Almeida
Ascom/Ibama PA

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Ibama participa do fórum internacional do setor de petróleo e gás

Brasília (04/07/08) - O Ibama participou em dois painéis do Fórum Internacional de Saúde, Meio Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social da Indústria de Petróleo e Gás- Protection Offshore, organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis -IBP. O coordenador do Escritório de Licenciamento de Petróleo do Ibama, no Rio de Janeiro, Edmilson Maturana e o coordenador geral de Emergências Ambientais da Diretoria de Proteção Ambiental, João Raposo, fizeram exposição do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Ibama para atender a demandas neste segmento ambiental.

A técnica, Eliane Sólon, apresentou aos empresários o Sistema de Licenciamento-Sislic, ferramenta que permite ao empreendedor e demais cidadãos acompanhar os processos de licenciamento e obter acesso aos documentos, o setor de petróleo e gás foi inserido recentemente no sistema e está ainda em fase de adequação. O Superintendente do Ibama no estado do Rio de Janeiro, Rogério Rocco, participou da solenidade de abertura representando a Instituição.

O tema do Fórum foi “Uma Visão abrangente para uma energia responsável”. Durante os três dias de painéis da Protection Offshore, foram abordados temas como controle de aplicação de royalties, políticas públicas de Saúde Meio Ambiente e Segurança, mudanças climáticas, licenciamento ambiental, segurança no trabalho e emergências ambientais, entre outros.

A Protection Offshore recebeu nos dias 25, 26 e 27 de junho mais de seis mil pessoas e contou com a participação de 125 empresas expositoras, além de 80 pequenos expositores e Ongs da região ligados às atividades produtivas e de cunho sócios culturais e socioambientais que puderam mostrar seus produtos no campo do desenvolvimento sustentável.
Ascom/Ibama

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Minc anuncia autuações do Ibama contra usinas de álcool e açúcar em Pernambuco

Brasília (01/07/2008) - O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou esta manhã , em entrevista coletiva, a autuação pelo Ibama de 24 usinas de produção de álcool e açúcar do estado de Pernambuco. As autuações fazem parte do Programa Engenho Verde e foram motivadas pela falta de licenciamento ambiental das áreas de produção de cana de propriedade das indústrias, totalizando 120 milhões em multas.

As irregularidades ambientais encontradas vão além da falta de licenciamento, incluem plantio em áreas de preservação permanente (APP), supressão de reserva legal, utilização de queimadas não autorizadas, e lançamento de resíduos da industrialização da cana, como o vinhoto, nos rios do estado, contaminando os recursos hídricos.

O Ibama deu entrada hoje em ação civil pública contra as Usinas, e encaminhou os dados para o MPF adotar as providências no âmbito criminal.

Há estimativa de que cerca de 70% dos 368 mil hectares de áreas de cultivo de cana em Pernambuco são de propriedade das usinas ou arrendadas por elas. Segundo o ministro, essas 24 empresas “se incluem na lambança criminosa que destruiu a Mata Atlântica em Pernambuco.” Ele prevê que isso pode resultar em barreira a exportação do etanol brasileiro.

“Não vamos dar sossego para os usineiros que estão destruindo a Mata Atlântica, com costa quente política e com impunidade ambiental, 120 milhões (em multas aplicadas) e vão ter que recuperar áreas degradadas”, afirmou Minc.

Num primeiro momento, não foram embargadas as atividades das usinas, mas terão que assinar um Termo de Compromisso assumindo a responsabilidade de realizar o licenciamento ambiental das lavouras, a regularização fundiária dos imóveis rurais e a recuperação de áreas de reserva legal e APP. O ministro escolheu o dia em que iniciam as restrições de crédito para os desmatadores da Amazônia, para falar da Mata Atlântica, defendendo que a medida seja estendida aos outros biomas do país. “Acabou o oxigênio para o crime ambiental, só vai ter crédito pra produção sustentável, emprego e renda sustentável”, arrematou.

A Mata Atlântica cobre hoje somente 8% da área que ocupava originalmente no Brasil, em Pernambuco restam apenas 2,7%, “a média nacional é uma vergonha e em Pernambuco é três vezes pior do que a média, esses usineiros são os responsáveis pela destruição da Mata Atlântica no estado”, afirmou Minc.

Bons exemplos
O ministro afirmou ser favorável ao etanol, desde que, cultivado em “condições ambientalmente corretas” e fez questão de destacar iniciativas que mostram o quão sustentável é a produção do etanol em São Paulo e Alagoas, onde os produtores estão empenhados em recuperar suas APP e utilizando o vinhoto para gerar energia.

O superintendente do Ibama em Pernambuco, João Arnaldo Novaes Jr, conta que desde 2005 que o instituto vinha trabalhando no intuito de estimular a regularização das áreas de cultivo das empresas, segundo ele, esgotadas as alternativas, as autuações pela falta de licenciamento ambiental e a ação civil pública visam forçar o licenciamento dentro de padrões aceitáveis, o que trará ao órgão condições de fiscalizar melhor outras questões como a da reserva legal e das APP. Segundo o superintendente, nos 2,7% que restam da Mata Atlântica pernambucana, “há mais de 50 espécies endêmicas, ameaçadas de extinção”.

Uma das metas do Programa Engenho Verde é quintuplicar a área de Mata Atlântica em Pernambuco, com a recuperação, pelos usineiros multados, de cerca de 87 mil hectares de APP e áreas de reserva legal.

Minc também lembrou que o BNDES tem uma linha de financiamento para a recuperação de passivos ambientais.
Christian Dietrich
Ascom/Ibama
Foto: Jefferson Rudi/MMA

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Técnicos do Ibama discutem plantas ornamentais e sistema DOF

Porto Alegre (30/06/2008) - Técnicos de diversas superintendências participaram na última quinta-feira (26) no Ibama Sede de um encontro para discutir questões relacionadas a plantas ornamentais e o Sistema Documento de Origem Florestal- DOF.A atividade foi uma iniciativa da coordenadora de proteção e conservação florestal da Diretoria de Biodiversidade e Florestas (DBFLO) Cláudia Mello. Segundo explica o analista ambiental da Supes/RS, Carlos Henrique Jung Dias, que participou do encontro, a Instrução Normativa 112/2006 (que regra a operação do DOF) diz ser necessário emissão de DOF para o transporte e depósito de espécies ornamentais constantes nas listas de ameaçadas de extinção ou nos anexos da CITES.

“O assunto tem maior complexibilidade porque exige alterações no Cadastro Técnico Federal, com a inclusão de categorias específicas para atacadistas e viveiristas, comércio varejista e colecionadores (expositores e amadores)”, explica Carlos Henrique.

Ele acrescenta que a lista de plantas ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul é bastante extensa, com 102 bromeliáceas, 73 cactáceas, uma kramiriácea, seis solanáceas e um número muito superior de orquidáceas. Além disso, todas as orquidáceas e cactáceas brasileiras estão listadas no anexo II da CITES, exigindo o controle (CITES é a sigla em inglês para a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção, da qual o Brasil é signatário e foi institucionalizada pelo Decreto 3.607, de 21 de setembro de 2000).

Uma das solanáceas ameaçadas é a Petunia exserta, espécie de petúnia endêmica de algumas regiões do Bioma Pampa, de grande importância para o uso potencial da biodiversidade, já que pelo fato de apresentar hibridação natural com outras petúnias tem sido alvo de coletas cuja investigação tem apontado como possível biopirataria.

Recentemente o Ibama publicou a IN 177/2008 que trata dos procedimentos para a exportação de espécies florestais não madeireiras da flora nativa brasileira constante em listas federal e estadual. A Instrução Normativa 177/2008 não contempla as espécies listadas somente nos anexos da CITES.
Participaram da reunião, que resultou em uma minuta de instrução normativa que deverá ser levada à análise e aprovação da DBFLO, analistas ambientais do ES, RJ, SP, RS e SC, além do coordenador do DOF , Carlos Fabiano Cardoso e de técnicos da Diretoria de Qualidade Ambiental ligados ao Cadastro Técnico Federal.
Maria Helena Annes
Ascom/Ibama/RS

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Ibama inicia monitoramento via satélite de crimes ambientais no Espírito Santo

Vitória (O2/07/2008) - O Ibama no Espírito Santo está realizando um curso de capacitação em geoprocessamento. As aulas vão inaugurar a atividade em Geomática do órgão. Dois instrutores de Brasília, do Centro de Sensoriamento Remoto (CSR), irão ministrar as aulas que vão até sexta feira (4).

Além dos Analistas Ambientais do Ibama, funcionários do ICMBio, Idaf e Polícia Militar Ambiental estão participando do curso. As aulas mostram como utilizar o sistema oficial do Ibama para processamento de imagem e como analisar as imagens recebidas via satélite de todo o Estado do Espírito Santo.

Com esta nova ferramenta, o Instituto poderá ampliar sua capacidade de monitoramento de todo o estado, não só para a fiscalização de crimes ambientais, como o desmatamento por exemplo, mas também para autorizações de criadouros de fauna silvestre e espaços propícios para criação de novas Unidades de Conservação.

As imagens serão via satélite para monitoramento de novas intervenções humanas na natureza. O esperado é um aumento da capacidade de análise das condições de rios, orla, matas e florestas do Estado. As Unidades de Conservação também estarão mais protegidas.

As ações de fiscalização dos órgãos serão melhor direcionadas e capacitadas,. Assim espera-se um resultado superior a dos anos passados, já que a qualidade na informação sobre os crimes ambientais vai ser muito superior a que se dispõe atualmente.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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