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GOVERNO E INICIATIVA PRIVADA AMPLIAM PARCERIA NA ÁREA DE CARVÃO MINERAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2008

Desenvolvimento Econômico - 14/08/2008 - Demandas do setor foram apresentadas no 3° Encontro da Rede, promovido pela Setec/MCT

O secretário-executivo, Luiz Elias, ladeado pelo Coordenador da Rede Carlos Hoffmann Sampaio (E) e diretor presidente da ABCM Luiz Fernando Zancan (D)
Foto: Ascom/MCT
Ampliar o número de pesquisas voltadas ao atendimento das demandas da iniciativa privada e aumentar o número de projetos nas áreas de capacitação de recursos humanos para toda cadeia produtiva do carvão mineral. Essas foram algumas das ações consideradas prioritárias pelos participantes do 3° Encontro da Rede de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Carvão Mineral.

No encontro também foram discutidos temas como o aproveitamento de co-produtos nas diversas etapas da produção e uso do carvão mineral; captação e armazenamento de CO², produção de metano vinculada à camada de carvão mineral, gaseificação e combustão de carvão mineral nacional.

O evento foi realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) nos dias 7 e 8 últimos, em Canela (RS), e reuniu pesquisadores, representantes de empresas e de vários setores dos governos federal e estaduais. Os participantes também decidiram ser preciso estreitar a relação entre o setor produtivo, governos e instituições de pesquisa.

Nos dois dias foram analisadas as formas de atendimento das demandas do setor de carvão mineral a a necessidade de ampliação de investimentos em pesquisa para aumentar o conhecimento do setor. Os trabalhos foram iniciados com a análise das políticas do governo federal voltadas para o desenvolvimento sustentável do setor carbonífero, como o Programa de PD&I para produção e uso limpo do Carvão Mineral – ProCarvão -, que integra o Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação (PACT&I 2007/20010). Até este ano foram investidos cerca de R$ 14 milhões em pesquisas. Adicionalmente estão previstos entre R$ 10 e R$ 15 milhões para 2009, e de R$ 15 a R$ 20 milhões para 2010.

Também foram avaliadas as ações do Grupo de Trabalho Interministerial de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina; as ações e atividades realizadas e em execução pela Rede PD &I em Carvão Mineral em 2007 e 2008. A Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM) e a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) apresentaram ainda as demandas para capacitação e formação de recursos humanos e de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação do setor empresarial.

No segundo dia, os Grupos Temáticos, que constituem a Rede, discutiram propostas e melhorias para o planejamento estratégico e Plano de Ação da Rede e a integração das demandas do setor empresarial às linhas de pesquisa e projetos promovidos pela Rede.

Outro tema abordado foi o impacto do crescimento na demanda de carvão sobre a emissão de gases, geração de resíduos e demais efeitos sobre o meio ambiente e a necessidade de desenvolvimento tecnológico. De acordo com a previsão da ABM, a produção siderúrgica nacional dobrará até 2015, enquanto dados do MME apontam que a participação percentual da geração termelétrica a carvão vai triplicar até 2013. A perspectiva é de que o carvão mineral passará de segundo item da pauta de importações para o primeiro, nos próximos anos.

Para o secretário-executivo (Sexec/MCT), Luiz Antonio Rodrigues Elias, que participou do encerramento do encontro, os debates foram positivos. Segundo ele, o MCT está disposto a seguir investindo em pesquisas na área de carvão mineral, mas é preciso que a iniciativa privada também participe desse esforço. "É importante termos uma política para o carvão mineral que oriente e facilite a produção de pesquisas e a aplicação de investimentos por parte da iniciativa privada e governo", disse.

No sábado, o secretário-executivo visitou instalações e empreendimentos localizados na bacia carbonífera de Criciúma (SC), onde conheceu um projeto de gaseificação de carvão mineral na Cecrisa - que está sendo financiado com recursos da Subvenção Econômica do MCT - a estação Experimental de Drenagem Ácida instalada na Carbonífera Criciúma - financiado com recursos do Fundo Setorial de Mineral - e o local onde será instalado o Campus Avançado do Centro de Tecnologia Mineral e o Centro Tecnológico do Carvão Limpo (CTCL). O CTCL está sendo construído em parceria com a Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (Satc), com o governo do Estado de Santa Catarina e com recursos do MCT. Na oportunidade o secretário executivo anunciou o aporte de R$ 2,25 milhões ao CTCL.

Além de pesquisadores, o 3º Encontro contou com as presenças de representantes dos ministérios das Minas e Energia, do Meio Ambiente e de integrantes de empresas e associações tais como Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Petrobras, Cooperminas, Companhia Riograndense de Mineração, Carbonífera Metropolitana, Carbonífera Santa Fé, Carbonífera Criciúma, Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Associação Brasileira de Metalurgia Materiais e Mineração (ABM), Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) entre outras totalizando cerca de 80 participantes. Representantes do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Energia, que coordenaram o painel de financiamento com apresentações do CNPq e Finep, também participaram do encontro. Houve ainda apresentação de integrantes do Ministério do Meio Ambiente, que trataram das questões ambientais, que devem ser consideradas na cadeia produtiva do carvão mineral e demandas para a Rede entre as quais a questão de resíduos perigosos e inventário das emissões de gases de efeito estufa.

Demanda
O Brasil e os Estados Unidos também acabam de assinar uma declaração conjunta sobre energia que pode estimular a oferta de carvão mineral no País. Na declaração - assinada pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e pelo subsecretário de Energia dos Estados Unidos, Jeffrey Kupfer - as duas nações se comprometem a aumentar a segurança energética e a focar esforços em áreas como, petróleo, gás, biocombustíveis, eficiência energética e carvão mineral.
De acordo com o texto, estão previstas iniciativas que visem a eficiência energética, adoção de tecnologia de ponta em projetos-chave, aumento da cooperação bilateral na tecnologia de carvão limpo. Veja aqui a Declaração Conjunta.
Rafael Godoi - Assessoria de Comunicação do MCT

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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