Panorama
 
 
 

PRIMEIRA LICITAÇÃO DE FLORESTA PÚBLICA
VAI RENDER R$ 3,8 MILHÕES POR ANO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2008

18 de Agosto de 2008 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Nove meses depois da abertura do edital e após uma briga judicial que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), o governo conseguiu licitar hoje (18) a Floresta Nacional do Jamari (RO), primeira área de concessão florestal para manejo sustentável do Brasil. As três áreas licitadas, que somam 96 dos 220 mil hectares da unidade, renderão R$ 3,8 milhões anuais aos cofres públicos e poderão ser exploradas por 40 anos pelas empresas vencedoras da concorrência.

A Alex Madeiras ganhou a concessão da unidade de manejo florestal I, de 17 mil hectares, com o preço de R$ 759,7 mil por ano. A unidade de manejo florestal II, de 33 mil hectares, vai ficar sob a concessão da Sakura, que ganhou a licitação com a oferta de R$ 1,6 milhão. A terceira e maior área licitada, de 46 mil hectares, ficou com a empresa florestal Amata, por R$ 1,3 milhão anual.

As vencedoras da licitação poderão retirar madeiras nobres e praticar atividades extrativistas, como a colheita de óleos, sementes, resinas e outros. A abertura das unidades para ecoturismo e esporte de aventura também estão previstas na concessão.

De acordo com o Serviço Florestal Brasileiro, responsável pela licitação, os recursos arrecadados ao longo da concessão serão utilizados para fiscalização, monitoramento e controle das áreas licitadas. A Lei de Gestão de Florestas Públicas prevê o repasse de até 30% do montante arrecadado para o SFB e para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A outra parcela, de pelo menos 70%, cabe ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, responsável pela gestão das unidades de conservação federais, ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, ao estado de Rondônia e aos municípios de Cujubim e Itapuã do Oeste, onde se localizam as áreas manejadas.

O SFB recebeu 19 propostas de 14 empresas. De acordo com o órgão, além do preço, a escolha das vencedoras levou em conta critérios socioambientais, previstos no edital, que considerou as propostas com maior benefício social, menor impacto ambiental, maior eficiência e maior agregação de valor local.

A parte não licitada da Floresta do Jamari, 124 mil hectares, será destinada ao uso comunitário, à conservação integral e à mineração, de acordo com o Plano de Manejo da unidade, aprovado pelo Ibama em 2005.

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Comissão do Senado pode votar projeto sobre seca na Amazônia

19 de Agosto de 2008 - Da Agência Brasil - Brasília - A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado reúne-se hoje (19), às 11h30, para a votação de 12 itens. Entre os projetos está o que institui a Política de Redução dos Efeitos da Seca na Amazônia.

Também deverá ser analisado requerimento de audiência pública sobre formas de combate à pirataria na indústria fonográfica e audiovisual.

Outros dois projetos também podem ser examinados pela comissão. O primeiro, que será votado em caráter terminativo, é de autoria do senador Renato Casagrande (PSB-ES) e trata da obrigatoriedade de constar, no rótulo das embalagens produzidas com material reciclável, informações educativas sobre a forma de descarte, como a separação por material e o local apropriado.

O segundo, do senador Romeu Tuma (PTB-SP), modifica o Código de Defesa do Consumidor para tornar obrigatório que os boletos bancários referentes à cobrança de débitos de relação de consumo sejam entregues com prazo mínimo de cinco dias úteis de antecedência. A matéria também tramita em caráter terminativo.

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Mares brasileiros estão desprotegidos, aponta Greenpeace

19 de Agosto de 2008 - Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - Relatório da organização não-governamental Greenpeace, divulgado hoje (19) em São Paulo, aponta que apenas 0,8% dos mares brasileiros estão protegidos por leis de preservação. O resultado está abaixo da média mundial, de 1%, que, segundo a ONG, já é insuficiente para a recuperação da biodiversidade.

No documento, intitulado À Deriva - Um Panorama do Mar Brasileiro, o Greenpeace mostra ainda que, das espécies economicamente exploradas pela pesca nos mares do país, 80% estão ameaçadas.

“Queremos regularizar a atividade pesqueira para garantir a continuação da sustentabilidade econômica do setor no futuro”, ressalta Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil.

Além da regularização da atividade pesqueira, o estudo identifica outros três temas prioritários na preservação dos oceanos: impactos das mudanças climáticas, criação de áreas marinhas protegidas e ausência de uma Política Nacional de Oceanos.

Segundo a analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Ana Paula Prates, é possível aumentar sensivelmente a proteção do mares do país nos próximos anos. De acordo com ela, a meta é de alcançar 10% dos mares protegidos em 2012.

"A gente sabe que é um desafio muito grande, talvez a gente não consiga atingir em 2012, atinja em 2015, mas eu acredito que é uma meta a ser perseguida. Como foi já perseguida nos demais biomas terrestres."

"Hoje em dia, a gente já está chegando perto desse número em alguns biomas terrestres como a Amazônia por exemplo", afirma Ana Paula.

"A gente sabe que é um desafio muito grande, talvez a gente não consiga atingir em 2012, atinja em 2015, mas eu acredito que é uma meta a ser perseguida. Como foi já perseguida nos demais biomas terrestres."

"Hoje em dia, a gente já está chegando perto desse número em alguns biomas terrestres como a Amazônia por exemplo", afirma Ana Paula.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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