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POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS É APRESENTADA NO CONCIDADES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

10/07/2008 - O diretor de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Silvano Silvério da Costa, apresentou a Política Nacional de Resíduos Sólidos aos integrantes do Comitê Técnico de Saneamento da 17a reunião do Conselho das Cidades nesta quarta-feira (9), em Brasília.

Silvano Costa informou que as 13 maiores cidades brasileiras produzem 32% de todo o resíduo urbano coletado, mas 59% dos resíduos do País têm como destinação final os lixões e apenas 2,8% são reciclados.

Durante a reunião dos conselheiros, que vai até 10 de julho, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Vicente Andreu, destacou que os grandes problemas ambientais estão no espaço urbano e a Política Nacional de Resíduos Sólidos vai atender aos interesses coletivos.

Para o diretor, a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos será um grande passo rumo à preservação do meio ambiente. E o Projeto de Lei nº 1991/07 tem sido amplamente discutido nas audiências públicas realizadas pelos parlamentares do grupo de trabalho que examina o parecer da Comissão Especial sobre Resíduos Sólidos, na Câmara dos Deputados, mas as entidades precisam se aproximar e acompanhar as discussões , concluiu Silvano.

O texto do PL nº 1.991/07 do Executivo estabelece diretrizes para reduzir a geração de lixo e combater a poluição e o desperdício de materiais descartados pelo comércio, pelas residências, pelas indústrias, por empresas e hospitais.
Fonte: SHRU

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Câmara do Conama aprova proposta para alterar licenciamento de cemitérios

10/07/2008 - Daniela Mendes - A Câmara Técnica de Controle e Qualidade Ambiental do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) aprovou nesta quinta-feira (10) a proposta de alteração da resolução 335/2003 que trata do licenciamento ambiental dos cemitérios. Agora, o texto que amplia em dois anos o prazo para a regularização dessas áreas, segue para apreciação do plenário do conselho na reunião ordinária de setembro.

Aprovada em 2003, a resolução 335 estabelecia um prazo de 180 dias para adequação dos cemitérios às novas normas para concessão do licenciamento ambiental como: a distância que o nível inferior das sepulturas deve ter do lençol freático, o recuo das áreas de sepultamento, estudos de fauna e flora, entre outras medidas.

No entanto, diversos órgãos administradores de cemitérios tiveram dificuldades em adaptar suas realidades à nova regra e pediram ampliação do prazo. "É uma situação muito complexa que tem variáveis sociais, religiosas, culturais, que dificultaram a aplicação da resolução", esclareceu Cleidemar Valério, assessora técnica do Conama.

A Câmara Técnica também analisou nesta quinta-feira a proposta de resolução sobre o monitoramento da cadeia de fornecedores agropecuários que, pelo texto, deverão manter disponíveis ao órgão ambiental estadual e ao Ibama informações sobre sua cadeia de fornecedores. Foi feito um pedido de vistas pela Confederação Nacional dos Transportes e o tema voltará à discussão em agosto, na próxima reunião.

Para o MMA, o monitoramento dos impactos dos empreendimentos agroindustriais sobre o uso e ocupação do solo e sobre os desmatamentos na fronteira agropecuária é uma medida fundamental no contexto das ações do governo federal para reverter a tendência recente de retomada dos desmatamentos ilegais na Amazônia.

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Novas hidrelétricas irão incluir recursos para a preservação ambiental

08/07/2008 - Gisele Teixeira - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, discutiu nesta terça-feira (8) com o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, e com o diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, formas de captação de recursos para a preservação ambiental na construção de futuras hidrelétricas. O objetivo é que as novas usinas destinem parte de seu faturamento ou um porcentual da tarifa cobrada dos consumidores à manutenção de áreas de conservação ambiental. "Como isso será feito é o que estamos estudando. Pode ser por acréscimo de centavos nas tarifas, por contrato de gestão, compensação, mecanismos de mitigação ou até adoção de uma área", disse o ministro. As regras estarão definidas na Licença Prévia.

A idéia foi bem recebida pelos dirigentes. "A Eletrobras está inteiramente de acordo com as instruções do ministro Minc e acreditamos que a iniciativa terá pouco impacto financeiro nos empreendimentos", disse Lopes. "O meio ambiente não é de responsabilidade só do ministério. Tem que ser compartilhado", acrescentou Samek. Minc destacou o modelo bem-sucedido de Itaipu - que tem parte da tarifa direcionada para programas de meio ambiente e conservação - e marcou uma visita à unidade no final de agosto, com a presença de dirigentes de outras hidrelétricas.

O encontro serviu também, de acordo com Minc, para abrir um diálogo com o setor elétrico que, segundo o ministro, tem papel definitivo na manutenção de uma matriz energética limpa. Hoje, 91% do consumo nacional de energia vêm de hidrelétricas. "O Brasil vai crescer e não temos nenhum interesse em investir em áreas que mudem este perfil. Por isso, o setor elétrico e o setor ambiental precisam se entender", disse Minc. Para o diretor-geral da Itaipu Binacional, a reunião serviu para estabelecer um novo paradigma. "A gente veio hoje com o cachimbo da paz e quer fazer as coisas juntos", disse Samek.

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MMA apresenta ao Congresso proposta para Pagamento por Serviços Ambientais

10/07/2008 - Lucia Leão - O Ministério do Meio Ambiente finaliza um projeto de lei, que será encaminhado ao Congresso Nacional no segundo semestre, para instituir e regular o Pagamento por Serviços Ambientais. Ele vai conceituar o que são serviços ambientais e o que caracteriza a sua prestação, vai instituir uma política nacional para o pagamento dos serviços ambientais e criar um programa para a sua implementação que já prevê, entre outras iniciativas, incentivos financeiros aos responsáveis pela manutenção de áreas com cobertura de vegetação nativa acima do exigido pela lei em todos os biomas.

Os termos gerais do PL foram apresentados nesta quinta-feira (10) pela secretária-executiva Izabella Teixeira, pelo secretário da SDR Egon Krakhecke e pelo diretor-executivo do Serviço Florestal, Tasso Azevedo em seminário realizado pela Câmara dos Deputados. O projeto do MMA deve ser apensado a outras quatro propostas sobre o tema que tramitam na Casa e que serão relatadas pelo deputado Jorge Khoury (DEM-BA). Krakhecke explicou que, apesar da existência dos outros PLs, o projeto do MMA era indispensável já que só o Poder Executivo tem a prerrogativa de apresentar propostas que impliquem na criação de despesas. "Os projetos que já foram apresentados por parlamentares, como o do deputado Antônio Palocci, não podem pressupôr a aplicação de recursos orçamentários, o que cria uma limitação muito grande", justificou o secretário.

O pagamento por serviços ambientais, segundo o projeto do MMA, poderá ser feito de forma direta ou indireta com financiamento do poder público ou do mercado. Na atual etapa de elaboração do projeto, os técnicos estão debruçados sobre a quantificação dos custos desses serviços e na identificação das fontes de financiamento.

Tasso Azevedo explicou que o MMA está considerando prestação por serviço ambiental a manutenção de cobertura vegetal nativa ( floresta em pé ) em áreas que excedem a reserva legal definida para o bioma e as APPs. Uma estimativa de custo inicial prevê o repasse inicial de R$ 100 milhões para proprietários dessas áreas, podendo chegar a R$ 4 bilhões quando o pagamento pelo serviço for universalizado.

Esses custos devem ser rateados entre os principais beneficiários: a sociedade brasileira como um todo pagará através do Orçamento da União, a comunidade internacional - que se beneficia com a fixação de carbono garantida pela cobertura florestal - contribuirá com doações ao Fundo da Amazônia e com pagamentos de crédito de carbono, os setores econômicos dependentes dos recursos naturais - como o agropecuário e o hidrelétrico - e os geradores de impactos ambientais que podem ser mitigados com a conservação da vegetação, como o petrolífero.

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Plano sobre Mudanças do Clima começa a receber contribuições setoriais

10/07/2008 - Gisele Teixeira - O Plano Nacional sobre Mudanças do Clima, em elaboração pelo governo federal, começa a receber contribuições setoriais este mês. Nesta quinta-feira (10), a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Suzana Kahn, participou de encontro com representantes da indústria de transformação e construção, na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

O evento foi promovido pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, que participa do Grupo Executivo encarregado da elaboração do Plano, coordenado pelo MMA e composto por outros seis ministérios e pela Casa Civil.

Serão realizadas, ainda, reuniões com o setor financeiro e com as empresas que trabalham com desenvolvimento e comércio de projetos de carbono, com os movimentos sociais e ongs, governos municipais e parlamentares, entre outros, todos promovidos pelo Fórum.

Já o MMA realiza, até o final deste mês, encontros específicos com cinco ministérios responsáveis por setores inseridos no plano: Agricultura, Minas e Energia, Cidades, Transportes e Desenvolvimento, Indústria e Comércio. "A idéia é avançar rapidamente nas discussões", afirma Suzana.

Durante a reunião na CNI, a secretária apresentou a estrutura do plano e algumas ações já em andamento pelo governo. "A idéia é que o documento traduza o que o Brasil já esta fazendo e detecte as ações necessárias para o futuro. Não queremos esperar para fazer o ideal e sim fazer o possível neste momento", destacou. A expectativa é que o plano fique pronto em setembro.

Suzana acrescentou que hoje a indústria não é a maior emissora de gases de efeito estufa no Brasil (o desmatamento representa hoje 75% das emissões nacionais), ao contrário do que ocorre no resto do mundo. Mas alertou que isso pode acontecer no futuro se não houver cuidado. "Precisamos da parceria do setor", destacou.

O presidente do Fórum, Luiz Carlos Pinguelli, sugeriu que as indústrias reflitam sobre o que podem fazer para reduzir suas emissões nos processos produtivos e também nos produtos que comercializam.

O diretor-executivo da CNI, José Augusto Fernandes, disse que a responsabilidade comum porém diferenciada, condição que beneficia o Brasil no cenário internacional, não significa "inação" para a indústria. Ele destacou que o setor está trabalhando para se capacitar para o debate, melhorar sua política ambiental doméstica e auxiliar nos debates globais.

O Plano deverá ser estruturado com base em quatro eixos: mitigação, vulnerabilidade, impacto e adaptação; pesquisa e desenvolvimento; e capacitação e divulgação.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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