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JARDIM BOTÂNICO FOI CONCEBIDO PARA SER O MELHOR DO PAÍS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Agosto de 2008

O arquiteto Orlando Busarello, autor do projeto do Jardim Botânico de Londrina, conta que idealizou o Projeto para torná-lo o melhor do país. “Pesquisamos jardins botânicos de todo o mundo – França (Paris), Alemanha (Berlim), Egito, Estados Unidos, Inglaterra e Espanha, por exemplo – em busca de referências e experiências bem sucedidas. Inspirados nas melhores iniciativas, concebemos o Jardim Botânico de Londrina”, lembra Bussarelo.

Segundo ele, uma das formas de garantir que o Jardim Botânico de Londrina fosse considerado o melhor dos jardins brasileiros seria buscar, junto ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), uma boa classificação para esta área entre as três categorias disponibilizadas. “Então procuramos atender todos os requisitos feitos pelo órgão federal para que o Jardim fosse classificado com a primeira colocação”, afirma.

Para isso, o espaço deveria contemplar pesquisa, conservação, preservação e educação ambiental. Sendo assim, foram criados os projetos que contemplam arboretos (coleções de espécies agrupadas de acordo com a família a qual pertencem que podem ser ‘aproveitadas’ tanto por leigos como por técnicos e pesquisadores); 18 jardins temáticos (representam formas, cores e vegetação de países, etnias e ecossistemas de ambientes exóticos – como jardim japonês, italiano, islâmico, mexicano – para democratizar o conhecimento e mostrar à população outras formas de se relacionar com o meio ambiente.

PRESERVAÇÃO E PESQUISA - Enquanto parques protegem as plantas em seus ambientes naturais, uma das grandes atribuições de um Jardim Botânico é conservar as plantas fora da natureza – em estufas e herbários, por exemplo. O Jardim Botânico de Londrina será o primeiro do Sul do país a integrar estas duas formas de proteção da vegetação.

Em seus mais de 1 milhão de metros quadrados estarão preservadas plantas ameaçadas de extinção como a canela-sassafrás e a peroba e espécies nativas como ipê e angico em uma floresta com mais de 60 hectares.

Espécies exóticas – que não são naturais do Paraná – também terão vez no Jardim Botânico de Londrina. As espécies mais representativas de cada país irão compor jardins temáticos que serão implantados na segunda fase da obra. Estados Unidos, Japão, Itália, entre outros países serão identificados por espécies de plantas típicas de seus ecossistemas. “Usaremos espécies como o carvalho americano e cedro do Himalaia, a cerejeira do Japão que darão a estes espaços as características e apresentarão a diversidade biológica de cada país homenageado”, adiantou Mário Torres, engenheiro florestal responsável pelo projeto paisagístico do Jardim Botânico.

Além de ser um espaço voltado ao lazer e à preservação da natureza, o Jardim Botânico de Londrina também será destinado à educação ambiental. “As primeiras atividades oferecidas serão palestras, exibição de filmes e caminhadas por trilhas com o acompanhamento de monitores”, antecipa a coordenadora do Jardim Botânico de Londrina, Ângela Carvalho.

A secretária-geral da Rede Brasileira de Jardins Botânicos, Maria Lucia Costa, destaca que até mesmo o lazer proporcionado por um espaço como este é diferenciado. “Nele a educação ambiental está em todo o lugar, como nas placas que explicam as espécies que ali estão e suas características, por exemplo. Mesmo sem perceber, os visitantes fazem um passeio em contato com a natureza e saem de lá valorizando a importância das plantas e de sua preservação”, comenta.

GUIAS MIRINS - O jardim Botânico contará com visitas guiadas por guias ambientais mirins. Serão alunos do ensino médio, técnicos em meio ambiente e universitários treinados para explicar a função de cada espaço e espécie aos visitantes.

Na assinatura da ordem de serviço, em Londrina, nesta quarta-feira (13), alguns dos futuros guias já fizeram questão de comparecer ao local. O professor do Colégio Estadual Olímpio Moraes Tormenta, Anderson Gomes Vieira, que leciona para o curso técnico em meio ambiente disse que a expectativa dos alunos é grande.

“Londrina precisa de áreas como esta e os nossos alunos de oportunidade de aprendizado. Estamos empolgados com a iniciativa e a possibilidade de termos um laboratório ao ar livre para nossos alunos”, disse Anderson.

A aluna Claudinéa Tavares de Oliveira Pasqualino disse que já está aguardando para fazer estágio no Jardim Botânico. “É um presente para Londrina que tem ótimas Universidades, cursos na área ambiental conceituado, mas que ainda não havia recebido projetos ou investimentos nesta área. Todos os alunos que atuam na área ambiental estão muito felizes com a proposta”, finalizou.

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Governo inicia construção do Jardim Botânico de Londrina

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Rasca Rodrigues, juntamente com o secretário de Obras Públicas Júlio César de Souza Araújo Filho assinaram, nesta quarta-feira (13), em Londrina a ordem de serviço para execução das obras da primeira fase do Jardim Botânico, em que estão sendo investidos R$11 milhões pelo Governo do Estado. Ao todo, o projeto prevê investimentos de R$ 32 milhões e deverá ser concluído até o final de 2010.

“É o maior investimento ambiental em uma única obra do Brasil. O projeto proporcionará lazer e priorizará a difusão do conhecimento científico com a introdução de espécies de plantas de todos os países do mundo. O Jardim Botânico de Londrina será um dos maiores laboratórios ao ar livre do país e dará oportunidade de estágio a estudantes universitários e técnicos em meio ambiente, conforme prevê a nova legislação”, declarou o secretário Rasca Rodrigues.

Ele disse ainda que o Jardim de Londrina será o segundo do país em tamanho de área. “São mais de 1 milhão de metros quadrados de área verde e riachos como ribeirão Cafezal para que a população possa desfrutar do contato com a natureza em um espaço localizado no centro da cidade”, lembrou Rasca.

PRAZOS - A empresa Volor Engenharia e Construção Civil, ganhadora da licitação e que já iniciou os trabalhos, terá um prazo de nove meses para entregar as obras previstas no contrato. Nesta etapa serão construídos o bloco administrativo, bilheteria, estacionamento/acesso, caixa de água, acesso do estacionamento de visitantes e da administração, 1,2 mil metros de ciclovias, 1,4 mil metros de trilhas para pedestres, fechamento da área e grades, instalações elétricas, telefônicas e hidráulicas, lagos 1 e 2, Praça Burle Marx, Praça 1, fonte Dança das Águas e passarela.

Já foram investidos mais de R$ 2,5 milhões no empreendimento, com a construção da ciclovia e pista de acesso de 1.830 metros, trecho compreendido entre o quilômetro 72 da Rodovia Celso Garcia Cid ( PR 445) até a entrada do Jardim Botânico. São duas pistas, com canteiro central ladeadas por calçadas ecologicamente corretas, que evitam a impermeabilização do solo e favorecem a absorção da água das chuvas.

O secretário de Obras Públicas, Júlio César de Souza Araújo Filho, disse que irá coordenar pessoalmente o andamento dos trabalhos e espera, antes mesmo da conclusão da primeira fase da obra, ter definido a empresa que construirá a segunda fase do projeto na metade do próximo ano.

“É uma honra poder contribuir com um projeto inovador e ousado, que com toda certeza se tornará ponto de encontro dos londrinenses e também, importante Centro de Pesquisa Científica”, declarou. O secretário mencionou importantes investimentos que o Governo está fazendo em Londrina como, por exemplo, a reforma do Hospital Universitário, a construção de cinco novas escolas Estaduais e a construção dos dois prédios anexos ao Fórum, que somam 17 mil metros quadrados e investimentos de R$ 20 milhões.

O prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, destacou a importância do empreendimento para a garantia da qualidade de vida da população e agradeceu os investimentos que governador Requião tem direcionado a cidade. “O Jardim Botânico é uma obra grandiosa e necessária. Nenhum outro governo investiu tanto em Londrina como este e a população está ciente disso”, destacou Micheleti.

COLABORADORES - O Jardim Botânico de Londrina se tornou realidade graças a parceiros como a Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), que cedeu um terreno com quase 70 hectares; as famílias Brito, Carbalall, Sant’Ana, Fecchio, Candoti e Kantor que doaram 15 hectares para a construção do Jardim Botânico e também estiveram presente à solenidade.

Para o secretário da Agricultura, Valter Bianchini, a obra também terá grande importância para a agricultura do Paraná pois mostrará a importância de compatibilizar a preservação agrícola com a preservação do meio ambiente. “Um área para pesquisa e preservação da fauna e da flora local. Prova que o Paraná, mesmo sendo o líder na produção de grãos, preocupa-se em assegurar a sua qualidade ambiental”, enfatizou Bianchini.

Já o presidente da Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC) - que colaborou com uma área de 20,6 hectares que antes era usada pelo Colégio Marista - irmão Dario Bortolini, parabenizou o governo pela iniciativa. “Estamos satisfeitos em poder contribuir com um projeto idealizado e sonhado por uma pessoa e que hoje está sendo desencadeado e incorporado por toda a população”, mencionou o irmão Dário.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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