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MMA PROMOVE CURSO DE BIOCONSTRUÇÃO PARA COMUNIDADE RURAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2008

07/08/2008 - Daniela Mendes - A partir desta sexta-feira (8), moradores de um pequeno assentamento rural de Ilha Grande do Paulino, uma das maiores ilhas do Delta do Rio Parnaíba, no Maranhão, vão participar de projeto pioneiro de bioconstrução desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O curso de capacitação em bioconstrução viabilizará alternativa de construção diferenciada para melhoraria da qualidade das moradias de 40 famílias de pescadores artesanais e de pequenos agricultores por meio do uso de tecnologias e materiais locais, gerando economia no custo da construção e nos impactos ambientais.

O trabalho será desenvolvido ao longo de três semanas por técnicos do Programa de Apoio ao Ecoturismo e à Sustentabilidade Ambiental do Turismo (Proecotur), da Secretaria de Extrativismo e de Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente.

De acordo com Allan Milhomens, coordenador do Proecotur, essa localidade é uma área de grande interesse turístico onde o MMA está atuando na implementação de um projeto de apoio ao ecoturismo de base comunitária como alternativa de conservação ambiental e de geração de renda.

"Os saberes, tradições, vivências dessas comunidades despertam interesse turístico muito grande, principalmente no exterior. Muitas pessoas têm interesse em viajar para conhecer essas comunidades, vivenciar suas experiências. Um assentamento sustentável é um atrativo ainda maior nesse segmento", acredita.

O curso objetiva a formação técnica em bioconstrução e a sensibilização da comunidade para o uso consciente dos recursos locais na construção de edificações. Com ele, pretende-se criar uma referência de construção de baixo impacto ambiental com técnicas de arquitetura e construção adequadas ao clima e valorizando soluções encontradas pelas próprias comunidades, utilizando materiais da própria região, com eficiência energética e tratamento adequado dos resíduos.

Segundo Allan Milhomens, o desenvolvimento e planejamento do curso contaram com a participação da comunidade que terá residência construída em regime de mutirão. O custo previsto é de apenas R$ 7 mil.
Essa experiência será documentada em vídeo. O material servirá de apoio para divulgar e disseminar a proposta e a experiência como referência para a adoção de práticas de mínimo impacto em comunidades rurais com potencial turístico.

"Estamos mantendo diálogo com o Incra para levarmos esse projeto a comunidades de outras regiões como uma forma de agregar valor e melhorar a condição de vida dessas pessoas", afirmou Milhomens.

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Conama discute revisão de resolução sobre destinação de pneus

08/08/2008 - Daniela Mendes - A Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) reúne-se nesta segunda-feira (11), a partir das 9h, no Centro de Convenções de Goiânia (Rua 04, nº 1.400 - Centro), em Goiânia, para discutir a revisão da Resolução Conama 258/99 que trata do descarte de forma segura e ambientalmente adequada de pneus.

Na ocasião haverá a apresentação de um levantamento do Ibama sobre a aplicação da resolução no Brasil desde 1999 e de um estudo do Ministério da Saúde sobre a relação entre descarte de pneumáticos e dengue.

Na mesma reunião também serão apresentadas propostas de revisão da resolução pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), pela Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) e pela Associação Nacional das Empresas de Reciclagem de Pneus e Artefatos de Borrachas (Arebop).

Na reunião também serão discutidos os seguintes temas: análise de propostas sobre a movimentação interestadual de resíduos perigosos; resíduos de lâmpadas de mercúrio; destinação final de baterias com lítio; lixo eletrônico; descarte de cartuchos de tinta vazios; uso de embalagens usadas de óleos lubrificantes e de criação de um grupo de trabalho sobre sacolas plásticas.

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MMA quer conhecer potencial brasileiro de biomassa florestal

08/08/2008 - Lucia Leão - Não basta ser legal. A madeira explorada nas florestas brasileiras precisa também ser utilizada de forma racional, sem desperdícios e de modo a proporcionar melhorias na qualidade de vida da população. Para isso o País precisa de informação e tecnologia, focos de dois estudos que foram contratados pelo Ministério do Meio Ambiente para conclusão ainda este ano.

Um estudo vai mapear e quantificar os resíduos e os subprodutos da cadeia de produção da madeira da floresta às madeireiras - e outro levantar as possibilidades tecnológicas de transformar esse material em biomassa para produção de energia.

A utilização integral das árvores abatidas em florestas cultivadas e florestas nativas manejadas, transformando galhos, cascas, serragem, aparas e outros resíduos em produtos de alta densidade energética, reduzirá, na expectativa da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, a pressão sobre as florestas, cada vez mais utilizadas como fonte de energia em diversos segmentos industriais.

Os briquetes de resíduos também poderão alimentar pequenas termoelétricas destinadas a atender comunidades isoladas da Amazônia. A carência de energia - nas localidades onde existe, vem de termoelétricas a diesel - é um dos principais fatores para implantação de projetos de desenvolvimento sustentável na região.

O levantamento da localização e volume de biomassa florestal disponível cobrirá os estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso, na Amazônia, e Minas Gerais e São Paulo, na região Sudeste. A pesquisa de alternativas tecnológicas será focada nas diferentes formas de produção e potencial energético da biomassa de resíduos florestais condensados. Também será estudado resultado econômico desse tipo de energia para os consumidores finais.

Os resultados dos dois estudos, concebidos para balizar estratégias de investimento e programas do MMA, serão disponibilizados para todos os órgãos e instâncias de governo, entidades civis e empresários interessados em utilizar o combustível.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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