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CAIXA EXIGIRÁ MADEIRA COM DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL DE CONSTRUTORAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

Brasília (15/07/08) - A Caixa Econômica Federal vai exigir que a madeira utilizada pelas construtoras e empresas do segmento imobiliário tenha o Documento de Origem Florestal - DOF, que é fornecido pelo Ibama.

Um acordo de cooperação entre Ibama, CEF e Ministério do Meio Ambiente será assinado em agosto. A empresa que operar com madeira ilegal vai entrar para uma lista restritiva e ficará proibida de participar de concorrências para obras financiadas pela Caixa.

O diretor de Uso da Biodiversidade e Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel, assegura que esse é apenas o começo, ” o Ibama está aperfeiçoando o DOF para rastrear com segurança toda a cadeia de custódia da madeira, o cidadão deve receber garantia de que está comprando madeira de fonte sustentável e legal”.

O controle será feito a partir da análise do volume de madeira orçado para o financiamento da obra, se a declaração dessa madeira apresentar distorções de dados de emissões do DOF a CEF acionará o Ibama que tomará as medidas cabíveis. Nesse caso, a CEF suspenderá a última parcela do financiamento.

Para o coordenador de Monitoramento e Controle Florestal, Carlos Fabiano Cardoso, o acordo é muito importante porque “a União passa a exigir da construção civil o cumprimento da legislação ambiental, o próximo passo é alcançar todos os empreendimentos do setor”.
Janete Porto
Ascom/Ibama

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Ibama/RS discute com Ministério do Meio Ambiente e Fepam projeto para Porto de Rio Grande e Avaliação Integrada da Bacia do Rio Uruguai

Porto Alegre (14/07/2008) - O diretor do Departamento de Licenciamento e Avaliação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Volney Zanardi Júnior reuniu-se hoje (15) em Porto Alegre com o Superintendente do Ibama/RS, Fernando da Costa Marques e com representantes da Fundação Estadual de Proteção Ambiental -Fepam para discutir a elaboração de um diagnóstico com recomendações para a gestão do Porto de Rio Grande.

Segundo Volney o encontro teve por objetivo iniciar as discussões para elaboração de um plano de trabalho para a gestão portuária, a partir da constituição de um de um grupo integrado por técnicos do Ministério, Ibama e Fepam, que definirá a gestão ambiental do Porto de Rio Grande.

A pauta inclui também a apresentação do projeto de Avaliação Ambiental Integrada dos Aproveitamentos Hidrelétricos da Bacia do Rio Uruguai. O projeto prevê o desenvolvimento de um estudo para o aprimoramento da metodologia de avaliação de fragilidades ambientais, em apoio à gestão ambiental integrada e a tomada de decisão no processo de licenciamento ambiental de empreendimentos hidrelétricos nas regiões do Médio e Alto Uruguai, no trecho nacional da Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai.

Segundo Volney Zanardi Júnior, que deverá apresentar o estudo também para o órgão ambiental de Santa Catarina, o objetivo do Ministério do Meio Ambiente é incorporar às discussões técnicas a questão ambiental, mas não isoladamente, colocando em prática a transversalidade, ou seja, que diferentes setores dos órgãos envolvidos se apóiem também na questão ambiental para a tomada de decisões. “Queremos fazer gestão, mas de forma que todos os agentes sejam ouvidos, favorecendo o diálogo e evitando que o meio ambiente seja sempre acusado de impedir o desenvolvimento”, argumenta.

Participaram do encontro a diretora técnica da Fepam, Maria Elisa dos Santos Rosa e os técnicos João Dotto e Ana Mastrascuza e Moema Rocha de Sá, gerente de projeto do MMA.
Maria Helena Annes
Ascom/Ibama/RS

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Sai hoje novo edital de leilão do “boi pirata”

Brasília (14/07/2008) - A segunda rodada do leilão para venda do gado apreendido pelo Ibama na Estação Ecológica Terra do Meio, em Altamira/PA, durante operação denominada “Boi Pirata”, será realizada na próxima segunda-feira (21), às 9 horas, por meio do sistema eletrônico da Conab. A decisão foi tomada hoje, em reunião entre o Ibama, a Conab e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Desta vez vão a leilão 3.046 bovinos da raça nelore e/ou anelorado, devidamente vacinados.

O leilão de hoje, com 3.500 cabeças e preço de abertura de todos os lotes de R$ 3,9 milhões, atraiu a participação de 14 Bolsas de Mercadorias de todo o Brasil. Mas não houve lance. O vice-presidente da Bolsa de Cereais de São Paulo, Reinaldo Rosanova, que acompanhou pessoalmente o leilão na sede da Conab, explica porque não fez oferta. “Tinha comprador para todo o lote, mas o preço estava acima do mercado.”

Um novo valor será avaliado nesta semana pelos técnicos que vão considerar a complexidade de retirada do gado da área, entre outros fatores. “O Ibama acredita que isso fará com que haja um deságio no preço inicialmente proposto”, avalia o diretor de Proteção Ambiental, Flavio Montiel. O novo valor será divulgado nesta quinta-feira pela Conab.

O resultado do leilão de hoje não surpreendeu o governo. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, considerou normal o resultado de hoje e acredita que no segundo leilão a questão será resolvida. Ele considerou positivo o fato de haver pessoas interessadas no leilão, o que demonstra existir comprador para os gados apreendidos. Ele reafirmou que a política do “boi pirata” terá continuidade.

O superintendente da Conab, João Cláudio Dalla Costa fez avaliação semelhante. “É uma reação normal do mercado, principalmente por se tratar de uma primeira operação de leilão desse gado”, acrescentou. Segundo ele, essa situação é recorrente nos leilões. Recentemente, o governo quis comprar 300 mil toneladas de milho e só conseguiu 11 mil toneladas.

Qualquer pessoa física ou jurídica pode participar do leilão, à exceção do fazendeiro multado pelo Ibama por descumprir determinação judicial e continuar criando as 3.500 cabeças de gado dentro da unidade de conservação Terra do Meio. Também são vetados os infratores ambientais contumazes, conforme Instrução Normativa do Ibama nº 57.

O gado apreendido pelo Ibama permanece sob a guarda de policiais militares. Quem arrematar o “boi pirata” terá segurança para retirá-lo da Terra do Meio. O valor apurado será destinado ao Fome Zero e outros projetos sociais.
Ascom/Ibama

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Ações de fiscalização de pesca na Superintendência do Rio Grande do Sul

Porto Alegre (14/07/2008) - Equipe do Ibama em Rio Grande abordou duas embarcações pesqueiras artesanais pescando tainha na Lagoa dos Patos no período de defeso (10 de junho a 30 de setembro). Uma foi localizada próxima a São Lourenço do Sul e a outra foi localizada próxima a foz do Rio Camaquã. As duas foram conduzidas até o porto de São Lourenço. As redes apreendidas (cerca de quatro mil metros de redes de emalhe) foram confiadas aos proprietários como fiel depositários e os peixes, cerca de 100 kg de tainha, foram doados à instituições beneficentes de São Lourenço do Sul. Foram lavrados dois autos de infração, um no valor de R$ 1.700,00 e outro no valor de R$ 800,00 conforme o artigo 19 do Decreto Federal 3.179/1999.

Um pescador artesanal foi autuado por pescar com petrecho proibido e pescar tainha no período de defeso, na Lagoa dos Patos, próximo a Ilha da Feitoria, local conhecido como “Lagoa Pequena”. A rede de emalhe, com malha de 30 mm foi apreendida e cerca de 10 kg de peixe-rei e cinco quilos de tainha. O pescador foi multado em R$ 800,00. Devido a distância dos centros urbanos e a impossibilidade de conservação do pescado, o peixe não pode ser aproveitado e foi destruído.

A embarcação pesqueira ALCATRAZ IV de Itajaí/SC foi abordada pela fiscalização do Ibama no cais pesqueiro de Rio Grande, com cerca de 32 toneladas de peixes demersais (peixes que vivem no fundo do mar) diversos. O proprietário da embarcação possuía licença somente para a pesca de arrasto de camarão-rosa no mar, e não possuía licença para a pesca de arrasto de peixes. Os porões da embarcação foram lacrados, e o peixe foi retirado na terça-feira, dia 08/07/2008 e doados. O proprietário da embarcação foi autuado em R$ 2.000,00, como previsto no artigo 21 do Decreto Federal 3.179/99.

Os fiscais do Escritório do Ibama em Rio Grande apreenderam (depois de uma denúncia) 156 cações-anjo, 350 cações-cola-fina, dois cações-bico-doce e 27 raias-viola (todos estão ameaçados de extinção) em um depósito clandestino em Rio Grande. Dos tubarões e raias ameaçados de extinção seriam retirados filés para comercialização. O responsável pelo local recebeu uma multa no valor de R$ 287.500,00.

Um pescador artesanal foi autuado na Lagoa dos Patos por pescar 60 kg de bagre no defeso (que iniciou em 10 de junho e se estende até setembro). Cerca de 100 metros de rede feiticeira (rede de emalhe, com três panos, um ao lado do outro, sendo que o do meio é de malha menor e os dois laterais são com malhas maiores, também chamada de rede de tresmalhe) e os 60 kg de bagre foram apreendidos. O pescador foi autuado em R$ 1.300,00. 0s peixes resultantes das apreensões foram doados ao Programa Mesa Brasil do SESC.
Maria Helena Annes
Ascom/Ibama/RS

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Prevfogo realiza palestra para formação do Sistema Estadual de Combate ao Fogo

Vitória (14/07/2008) - O Centro Especializado de Prevenção e Combate ao Fogo (Prevfogo/ Ibama), irá contribuir para a criação do Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais- SEPCIG/ES do Espírito Santo. Este trabalho será realizado em parceria com o Instituto Estadual do Meio Ambiente - Iema, que será responsável por administrar este sistema.

O coordenador estadual do Prevfogo/ Ibama, Gilberto Gerhardt, realizará uma palestra sobre a história e os trabalhos desenvolvidos pelo Centro hoje , no auditório Paulo César Vinha, na sede do Iema, durante a realização da primeira reunião do Grupo de Trabalho para implementação do Sistema Estadual.

A exemplo do Prevfogo/Ibama, este Sistema Estadual, pretende formar brigadas para atuarem nas Unidades de Conservação Estaduais e junto as comunidades do entorno destas reservas. Este é o primeiro passo para a definição da metodologia de trabalho do SEPCIF/ ES que irá atuar em todo o Estado.

O Prevfogo/ Ibama é responsável não só pela formação dos 56 brigadistas, a cada ano, como pela capacitação dos sete Gerentes do Fogo, chefes da brigada de incêndio, que serão os responsáveis pelo planejamento das ações de prevenção e operacionalização dos grupos para o combate aos incêndios florestais.

Ainda compete ao Prevfogo/Ibama realizar campanhas educativas junto a população que vive no entorno das Unidades de Conservação, buscar parcerias com instituições para realizar ações de divulgação de práticas alternativas ao uso do fogo e promover a criação do Comitê Estadual de Prevenção e combate a incêndios florestais.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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