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GOVERNO ESTUDA AUMENTAR OS ROYALTIES PAGOS AO SETOR DE MINERAÇÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

8 de Julho de 2008 - Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Wilson Dias/Abr - Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, discute as perspectivas para o setor de petróleo e gás, na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

Brasília - O aumento do percentual pago como royalties para a exploração de minas no Brasil deverá ser revisto, junto com a atualização do Código Brasileiro de Mineração, que já está em estudo pelo governo.

A afirmação é do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Ele admitiu hoje (8) que os royalties pagos ao setor são baixos: em torno de 2% da produção. Lobão não adiantou qual seria a alíquota ideal, mas lembrou que os royalties pagos pela exploração de petróleo correspondem a 10% do que é explorado.
O assunto foi debatido hoje (8) em audiência da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. O ministro disse que também estuda a criação de uma agência reguladora de mineração, que poderá aproveitar a estrutura do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

O ministro fez um balanço das ações desenvolvidas na sua pasta e disse que o governo está esperançoso que o Brasil se torne auto-suficiente no abastecimento de gás natural com as possíveis descobertas no Campo de Júpiter.

Segundo ele, até o fim do ano, o país terá 80 milhões de metros cúbicos de gás natural disponíveis. No ano que vem, esse número vai subir para 110 milhões. “As primeiras perfurações são animadoras, mas ainda não temos nenhuma certeza”, afirmou.

Lobão disse que a 8ª rodada de licitação de áreas para exploração e produção de petróleo e gás, suspensa por liminares, pode ser retomada ainda este ano.

O ministro garantiu ainda que não há possibilidade de atrasos no início da retomada das obras da usina nuclear de Angra 3, marcado para o dia 1º de setembro.

Hoje, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que vai impor condições para o funcionamento da usina, como o monitoramento dos índices radioativos. Lobão disse que as exigências são “razoáveis”, mas que ainda precisa conversar com o Minc para conhecer suas idéias.

Lobão disse que a Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO), também será concluída no prazo estipulado, mesmo com o possível questionamento do resultado do leilão, depois que o consórcio vencedor anunciou sua intenção de mudar o local de construção da barragem.

Questionado pelos parlamentares, o ministro não quis emitir sua opinião sobre o tema, mas garantiu que a lei não pode ser violada. Segundo ele, o assunto está sendo estudado pela Comissão de Licitação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Outro anúncio feito por lobão foi a antecipação para 2010 do aumento para 5% de biodiesel na mistura com diesel mineral, que estava previsto para acontecer a partir de 2013. Segundo o ministro, ainda neste mês o percentual passará de 2% para 3%, o que irá representar um consumo de 1,2 bilhão de litros de biodiesel por ano.

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Governo enviará ao Congresso proposta de novo Código de Mineração ainda este ano

7 de Julho de 2008 - Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O governo federal quer enviar ao Congresso Nacional, até o fim do ano, uma proposta de atualização do Código Brasileiro de Mineração, instituído em 1967. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o código atual é obsoleto e precisa fixar prazos mais rígidos para a exploração de áreas da União para a mineração.

“Colocaremos um prazo que seja razoável, estamos estudando isso. O que não pode é ficar para o infinito”, disse o ministro referindo-se aos prazos concedidos para direito de lavra.

Lobão criticou também o caso de empresários que ganham concessões mas não utilizam a área para a exploração. “Isso não pode continuar desse modo, aqueles que têm áreas para explorar em determinados setores minerários terão que explorar essas áreas ou devolvê-las ao povo, ao interesse nacional”, afirmou.

Segundo ele, o Ministério de Minas e Energia recebeu do presidente Lula a incumbência de tomar as medidas necessárias para aumentar a produção de fertilizantes no Brasil. “Nós importamos cerca de 60% de todos os fertilizantes que usamos, quando poderíamos produzi-los aqui. Eu estou estimulando a Petrobras e a Vale a que se associem na formulação de uma política nacional de produção de fertilizantes para atender às nossas necessidades”, explicou Lobão.

O ministro participou hoje (7) do lançamento de três sistemas de apoio ao processo de outorgas minerais. O objetivo é dar maior transparência, agilidade e segurança ao processo de prestação de serviços de outorgas minerais, utilizando tecnologia de geoprocessamento de última geração.

Lobão disse que os novos sistemas vão melhorar o controle do setor de mineração, que, segundo ele, eram “meio frouxos” e fazer com que o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) esteja habilitado a cumprir com rigor seu papel. “Temos que evitar os abusos que, muitas vezes, foram concedidos. Pessoas que se valendo da fragilidade da lei, da leniência de determinadas autoridades, acabam por se adonar de áreas imensas deste país, seja para a agricultura, seja para o processo de mineração”, disse.

Para o diretor de Outorga e Cadastro Mineiro do DNPM, Roberto da Silva, o lançamento dos sistemas é um avanço rumo ao objetivo do Departamento, que é a implantação definitiva do sistema de outorga online, com a publicação das autorizações e pesquisas em tempo real.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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