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MINC DISCUTE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COM PARLAMENTARES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

16/07/2008 - Aida Feitosa - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou, nesta quarta-feira (16), de sessão conjunta das comissões de Agricultura e Meio Ambiente da Câmara dos Deputados. Na ocasião, o ministro destacou que os acordos que o ministério tem assinado com o setor produtivo demonstram a disposição da área ambiental para o diálogo. "Nesses 45 dias que estou no governo já firmamos dois termos de compromisso. Vamos assinar mais três ainda este mês e pretendemos assinar outros para atender todo o setor produtivo", disse.

Ainda na Câmara dos Deputados, o ministro esteve presente ao lançamento da Plataforma Ambiental aos Municípios, uma iniciativa da Frente Parlamentar Ambientalista que propõe aos futuros prefeitos e vereadores diretrizes para o cumprimento da legislação ambiental. Carlos Minc falou sobre a importância da regulamentação do artigo 23, da Constituição Federal, que determina a responsabilidade de cada ente da federação no licenciamento. "Não é produtivo estar numa mesma pilha de processos, pedidos para um posto de gasolina e para um pólo petroquímico", explicou, lembrando que o Executivo vai ajudar o Parlamento para que esse tema seja votado o mais rápido possível.

Respondendo às questões levantadas pelos parlamentares sobre as ações do MMA para a Amazônia, o ministro disse ser um defensor da legalidade fundiária. "Nosso interesse não é criminalizar e sim regularizar. Traçar a linha da legalidade. Sou uma pessoa do diálogo e me sensibilizei com muitas questões aqui levantadas", destacou. Ele disse apoiar o projeto de lei que amplia a área para regularização fundiária e que um dos primeiros usos do recurso de compensação ambiental será o pagamento das indenizações resultantes da criação de unidades de conservação.

O ministro lembrou a importância do aumento do crédito para a preservação ambiental e para recuperação das áreas degradadas. "Além do crédito de R$ 1 bilhão em condições favoráveis para o plantio da reserva legal, também terá recurso a fundo perdido com o Fundo Amazônia e o Fundo Clima". Minc detalhou que o Fundo Amazônia pretende arrecadar R$ 900 milhões de investidores estrangeiros e nacionais privados e que o Funco Clima terá R$ 600 milhões da reserva ambiental das divisas do petróleo que eram usadas apenas em caso de derramamento de óleo e que serão destinadas para a gestão ambiental.

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Caravana levará Operação Arco Verde a municípios amazônicos

16/07/2008 - Daniela Mendes - Os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, vão realizar, em agosto, uma caravana pela região Amazônica para difundir a Operação Arco Verde, do governo federal. Inicialmente, os ministros visitarão quatro cidades em quatro estados diferentes: Amazonas, Rondônia, Pará e Mato Grosso. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (16), após reunião entre os ministros no MMA.

A Operação Arco Verde, lançada no dia 5 de junho, durante solenidade da Semana do Meio Ambiente no Palácio do Planalto, visa atender demandas nos 36 municípios apontados como os que se encontram em estágio crítico de desmatamento.

Segundo Minc, a Arco Verde é um complemento ao Plano Amazônia Sustentável (PAS) e serve como um contraponto à Operação Arco de Fogo, de fiscalização e repressão ao desmatamento ilegal na Amazônia. "Não vamos lá falar sobre a operação. Vamos levar ações concretas para assegurar a cidadania", afirmou.

A proposta da Arco Verde, em parceria com outros ministérios como o de Desenvolvimento Agrário e da Previdência Social, é estimular a legalidade nas atividades agropecuárias e florestais da região. Uma das ações previstas na operação é uma linha de crédito voltada para a recuperação ambiental de imóveis rurais. Essa linha terá prazo de carência de até 12 anos, com prazo total de pagamento de até 20 anos. A taxa de juros passa para 4% para projetos florestais (reflorestamento e manejo) no âmbito dos fundos constitucionais.

As ações emergenciais de auxílio à população local da operação são: 120 mil cestas de alimentos, distribuídas para 40 mil famílias (três cestas por família); contratação e capacitação de brigadistas para combater incêndios nas florestas (previsão de 7,2 mil trabalhadores por ano); agilidade no acesso ao Seguro-Desemprego para os desempregados desse municípios; além de atender a demanda por benefícios previdenciários e assistenciais.

Na questão da regularização fundiária e do georreferenciamento de imóveis rurais, a idéia é criar condições para permitir o acesso aos instrumentos de política pública de créditos, fomento e assistência técnica. No incentivo às atividades sustentáveis entra a linha de crédito já mencionada, além da difusão de tecnologias para o aumento da produção de alimentos por meio do incremento da produtividade em áreas abertas.

Com relação à governança, está prevista uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com valores que giram na casa dos R$ 500 milhões. Esses recursos servirão para modernizar os órgãos estaduais de meio ambiente, agilizando e tornando mais eficiente sua atuação.

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Ministro trata sobre Resex com GTA

16/07/2008 - Representantes do grupo de Trabalho Amazônico (GTA) apresentaram ao ministro Carlos Minc, ontem (16), um dossiê sobre a situação das Unidades de Conservação de Rondônia, em especial a das Reservas Extrativistas (Resex). Entre as reivindicações do grupo está o pedido de retirada imediata de gado de Unidades de Conservação que já somam mais de 18 mil cabeças e apoio para agilizar os processos de regularização fundiária na região para permitir a realização dos planos de manejo das Resex.

O ministro afirmou que analisará todos os pontos apresentados no documento e debaterá os temas em encontro agendado com as comunidades e povos tradicionais que vivem nas Resex no final de julho. Ele adiantou ainda que até o final do mês deverá assinar portaria conjunta com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, reconhecendo as populações tradicionais como beneficiárias de recursos da Reforma Agrária.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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