Panorama
 
 
 

LIVRO SOBRE PEIXES DO PANTANAL NA BIENAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2008

(20/08/2008) O primeiro reencontro em onze anos para relembrar e contar a história de uma das mais expressivas obras sobre ictiologia do Brasil. Para quem esteve no lançamento da publicação Peixes do Pantanal Manual de Identificação 2a. edição, realizado na noite desta terça-feira (19 ), na 20a. Bienal Internacional do Livro de São Paulo, participar do bate-papo dos biólogos Heraldo Britski e Agostinho Catella e do ilustrador científico Álvaro Nunes foi a oportunidade de perceber que é possível reunir ciência e arte, técnica e sensibilidade, em um único trabalho.

“Esse não é um livro comum – é a concretização de sonhos que alimentamos até ele ser editado pela Embrapa Informação Tecnológica”, contou Catella, que há 21 anos se dedica ao estudo da ecologia de pesca, na equipe de recursos pesqueiros da Embrapa Pantanal, em Corumbá (MS), e é considerado pelos demais autores, o principal articulador para que o livro fosse produzido.

Do antigo manuscrito em brochura e sem fotos, até hoje, diante da edição ilustrada em aquarela, bico-de-pena e nanquim, eles contaram a trajetória não só de dificuldades, mas de esforço, dedicação e amor ao trabalho.

Para Heraldo Britski, principal autor da obra, quando começou o trabalho de pesquisa e coleta de espécies, ainda na década de 1960, a idéia de organizar os estudos em um manual ainda era remota. Britski, que pertence ao Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, atribuiu ao encontro acadêmico com Catella o início da possibilidade mais concreta de finalmente lançar uma das principais obras sobre o assunto totalmente produzida e editada no Brasil e por iniciativa de pesquisadores brasileiros.

“Temos agora uma obra com a descrição de 269 espécies de peixes, reproduzidas em dezenas de fotos e 150 ilustrações científicas”, comentou. Além de Peixes do Pantanal, Heraldo Britski é autor de duas outras publicações – uma sobre peixes do Estado de São Paulo e outra sobre peixes do rio São Francisco. Em sua homenagem, espécies de peixes sul-americanos receberam seu nome (“britskii” ou “heraldoi”).

Desafio

Durante seis meses, a experiência de desenhar peixes pela primeira vez foi descrita com muito bom humor pelo ilustrador Álvaro Nunes, indicado pela Embrapa Informação Tecnológica para realizar o trabalho. “Interagir com os peixes, não deixar que minha presença durante tanto tempo os incomodasse ou interferisse no resultado da reprodução foi um desafio”, lembra ele.

Ser totalmente fiel ao número de escamas, aos detalhes da silhueta caudal e dorsal e ainda à sutileza das variações de cor representou, segundo o desenhista, um momento único em sua carreira. Desde o pacu – primeiro a ser reproduzido – até a piranha, o último, Álvaro não se esquece das características nem da “personalidade” de cada um – dos mais tranqüilos aos mais agressivos. “Foi uma experiência maravilhosa.

A partir dela posso dizer que realmente aprendi a desenhar e acabei desenvolvendo uma metodologia que aplico até hoje nos meus alunos”, resumiu. Os três especialistas destacaram a importância da Embrapa Informação Tecnológica na realização do livro, dirigindo-se ao gerente-geral da Unidade, Fernando do Amaral Pereira, que também participou do lançamento.

Movimentação infantil

Também na noite desta terça-feira(19) começou a programação da Embrapa Informação Tecnológica dedicada às crianças que passarem pela Bienal do Livro. Às 19h foi realizada a primeira oficina Brinque com Ciência, orientada a partir das atividades da cartilha de mesmo nome, desenvolvidas pela Unidade. A primeira apresentação teatral, adaptada a partir das publicações Yvyra Poty, a protetora das águas e Clara, a guardiã da natureza, será nesta quarta-feira, às 15h (veja serviço).

Estão confirmadas para esta quarta-feira, dia 20, as presenças da diretora-executiva da Embrapa, Tatiana Deane de Sá, representando o diretor-presidente da Empresa, Sílvio Crestana, e dos pesquisadores da Embrapa Agropecuária Oeste, Luiz Carlos Hernani e Karina Neoob, autores das publicações infantis editadas em português e guarani.

Parceria para neutralizar emissão de gás carbônico

(18/08/2008) A Embrapa Amazônia Oriental é uma das parceiras no Programa de Neutralização dos Efeitos do Carbono que o Departamento da Polícia Federal lança nesta sexta-feira (22) em quatro estados simultaneamente.

No Pará, a PF decidiu plantar mil árvores para compensar a emissão de gás carbônico pela qual, segundo cálculos feitos pelo órgão, foi responsável em 2008.

O Programa permite a neutralização da emissão de gás carbônico (CO2) por meio do plantio de árvores, as quais absorvem naturalmente o CO2. A unidade sediada em Belém da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, forneceu as mil mudas a serem plantadas nesta quarta-feira (20). As mudas, de 15 espécies representativas da floresta amazônica, foram selecionadas no Laboratório de Sementes Florestais da instituição.

Quinhentas mudas se destinam ao planetário de Belém e outras 500 à Escola Estadual Agroindustrial Juscelino Kubitschek, localizada no município de Marituba. Os alunos farão o plantio nos dois locais, com o apoio técnico da Embrapa - que também se responsabilizará pelo acompanhamento pós-plantio.

Durante o evento de lançamento (dia 22, 9h, no Hangar, Belém), além do plantio simbólico de mudas, haverá palestra sobre emissão de gases de efeito estufa e a exibição de um filme realizado especialmente para demonstrar a transformação das duas áreas de plantio – antes e depois do mesmo.
Izabel Drulla Brandão

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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