Vitória
(26/08/2008) - Fiscais do Ibama junto com técnicos
do Instituto Estadual de Meio Ambiente - Iema do
Espírito Santo realizaram mais uma etapa
da Operação Impacto profundo na Reserva
Estadual de Forno Grande. Um indivíduo foi
pego em flagrante caçando animais silvestres
e encaminhado ao Departamento de Polícia
Judiciária-DPJ de Castelo, onde foi lavrado
o auto e sua prisão decretada.
Com o caçador foram encontrados
carne de tatu, petrechos de caça, como armadilhas,
duas espingardas e muita munição.
Segundo os fiscais do Ibama o caçador foi
encontrado nas mediações de caxixe
quente. Além da caça, o indivíduo
também foi multado por manter quatro pássaros
silvestres, três coleiros e um catatau em
cativeiro sem nenhuma documentação.
A caça e os pássaros
foram apreendidos. A carne de tatu será doada
para uma instituição de caridade e
os pássaros serão encaminhados para
o Centro de Reabilitação de Animais
Selvagens - Cereias onde passarão por um
processo de reintrodução a natureza.
A multa pelos pássaros
foi de R$ 2 mil. O caçador vai responder
processo junto ao Ibama e ao Ministério Público
e pode ficar preso de um a três anos de reclusão.
A Operação Impacto
Profundo segue atendendo a denúncias de Linha
Verde em toda região sul do Espírito
Santo nesta próxima semana. O telefone da
Central de denúncias contra crimes ambientais
é (27) 3089-1152 e 0800-61-8080.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES
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Operação “Impacto
Profundo” apreende 900 m de rede do tipo caçoeira
no Maranhão
São Luis (27/08/2008) -
Com o apoio da Marinha, o Núcleo de Recursos
Pesqueiros e a Divisão de Fiscalização
da Superintendência do Ibama no Maranhão
finalizaram nesta segunda-feira (25) a segunda etapa
da operação “Impacto Profundo”. A
operação visa coibir a pesca predatória
da lagosta e de outras espécies de pescado
como o mero.
Diferente da primeira fase dessa
ação fiscalizatória, em que
não foi detectada nenhuma irregularidade
na atividade pesqueira, a segunda etapa realizada
em conjunto com representantes do Ibama do estado
do Pará, no período de 20 a 25 de
agosto, foram apreendidos 900 metros de rede do
tipo caçoeira (rede de arrasto) usada na
pesca da lagosta. Além de coletar sedimentos
do fundo do mar, importantes para a sobrevivência
do crustáceo, o emprego dessa rede é
proibido, pois recolhe lagostas abaixo do tamanho
mínimo permitido por lei, comprometendo as
populações da espécie.
Cerca de 95% do volume de lagosta
pescado no Maranhão é levado para
outros estados, principalmente o Ceará, maior
produtor nacional (3.102,6 toneladas desembarcadas,
segundo dados de 2004), assim este alto valor agregado
do produto não é revestido em benefícios
econômicos para o estado de origem. Em 2007,
foram registrados entre os meses de abril e junho,
17 autos de infração, totalizando
R$ 73 mil reais em multas no Maranhão nas
operações relacionadas ao defeso da
lagosta.
Segundo o Núcleo de Recursos
de Pesca do Ibama as lagostas encontradas vivas
foram devolvidas para o mar e as mortas encaminhadas
para doação.
A operação “Impacto
Profundo” foi realizada em alto mar em diversos
pontos, como Banco do Álvaro, Parcel de Manoel
Luís, Banco do Silva, Pedra do Tarol, e outros.
Segundo a coordenação
local, a estratégia da fiscalização
vai ser mantida ao longo do mês de setembro
e a equipe vai continuar vistoriando os portos,
visando a inibição de pesca e comercialização
irregular.
Paulo Roberto da Silva
Ascom/Ibama/MA
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Ibama Aplica multa milionária
na região sul do Espírito Santo
Vitória (28/08/2008) -
A sétima etapa da Operação
Impacto Profundo aplicou multa de R$ 1 milhão
em ações de fiscalização
na região sul do Espírito Santo. Atendendo
a denúncias da Linha Verde, os técnicos
ambientais foram ao Município de Castelo
e verificaram que a prefeitura estava descumprindo
o embargo de uma área onde estava sendo despejado
lixo sem o devido licenciamento ambiental.
A área tinha sido embargada
em fevereiro deste ano e a Prefeitura tinha sido
multada em R$ 30 mil por crime de degradação
ambiental e falta de licenciamento do órgão
competente para realizar esta atividade.
Os fiscais do Ibama verificaram,
na manhã de hoje, que além do descumprimento
do embargo, a Prefeitura de Castelo aumentou o espaço
que o lixão ocupa e passou a atingir uma
área de preservação permanente
(APP) que possui três nascentes de rios.
A Prefeitura de Castelo não
possui Licenciamento Ambiental nem um Termo de Ajustamento
de Conduta (TAC) para possuir um lixão na
cidade. Segundo os fiscais, que estiveram no local,
a população de urubus presente é
grande.
Os impactos ambientais gerados
com os lixões, que não possuem licenciamento
ambiental, são enormes porque esta atividade
sem um estudo prévio do local pode afetar
várias camadas do solo e infectar uma área
muito maior do que a que o aterro sanitário
ocupa. Rios, lagoas, produções rurais
podem ser prejudicadas com esta atividade. O auto
de infração está pendente e
a prefeitura de Castelo tem direito a defesa.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama ES