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MMA PREPARA LISTA DE RESULTADOS A SEREM OBTIDOS COM O FUNDO AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2008

02/09/2008 - Gisele Teixeira - O Ministério do Meio Ambiente prepara uma lista dos resultados ambientais que poderão ser obtidos com a aplicação dos recursos captados com o Fundo Amazônia. Entre eles, a implementação de planos de manejo em 100% das unidades de conservação, a finalização do primeiro inventário florestal, a recuperação de áreas desmatadas e a definição da destinação de 25 milhões de hectares de florestas públicas.

"Essa lista servirá de sinalizador para o mercado internacional, uma vez que o Fundo inovou na área de parcerias internacionais ao não incluir cláusulas de desempenho entre o Brasil e os doadores", explicou nesta terça-feira (2) o gerente-executivo de Captação e Fomentos Florestal do Serviço Florestal Brasileiro, Marco Conde. Segundo ele, no entanto, o principal resultado virá da diminuição das emissões de gases causadores do efeito estufa em conseqüência da redução do desmatamento. Mas não há metas e sim uma redução voluntária desses gases , destacou.

Conde fez uma apresentação do Fundo durante a Semana da Amazônia, que teve início na segunda-feira e vai até o dia 5, quando é comemorado o Dia da Amazônia. O evento está sendo realizado na 505 Norte no prédio Marie Prendi, em Brasília. Durante sua palestra, Conde explicou a metodologia de cálculo e a quantidade de carbono por hectares utilizado no cálculo das emissões.

Ele destacou, no entanto, que os aportes serão calculados em função da redução do desmatamento que o Brasil já fez. "É uma estratégia de reconhecimento dos nossos esforços passados", disse. Ele acrescentou que o Fundo será soberano, isto é, não haverá ingerência dos doadores sobre a destinação dos recursos.

De acordo com o gerente, a expectativa do Fundo Amazônia é captar US$ 21 bilhões até 2021. O primeiro aporte deve ser formalizado ainda este mês, durante a visita do primeiro ministro da Noruega ao Brasil, Jens Stoltenberg. A Noruega sinalizou a doação de US$ 500 milhões.

Lançado no dia 31 de julho, o Fundo será administrado pelo BNDES. Do total arrecadado, 20% poderão ser utilizados para desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento em outros biomas e em outros países tropicais.

Além disso, o Fundo contará com dois comitês. Um deles é o Comitê Técnico, formado por seis especialistas nomeados pelo Ministério do Meio Ambiente após consulta ao Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. Sua atribuição será atestar a redução efetiva de Emissões de Carbono Oriundas de Desmatamento (ED), devendo avaliar a metodologia de cálculo e a quantidade de carbono por hectares utilizado no cálculo das emissões.

O Comitê Orientador será composto por nove representantes do governo federal, um representante de cada um dos estados da Amazônia Legal que possuam Plano Estadual de Prevenção e Combate ao Desmatamento Ilegal e seis representantes da sociedade civil. Esse grupo terá a tarefa de indicar, para aprovação do BNDES, as diretrizes para aplicação dos recursos, o regimento interno do Comitê e os relatórios anuais do Fundo. Suas deliberações devem ser aprovadas por consenso.

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Municípios amazônicos terão gestão integrada de resíduos sólidos

04/09/2008 - Suelene Gusmão - A Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA está preparando a celebração de convênios com quatro estados da Amazônia Legal para apoiar a implantação de planos para a gestão integrada e consorciada de resíduos sólidos. Entre os estados beneficiados estão o Acre, o Amazonas, Tocantins e Maranhão. A gestão de resíduos sólidos naquela região enfrenta o desafio de lidar com vários aspectos locais peculiares como a distância entre os municípios, o difícil acesso à maioria deles e a situação do solo.

De acordo com o diretor de Ambiente Urbano do MMA, Silvano Silvério, a intervenção do estado no sentido de proporcionar à região condições para o manejo dos resíduos sólidos não é de agora. "Historicamente, já foi investido naquela região mais de R$ 6 milhões na construção de aterros sanitários, mas pela gestão inadequada destes recursos não chegaram a ser aplicados", disse. Segundo Silvério, é exatamente por este tipo de situação que está sendo estimulada a gestão integrada e compartilhada destes recursos. "A adoção deste instituto se dá dentro de um contexto inovador, com adoção de instrumento de cooperação federativa e gestão associada de serviços públicos em nível horizontal e vertical", disse.

Quanto à gestão dos recursos hídricos foi extraído das oficinas de planejamento do programa Corredores Ecológicos (Central da Amazônia), o diretor de Ambiente Urbano informou que a população apontou pontos críticos com relação à falta de saneamento básico naquela região. Entre eles, os depósitos de lixo considerados como a principal fragilidade dos recursos hídricos, tanto para a água superficial como para a subterrânea; a contaminação dos igarapés por falta de obras de saneamento e a exploração da água subterrânea; e o lançamento de óleo e lixo decorrentes das atividades do tráfego de embarcações; a disposição inadequada dos resíduos.

O diretor de Ambiente Urbano do MMA divulgou as informações nesta quinta-feira (4) durante palestra na Semana da Amazônia, promovida pelo Departamento de Articulação de Ações da Amazônia. O encontro teve início no dia 1º e se encerrará neste sábado (6), como programação no Parque da Cidade, na área do Parque Ana Lídia. A semana vem divulgando as políticas implementadas pelo MMA na região amazônica. O objetivo é o de sensibilizar a população para a necessidade e o compromisso com a preservação do meio ambiente.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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