Panorama
 
 
 

SECRETÁRIA-EXECUTIVA PROPÕE GESTÃO AMBIENTAL PROATIVA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2008

12/08/2008 - Aida Feitosa - A inserção da variável ambiental precisa ser pensada e negociada junto com o planejamento das políticas setoriais. A afirmação foi feita pela secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, nesta terça-feira (12), em Goiânia, durante o 18° Encontro da Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma).

A secretária-executiva participou de painel que discutiu propostas para avançar na regulamentação do artigo 23, da Constituição Federal, que estabelece as competências dos entes federados para o licenciamento ambiental. A secretária defendeu a descentralização e a desconcentração da gestão ambiental com sinergia das instituições federais, estaduais e municipais.

Uma das medidas anunciadas pela secretária, para intensificar a interlocução entre os entes federados, é a mudança das datas de reuniões extraordinárias do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Elas ocorrerão às quartas e quintas-feiras, para que os conselheiros se encontrem às terças-feiras e promovam troca de experiências.

Izabella Teixeira também destacou a importância da realização do planejamento ambiental estratégico e do aprimoramento da capacidade técnica instalada em meio ambiente. "Quais as implicações organizacionais para que seja cumprida a meta de preservar 10% de cada bioma nacional? Quais os desafios do Brasil que sempre foi o país da biomassa e agora pode ser da Opep?", questionou a secretária.

A secretária-executiva esclareceu que o licenciamento é um importante instrumento de gestão ambiental e que 90% dos projetos apresentados são alterados. "Isso representa um ganho enorme para a sociedade", disse, lembrando que as três etapas das licenças - prévia, instalação e operação - são do planejamento e devem ser modernizadas.

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Oficina discute regionalização de manejo de resíduos sólidos

12/08/2008 - O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Vicente Andreu, abriu nesta terça-feira (12), no auditório do Ed. Marie Capri Prendi Cruz, em Brasília, oficina de trabalho Regionalização e Gestão Associada de Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos e sua articulação com os demais serviços públicos de saneamento básico.

A oficina, que é uma atividade do componente "Gestão Associada em Resíduos Sólidos" da Cooperação Brasil-Itália em Saneamento Ambiental, tem por objetivo discutir estratégias de regionalização de serviços públicos de saneamento básico e confrontar experiências em curso no tema "gestão associada em resíduos sólidos", destacando resultados já obtidos tanto na Itália quanto no Brasil e em Portugal.

Também visa capacitar os participantes a interpretarem a legislação vigente no que tange ao saneamento (Lei nº11.445/07), formação de consórcios (Lei nº 11.107/05) e a gestão de resíduos da construção civil e dos serviços de saúde (resoluções Conama e Anvisa) .

Vicente Andreu destacou que a Política Nacional de Resíduos Sólidos é inovadora e busca soluções para os problemas concretos, pois rompe com a cultura de que o gerador de resíduos é apenas o consumidor final. "Um conceito inovador que deriva do mecanismo da logística reversa, no qual todos são responsáveis pelos resíduos que geram", enfatizou.

Durante a oficina, que vai até 15 de agosto, os participantes dos estados conveniados com o MMA e dos municípios da Cooperação Brasil-Itália, além de técnicos e consultores do Ministério das Cidades, da secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da Codevasf ainda terão a oportunidade de discutir a proposta de modelo tecnológico para a gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos, bem como analisar o custo dos serviços e a sua sustentação econômica e financeira.

A Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano firmou convênios com alguns estados brasileiros para apoiar a elaboração de Planos de Gestão Integrada e Associada de Resíduos Sólidos. A realização da oficina tem como propósito o avanço nas discussões acerca da gestão associada em resíduos sólidos, a fim de garantir a sustentabilidade dos investimentos na área de resíduos, feitos a partir de recursos aplicados pelo governo federal nas obras de revitalização das Bacias Hidrográficas do São Francisco e Parnaíba.

Para o secretário, esta é a oportunidade para reflexão sobre melhoria da gestão dos serviços de saneamento, bem como a implementação de melhorias e avanços na prestação desses serviços, integrando as atividades realizadas na parceria do Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, com a Escola Internacional de Água para o Desenvolvimento (Hydroaid), localizada em Turim, na Itália. "Também foi feito um pedido para elaboração de uma norma técnica junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que contemple os aterros de pequeno porte", concluiu.

Os resultados da oficina deverão fornecer elementos para a elaboração do documento técnico de referência para a organização regional da prestação dos serviços de resíduos sólidos e a sua gestão por meio de consórcios públicos, considerando o modelo implantado na Itália e a Lei nº 11.107/05.
Fonte: SRHU

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Oficinas avaliam situação ambiental de assentamentos do Incra

14/08/2008 - Lucia Leão - O Projeto de Assistência Técnica para a Agenda da Sustentabilidade Ambiental - Tal Ambiental iniciou nesta quinta-feira (14), em Florianópolis (SC), oficina sobre Licenciamento Ambiental de Projetos de Assentamento de Reforma Agrária, uma iniciativa do MMA em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra.

O primeiro de uma série de oito encontros que serão realizados até o final do ano avalia a situação dos assentamentos do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná com relação às exigências legais de licenciamento.

Dos três estados em foco nesta primeira oficina, Santa Catarina é o único que já iniciou o processo de licenciamento ambiental em 100% dos assentamentos dos 52 projetos de assentamentos implantados desde dezembro de 1997, quando o documento passou a ser uma exigência legal.

O Rio Grande do Sul já atingiu o índice de 65%, com 58 dos 88 assentamentos com pedidos de assentamento enquanto no Paraná apenas 34 projetos - 22% - dos 150 existentes solicitaram o documento.

As licenças ambientais são concedidas pelos órgãos estaduais, e um dos principais objetivos da oficina é trocar experiências e identificar problemas que possam estar dificultando o processo, especialmente no Paraná. Já os técnicos de Santa Catarina estão relatando como os projetos de assentamento do estado enfrentam o processo de cumprimento das condicionalidades.

Os projetos de assentamento anteriores a dezembro de 1997, mesmo não estando obrigados a terem licenças ambientais, precisarão recompor suas áreas de reserva legal e cobrir outros possíveis passivos para regularizar suas situações ambientais, como prevê o Plano de Ação Ambiental do Incra.

As próximas oficinas acontecerão no Rio de Janeiro (28 e 29 de agosto), Fortaleza (11 e 12 de setembro), Maceió (25 e 26 de setembro), Manaus (9 e 10 de outubro), Belém (23 e 24 de outubro), Campo Grande (13 e 14 de novembro) e Brasília (27 e 28 de novembro).

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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