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BRASIL AUMENTA SUA CAPACIDADE EM MODELAGENS CLIMÁTICAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2008

Mudanças Climáticas - 10/09/2008 - O Brasil terá a quinta ou sexta maior capacidade do mundo para modelagens climáticas a partir do primeiro semestre de 2009, quando está prevista a chegada de um outro supercomputador ao Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTec), em Cachoeira Paulista (SP).
A afirmação é de Carlos Nobre, pesquisador do CPTec, unidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT). De acordo com ele, o sistema computacional estará ainda entre os 50 maiores do mundo levando-se em conta todas as aplicações.

"Ele nos colocará em um clube de 15 países que têm essa capacidade de modelagem climática. Desses, apenas a China e a Coréia do Sul são nações em desenvolvimento", disse Nobre.

O supercomputador ficará no Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe, dirigido por Nobre. O sistema, que terá capacidade de processamento de 15 teraflops (15 trilhões de operações matemáticas por segundo), será adquirido por meio de uma parceria entre a Fundação de Apoio à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT).

"O valor total do investimento para o equipamento é de R$ 37 milhões, sendo R$ 24 milhões provenientes do Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia (FNDCT) e R$ 13 milhões da Fapesp. Além disso, mais R$ 11 milhões para infra-estrutura virão do governo federal. Estamos iniciando o processo de licitação internacional para a compra", informou Nobre.

Segundo ele, 30% do tempo do supercomputador será reservado para projetos apoiados pelo Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, lançado no fim de agosto.

Atualização constante
Nobre lembra que o primeiro supercomputador brasileiro, modesto para os padrões atuais, foi adquirido em 1997. O segundo teve a sua primeira parte adquirida em 2001, e a segunda, em 2004.

"Quando recebemos esse segundo, ele estava entre a 30ª ou 40ª posição entre as máquinas com mais capacidade voltadas para a área de meteorologia e clima. Hoje, já caímos para além do centésimo lugar", disse.

O novo supercomputador incluirá o Brasil definitivamente na lista dos países mais bem equipados para modelagem climática. "Haverá uma mudança filosófica. Tenho certeza de que, depois de receber o computador em 2009, em 2013 teremos mais um. Vamos entrar nesse eixo e, como fazem outros países, começar a trocar de equipamentos a cada cinco anos para uma nova geração", afirmou.

Segundo Nobre, com a nova capacidade computacional, o Brasil terá papel central na elaboração do próximo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). "Finalmente poderemos desenvolver a modelagem de sistemas climáticos de forma autônoma. Com modelos próprios, que representarão melhor as condições locais, vamos ter autonomia para gerar cenários de mudanças climáticas. Isso é importante porque vamos ter mais certeza do que estamos fazendo", explicou.

O cientista afirmou ainda que o supercomputador dá ao País uma condição única para trabalhar possibilidades de adaptação às mudanças climáticas.

"Mais de 50% do PIB nacional têm a ver com recursos renováveis, como energia. Temos também a maior expressão de biodiversidade do mundo. São aspectos vulneráveis para as mudanças do clima, e é nossa responsabilidade estudar as formas de cuidar desses recursos", disse.
Com informações da Agência Fapesp
Assessoria de Comunicação do MCT

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Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel destina R$ 26 milhões em editais de P,D&I em 2008

Biocombustível - 08/09/2008 - A Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (Setec/MCT), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), lançou cinco editais de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação voltados para a cadeia produtiva do biodiesel. Ao todo, serão repassados R$ 26 milhões, a maior parte em recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

O último edital foi lançado na sexta-feira (5), por meio do MCT e CNPq, e tem o objetivo de apoiar atividades de pesquisa que visem ao desenvolvimento de tecnologias para caracterização e controle de qualidade de biodiesel. Também são objetivos do edital: estimular o desenvolvimento de novas metodologias de caracterização e controle de qualidade de biodiesel e suas misturas com óleo diesel, contribuir para o desenvolvimento de métodos rápidos e de baixo custo para controle de qualidade de biodiesel, estimular o desenvolvimento de normas técnicas ABNT/NBR para o controle de qualidade de biodiesel e misturas biodiesel/diesel. Ao todo, esse edital destinará R$ 4 milhões. Do total, R$ 2 milhões serão empenhados este ano, e os outros R$ 2 milhões, em 2009. Veja aqui o edital.

Os cinco editais foram elaborados de acordo com o Plano de Ação 2007-2010 de Ciência, Tecnologia e Inovação (PACT&I) e visam a fortalecer a Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel (RBTB), criada no âmbito do desenvolvimento tecnológico do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB).

As linhas de pesquisa foram dirigidas para solucionar os principais gargalos tecnológicos enfrentados na produção de biocombustível, tais como: novas fontes de matérias-primas graxas; rota etílica de produção; desenvolvimento de métodos rápidos e de baixo custo para controle de qualidade de biodiesel; e novas aplicações aos co-produtos.

Além dos editais já lançados, as ações transversais 2008/2009 do MCT em biodiesel totalizam R$ 40 milhões e já estão sendo executadas pelas suas agências Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) e CNPq. Entre essas ações destacam-se: apoio à instalação do Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de pinhão manso na Embrapa; novas fontes e rotas tecnológicas de insumos minerais para a produção agrícola de oleaginosas; melhoramento genético de cultivares de dendezeiro; e o desenvolvimento de parâmetros físico-químicos para processos de obtenção de biodiesel por transesterificação e esterificação.
Assessoria de Comunicação do MCT

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Definidos os investimentos para o Centro de Pesquisas do Pantanal

Pantanal - 10/09/2008 - Francisco Daltro, secretário do MT, Paulo Teixeira da UFMT, e o secretário substituto da Seped/MCT, Mario Baibich, analisaram os investimentos para construção do CNPP
Foto: Ricardo Lemos - Ascom/MCT
Representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Mato Grosso (Secitec), e da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) definiram esta semana, em Brasília (DF), as contrapartidas de cada órgão para a consolidação do Centro Nacional de Pesquisas do Pantanal (CNPP).

No encontro de segunda-feira (8) com o secretário-executivo do MCT, Luiz Antonio Rodrigues Elias, ficou definido que o Ministério investirá R$ 8 milhões na construção. Já a UFMT doará a área de mais 20 mil metros quadrados para a instalação da unidade. A Secitec aportará mais R$ 1 milhão, além de ajudar a custear outros gastos com a manutenção e construção do Centro. Os representantes dos órgãos envolvidos voltam a se reunir em breve para a assinatura do acordo.

Segundo o secretário substituto de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do MCT, Mario Baibich, a expectativa é de que, com o convênio firmado, a instalação do CNPP possa ser facilitada. "Com esse compromisso com o governo do Mato Grosso, esperamos que haja um movimento em torno do CNPP, e que possamos, em breve, ter na região um centro de excelência. Hoje, encerramos a negociação das contrapartidas necessárias para fazer funcionar o centro", disse.

O titular da Secitec, Francisco Daltro destaca a importância da participação do governo federal, especialmente do MCT, no projeto. "Essa é uma demanda histórica do Pantanal, que é uma região única, e que carecia de um instrumento oficial no campo da pesquisa", destacou. Segundo ele, a participação do governo e do MCT é essencial para viabilizar a construção do CNPP. Daltro ressalta ainda a atuação das universidades federal e estadual do Mato Grosso, que têm dado suporte para as pesquisas no Pantanal, mas que não conseguem atender a toda a demanda. "Agora, com a criação deste centro, vamos, definitivamente, resolver esse problema", destacou.

O pró-reitor de Pesquisas da UFMT, Paulo Teixeira, explica que o CNPP auxiliará na produção de estudos visando a conservação e uso sustentável do Pantanal. Para ele, as pesquisas devem se concentrar em temas como mudanças climáticas, impactos provocados pela agricultura e pecuária de larga escala na região da bacia hidrográfica do Alto Paraguai, e na perda de competitividade econômica da pesca e da pecuária tradicionais, que têm causado o empobrecimento da população.

"Além destas questões, pretendemos contribuir para fortalecer a ciência e tecnologia no estado. A região tem um desenvolvimento recente, e as universidades ainda carecem de uma maior indução governamental. Assim, com o CNPP, esperamos fortalecer o sistema de CT do estado, bem como ampliar o trabalho com a comunidade", destaca.
Rafael Godoi - Assessoria de Comunicação do MCT

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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