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COMEÇA CONSTRUÇÃO DO MAIOR AQUECEDOR SOLAR ECOLÓGICO DO PARANÁ

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Julho de 2008

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em parceria com a 15.ª Companhia de Engenharia de Combate do Exército Brasileiro, em Palmas (região Centro-sul do Estado), começou nesta sexta-feira (18) a construir o maior aquecedor solar com materiais recicláveis do Paraná. Em sua montagem serão utilizadas mais de 3 mil embalagens - 1,5 mil garrafas PET e 1,5 mil embalagens longa-vida cartonadas, arrecadadas por voluntários e pelos próprios soldados.

Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, iniciativas como esta servem de exemplo a toda a sociedade. “A energia limpa é um assunto atual, que não deve apenas ser discutido, mas sim colocado em prática. Com a instalação deste aquecedor, a 15.a Companhia dá exemplo de como isso pode ser feito, colabora com o meio ambiente e ainda irá poupar recursos”, comentou.

Quatro soldados participam da confecção do sistema de aquecimento será instalado no alojamento do quartel, ocupado por 50 pessoas. “O aquecedor ajudará a diminuir gastos com o fornecimento de energia elétrica para esquentar cerca de 8 mil litros de água consumidos diariamente no alojamento”, destacou um dos soldados, Alexandre Miguel.

Segundo o técnico da Secretaria que coordena a montagem, José Dionir “Zeco” Paz, a idéia de construir e instalar o aquecedor solar no quartel surgiu a partir de uma atividade promovida no município durante o Paraná em Ação. “Alguns integrantes da 15.a Companhia participaram da oficina e ficaram muito interessados com os benefícios, tanto ambientais como econômicos, do aquecedor. E, além de se comprometerem a ensinar a montagem a outras pessoas, começamos a conversar sobre a construção deste que é o maior aquecedor ecológico já construído no Paraná”, disse.

Desde o início do ano passado, quando o aquecedor solar começou a ser divulgado, estima-se que já tenham sido confeccionados cerca de 6 mil aquecedores – o que evitou que quase 3 milhões de embalagens fossem destinadas em aterros sanitários.

De cada 100 garrafas PET comercializadas no Estado, apenas 15 são recicladas, de acordo com dados da coordenadoria de Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente. Já o consumo de embalagens longa vida chega a 400 milhões de unidades por ano, das quais 240 milhões são lançadas no meio ambiente, causando forte impacto ambiental.

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Conservação da baía de Guaratuba será prioridade no Paraná

Implementar estratégias para a conservação da baía de Guaratuba será prioridade para instituições de pesquisas e órgãos governamentais até o ano de 2010. Com base nesta linha, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) apoiaram a realização do 1º Encontro de Conservação e Gestão da Baía de Guaratuba.

Durante o evento, representantes de instituições públicas e privadas, e lideranças municipais - pesquisadores do Grupo Integrado de Aqüicultura e Estudos Ambientais da Universidade Federal do Paraná (GIA) -, apresentaram diagnóstico sobre a adoção urgente de medidas para conter os problemas ambientais causados na segunda maior baía do Estado.

De acordo com a bióloga Larissa Lopes Mellinger, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo, durante seis meses a equipe levantou os alvos emergenciais para a preservação no local, principais ameaças, atores envolvidos e estratégias para resolver os problemas diagnosticados.

O trabalho considerou a necessidade de conciliação com o uso sustentável dos recursos pesqueiros. Para o desenvolvimento do trabalho foi usada a metodologia da Organização Não-Governamental, The Nature Conservancy do Brasil (TNC) que, desenvolve ações prioritárias para conservação de determinados ambientes e ecossistemas.

A principal ameaça à fauna e a flora da baía de Guaratuba ainda é a exploração desordenada dos recursos naturais. “Práticas ilegais como a pesca de arrasto, captura de caranguejos fêmeas, uso de malha (rede) menor que o tamanho permitido para a pesca do camarão e a colocação de redes nas bocas dos rios reduzem drasticamente os recursos pesqueiros da região. Isso leva à perda cultural das populações de pescadores artesanais marginalizadas pela falta da matéria-prima do seu sustento”, afirmou a pesquisadora.
Segundo ela, o grupo de pesquisadores concluiu que a melhor forma de garantir a conservação da baía é implementando a gestão participativa, que prevê o envolvimento das comunidades ribeirinhas, associações de moradores e pescadores no projeto.

Durante o encontro foram criados grupos de trabalho para discutir e validar os resultados. Entre os principais temas estão a pesca artesanal, peixes e camarões, mangue (foco na ostra e caranguejo), boca de rio e águas estuarinas. “Com a implementação das ações, dentro de dois ou três anos os resultados já poderão ser sentidos pela comunidade local”, disse Larissa.

Contribuição - a chefe do escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Guaratuba, Célia Cristina Lima Rocha, afirma que o trabalho dos pesquisadores irá complementar o Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaratuba - aprovado em 2007.

“O Plano de manejo da APA de Guaratuba só inclui a parte terrestre e não aborda os espelhos d´ água e a baía, o que demonstra a importância desta iniciativa”, menciona. Ela destaca ainda, que o trabalho contém estratégias de ação para ordenar o uso dos recursos naturais da baía. “Além disso, todo o trabalho foi feito em parceria com a comunidade, o que garante a consistência dos dados que serão incluídos no Plano de Manejo”, informa.

Processos - O Sistema Nacional de Unidades de Conservação exige o Plano de Manejo para a garantir a correta gestão de Unidade de Conservação no que ser refere a fauna, flora e recursos hídricos. O documento pode ser alterado conforme a necessidade da Unidade de Conservação e deve estar sempre em atualização.

A elaboração de Planos de Manejo é uma exigência do Sistema Nacional e Unidades de Conservação (SISNUC). O documento reúne atividades e estabelece diretrizes básicas para o manejo das Unidades de Conservação, sendo reavaliado constantemente de modo a manter-se sempre ajustado às mudanças que ocorrem na realidade. Não se restringe apenas à área da unidade, mas avança para a vizinhança, prevendo parcerias com prefeituras, organizações da sociedade civil, moradores e empresas, tendo em vista a proteção ambiental das áreas naturais protegidas

O coordenador do Projeto de Zoneamento Marinho da Costa Paranaense na Secretaria do Meio Ambiente, Paulo Roberto Castela, diz que os resultados do evento foram excelentes. “O plano forneceu indicativos para elaboração de um zoneamento marinho integrado à gestão territorial para a baía de Guaratuba. Assim será possível construir um plano de manejo pleno para esta importante região do Litoral paranaense”, destacou Castela.

Ele completa dizendo que, o próximo passo será consolidar todas as informações reunidas durante o evento e elaborar a proposta de zoneamento, que mais tarde servirá como referência para construção de normas legais que institucionalizem o zoneamento propriamente dito. A expectativa é que a proposta seja concluída até o final deste ano.

A Baía de Guaratuba é a segunda maior do estado, com 48,72 km² de extensão. Através dela é feito o acesso de Matinhos e Guaratuba, pela travessia com o ferryboat. A Baía de Guaratuba é composta por 16 rios, 14 que nascem na serra, inúmeras ilhas, mangues e vegetação típica formando uma das paisagens mais bonitas do Estado. Rica em fauna e flora, é hoje uma área de proteção ambiental.

Ao fundo da baía de Guaratuba, ao pé da Serra do Mar, está o Salto do Parati, local de beleza rara, dentro da Mata Atlântica e totalmente preservada. Outro local bastante visitado às margens da baía é o Cabaraquara, onde se encontram rios, mangues, montanhas, cachoeiras, e uma comunidade que viva da maricultura e da pesca.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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