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CONVÊNIO PARA RECOLHER EMBALAGENS DE AGROTÓXICO É RENOVADO NO PARANÁ

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Agosto de 2008

Os excelentes resultados do programa paranaense de recolhimento de embalagens de agrotóxicos vazias – 97% das embalagens comercializadas são recicladas ou incineradas – estão garantidos por mais um ano. Na última semana, o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, renovou o convênio com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) e Universidade Federal do Paraná (UFPR) para dar continuidade a ação que já dura seis anos.

Os índices de recolhimento demonstram a participação efetiva e a conscientização ambiental do homem do campo, segundo o secretário Rasca. “Hoje a tríplice lavagem e a entrega das embalagens já fazem parte do dia-a-dia dos produtores paranaenses. Eles encaram com naturalidade e não mais como obrigação”, afirmou.

“Além disso, o mercado vem exigindo cada vez mais esse comprometimento com o meio ambiente”, comentou o secretário. O presidente do Inpev, João Rando, concorda com ele. “A busca pela certificação ambiental das propriedades foi um fatores que colaborou com o aumento dos índices de reciclagem. Isso aproximou mais o setor produtivo da legislação ambiental”, analisou.

Somente nos seis primeiros meses deste ano foram coletadas no Paraná mais de 2 mil toneladas de recipientes – 20% a mais do que o mesmo período do ano passado (cerca de 1,7 mil toneladas). Cada tonelada representa aproximadamente 25 mil embalagens retiradas do meio ambiente.

O presidente da Superintendência de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), João Lech Sameck, destacou que quando o programa começou a ser desenvolvido eram coletadas 200 toneladas de embalagens a cada ano. “Hoje são 370 mil toneladas”, acrescentou.

Vinculada à Secretaria do Meio Ambiente, a Suderhsa é a instituição responsável pelo controle da devolução das embalagens, fiscalização dos agricultores e das centrais de recebimento, licenciamento ambiental dos pontos de coleta e treinamento dos técnicos que recebem as embalagens.

De acordo com os dados da autarquia, o procedimento da tríplice lavagem ainda pode ser melhorado em alguns municípios. “Enquanto em Arapongas apenas 1% dos agricultores realizam um procedimento insatisfatório, em alguns municípios esse índice chega a 23%”, detalhou Rui Mueller, responsável pelo programa na Suderhsa.

Para ampliar a adesão dos agricultores nestes municípios, será intensificado o controle feito na entrega das embalagens. “Será reforçada a importância da tríplice lavagem entre os produtores reincidentes, identificados pelo cadastro preenchido na entrega das embalagens”, declarou o diretor de Saneamento Ambiental da Superintendência, Jorge Callado.

PARCERIA - O convênio visa orientar e capacitar agricultores paranaenses na devolução e destinação correta das embalagens vazias de agrotóxicos. Ao Inpev cabe a responsabilidade sobre o transporte e destinação correta das embalagens vazias coletadas nas centrais e encaminhadas para reciclagem ou incineração. Já a UFPR realiza o trabalho de treinamento e pesquisa de campo, com o apoio de universitários e orientação dos professores.

Atualmente o Paraná conta com 74 pontos de recolhimento de recipientes: 14 centrais instaladas nos municípios de Cambé, Campo Mourão, Cascavel, Colombo, Cornélio Procópio, Maringá, Palotina, Ponta Grossa, Prudentópolis, Francisco Beltrão, São Mateus do Sul, Guarapuava, Santa Terezinha do Itaipu e Umuarama; e mais de 60 postos licenciados para o recebimento.

A reciclagem dessas embalagens pode servir de matéria-prima para diversos outros produtos. São fabricados mais de 12 artigos como barricas de papelão, conduítes, caixas de passagem de fios elétricos, embalagem para óleo lubrificante, sacos plásticos para descarte de lixo hospitalar, entre outros.

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Ação Integrada de Fiscalização garante ao Litoral segurança e tranqüilidade

A Ação Integrada e Fiscalização Urbana (AIFU) vem garantindo segurança e tranqüilidade aos municípios litorâneos durante todo o ano. No último final de semana, 19 estabelecimentos comerciais em Guaratuba, Matinhos e Paranaguá foram fiscalizados. Seis deles foram advertidos pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) por desrespeitar os limites de poluição sonora permitidos pela legislação.

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, explicou que nestes casos a advertência é a primeira medida tomada pelos fiscais do IAP. “Além disso, orientamos comerciantes, moradores e proprietários de casas noturnas para que façam o isolamento acústico do estabelecimento ou reduzam o volume do som”, acrescentou. Havendo reincidência, os proprietários são multados. “Este é um trabalho essencial para garantir o sossego dos moradores e turistas que vão ao litoral do Paraná fora de temparada para descansar”, comentou o secretário.

Em média foram realizadas mais de 30 medições do volume de som praticado em cada estabelecimento. O aparelho utilizado para medir o volume emitido é o decibelímetro e, de acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), os níveis de emissão de ruído permitidos após as 22 horas são de 60 decibéis. Durante o dia, a restrição é para até 70 decibéis.

] “Os números de autuações e denúncias vêm diminuindo significativamente depois do trabalho periódico da AIFU, o que demonstra a eficiência deste trabalho”, afirmou Vitor Hugo Burko, presidente do IAP. “Agora muitos estabelecimentos já se preocupam com a acústica e com os níveis permitidos. Para melhorar ainda mais estes números, as operações serão freqüentes, todos os meses”, ressaltou.

AIFU – Além do monitoramento dos níveis permitidos de som, o trabalho conjunto visa verificar se alguma lei ambiental está sendo desrespeitada, coibir o tráfico de drogas, o consumo de bebidas alcoólicas por menores e as condições de higiene do local. Também participam da Ação Integrada Conselho Tutelar, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Polícias Civil e Militar.

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Especialistas japoneses vêm discutir monitoramento costeiro no Paraná

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e Associação de Avanços Ambientais de Hyogo (HEAA), promove no próximo mês o III Seminário sobre Desenvolvimento Sustentável no Litoral do Paraná, enfocando o Monitoramento Costeiro e Marinho.

A iniciativa faz parte do tratado de cooperação internacional firmado em 2003 entre Paraná e Hyogo para troca de experiências e apoio técnico no monitoramento e desenvolvimento socioeconômico do litoral paranaense.

Segundo o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, o seminário terá dois grandes objetivos. “Além de dar o pontapé inicial para construção de um sistema de monitoramento costeiro, neste evento começaremos a discutir a implantação do comitê da bacia hidrográfica Litorânea”, detalhou Rasca, acrescentando que desde o início a parceria com o governo japonês tem garantido excelentes resultados.

O seminário será realizado entre os dias 08 e 11 de setembro na Associação Banestado, em Praia de Leste, balneário de Pontal do Paraná. Mais de 300 técnicos, pesquisadores, além de estudantes de instituições públicas e privadas são esperados para avaliar, discutir e apresentar propostas sobre monitoramento costeiro e marinho e sua inclusão nas políticas públicas. A solenidade de abertura contará com a presença do secretário de Meio ambiente da Província de Hyogo, Junichi Kikui.

Para obter mais informações sobre o evento acesse o Portal do Meio Ambiente - www.meioambiente.pr.gov.br

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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