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NÃO HÁ “BORDOADA” MELHOR CONTRA O DESMATAMENTO DO QUE MULTA PESADA, DIZ LULA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2008

22 de Julho de 2008 - Marcos Chagas - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O governo vai aplicar multas pesadas em quem insistir no desmatamento de florestas, seja para expandir fronteiras agrícola e pecuária ou para a exploração de madeira. O recado foi dado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na inauguração de um centro de triagem de animais silvestres, em Brasília.

"Quem for picareta e achar que pode enganar todo mundo durante todo o tempo, nós temos que dar uma bordoada, e não tem bordoada melhor do que multa pesada e do que apreender as coisas e vender", afirmou o presidente.

De acordo com o presidente, se não for desta maneira não há como controlar o processo de desmatamento no país.

Lula afirmou que há pessoas que desmatam sem qualquer necessidade, quando poderiam seguir os mecanismos oficiais de liberação para exploração de florestas.

"Tem gente que desmata porque quer desmatar, porque tem uma consciência predadora", afirmou.

O presidente disse que o país chegou em um momento que só campanhas preventivas já não resolvem o problema do desmatamento. Ele fez uma comparação da atual situação ambiental com as campanhas preventivas realizadas durante anos para tentar prevenir acidentes de trânsito por causa do consumo de bebida alcoólica, e reconheceu que a campanha do "se dirigir não beba, se beber não dirija", falhou.

"Quanto mais a gente falava, é que nem criança pequenininha, quanto mais a gente falar não faz, aí ela faz".

O presidente Lula defendeu a Lei Seca editada recentemente, que pune com rigor os motoristas flagrados por dirigir com qualquer quantidade de álcool no organismo.

"Se não for assim, as pessoas não respeitam. Esse é o dado concreto", afirmou.

O presidente alertou os exportadores do país para trabalharem com a consciência de que a preservação ambiental, ao contrário de ser um entrave aos seus negócios, tem que ser a marca do diferencial do produto brasileiro.

"Se nós não cuidarmos, daqui a pouco isso vai virar contra nós. Daqui a pouco você tem sueco, holandês, alemão e italiano dizendo não comprem a soja do Brasil porque vem da Amazônia, não comprem biodiesel do Brasil porque vem da Amazônia, não comprem carne do Brasil porque vem da Amazônia", destacou o presidente.

De acordo com Lula, os próprios brasileiros estão "dando um tiro no pé" ao relegar para segundo plano a questão ambiental.

O presidente também mandou um recado aos burocratas do governo federal, que, segundo ele, têm o raciocínio de que tudo pode ser feito por Brasília. "Ou o governo federal se reeduca para fazer parcerias com seus entes federados, com prefeitos e estados, ou é humanamente impossível achar que daqui de Brasília, de trás de uma mesa, a gente consegue fazer as coisas acontecerem no que diz respeito a questão ambiental", alertou.

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Candidatos recebem propostas para melhorar qualidade de vida na cidade de São Paulo

21 de Julho de 2008 - Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - O Movimento Nossa São Paulo entregou hoje (21) a oito dos 11 candidatos à Prefeitura de São Paulo um documento com 1,5 mil propostas para melhorar a qualidade de vida no município.

As propostas foram elaboradas pela sociedade civil e coletadas durante o 1º Fórum Nossa São Paulo em maio deste ano, e compreendem temas como: acessibilidade, assistência social, cultura, democracia participativa, educação, esportes, habitação e urbanismo, indicadores, juventude, meio ambiente, orçamento, saúde, segurança cidadã, trabalho e renda, transporte e mobilidade.

Os candidatos receberam ainda um resumo com dez propostas que deverão ser acompanhadas durante todo o processo eleitoral e a gestão do eleito.

O objetivo do movimento ao entregar as propostas é contribuir com a elaboração do programa de governo dos candidatos.

As dez propostas estão divididas em dois blocos. O primeiro refere-se ao cumprimento de leis fundamentais para garantir a transparência da gestão pública na cidade e o processo de participação da sociedade civil O segundo propõe a concentração das prioridades das políticas públicas na educação, na desigualdade social e regional.

Entre as dez propostas estão o cumprimento da Lei Orgânica do município; das leis que determinam o cumprimento do Plano Diretor e os Planos Regionais; da Lei do Programa de Metas; o estabelecimento de indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos; a apresentação pública de relatórios de execução orçamentária nas subprefeituras, Tribunal de Contas do Município e Câmara Municipal; reduzir a desigualdade entre as subprefeituras e distritos da cidade; usar os melhores indicadores da cidade para estabelecer metas para todas as subprefeituras e distritos; suprimir a inexistência de equipamentos e serviços públicos; e implementar uma efetiva política de produção e atualização anual de todos os indicadores.

O presidente do Movimento Nossa São Paulo, Oded Grajew, explicou que cada candidato pode escolher quais propostas serão as suas, quais estão em maior conformidade com seu programa, visão de mundo, ideologia.

Ele lembrou que as propostas são fundamentadas em leis. “As propostas são muitas calcadas em leis, então candidatos vão adotar pelo menos algumas ou todas as dez propostas e nós esperamos pelo programa dos candidatos”, disse.

Grajew enfatizou que o candidato eleito deve apresentar seu programa de governo para todo o período de gestão em 90 dias, com base na legislação e em indicadores quantitativos com relação à cada área em que se atua e região do município.

“O programa tem que ser compatível com seu programa eleitoral e a cada seis meses deve divulgar para toda população como está a cidade e seus indicadores, e no final de cada ano dizer como está o programa de metas, ou seja, o que foi cumprido ou não”, defendeu.

Grajew acredita que com a medida a população terá instrumentos legais para conferir se o programa de governo executado está de acordo com o apresentado pelo candidato. Ele informou ainda que o Movimento Nossa São Paulo publicará todos os anos os indicadores da cidade e sua série histórica para mostrar à população se há melhorias ou pioras.

“Junto com isso haverá uma pesquisa de percepção da população sobre sua avaliação da gestão pública”, disse.

Na avaliação de Grajew, o candidato eleito será cobrado de fato, já que o Movimento Nossa São Paulo não nasceu exclusivamente para as eleições e vem propondo e cobrando atitudes das autoridades desde o início de sua existência, há um ano e meio.

“Esse é um processo diferente, permanente da participação da democracia participativa da cidade de São Paulo”, afirmou.

Receberam o documento os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB), Marta Suplicy (PT), Soninha Fancine (PPS), Edmilson Costa (PcdoB), Levy Fidelix (PRTB), Renato Reichmann (PMN), Ivan Valente (P-SOL) e Gilberto Kassab (DEM).

Todos eles concordaram em analisar as propostas e implementar as dez destacadas pelo Movimento Nossa São Paulo.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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