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FATEC DE JAÚ INICIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MEIO AMBIENTE

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2008

27/08/2008 - Teremos elevadores daqui a 100 anos? E prédios, teremos? Com essas e outras indagações, procurando levar os alunos à reflexão, sobre as conseqüências futuras à humanidade, caso persista o atual ritmo de aquecimento global e de degradação dos recursos naturais, o secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, deu início, em 26.08, na cidade de Jaú, à aula inaugural do Curso Superior de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Faculdade de Tecnologia de São Paulo - FATEC Jahu, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

O curso, inédito no Estado de São Paulo e único entre as 141 unidades da FATEC, além dos 40 alunos da primeira turma, na aula inaugural, ministrada pelo secretário Graziano, teve também a presença de professores, autoridades e ambientalistas da região, como os prefeitos de Jaú, João Sanzovo Neto, e de Lençóis Paulista, José Antônio Marise, que também é presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica Tietê-Jacaré; e os professores Antônio Eduardo Amorim, diretor da FATEC Jahu, e Jozrael Henriques Rezende, coordenador do novo curso.

Graziano, que foi professor da Universidade Estadual Paulista – UNESP, de Jaboticabal, por 16 anos, orientou os alunos do curso, procedentes de várias cidades da região de Jaú, sobre o que pode ser feito para enfrentar os desafios que se apresentam em relação ao meio ambiente. Em primeiro, ele ressaltou que o controle e a fiscalização, exercidos pelos governos, precisam ter continuidade, ao lado do desenvolvimento e investimentos na tecnologia, o que inclui adaptações às conseqüências das mudanças climáticas, da mudança de atitudes e da necessidade cada vez maior da educação ambiental das crianças.

O secretário encerrou sua apresentação, com uma perspectiva otimista, mas frisando que todos são responsáveis, enfatizando a necessidade de descentralização das ações de governo, com o envolvimento dos prefeitos, por exemplo através do “Município Verde”, um dos 21 Projetos Ambientais Estratégicos do Governo do Estado, lembrando que das 34 prefeituras da bacia hidrográfica do Tietê-Jacaré, 16 ainda jogam esgoto “in natura” – sem tratamento - nos rios. Ele ainda provocou os alunos a apresentarem soluções tecnológicas para os diversos problemas ambientais atuais.

A aluna Ana Lya, 17 anos, de Jaú, assim como outros alunos do curso, se mostrava entusiasmada e bastante otimista não só com relação à motivação para contribuir com as soluções ambientais, como também quanto ao futuro mercado de trabalho em que está se inserindo. “Acho que teremos boas oportunidades. O curso vai nos ajudar nesse sentido. O currículo está bem diversificado.” Com o que concorda Beatriz, 18 anos, da cidade de Torrinha, que fica a cerca de 50 quilômetros de Jaú: “Gostei da grade horária. Os conhecimentos necessários em torno do tema ambiental são bem diversificados e os assuntos abordados no curso abrangem todas as questões e estão devidamente relacionadas”.

O Curso Superior de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da FATEC Jahu, formará tecnólogos especializados, com 2.470 horas-aula, incluindo 400 horas de estágio, durante os 6 semestres do curso normal. As principais atividades envolvem o planejamento e o gerenciamento ambiental de empresas, a gestão de bacias hidrográficas e urbana, entre outras, visando oportunidades como projetos e consultoria ambiental, desenvolvimento de trabalhos com MDL e créditos de carbono, além de monitoramento dos recursos hídricos e da poluição atmosférica, para indústrias e agroindústrias, geradoras de energia limpa e produtoras de biocombustíveis, assim como prefeituras e órgãos públicos ambientais e ONGs.

Ao término da aula inaugural, o secretário Xico Graziano, as autoridades presentes, os professores e alunos da FATEC Jahu procederam ao plantio de duas mudas de peroba rosa, nas dependências da faculdade. A peroba rosa é a árvore-símbolo de Jaú, muito comum em florestas estacionárias e semi-decidual, característica da região. Em 30 a 40 anos, ela chega a atingir a altura de até 40 metros. Texto: Mário Senaga
Fotografia: José Jorge

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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