Florianópolis
(25/08/2008) - O Ibama/SC, através da operação
Canto Livre, apreendeu 260 aves na região
de Joinville, entre os dias 18 e 22.
Além de 76 Pixoxós,
dois Cardeais e um Cuiu-cuiu, todos em extinção,
os fiscais apreenderam pássaros da fauna
silvestre nativa, como Trinca-ferros, Colerinhas,
Sabiás (várias espécies), Saíras
de sete cores, Pássaros pretos e Canários
da terra, estando muitos deles armazenados em lugares
escuros, sem ventilação, úmidos
e sujos. Os animais foram encaminhados ao zoológico
de Joinville e ao Centro de Triagem de Animais Silvestres
(Cetas) de Florianópolis, onde vão
passar por período de recuperação.
A partir de denúncias à
Linha Verde e ao próprio Escritório
Regional (Esreg) de Joinville, os fiscais já
estavam monitorando os infratores, que vão
pagar multas que giram em torno dos R$ 485 mil.
A operação está na sua primeira
fase de um total de cinco.
Badaró Ferrari
Ascom Ibama/SC
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Evento discute desenvolvimento
local na Amazônia
Brasília (25/08/2008) -
Como promover o desenvolvimento das comunidades
da Amazônia a partir do manejo florestal?
Os atuais programas governamentais apostam em duas
alternativas: promover o manejo florestal comunitário
junto a comunidades com grandes áreas de
florestas nativas e promover o plantio de espécies
florestais junto a agricultores com grandes áreas
já desmatadas.
Em evento nesta quarta-feira (27/08/2008),
serão discutidas as lições
de três anos de pesquisa realizada sobre o
tema no Brasil, Bolívia, Peru e Equador pelo
projeto internacional de pesquisa ForLive. Em Brasília
o evento será sediado pelo Ibama e contará
com a participação de representantes
de goveno, ONGs e organizações de
pesquisa.
Segundo o analista ambiental da
Diretoria de Biodiversidade e Floresta, Hildemberg
Cruz, a avaliação financeira do manejo
florestal comunitário mostrou o potencial
da atividade quando as práticas promovidas
estão de acordo com os interesses e capacidades
das comunidades. As iniciativas mais simples foram
aquelas que apresentaram melhores resultados. O
manejo comunitário também se revelou
uma alternativa para a concessão de florestas
públicas para os próprios moradores
locais ao invés de empresas madeireiras.
A avaliação das
plantações de espécies florestais
revelou que, além de projetos de apoio, em
quase toda a Amazônia os próprios agricultores
têm iniciativas próprias de plantios
de árvores de interesse. Exemplos incluem
os quintais frutíferos próximos às
casas, o plantio de árvores junto com roças
de cacau e também o plantio e manejo de espécies
não madeireiras como açaí,
castanha, bacuri, etc. Projetos de desenvolvimento
que começam apoiando as iniciativas locais
têm maiores chances de sucesso.
Os resultados do evento servirão
de insumos para o governo e ONGs construírem
estratégias eficientes de apoio às
comunidades da Amazônia, informa o diretor
de Biodiversidade e Floresta, Antônio Hummel.
Lições de experiências anteriores
serão usadas para a construção
de políticas mais funcionais no futuro.
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Liberadas quatro licenças
de operação para exploração
de jazida de empréstimo de arenito em trecho
da Transnordestina
Brasília (25/08/2008) -
A EIT - Empresa Industrial Técnica S.A. recebeu
quatro licenças de operação
relativas à exploração de jazida
de empréstimo de arenito em que será
extraído um volume de 117.600 m³, numa
área de 6,0 há. As referidas jazidas
são as denominada 2-A, localizada nas proximidades
da estaca 14754 e denominada B localizada nas
proximidades da estaca 14802, no município
de Jati/CE. E também as denominada C localizada
próximo da estaca 14830 e denominada E
que fica perto da estaca 14935, no município
de Porteiras/CE. Todas referentes às obras
de implantação da Ferrovia Transnordestina
no trecho Missão Velha/CE a Salgueiro/PE.
Dentre as nove condições
específicas que a empresa deverá cumprir
em cada uma das licenças, está a implementação
de todos os programas ambientais propostos, em especial
o Plano de Controle Ambiental e o Plano de Recuperação
de Áreas Degradadas, enviando relatórios
trimestrais de acompanhamento das atividades e relatório
final consolidado de todas as ações
executadas.
Em caso de necessidade a empresa
terá que solicitar ao Ibama, Autorização
de Supressão de Vegetação e
informar o volume de material lenhoso gerado pela
supressão de árvores, informando qual
sua destinação.
As licenças foram assinadas
pelo presidente do Ibama, Roberto Messias Franco,
e são válidas por dois anos a contar
de hoje, desde que cumpridas as condicionantes constantes
do processo de licenciamento.
Verbena Fé
Ascom/Ibama
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Presidente do Ibama visita área
de construção da usina de Jirau
Brasília (25/08/2008) -
Diante da polêmica em torno da Usina Hidrelétrica
de Jirau, o presidente do Ibama, Roberto Messias
Franco, decidiu verificar in loco os possíveis
impactos das mudanças pretendidas pelo Grupo
Suez. Sobrevoou a área, percorreu de carro
a região e conversou com moradores. O que
viu e ouviu ajudará na condução
do licenciamento. Mas, por ser árbitro do
processo, não quis antecipar qualquer comentário.
A agenda em Rondônia, na
semana passada, abrangeu ainda conversas de trabalho
com o governador Ivo Cassol, o prefeito de Porto
Velho, Roberto Eduardo Sobrinho, os secretários
de meio ambiente do Estado, Cletho Muniz de Brito,
e o do município de Porto Velho, Agnaldo
Ferreira dos Santos. Também reuniu-se com
o procurador-chefe do Ministério Público
Estadual de Rondônia, Abdiel Ramos Figueira,
com quem discutiu cooperação entre
o Ibama e o MPE.
Com o governador e o secretário
estadual, o presidente tratou de acordo de cooperação
técnica entre o Estado e o Ibama para o controle
do setor madeireiro em Rondônia. Messias enfatizou
a preocupação efetiva em ajudar quem
quer trabalhar na legalidade e fiscalizar duramente
os ilegais.
No encontro com o prefeito e o
secretário municipal, o assunto de destaque
foi a construção das usinas hidrelétricas
de Santo Antônio e Jirau pois os projetos
prevêem instalação das usinas
próximo a Porto Velho, cidade que certamente
sofrerá pressão demográfica.
O presidente apresentou disposição
em cooperar para evitar efeitos negativos sobre
o município de Porto Velho, com imposição
de condicionantes aos empreendedores nas licenças
ambientais, a exemplo de investimentos para melhorar
o saneamento básico do município.
Antes de retornar a Brasília,
Messias ainda reservou espaço na agenda para
um encontro com os servidores e ouvir as dificuldades
e necessidades da Superintendência do Ibama
em Rondônia.
Sandra Sato
Ibama/Sede
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Prevfogo-Ibama e Prefeitura de
Nova Ubiratã-MT lançam a primeira
brigada municipal de combate a incêndios
Parceria entre Ibama e Prefeitura
de Nova Ubiratã treina 31 brigadistas para
atuarem no combate aos focos de incêndios
florestais e queimadas que se intensificam nesta
época de estiagem
Nova Ubiratã-MT (25/08/2008) - O município
de Nova Ubiratã acompanhou nesta segunda-feira
o lançamento da mais nova brigada do Ibama
de combate a incêndios florestais do estado
de Mato Grosso. O evento, realizado pela manhã,
na Câmara Municipal de Vereadores, contou
com a presença do prefeito Municipal, Osmar
Rosseto, do coordenador Estadual do Prevfogo no
Mato Grosso, o analista ambiental Rodrigo Falleiro,
vereadores e demais servidores do Ibama estadual
e de Brasília, como também de representantes
de assentamentos e sindicatos rurais de toda a região.
A Brigada de Combate a incêndio de Nova Ubiratã
é composta por 31 novos agentes, que receberam
do Ibama todo o material e treinamento necessário
para a função, e a partir desta semana
já começarão a agir em todo
o município, prevenindo possíveis
focos de calor, e combatendo, extinguindo aqueles
outros que surgirem neste período de estiagem,
que tanto afeta o estado de Mato Grosso.
Trata-se de uma iniciativa pioneira
e inédita dentro do estado matogrossense.
A parceria entre Ibama e Prefeitura Municipal busca,
assim, reduzir significativamente os focos de incêndio
na região, contribuindo para melhorar a qualidade
do ar, já que evitando as queimadas evita-se
o lançamento na atmosfera de partículas
que trazem desconforto e até problemas de
saúde nesta época do ano. Coube ao
Ibama oferecer treinamento às brigadas, bem
como equipamentos e veículos necessários
aos trabalhos.
A criação de Brigadas
Municipais de combate a incêndios é
fruto, sobretudo de uma política nacional
colocada a postos pelo instituto no início
deste mês de agosto, que visa contratar mais
de mil brigadistas em todo o território nacional,
para atuarem em 32 municípios da Amazônia
com histórico de queimadas nos últimos
anos. Além de Nova Ubiratã, cidade
escolhida para o lançamento do projeto, também
serão criadas brigadas de combate em Aripuanã,
Brasnorte, Cotriguaçú, Nova Bandeirantes,
Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Querência,
Tapurah e Vila Rica no estado de Mato Grosso, além
daquelas previstas para os demais estados que compreendem
a Amazônia Legal.
Com a experiência adquirida
em Nova Ubiratã, espera-se muito em breve
que as brigadas de todos os demais municípios
do estado sejam efetivadas. Todos os funcionários
contratados para atuarem como brigadistas são
selecionados previamente, e passam por curso prático
e teórico onde são ensinadas técnicas
como uso de equipamentos e ferramentas específicas
de combate ao fogo, noções de primeiros
socorros e condicionamento físico indispensável
para a função, que requer grandes
esforços.
Após o lançamento
oficial da Brigada Municipal de Nova Ubiratã,
será realizado, na parte da tarde, o início
do treinamento teórico e prático,
que será efetuado num assentamento rural
do município, onde os moradores terão
contato e conhecerão pessoalmente os trabalhos
da nova brigada. Dentro do projeto das brigadas
municipais, o Ibama tem procurado oferecer especial
atenção aos assentamentos rurais,
pois são justamente nestes locais, ocupados
por pequenos proprietários, que se tem a
maior dificuldade de acesso às informações
relacionadas à prevenção de
incêndios em suas propriedades, como também
muitas vezes não dispõe de estrutura
física para combater uma queimada de grandes
proporções.
A Brigada Municipal de Nova Ubiratã
contará a partir desta semana, além
dos brigadistas contratados pelo Ibama, um gerente
de Fogo Municipal e mais seis chefes de Brigada,
que tem o trabalho específico de coordenar
as atividades de campo, no atendimento das queimadas.
Ibama/MT