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ESTIAGEM COMEÇA A CASTIGAR GADO APREENDIDO PELO IBAMA EM ESTAÇÃO ECOLÓGICA NO PARÁ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2008

1 de Agosto de 2008 - Lourival Macêdo - Enviado especial - Valter Campanato/Abr - Terra do Meio (PA) - Pecuaristas retiram gado das terras que estão em área de reserva para não terem o rebanho aprendido pela operação Boi Pirata. Este rebanho está na estrada há cerca de 15 dias, devido à dificuldade de transporte por causa das más condições das estradas.

São Félix do Xingu (Pará) - O gado apreendido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Fazenda Lourilândia, na Estação Ecológica da Terra do Meio, no Pará, já começa a sentir os efeitos da estiagem e de falta de manejo, como a separação de acordo com a idade e características físicas do animal para colocá-lo nos pastos adequados as suas necessidades de alimentação.

Outro fator que causa a perda de peso é a concentração de todo o rebanho nas pastagens ao redor da sede da propriedade. O adensamento de gado no local esgotou rapidamente a pastagem e, na falta do capim, as reses comem folhas. "Algumas delas são tóxicas", informou o coordenador da Operação Boi Pirata, do Ibama, Weber Rodrigues Alves.

"Algumas das reses foram mortas por erva tóxica, a Vick – ela tem esse nome porque a folha macerada tem cheiro da pomada Vick Vaporub", explicou o chefe do Ibama aos enviados da Agência Brasil e da Rádio Nacional à Estação Ecológica da Terra do Meio.

A equipe de repórteres visitou três dos dez pastos da fazenda. Num deles, avistou uma concentração de urubus. No local também havia duas carcaças de animais, que o chefe do Ibama ainda não tinha conhecimento.

"Pode ter sido sabotagem, mas pela aparência essas duas reses foram vítimas da erva tóxica", admitiu Rodrigues, minimizando uma possível ação de pecuaristas insatisfeitos por terem que deixar a área.

Para evitar a morte de mais reses por falta de capim nas proximidades da sede da propriedade, o coordenador do Ibama determinou a abertura de todas as porteiras dos pastos. Ao mesmo tempo, mandou colocar cadeados nas porteiras e colchetes de arame que dão acesso à fazenda. Com isso, o gado fica livre dentro da propriedade, mas impedido de sair dela.

O número de reses apreendidas era de 3.500 cabeças, nas contas dos técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Mistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na recontagem feita pelos agentes do Ibama, foram encontradas 3.146 animais. "São 1.455 vacas, 252 bezerros, 234 bezerras, 689 novilhas, 220 garrotes de 18 meses, mais 192 bois de engorda, dois bois de carro, dois reprodutores e mais ou menos 100 rezes que se encontram no mato e ainda não foram conferidas", enumerou Rodrigues.

O rebanho está sendo cuidado pelo peão Antônio Ferreira da Silva, conhecido na região como Ceará. Ele foi contratado pelo Ibama por R$ 25,00 ao dia. "Ele trabalhava para um pecuarista em regime escravo - sem carteira assinada. Como a cabeça dele pode estar a prêmio aqui, vamos transferi-lo para outra região", disse o coordenador do Ibama. Na última terça-feira (29), Rodrigues levou Ceará de helicóptero para abrir uma conta bancária em Altamira, na qual possa depositar o seu dinheiro.

Como o gado necessita de sal para suprir as deficiências minerais que o capim não consegue retirar do solo, Ceará contou que passou a colocar sal nos cochos para o gado lamber. "Eu coloco dois sacos, um de sal branco e outro de mineral e um outro pó, chamado Fós 30, duas vezes por dia para evitar a intoxicação por erva", disse Ceará. No entanto, ao passar pelos coxos, a equipe da Agência Brasil e da Rádio Nacional constatou que apenas um - próximo à sede e onde havia poucas vacas - estava com sal. Os demais estavam vazios.

Por causa das más condições da única via de acesso à Estação da Terra do Meio, a maioria dos pecuaristas transporta o gado às margens da estrada. De acordo com informações dos profissionais do ramo, em distâncias longas, o rebanho precisa estar bem sadio para agüentar a jornada. E sadio implica em estar gordo, já que vai perdendo peso ao longo do caminho, explicou Ceará, que tem 10 anos de experiência nessa atividade.

"Quando o gado está sadio, ele caminha mais de 15 quilômetros por dia, e se alguma rês está fraca ela não dá conta de acompanhar o rebanho. E se não parar ou deixá-las para trás, as reses vão morrendo pelo caminho". disse Ceará. "Quando isso acontece", acrescentou, "o prejuízo é grande".

Rodrigues disse que um veterinário do Ibama esteve no local para verificar o controle sanitário e o estado do rebanho. Segundo o profissional, o gado estava gordo e em boas condições. Ainda segundo o cooordenador da Operação Boi Pirata, o veterinário também constatou que a vacinação obrigatória contra a febre aftosa foi aplicada no dia 10 de junho.

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Minc diz que leilão do boi pirata dependerá de conversa com desembargadores

4 de Agosto de 2008 - Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o próximo leilão das cerca de 3 mil cabeças de gado apreendidas na Estação Ecológica Terra do Meio, no Pará, dependerá da conversa que terá quarta-feira (6) com desembargadores federais. “Nós vamos mostrar nessa conversa com os desembargadores federais que estamos seguindo a lei”, afirmou.

Minc disse estar confiante numa solução rápida para a questão. Para ele, o alto valor do preço mínimo exigido foi a causa do fracasso dos três leilões realizados até agora. Entretanto, o ministro ressaltou que o objetivo principal da Operação Boi Pirata está sendo cumprido.

“O objetivo dessa operação era retirar 30 mil cabeças de gado que estavam devastando a unidade de conservação. Cerca de 20 mil foram retiradas, ou seja, a operação foi um sucesso. Mas essa retirada provocou uma quebra no preço do gado dessa região. Então, no primeiro leilão não vendeu, pois estava muito acima do preço praticado, no segundo também não, e no terceiro tinham cinco compradores. Só não foi vendido porque um juiz federal deu, no sábado à noite, uma liminar dizendo que o preço de mercado era o primeiro preço do primeiro leilão.”

Na primeira tentativa de leilão, foi exigido R$ 4,9 milhões como preço mínimo. No leilão seguinte, o valor inicial foi R$ 3,1 milhões. Na terceira tentativa, o Ibama tentou reduzir o preço mínimo para R$ 1,4 milhões, mas uma liminar impediu o deságio. O quarto leilão, que ocorreria amanhã (5), foi cancelado.

Minc reconheceu, entretanto, que a venda dos animais apreendidos é necessária. “É importante também vender esse gado, até para custear essa operação e outros programas, como, por exemplo, o de proteção a terras indígenas em unidades de conservação”. Segundo cálculo do Ibama, até o dia 18 de julho os gastos com a operação tinham sido de R$ 721.733,92.

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Pecuarista diz que fazendeiro não compra gado pela internet ao apontar fracasso de leilão

4 de Agosto de 2008 - Lourival Macedo - Repórter da Rádio Nacional - São Félix do Xingu (PA) - O pecuarista Nicácio Cabral de Menezes, de Água Azul do Norte, no Pará, tem uma explicação para o fracasso dos três leilões para a venda do gado apreendido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) durante a Operação Boi Pirata, realizada em junho, na Estação Ecológica da Terra do Meio, no sudeste do Pará.

“Fazendeiros não compram gado pela internet, porque nada substituiu um olhar mais apurado e minucioso”.

Para o pecuarista, se o gado do Ibama estivesse no recinto do leilão seria mais fácil vender. “Eles não conseguem vender na reserva justamente por falta de estrada, falta de comunicação”, disse.

Segundo ainda o pecuarista, “se o gado estiver magro é preciso recuperá-lo antes de iniciar uma longa viagem. Se soltar o gado na estrada no estado em que se encontra, poderá morrer mais da metade por causa da seca. Então é preciso deixar o gado pelo menos 90 dias em boas pastagens. E a retirada do rebanho terá de acontecer até dezembro, porque depois os rios enchem e fica quase impossível a sua travessia no Rio Bala - saída da reserva -, e em outros rios no percurso de 300 quilômetros até chagar em São Félix do Xingu”.

A internet na região é precária, e segundo usuários da internet, para enviar uma mensagem a demora é de até duas horas, quando consegue.

“Apenas os jovens e adolescentes têm paciência e tempo para ficar na frente de um computador tentando usar a internet”, desabafa Beatriz Rodrigues Silva, que estava em uma lan house (estabelecimento comercial onde as pessoas pagam para utilizar um computador com acesso à internet) em São Félix do Xingu, tentando enviar mensagem para os filhos em Goiânia.

O vice-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de São Félix do Xingu, José Wilson Alves Rodrigues, confirma que não tem como os pecuaristas da região participarem de leilão virtual. “Quem tem acesso à internet aqui é banco, que possui torre própria”, disse Rodrigues, acrescentando que na cidade tem apenas algumas pequenas torres com acesso para cinco internautas, que são disputadas por 500 pessoas.

Mas não é apenas a precariedade para o uso da internet que explica o fracasso do leilão virtual das 3.146 rezes. O preço e as péssimas condições da estrada também dificultam a venda do gado aprendido, segundo pecuaristas da região.

Um leilão de gado realizado neste final de semana no Tartesal - recinto de leilões de animais -, do Sindicato dos Produtores Rurais de São Félix do Xingu, mostrou que houve uma queda nos negócios de compra e venda de gado. Das 1000 cabeças ofertadas em 44 lotes, apenas 280 foram vendidas. Os dois terços restantes - 470 rezes - não tiveram compradores, apesar de todo o esforço do leiloeiro Antônio Magno para estimular os compradores, ao enaltecer a qualidade superior de alguns lotes do rebanho.

O preço médio dos bezerros desmamados vendidos no leilão foi de R$ 450, enquanto o preço das novilhas foi de R$ 630 e o preço médio de uma vaca ficou em R$ 731. Já o boi magro para engorda foi vendido por R$ 790.

Para Élder Dias de Mendonça, da Xingu Leilões, a queda no volume de negócios foi provocada pela baixa no preço do boi gordo, que caiu de R$ 80 a arroba em junho para R$ 68 à vista ou R$ 70 com prazo de pagamento de 30 dias.

A queda no preço é apontada como outra dificuldade para a venda do gado apreendido pelo Ibama. Mesmo com a redução do preço mínimo de três milhões de reais para R$ 1,4 milhão para o leilão virtual de todo o rebanho, um preço médio que está um pouco abaixo de R$ 500 por cabeça de gado, a distância e a precariedade da estrada não anima os compradores.

Apesar de o preço mínimo do Ibama estar abaixo do que é praticado no mercado, o vice-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais garante que os pecuaristas não estão boicotando o leilão.

“Não há boicote, os pecuaristas da região são habituados a comprar gabo bovino indo às fazendas ou aos leilões em recintos próximos às cidades e do local para onde vai o rebanho. Para vender essa quantidade de gado - 3.146 cabeças -, é preciso dividir o rebanho em vários lotes, de acordo com a idade, sexo, tamanho e padrão genético”, explica Rodrigues.

Ele garante ainda que nenhum pecuarista tem pasto suficiente para colocar todo o gado à venda na fazenda. “Separando por lotes, cada um compra o tipo que deseja e a quantidade que necessita”, sugere o dirigente do sindicato dos produtores ruais.

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Quarto leilão do boi pirata é transferido para o próximo dia 12

4 de Agosto de 2008 - Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Flávio Montiel, disse que o quarto leilão do boi pirata, que ocorreria amanhã (5), será realizado no dia 12 de agosto. Segundo ele, o adiamento deve-se a uma liminar que proíbe o deságio de R$ 3,1 milhões para R$ 1,4 milhão no valor das cerca de 3 mil cabeças de gado apreendidas na Estação Ecológica Terra do Meio, no Pará.

Montiel não descartou, no entanto, a possibilidade de o governo não conseguir vender o gado. Nesse caso, segundo o diretor, os animais poderiam ser abatidos e carne seria destinada a programas sociais. “Há possibilidade de fazermos uma permuta com alguns frigoríficos que venham a se interessar pelo gado, na qual a carne seria distribuída nos bancos de segurança alimentar dos programas Território da Cidadania e Fome Zero. Isso é uma maneira que a gente tem de buscar uma destinação social para esse gado."

Nesse caso, assinalou Montiel, os frigoríficos não receberiam nenhuma forma de pagamento e o ganho seria a responsabilidade social.

Em relação às condições do gado apreendido, Montiel disse que os animais estão com saúde e há pasto para eles se alimentarem no local.

A reportagem da Agência Brasil esteve na Estação Ecológica da Terra do Meio e verificou que o gado sofre com a estiagem. A equipe de repórteres visitou três dos dez pastos da fazenda. Num deles, avistou uma concentração de urubus. No local, também havia duas carcaças de animais.

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Para evitar multas, pecuaristas começam a retirar gado de estação ecológica

2 de Agosto de 2008 - Lourival Macêdo - Enviado especial - Valter Campanato/Abr - Terra do Meio (PA) - Pecuaristas retiram gado das terras que estão em área de reserva para não terem o rebanho aprendido pela operação Boi Pirata. Este rebanho está na estrada há cerca de 15 dias, devido à dificuldade de transporte por causa das más condições das estradas.

São Félix do Xingu (Pará) - Após a apreensão de mais de 3 mil cabeças de gado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Operação Boi Pirata, os pecuaristas estão retirando o rebanho bovino das fazendas na área da Estação Ecológica da Terra do Meio (PA), antes mesmo de receber a notificação. A finalidade da ação voluntária é evitar multas, apreensões e processos judiciais.

O pecuarista Alessandro Gonçalves, conhecido pelo apelido de “Batata”, disse que os fiscais do Ibama foram à sede da propriedade e pediram para retirar o gado que está na área da Estação Ecológica da Terra do Meio. Gonçalves está retirando o primeiro lote de gado antes da notificação porque, segundo ele, ao receber o documento o Ibama dá um prazo de apenas 15 dias para o deslocamento. Ele alega que uma quinzena é insuficiente, pois ainda há outro lote para retirar da área.

“Estou me antecipando devido a essa covardia que fizeram com o Lourival Medrada [que teve o gado apreendido pelo Ibama e vai perder toda a infra-estruta construída na fazenda], para não acontecer isso outra vez”, afirma o pecuarista, alegando que esta não é a melhor época para se retirar o gado, porque falta água, as pastagens ao longo da estrada estão secas e os bois vão morrendo de fome e de sede.

Ele informa que o custo de retirada do primeiro lote de vacas (935 cabeças), que já está na estrada, vai passar de R$ 10 mil e que já morreram 18 bois. Os pecuaristas não esperavam a estiagem que está ocorrendo este ano na região. “Estamos há quase 80 dias sem chuva e nunca ficou um mês sem chover aqui antes”, disse o colono Gilberto Alves Olímpio, que há seis anos comprou um terreno na Terra do Meio.

A infra-estrutura e a logística para a retirada do rebanho são precárias. A única via de acesso a São Félix do Xingu é uma estrada de terra. Um caminhão carregado com 18 cabeças de gado demora dois dias para cada viagem, se tudo correr bem. As estradas são esburacadas e com pontes improvisadas com troncos e "pranchões" atravessados sobre os córregos. Não existe ponte de concreto armado, todas são de madeira, e com o peso dos caminhões duram pouco.

O frete sai caro para quem paga e, mesmo assim, não cobre os custos de quem recebe. É o caso do motorista Sebastião Marques, que tombou o caminhão, quando transportava 18 bois e bloqueou a estrada por mais de 12 horas. “O frete aqui na região não pode ser menos de R$ 4 por quilômetro rodado”, explica Marques.

Hoje, o quilômetro está em R$ 3,50, mas os frigoríficos insistem em pagar apenas R$ 2,50. De acordo o motorista, o valor não cobre as despesas com combustível – o litro de óleo diesel custa mais de R$ 3 na Vila Central, único posto de abastecimento na estrada que vai para a Terra do Meio. Cada viagem custa aproximadamente R$ 2,2 mil, dependendo da distância em que estiver o gado.

 
 
 
 
 
 

 

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