18 de
Agosto - Observatório de Direitos Indígenas
- O Hino Nacional cantado na língua Guarani
e a pajelança do mestrando de Linguística
Edilson Baniwa da Universidade de Brasília,
saudando o grupos de advogados indígenas
que compõem o Observatório de Direitos
Indígenas lançado dia 15 às
18 horas, no Auditório II Candangos no Campus
da UnB foram destaques na solenidade. O Observatório
é uma ação do Centro de Estudos
e Pesquisas criado em 2005 como parte da Articulação
dos Povos Indígenas do Brasil e congrega
uma rede de advogados, bacharéis e estudantes
indígenas tendo como objetivo fortalecer
o conhecimento e a perícia indígena
para a defesa dos povos Indígenas.
O lançamento do Observatório
de Direitos Indígenas vem atender a demanda
do movimento que colocou a formação
de indígenas nas áreas de Direito,
Educação e Meio Ambiente como meta
essencial para o fortalecimento das Organizações
Indígenas. Fazem parte das ações
do Observatório apoiar processos de capacitação
para advogados indígenas, através
de cursos de atualização jurídica
e especialização oferecidos pela entidade
e por instituições parceiras de ensino
jurídico; capacitar e articular observadores
e defensores dos direitos indígenas; além
de criar e manter um banco de dados sobre a aplicação
dos direitos indígenas no Brasil; propiciar
intercâmbios nacionais e internacionais para
a formação e aperfeiçoamento
acadêmico de lideranças, observadores
e defensores dos direitos indígenas; produzir
e publicar material específico sobre os direitos
indígenas e fortalecer a aplicação
dos direitos costumeiros dos povos indígenas.
Observatório de Direitos
Indígenas
O presidente da Funai Márcio
Meira saudou a iniciativa destacando a importância
da emergência de profissionais indígenas.
Meira reforçou que a instituição
é parceira e disse que os advogados indígenas
podem contribuir e constituir o quadro da Funai:
“essa é uma nova geração de
guerreiros modernos que o país precisa cada
vez mais.”
+ Mais
Curso capacita Agentes de Assistência
Técnica e Extensão Rural para trabalho
com povos indígenas
22 de Agosto - A Comissão
Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC),
em parceria com a Secretaria da Agricultura Familiar
do Ministério do Desenvolvimento Agrário
(SAF/MDA), abre 250 vagas para formação
de Agentes de Assistência Técnica e
Extensão Rural (ATER) da Região Norte,
dentre as quais 40 vagas estão direcionadas
ao trabalho com comunidades indígenas. A
Administração Executiva Regional da
Funai em Belém participou das discussões
para formatação do curso e participará
com instrutores ainda não selecionados.
O Subprograma de Formação
de Agentes de ATER, do Departamento de Assistência
Técnica e Extensão Rural (DATER),
tem como uma de suas diretrizes estabelecer articulação
com entidades do ensino formal e de pesquisa, socializando
os princípios e diretrizes da Política
Nacional de Assistência Técnica e Extensão
Rural (PNATER) e as políticas da SAF. O objetivo
é estabelecer vínculos que possam
fortalecer a agricultura familiar, quer pela formação
diferenciada de profissionais, quer pela oferta
de tecnologias adaptadas às necessidades
das unidades familiares de produção.
Podem participar do curso Agentes
de Assistência Técnica e Extensão
Rural de nível médio e/ou superior,
que atuam ou tenham experiência de atuação
em ATER e estejam vinculados a uma entidade de Assistência
Técnica e Extensão Rural governamental
ou não-governamental, com prioridade para
profissionais vinculados a entidades conveniadas
com o MDA/SAF/DATER em ações de fomento
à Ater para agricultores familiares. Os candidatos
deverão ter experiência no trabalho
com agricultura familiar e na área específica
do curso que pretendam participar, além de
experiência com metodologias participativas
e habilidade para o diálogo, o relacionamento
interpessoal e com trabalhos em grupo.
Por meio de processos de ação
conjunta com Universidades Públicas e outras
organizações, o Subprograma oferece
alternativas qualificadas de formação
aos agentes de ATER de forma periódica e
contínua, em favor da agricultura familiar
e do desenvolvimento rural sustentável. A
iniciativa, além de fortalecer a prática
dos professores participantes do Subprograma, contribui
para o envolvimento de novos professores, que venham
a incorporar conteúdos e práticas
pedagógicas inovadoras nas suas atividades
cotidianas de docência e extensão universitária.