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MINC QUER R$ 600 MILHÕES PARA REDUZIR IMPACTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

14 de Julho de 2008 - Luana Lourenço - Enviada especial - Campinas (SP) - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, voltou a defender hoje (14) a destinação efetiva de recursos dos lucros do petróleo para ações ambientais e anunciou que pretende garantir cerca de R$ 600 milhões exclusivamente para o Fundo de Mudança Climática e voltados a investimentos na redução de emissões dos gases de efeito estufa e outras ações de mitigação.

Minc quer que pelo menos 60% dos 10% destinados pela lei do petróleo para o meio ambiente sejam direcionados para ações de mitigação de mudanças climáticas.

"A lei do petróleo prevê que 10% da participação especial em cima dos lucros do petróleo vá para o meio ambiente, só que define que isso vá para a questão ligada ao derramamento de óleo. Como felizmente não há derramamento de óleo todo ano, o que realmente se consegue usar desse dinheiro é 20%; os outros 80% viram superávit fiscal”, detalhou hoje (14) durante a 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Segundo Minc, o Fundo de Mudança Climática será regulamentado no início de agosto, mesma data de previsão do anúncio oficial do Fundo Amazônia – com recursos internacionais para preservação da floresta – prometido desde a posse de Minc no Ministério do Meio Ambiente, há cerca de um mês e meio.

O estímulo à redução de emissões de gases de efeito estufa também deve chegar ao consumidor brasileiro, segundo Minc. O ministro prevê para outubro, o início do que chamou de “etiquetagem” de veículos novos com informações sobre os índices de emissão de dióxido de carbono (CO2).

“Além de dizer o quanto gasta [de combustível], vai informar o quanto emite [em gases de efeito estufa]. Vai ser um mecanismo adicional para o consumidor intervir e escolher.”

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Leilão de boi pirata não teve lance por causa do preço, diz Minc

14 de Julho de 2008 - Danilo Macedo e Luana Lourenço - Repórteres da Agência Brasil - Brasília e Campinas (SP) - O leilão de 3.500 cabeças de gado da raça nelore realizado hoje (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) terminou sem que interessados apresentassem uma única oferta. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, “o problema não foi a falta de comprador, mas o preço”.

Os animais foram apreendidos na região de Terra do Meio, no Pará, e fazem parte da Operação Boi Pirata, que começou no início de junho. O preço de abertura de todos os lotes somados foi de R$ 3,9 milhões, valor que teria inibido potenciais compradores.

Minc, que participou hoje da 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Campinas, espera que, no segundo ou terceiro leilão, o rebanho dos “bois piratas” seja vendido. “Minha esperança é que aconteça com o leilão do boi pirata o que aconteceu com o leilão do terreno da Ingá Mercantil”, disse Minc, citando o caso de um dos maiores passivos ambientais do estado do Rio de Janeiro, arrematado pela Usiminas, no final de junho, por R$ 72 milhões, valor 40% inferior ao preço mínimo proposto.

O próximo leilão do gado apreendido está marcado para a próxima segunda-feira (21). Em nota, o diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Flávio Montiel, afirmou que o resultado do leilão de hoje “fará com que haja um deságio no preço inicialmente proposto”. O novo valor deve ser reavaliado por técnicos durante a semana, levando em consideração, entre outros itens, gastos com o deslocamento do gado da região.

Na nota, o Ibama informa que o gado apreendido permanece sob a guarda de policiais militares e que “quem arrematar o 'boi pirata' terá segurança para retirá-lo da Terra do Meio”. O dinheiro arrecado com a venda dos animais será revertido para as ações do programa Fome Zero, do Ministério do Desenvolvimento Social.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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