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FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL APURA IRREGULARIDADES NA SERRA DA MOEDA

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Julho de 2008

22 de julho de 2008 - Teve início nesta segunda-feira (21/07) a operação de fiscalização ‘Serra da Moeda', organizada pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema). A ação tem como objetivo identificar e punir e atividades nocivas ao meio ambiente na região e, até a próxima sexta (25), serão fiscalizados empreendimentos em sete municípios: Itatiaiuçu, Brumadinho, Rio Acima, Itabirito, Congonhas, Belo Vale e Moeda.

O secretário-executivo do Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI), Paulo Teodoro de Carvalho, observa que a operação atende a uma reivindicação de moradores da região, que recolheram cerca de 20 mil assinaturas em um abaixo-assinado denunciando irregularidades na região. "A ação já estava prevista no cronograma do Sisema, mas foi adiantada em função da solicitação das comunidades locais e organizações da sociedade civil, além de uma recomendação do Ministério Público Estadual para ampliar as ações de fiscalização e preservação da Serra da Moeda e redondezas", afirma.

Coordenada pelo Comitê, a operação ‘Serra da Moeda' está mobilizando cerca de 20 agentes dos órgãos que compõem o Sisema: Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e Polícia Militar de Meio Ambiente.

A ação faz parte do trabalho do Governo de Minas para garantir o uso racional dos recursos naturais do Estado. Segundo o coordenador da operação e gerente de fiscalização da Feam, Gilberto Soares, o trabalho está focado nas principais atividades econômicas da região, a mineração e as atividades agropecuárias.

"Foram formadas cinco equipes das quais duas são compostas por técnicos da Feam, IEF e Igam e Polícia Militar, que analisarão todos os aspectos da utilização dos recursos naturais pelos empreendimentos fiscalizados", explica. "As outras três equipes são formadas por técnicos do IEF e Polícia Militar e darão ênfase às atividades agropecuárias", completa.

A operação

No primeiro dia da ação de fiscalização foram suspensas as atividades de um matadouro clandestino de gado no município de Congonhas. Em Brumadinho, uma empresa de extração de areia também teve seu funcionamento suspenso. "Nenhum dos empreendimentos possuía qualquer licença ambiental", afirma Gilberto Soares.

Na manhã desta terça (22/07), outra extração de areia teve atividades suspensas. "A empresa não apresentou documentos de regularização ambiental, realizou intervenção não autorizada em Área de Preservação Permanente e operava uma draga no curso d´água afluente do rio Paraopeba sem a outorga exigida pelo Igam", explica Soares. A empresa foi multada em R$ 18 mil.

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Fiscalização paralisa atividades de mineradora na Serra da Moeda

23 de julho de 2008 - Técnicos do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) e a Polícia Militar de Meio Ambiente paralisaram nesta quarta-feira (23/07) as atividades da mineradora Espólio de José Raimundo Rufino, no município de Belo Vale, na Serra da Moeda, a menos de 100 quilômetros de Belo Horizonte.

A mineradora não cumpriu medidas previstas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) em 13 de abril de 2007. O órgão estadual havia concedido cinco meses para que a mineradora executasse, entre outras medidas, ações emergenciais para recuperação de áreas, elaborasse um projeto de trevo para dar acesso à empresa e realizasse o envio de relatórios mensais para a Feam comprovando o cumprimento das condicionantes. Nenhuma dessas medidas foi cumprida. A mineradora chegou a apresentar um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, mas não o executou.

Os fiscais do Sisema constataram também que não havia no local documentação do empreendimento que comprovasse sua regularidade ambiental, o que é obrigatório.

Nos dois primeiros dias da operação na Serra da Moeda, coordenada pelo Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI), 15 empreendimentos foram fiscalizados, três deles estão com as atividades suspensas: um abatedouro clandestino em Congonhas e duas empresas de extração de areia, uma em Brumadinho e outra em Congonhas, por apresentarem irregularidades no processo de licenciamento ambiental.

A operação Serra da Moeda, que teve início na segunda-feira (21/07) prossegue até sexta-feira (25). De acordo com o secretário-executivo do CGFAI, Paulo Teodoro de Carvalho, a fiscalização na região já estava prevista, mas foi antecipada pelo Comitê para atender o grande número de denúncias encaminhadas ao Sisema, além de recomendação do Ministério Público Estadual, parceiro dos órgãos ambientais na preservação dos recursos naturais, para intensificar ações de prevenção e fiscalização na Serra da Moeda.

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Aplicação de medidas para diminuição da emissão de poeira é fiscalizada em ação na Serra da Moeda

24 de julho de 2008 - A verificação das medidas adotadas pelas empresas mineradoras para conter a emissão de poeira na atmosfera pelos caminhões que transportam o minério extraído na Serra da Moeda é um dos focos da operação de fiscalização deflagrada esta semana na região. Desde segunda (21/01), técnicos do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) e integrantes da Polícia Militar de Meio Ambiente estão distribuídos em sete municípios verificando o uso correto dos recursos naturais pelas empresas instaladas na Serra da Moeda.

Os técnicos que participam da operação observam em todos os empreendimentos visitados, entre outros aspectos, se estão sendo cumpridas as medidas estabelecidas pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelas empresas com o Ministério Público Estadual em setembro de 2006. Segundo o termo, os empreendimentos são obrigados a implementar ações para redução da emissão de poeira pelos caminhões que deixam as minas.

De acordo com o coordenador da Operação Serra da Moeda e gerente de Fiscalização Ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Gilberto Soares, o TAC determina que as empresas utilizem somente caminhões com caçamba, que as cargas não ultrapassem o limite dos veículos e estejam cobertas com lona. Soares explica que o documento também exige que as empresas adotem mecanismos para eliminar o excesso de poeira dos veículos antes que esses trafeguem nas estradas asfaltadas. "Os caminhões precisam estar limpos, carregados ou não, evitando o excesso de partículas na atmosfera", explica.

"Nos 23 empreendimentos visitados nos três primeiros dias da Operação, as determinações do Ministério Público estavam sendo cumpridas pela maioria", observa Gilberto Soares. A Polícia Militar também realizou fiscalizações nas estradas na região, principalmente da rodovia MG 442, que liga o município de Belo Vale à BR 040. 16 caminhões que apresentavam excesso de poeira foram multados.

Balanço

A Operação Serra da Moeda envolve cerca de 30 agentes do Sisema, dentre técnicos da Feam, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e militares da Polícia de Meio Ambiente. A ação é coordenada pelo Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) e, até sexta (25), vai vistoriar empreendimentos nos municípios de Itatiaiuçu, Brumadinho, Rio Acima, Itabirito, Congonhas, Belo Vale e Moeda.

Na manhã dessa quinta-feira (24), uma empresa de beneficiamento de manganês em Belo Vale foi autuada. No empreendimento foram identificadas irregularidades na utilização de água, bem como uma intervenção não autorizada em Área de Preservação Permanente de cerca de 3 mil m². Apesar de possuir licença ambiental, o responsável técnico pelo empreendimento não estava devidamente cadastrado junto ao Conselho Estadual de Engenharia e Arquitetura (Crea), o que é uma exigência da legislação ambiental do Estado. Segundo o coordenador da operação, a multa pode chegar a R$ 7 mil.

Nos três primeiros dias da Operação Serra da Moeda foram visitados 23 empreendimentos, dos quais quatro tiveram atividades suspensas por apresentar irregularidades: uma mineradora, duas empresas de extração de areia e um frigorífico. As empresas tiveram todos os equipamentos lacrados e têm até 20 dias para solicitar a regularização de suas atividades junto ao Sisema.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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