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INCRA VAI SOLICITAR MAIS DE 8 MIL LICENÇAS AMBIENTAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2008

13/08/2008 - O Incra vai solicitar 8.032 licenças ambientais de assentamentos de reforma agrária até 2011. Em 2008 serão 2.042 pedidos e um investimento de R$ 21 milhões. As metas fazem parte do Plano de Ação Ambiental do Incra, baseado nas diretrizes do programa do Governo Federal para o quadriênio 2008/2011 e no Plano Amazônia Sustentável.

O foco do plano é o licenciamento como ferramenta de defesa e conservação do meio ambiente e como fator de desenvolvimento dos assentamentos. Mais três frentes de atuação receberam destaque: recuperação e monitoramento ambiental e promoção da gestão ambiental dos assentamentos.

Para programar as ações do Plano de Ação Ambiental, o Incra começa, esta semana, uma série de oficinas regionais (veja calendário abaixo). A primeira será em Florianópolis, nesta quinta e sexta-feiras (14 e 15). Essa oficina reúne as demandas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Nos três estados, o Incra solicitará 590 licenças até 2011. O maior número de pedidos será feito no Paraná: 328, entre Licenças Prévias (LP) e Licenças de Instalação e Operação (LIO).

A LP é obrigatória para a criação de um assentamento e aprova a localização, concepção e viabilidade ambiental do projeto. A LIO aprova a instalação e a operação do assentamento, o que possibilita a construção de casas, estradas, redes de distribuição de água e a liberação dos créditos para produção (Pronaf A).

Além de estratégias para o efetivo cumprimento do Plano de Ação Ambiental, problemas e soluções regionais para o licenciamento e o desenvolvimento ambiental sustentável dos assentamentos serão a tônica das discussões das oficinas.

A iniciativa faz parte do Projeto de Assistência Técnica para a Agenda da Sustentabilidade Ambiental, conhecido como TAL Ambiental. Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o TAL Ambiental apóia estudos, diagnósticos, análises e capacitações necessárias à consolidação e ao avanço das políticas públicas de desenvolvimento sustentável.

Propostas e estratégias

Cada encontro regional vai reunir cerca de 50 pessoas. Participam os chefes das divisões de Obtenção de Terras e de Desenvolvimento do Incra, técnicos do Serviço de Meio Ambiente e Recursos Naturais das Superintendências, além de representantes dos órgãos estaduais de meio ambiente, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e de movimentos sociais.

A coordenadora-geral de Meio Ambiente do Incra, Eliani Maciel Lima, salienta que os entraves para a efetivação dos licenciamentos serão identificados em cada estado. “Ao final desse trabalho, as propostas de soluções vão se configurar em um único documento que demonstrará as estratégias a serem adotadas para o licenciamento”, explica. O objetivo é apresentar os resultados das oito oficinas na V Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, no Rio de Janeiro, de 26 e 30 de novembro.

Eliani cita entre os principais problemas os tipos de estudo exigidos pelos estados e algumas condições prévias para a solicitação das licenças. “Outra questão é a dificuldade de os estados estruturarem uma equipe específica para trabalhar o tema do licenciamento ambiental dos assentamentos”, aponta.

Ela lembra que a solicitação é papel do Incra, mas a expedição das licenças independe da autarquia. “Os responsáveis pela concessão são as instituições ambientais estaduais. Por isso, há a necessidade de ajustes operacionais entre as superintendências do Incra e esses órgãos a fim de agilizar o processo”.

Cooperação técnica

O Incra tem feito termos de cooperação técnica, a partir dos quais ajuda no trabalho estadual: oferece estrutura, veículos, combustível, diárias aos técnicos dos estados, para que façam as vistorias e possam liberar o licenciamento. Muitos estados que participarão das oficinas já têm essa experiência. É o caso de Santa Catarina, onde, segundo Eliani, não há problemas relacionados a licenciamento ambiental de assentamentos.

“Desde 2003 há um convênio entre a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma), o Sebrae e a Superintendência Regional do Incra. O Sebrae faz a análise de estudos e as vistorias para que a Fatma possa emitir as licenças”. Em Santa Catarina, espera-se que até o fim do ano todos os 141 assentamentos estejam licenciados.

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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